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Demonologia é o estudo sistemático dos demônios. Quando envolve os estudo de textos bíblicos, é considerada um ramo da Teologia. Por geralmente se referir aos demônios descritos no Cristianismo, pode ser considerada um estudo de parte da hierarquia bíblica. Também não está diretamente relacionada ao culto aos demônios.


quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

ONU criticada por esquecer assuntos supraterrestres


Investigadores defendem em publicação internacional que é preciso um plano para lidar com extraterrestres, caso eles apareçam
É um planeta extrassolar rochoso como a Terra, quase do mesmo tamanho (vá lá, 0,4 vezes maior) e o mais pequeno descoberto até à data. O 521º planeta detectado fora do sistema solar em 15 anos foi anunciado ontem pela NASA. O ritmo das descobertas planetárias já não espanta os cientistas, mas o vazio político nos assuntos supraterrestres começa a provocar algum incómodo. Num artigo publicado também ontem online, Mazlan Othman, do Gabinete das Nações Unidas para Assuntos Espaciais UNOOSA, lança um repto aos estados-membros do comité para o Uso Pacífico do Espaço, Portugal incluído, para que façam chegar o dossiê a uma próxima assembleia-geral da ONU. Com tantos esforços para encontrar vida extraterrestre e inteligente, defende, o assunto não pode continuar fora da agenda internacional. “Quando isso acontecer, teremos de ter uma resposta coordenada que tenha em conta todas as sensibilidades.”
A comunicação interestelar foi discutida pela última vez numa assembleia geral da ONU em 1977. Na altura as recomendações pedidas ao comité caíram em saco roto. Até hoje a única mensagem com o aval global seguiu a bordo das Voyager, no mesmo ano. O então secretário-geral das Nações Unidas apresentava-se como representante de uma organização de 147 estados-membros, logo, da maioria dos habitantes do planeta, e pedia paz e amizade em nome do povo da Terra. Desde então, o trabalho está nas mãos de académicos e há um acordo informal conseguido pela Academia Internacional de Astronáutica: se se detectarem sinais de vida ou mesmo uma mensagem, e só quando houver certeza absoluta, os cientistas podem difundir a informação como entenderem. Não estão contudo autorizados a responder.
Na edição especial da “Philosophical Transactions of the Royal Society A” estão reunidos artigos discutidos num encontro sobre vida extraterrestre em Londres, há um ano. A urgência de um plano para lidar com eventuais extraterrestres é consensual. Martin Dominik, especialista da Universidade de St. Andrews e autor da introdução, sublinhou ao i que se trata de um projecto para demorar anos. “Podemos pensar que ainda é cedo para o fazer, mas, se continuarmos à espera, a certa altura será demasiado tarde.” A opinião é partilhada por Iván Almár, do Observatório de Konkoly, na Hungria, e co- -autor da edição especial, e por Douglas Vakoch, director do departamento de composição de mensagens interestelares do SETI (Instituto para a Busca de Vida Extraterrestre). “Se finalmente detectarmos civilizações extraterrestres, os acontecimentos vão suceder-se de forma tão rápida que não haverá tempo para pensar com calma nos passos seguintes”, defende o especialista em transpor a essência da humanidade para algoritmos que poderão ser usados em futuras saudações interestelares.
O facto de já ter fóruns de discussão estabelecidos e legitimidade política pesam a favor da ONU como guardiã do dossiê, mas o fraco envolvimento dos últimos anos é criticado por todos. Na agenda do UNOOSA não está marcada nenhuma discussão sobre o tema para os próximos meses.
O primeiro encontro continua a não merecer previsões dos cientistas. Ontem, ao final do dia, Vakoch sublinhava ainda assim a importância da descoberta de um planeta rochoso tão parecido com a Terra. “As oportunidades de sucesso na procura de vida fora da Terra acabam de aumentar dramaticamente.” O “mas” que por enquanto segue estas notícias voltou a constar do anúncio da NASA: os cientistas sabem já que o Kepler 10b, como foi baptizado, não está à distância certa da sua estrela para poder ter vida, pelo menos como a conhecemos.

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