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Demonologia é o estudo sistemático dos demônios. Quando envolve os estudo de textos bíblicos, é considerada um ramo da Teologia. Por geralmente se referir aos demônios descritos no Cristianismo, pode ser considerada um estudo de parte da hierarquia bíblica. Também não está diretamente relacionada ao culto aos demônios.


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Talismã O seu talismã sagrado

Éliphas Levi escreve "Chama-se talismã uma peça de metal que
 carrega pentáculos ou caracteres e que recebeu sua consagração especial para uma determinada intenção".
"O "pentáculo" torna-se um "emissor fluído", um "céu radiante", ele não se contenta mais com proteger, como o amuleto;  ele irradia a força mágica.  Ele é essencialmente ativo.  O amuleto e muitas vezes o talismã, nada mais são do que pentáculos passivos", - Explica Marquês-Revicre.
O talismã deve ser confeccionado pela própria pessoa em uma hora e local determinados.  Deve ser consagrado com muita fé e impregnado com a forte intenção e desejo de sua finalidade.
Para conferir toda sua virtude ao talismã é necessário fazer um ritual de consagração. Neste ritual de consagração você deve planejá-lo de forma bem detalhada. A aspersão com água benta, incenso e perfumes são essenciais. No livro " A Clavícula de Salomão" contém informações que o ajudarão a preparar o seu ritual.
Segundo Paracelsus existem dois  pentáculos principais:
Pentagrama
                                    Selo de Salomão
O
Pentagrama representa o microcosmo e o Selo de Salomão o macrocosmo.
O livro Dogma e ritual de alta magia traz uma série de talismãs para aplicações e intenções as mais diversas.
Você deve portar seu talismã de forma discreta e guardar absoluto segredo do ritual de consagração efetuado.
Oração de Consagração

Adonai sapiente e poderoso, abençoai, santificai e conservai este talismã para que ele me conceda ......., ....... e ........, em todos os dias da minha vida. Eu me comprometo a utilizar todo o poder de sua força mágica sempre em benefício de meus semelhantes. Assim quero, assim ordeno por força da razão e da vontade.
Paracelso, um grande Mestre, reduzia os sinais essenciais da magia a dois pantáculos soberanos;  as Estrelas do Macrocosmo e do Microcosmo, mas conhecidos sob os nomes de Pentagrama e de Sela de Salomão.
 
“Existem (diz Paracelso) dois pantáculos principais, que superam todos os outros caracteres, selos e hieróglifos.
“Imaginai dois triângulos entrecruzados, de tal modo que seu espaço interior seja dividido em sete frações, e que os seis ângulos se projetem para fora.  Nesses seis ângulos, inscreve-se, na ordem conveniente, as seis letras do nome divino ADONAI.  Isso quanto ao primeiro pantáculo.  – O outro o ultrapassa de muito;  suas virtudes e sua surpreendente eficácia lhe valem um lugar mais sublime.  Ele se compõe da seguinte maneira:  três ângulos ou ganchos se entrecruzam e se entrelaça;  o espaço inteiro fica assim dividido em seis partes, e cinco ângulos se projetam para fora.  Nesses cinco ângulos, traça-se e divide-se, na ordem desejada, as cinco sílabas do mui ilustre e eminente nome divino TE-TRA-GRAM-MA-TON.
“Os cabalistas e os nigromantes judeus conseguiram muita coisa pela virtude desses dois caracteres.  Por isso, mais de um deles dá-lhes a maior importância e os conserva cuidadosamente em segredo”.
E Stanislas de Guaita lembra “que a estrela luminosa do Macrocosmos é o símbolo absoluto do dogma universal de Hermes:  Quod superius sicut est quod inferiu, et vice-versa; ao passo que a estrela flamejante do Microcosmos (...) constitui o perfeito emblema do mistério que é corolário do grande Arcano divino e humano:  Inconsciente e Vontade;  Queda e Reintegração;  Provação er Beatitude;  Deus fazendo-se homem, para que o Homem, por sua vez, se faça Deus;  a Morte física, enfim, motivo discordante que preludia o concerto da Vida eterno...
“O que explica um pouco a virtude maravilhosa que adquirem esses pantáculos na mão de um adepto, é que, sendo a expressão, desde tempos imemoriais, do domínio que o Mago exerce sobre os Espíritos elementares e sofre outras raças ainda dos Reinos do Invisível, tais caracteres constituem como que sinais convencionais do mestre encarnado as eus servidores do além.  Diversamente eficazes, de acordo com o modo de emprego e a vontade do magista, o aspecto desses diagramas pode levar o entusiasmo, ou o terror, ou o amor, entre as falanges turbulentas do Astral;  sobretudo quando o experimentador tomou o cuidado de “precipitar a imagem” na segunda atmosfera:  seja confundido, sobre o altar dos perfumes, o pergaminho onde esses sinais foram traçados (não com tinta, mas com as substâncias requeridas); seja realizando o esboço ígneo desses pantáculos, por meio da máquina de Holts (ou de uma forte bobina de indução), sofre uma placa de vidro pontuada de finos recortes metálicos, que a chispa alcança pulando de um para outro.  O instrumento em uso para esse efeito lembra o quando mágico ou o quadrado fulminante de nossos laboratórios.
A estrela do Macrocosmos eletriza-se assim permanentemente, para que brilhe com a majestade calma da Ordem universal, de que é o emblema;  - a estrela microcósmica, pelo contrário, deve fulgurar por bruscas intermitências, como o relâmpago de Elohim ou o verbo devorador de Miguel:  tanto, ela é eletrizada às sacudidelas.
Ignescust signa deorum, diziam os antigos adepto... O homem livre é um Deus, eclipsado pelas trevas do corpo;  mas quando a sua vontade fulgora no exterior, os Espíritos elementares obedecem tremendo...
“Por outro lado, Paracelso, apesar de sua predileção pelos dois sinais que são como que a síntese radical dos outros, não os negligenciava, sobretudo em matéria de medicina oculta.   Seus sete livros do Arquidexe mágico apresentam uma interminável série de caracteres, quase ininteligíveis à primeira vista, e que só podem ser decifrados à força de paciência e sob a condição de  conhecer bem a vivacidade da inteligência desse homem estranho e os caprichos de sua abreviações.  Cada um desse pantácuos constitui um amuleto, para preservar ou curar desta ou daquela doença.  Trata-se de um sinal, ao mesmo tempo de direção e de apoio, onde como numa cidadela inexpugnável às inteligências profanas, ele inclui determinada volição curativa, circunscrita e dinamizada por sua correspondência com os influxos atróficos de virtude similar, que o signo resume, abreviados, em sua concisão monogramática.
“O arcano do qual depende a eficácia dos pantáculos, amuletos e talismãs não é outro.
“Tomemos como exemplo uma medalha talismânica do sol.  Nesse caso, a influência celeste é duplamente invocada:  de modo passivo, pela escolha do  ouro, como metal que corresponde ao sol e receptivo de seus raios ocultos;  de modo ativo, pela oposição das figuras astrólogicas que o operador burila.  O pensamento do magista inscreve-se nele através da escolha e disposição dos caracter;  sua vontade sigilo diretamente o metal mediante o esforço material da gravura, que ele próprio deve executar.  Enfim, as duas Potências geradores do talismã – influxo astral e vontade humana – celebram sua união secreta na cerimônia da consagração, efetuada pelo magista, na hora astrológica requerida, com a ajuda dos elementos e dos gênios planetários invocados.”
Quase sempre, o fabricante do talismã, do amuleto ou do pantáculo não é o primeiro inventos;  nesse caso, para conseguir um resultado eficaz, é preciso que o pensamento e a vontade do invento (já ligados ao hieróglifo astral), passem a agir, relacionados pela intenção e a vontade conformes do magista que, tirando de um antigo modelo um exemplar novo, consagra esse último para o sue uso.
A forma
Se o talismã age por si mesmo, o pantáculo coloca em jogo influências cósmicas.  De acordo com L. Chochod (Oceultisme et Magie en Extreme Orient)  Ocultismo e magia no Extremo-Oriente, a forma mais satisfatória usada em magia talismânica continua a ser o círculo.
Tanto o mágico, como o feiticeiro, como o monge védico põem-se ao abrigo de um círculo travado ao redor do altar ou do centro das invocações;  notemos, a esse propósito, que nessa busca de uma proteção ritual encontramos o simbolismo da tríplice cercadura, visível em tantos contos (mais particularmente na da Bela adormecida, no qual a floresta isolada do resto do mundo a princesa que vai acordar).  Ritualmente, a floresta abriga do mundo profano o taumaturgo.
Chegamos à explicação e à consagração do santo e misterioso pentagrama.
Neste ponto, que o ignorante e o supersticioso fechem este verão somente trevas e as trevas só podem escandalizar tais pessoas.
O pentagrarna, chamado nas escolas gnósticas de estrela é o signo da onipotência e da autocracia intelectuais.
É a estrela dos magos; é o signo do Verbo feito carne e segundo a direção de seus raios, esse símbolo absoluto em magia representa o 1 ou o mal, a ordem ou a desordem, o cordeiro bendito de Ormuz e de João ou o bode maldito de Mendes.
E a iniciação ou a profanação; é Lúcifer ou Vésper, a estrela ou vespertina.
É Maria ou Lilith; é a vitória ou a morte, é a luz ou a sombra.
O pentagrama, se elevadas ao ar duas de suas pontas, Satã ou o bode do sabá e representa também o Salvador quando um dos seus raios é elevado para o ar.
O pentagrama é a figura do corpo humano com quatro membros uma ponta única que deve representar a cabeça.
Uma figura humana, com a cabeça para baixo, representa mente o demônio, quer dizer, a subversão intelectual, a desordem ou loucura.
Ora, se a magia é uma realidade, se esta ciência oculta é a verdadeira lei dos três mundos, esse signo absoluto, esse signo tão antigo a história ou ainda mais antigo cio que ela, deve exercer, e desde exerce, uma influência incalculável sobre os espíritos desligados de envoltórios materiais.
O signo do pentagrama chama-se igualmente signo do microcosmo e representa o que os cabalistas do livro de Zohar denominam microprosopo.
A completa interpretação do pentagrama é a chave dos dois mundos. É a filosofia e a ciência natural absolutas.
O signo do pentagrarna deve se compor dos sete metais ou, pelo menos, ser traçado com ouro puro sobre mármore branco.
Pode também ser desenhado com vermelhão numa pele de cordeiro sem manchas ou defeitos, símbolo da integridade e da luz.
O mármore deve ser virgem, isto é, não deve ter sido antes destinado a qualquer outro uso; a pele de cordeiro deve ser preparada sob os auspícios do sol.
O cordeiro precisa ser degolado na época da Páscoa com uma faca nova e a pele salgada com sal consagrado pelas as operações mágicas.
A negligência relativamente a qualquer desses detalhes cerimoniais, em aparência tão difíceis e arbitrários, resultará no fracasso das grandes obras da ciência.
Consagra-se o pentagrama com os quatro elementos; sopra-se cinco vezes sobre a figura mágica; asperge-se outras tantas com a água consagrada; seca-se a fumaça dos cinco perfumes, que São: incenso, mirra, aloés, enxofre e cânfora, aos quais pode-se acrescentar um pouco de resina branca e de âmbar gris. Sopra-se cinco vezes pronunciando os nomes dos cinco gênios, que São: Gabriel, Rafael, Anael, Samael e Orifiel; depois coloca-se alternativamente o pentáculo no solo ao norte, ao sul, ao oriente e ao ocidente e no centro a cruz astronômica, pronunciando uma após a outra as letras do tetragrama sagrado; em seguida diz-se em voz baixa os nomes benditos de Aleph e da Thô misteriosa, reunidas no nome cabalístico de AZOTH.
O pentagrama deve ser colocado sobre o altar dos perfumes e sobre o tripé das evocações. O operador deve também portar consigo a figura do mesmo, conjuntamente com a do rnacrocosmo, ou seja, a estrela de seis raios, composta de dois triângulos cruzados e superpostos.
Quando se evoca um espírito de luz, é preciso mover a cabeça da estrela, ou seja, urna de suas pontas para o tripé da evocação e as duas pontas inferiores do lado do altar dos perfumes. É preciso fazer o contrário quando se tratar de um espírito das trevas; mas neste caso é necessário que o operador tenha o cuidado de manter a ponta da varinha ou a ponta da espada na cabeça do pentagrarna.
Já dissemos que os signos são o verbo ativo da vontade. Ora, a vontade deve proporcionar seu verbo completo para transformá-lo em ação; e uma só negligência, representada por uma palavra ociosa, por uma dúvida, uma vacilação, converte toda a operação numa obra de ficção e de impotência e devolve contra o operador todas as forças despendidas inutilmente.
Cumpre, portanto, abster-se em absoluto de toda cerimônia mágica ou executá-las todas escrupulosa e exatamente!
O pentagrama traçado em linhas luminosas sobre vidro por meio de uma ferramenta elétrica exerce também uma grande influência sobre os espíritos e aterroriza os fantasmas.
Os antigos magos traçavam o signo do pentagrama sobre o umbral de suas portas para impedir a entrada dos maus espíritos e a saída dos bons. Este constrangimento resulta da direção dos raios da estrela; com duas pontas para fora afastava os maus espíritos; com duas pontas para dentro os mantinha prisioneiros; com uma única ponta para dentro pren­dia os bons espíritos.
Todas essas teorias mágicas, baseadas no dogma único de Hermes e nas induções analógicas da ciência, sempre foram confirmadas pelas visões dos extáticos e pelas convulsões dos catalépticos, que se dizem possessos pelos espíritos.
O G que os franco-maçons colocam no meio da estrela flamejante significa: GNOSIS e GERAÇÃO, as duas palavras sagradas da antiga cabala. Quer dizer também GRANDE ARQUITETO, porque o pentagrarna, de qualquer lado que o olhemos, representa um A.
Dispondo-o de modo que duas de suas pontas fiquem para cima e apenas uma para baixo, pode-se ver nele os cornos, as orelhas e a barba do bode hierático dc Mendes, convertendo-se então no signo das evoca­ções infernais.
A estrela alegórica dos magos não é outra coisa senão o misterioso pentagrama; e estes três reis, filhos de Zoroastro, conduzidos pela estrela flamejante ao berço do Deus microcósmico, bastariam para demonstrar as origens essencialmente cabalísticas e verdadeiramente mágicas do dogma cristão. Um destes reis é branco, o segundo é negro e o terceiro é moreno.
O branco oferece ouro, símbolo de vida e de luz; o negro, mirra, imagem da morte e da noite, enquanto que o terceiro, o moreno, presenteia com incenso, emblema da divindade do dogma conciliador dos dois princípios. Logo, quando regressam aos seus países por outro caminho, demonstram que um novo culto, é simplesmente uma nova rota que conduza a humanidade à religião única, a do ternário sagrado do pentagrama radiante, o único catolicismo eterno.
No Apocalipse, São João vê essa mesma estrela cair do céu à terra. Nomeia-a então absinto ou amargura e todas as águas se tornam amargas. Isto é uma imagem clara da materialização do dogma, que produz o fanatismo e as amarguras da controvérsia. É de fato ao cristianismo que se pode dirigir estas palavras de Isaías: “Corno caíste tu do céu, estrela brilhante, tu que eras tão esplêndida em tua manhã?”
Mas o pentagrama, profanado pelos homens, brilha sempre sem sombra na mão direita do Verbo de verdade, e a voz inspiradora promete àquele que vença pô-lo em posição dessa estrela matutina, reabilitação solene prometida ao astro de Lúcifer.
Como se vê, todos os mistérios da magia todos os símbolos da gnosis, todas as figuras do ocultismo, todas as chaves cabalísticas da profecia resumem-se no signo do pentagrama, que Paracelso proclama como o maior e mais poderoso de todos os signos.
Por que se assombrar depois disso, com a confiança dos magistas e com a influência real exercida por esse signo sobre os espíritos de todas as hierarquias? Aqueles que desprezam o sinal-da-crnz tremem diante da estrela do microcosmo. O mago, pelo contrário, quando sente que sua vontade desfalece, dirige seu olhar para o símbolo, toma-o em sua mão direita e se sente armado com todo o poder intelectual sempre que for verdadeiramente um rei digno de ser conduzido pela estrela até o berço da realização divina; sempre que saiba, que ouse, que queira e que se cale sempre que conheça o emprego do pentáculo, da taça, da varinha e da espada; sempre, enfim, que os olhares intrépidos de sua alma correspondam a esses dois olhos, cuja ponta superior de nosso pentagrama lhes apresenta sempre abertos.

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