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Demonologia é o estudo sistemático dos demônios. Quando envolve os estudo de textos bíblicos, é considerada um ramo da Teologia. Por geralmente se referir aos demônios descritos no Cristianismo, pode ser considerada um estudo de parte da hierarquia bíblica. Também não está diretamente relacionada ao culto aos demônios.


quarta-feira, 15 de junho de 2011

A crucificação de Jesus de Nazaré

O método da crucificação adquiriu grande importância para o Cristianismo, já que de acordo com os cristãos Jesus de Nazaré havia sido entregue pelos judeus aos romanos para crucificação.
No caso de Jesus parece ter sido esse castigo feito de modo severo, antes da sentença final, considerando os castigos impetrados pelo sinédrio e posteriormente pela corte romana local na pessoa de Pôncio Pilatos. Segundo a bíblia, nesse ato foi colocado um pedaço de madeira sobre a cabeça do réu (Mt 27.37; Mc 15.26; Lc 23.38; Jo 19.19), com uma inscrição de poucas palavras que exprimiam o crime: INRI, ou Iesus Nazarenus Rex Ioderum, ou Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus. Jesus carregou a cruz até o lugar da execução e este trajeto público e penoso é chamado de Via Crucis.
Jesus Cristo foi pregado na cruz, mas por vezes o condenado era apenas atado a esse instrumento de suplício, visto que o tempo de agonia do criminoso era extraordinariamente prolongado. Entre os judeus, algumas vezes o corpo de criminosos era pendurado numa árvore; mas não podia ficar ali durante a noite porque era "maldito de Deus" e contaminaria a terra.
Diversos outros cristãos também foram crucificados, entre eles Pedro, que segundo registros históricos, teria sido crucificado de cabeça para baixo.
De acordo com a tradição judaica, Jesus de Nazaré não teria sido crucificado pelos romanos, mas sim teria sido um religioso anterior chamado Jesus Ben Pantera declarado herege pelo Sinédrio, apedrejado e pendurado em uma árvore na véspera da Pessach de 88 a.C. de cuja história teria originado posteriormente o Cristianismo. Já de acordo com o Islão, a crucificação de Jesus teria sido aparente, já que Deus não permitiria um sofrimento demasiado para um justo.A maior crucificação de que se tem notícia ocorreu em 71 a.C., ao tempo de Pompeu, em Roma. Dominada a revolta de 200.000 escravos sob o comando de Espártaco (a Terceira Guerra Servil), as legiões romanas, furiosas, num só dia, crucificaram perto de 6.000 dos revoltosos vencidos O que aconteceu aos dois ladrões que foram crucificados juntos com Jesus Cristo?
Jesus morreu antes dos outros dois crucificados. Morreu antes devido aos espancamentos (flagelação) terríveis, da desidratação, do stress e do jejum a que foi submetido. O dia da sua morte era um dia muito importante para a religião judaica: “era dia de preparativos para a Páscoa.”
O costume dos romanos era deixar os corpos na cruz após estarem mortos para que fossem vistos e servissem de exemplo. Neste caso, porém, a crucificação se deu numa época muito especial para os Judeus, que pediram que tirassem os corpos de lá, evitando assim que fossem retirados no sábado mais sagrado do ano ou que ainda estivessem lá no domingo de Páscoa. (Quem conhece a cultura Judaica sabe o quanto o sábado é considerado sagrado, a ponto de quase nada ser permitido fazer).
Os romanos, com receio de uma possível rebelião popular, permitiram que os corpos fossem retirados antes que começasse o sábado judaico. ( O sábado para os Judeus começa sempre ao anoitecer da nossa sexta-feira).*
Os dois bandidos ainda estavam vivos. Para acelerar suas mortes foi decidido aplicar o crurifragium, ou seja, quebrar as pernas dos crucificados a fim de que estes ficassem sustentados apenas pelos braços e assim morressem rapidamente asfixiados (por falta de ar). Desta forma todos morreram antes do início do sábado.
As pernas de Jesus não foram quebradas, pois Ele já estava morto. Um dos legionários romanos, para evitar dúvidas, enfiou sua lança no corpo morto do Mestre.
 
“Era dia de preparativos para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque esse sábado era muito solene para eles. Então pediram que Pilatos mandasse quebrar as pernas dos crucificados e os tirassem da cruz. Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro, que estavam crucificados com Jesus. E se aproximaram de Jesus. Vendo que já estava morto, não Lhe quebraram as pernas, mas um soldado Lhe atravessou o lado com uma lança e imediatamente saiu sangue e água.” (João 19:31,34)  

"Os judeus tinham ido pedir a Pilatos que se praticasse o "crurifragium", pois era "a vigília de sábado" ... e também o dia de descanso da parasceve. Pela lei judaica os crucificados não podiam passar a noite na cruz (Deut. 21-23). E pelas seis horas começava o sábado da semana da Páscoa, durante a qual estava interdita qualquer execução. A proximidade da grande festa explica a maneira como foram precipitados os acontecimentos do dia - a prisão noturna, o julgamento, a execução e o sepultamento de Jesus, tudo no espaço de poucas horas".

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