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Demonologia é o estudo sistemático dos demônios. Quando envolve os estudo de textos bíblicos, é considerada um ramo da Teologia. Por geralmente se referir aos demônios descritos no Cristianismo, pode ser considerada um estudo de parte da hierarquia bíblica. Também não está diretamente relacionada ao culto aos demônios.


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Os Cavaleiros Templários

Os Herdeiros das Tábuas da Lei
Percursores da Maçonaria e de outras sociedades secretas, torturados horrivelmente e mortos pela Inquisição, somente agora, seis séculos depois, começa-se a desvendar o mistério que sempre envolveu os cavaleiros templários. Eles fizeram parte da ordem esotérica mais importante da Idade Média, formada com o objetivo oculto de procurar, no Templo de Salomão, a Arca da Aliança e as Tábuas da Lei, onde acabaram por encontrar a lei divina revelada a Moisés no monte Sinai.


Acusados de bruxaria e culto ao demônio, os cavaleiros da Ordem do Templo - a mais rica e influente comunidade religiosa da Idade Média - foram horrivelmente torturados, morrendo em prisões e nas fogueiras da Inquisição. Hoje, seis séculos depois, a ciência esotérica procura decifrar o enigma de sua existência. A Ordem dos Templários não foi fundada, por ocasião da Primeira Cruzada, com a única intenção de proteger os peregrinos de Jerusalém , como explica a ciência histórica. Mas fez parte de um plano elaborado e sistemático de Bernardo de Claraval, com a finalidade de descobrir, no templo de Salomão, a parte oculta e não apresentada ao público da Arca da Aliança e das Tábuas da Lei, onde acabaram por encontrar a lei divina revelada a Moisés no monte Sinai. O objetivo da Ordem, mais idealista e revolucionário do que parece, era adquirir um manual prático para o estabelecimento do reino de Deus na Terra. O imenso poder que os templários adquiriram com a sabedoria antiquíssima das Tábuas fez tremer o rei e o Papa, motivo pelo qual foram injustamente exterminados.

Em 3 de abril de 1313, o papa Clemente V, sob ameaça da espada de Filipe o Belo, rei da França, expediu a bula que extinguiu de maneira drástica a poderosa Ordem dos Templários, cujas atividades se estendem entre os anos 1119 e 1314. Jacques DeMolay, último grão mestre da Ordem e seu fiel companheiro Godofredo de Charnay, abandonados à sanha e ambição do vaidoso e sanguinário rei, são lançados à fogueira, no átrio de Notre Dame, morrendo impassíveis e serenos diante da multidão que acompanhava, ansiosa, o escandaloso processo canônico-jurídico da Inquisição medieval.




Fonte Comum dos Espíritas e Maçons



A exterminação sistemática de uma enorme comunidade religiosa, com sábias regras ditadas por São Bernardo de Claraval (Bernard de Calirvaux), é realmente um fenômeno fora do comum. Depois de terem sido os "Cavaleiros Pobres de Cristo", heróicos defensores dos peregrinos da Palestina, os templários passaram a representar um poder militar, político e religioso, gozando de alto respeito durante dois séculos.

 
O Problema dos templários é, para o estudioso, antes de mais nada, um problema arquival. É claro que uma grande quantidade de dossiês se perdeu, extraviados de propósito, ou guardados em arquivos inacessíveis para o pesquisador. Além disso, nada parece contradizer a opinião de que os próprios cavaleiros do templo, acusados de bruxaria e culto ao demônio, no último momento antes do ataque de Felipe, o Belo, em 13 de outubro de 1307, destruíram os arquivos juntamente com os documentos de contabilidade e administração, ou talvez esconderam-nos em lugar tão seguro que até hoje não foi encontrado. Permanece a pergunta sobre o que aconteceu com os enormes capitais em moeda sonante de que a Ordem dispunha.

Aparentemente, a ciência histórica já explorou quase por completo a Idade Média. Entretanto continuam a existir não só esse mas muitos outros problemas que indiscutivelmente, não foram ainda resolvidos. E é evidente que os templários nos legaram o maior entre os enigmas do chamado "período negro" da Idade Média.

Neste artigo, apresentamos ao leitor a hipótese político-esotérica baseada no livro Les Mystères de Templiers, de Louis Charpentier, pesquisador que apresenta soluções alternativas que a ciência acadêmica não alcança. De acordo com sua interpretação, podemos ver no processo de amadurecimento da "Novela dos cavaleiros" a primeira estrada dos espíritas e maçons, construída paralelamente ao súbito e inexplicável aparecimento da arquitetura gótica naquele tempo.

A própria existência da Ordem dos Templários é também um fenômeno misterioso, cuja origem constitui-se objeto de muitas dúvidas. Teria tido a Ordem, fundada durante a Primeira Cruzada, a única intenção de defender os peregrinos da Cidade Santa contra a intolerância e crueldade dos turcos que mantinham em seu poder o túmulo de Jesus? Ou o estabelecimento de um poder religioso no Oriente Próximo não foi apenas uma desculpa para a aquisição de conhecimentos esotéricos, não divulgados na Bíblia e guardados secretamente no templo de Salomão, onde primeiro se instalaram?


O Mistério da Arca da Aliança
Segundo Charpentier, a fundação da Ordem não seria o resultado de uma iluminação, na idade de 58 anos, de Hugo de Paganis (Hugues de Payens) e seus companheiros, mas de um plano cuidadosamente elaborado por Bernardo de Claraval, do qual as atividades desses homens corajosos faziam parte. Naturalmente, a presença de um poder religioso-militar no Oriente Próximo lhe interessava; no entanto, isso não era o mais importante.

No campo religioso, Bernardo de Claraval era, à sua maneira, um teimoso, com vontade de ferro e inteligência fantástica. Uma pesquisa histórica mais profunda provavelmente comprovaria que suas atividades eram consideradas revoltantes pela igreja. Ele não só defendia os judeus contra os progons, como também convidava escriturólogos cabalistas para trabalhar na abadia de Claraval, método pouco adequado para se fazer apreciar naquele tempo.

Tudo isso estava relacionado com um desejo muito ambicioso: a redescoberta das Tábuas da Lei que se encontrariam dentro da Arca da Aliança.

Após o término da construção do templo de Jerusalém, Salomão levou a Arca para lá. O templo era a casa do Senhor, edificado por Salomão, para a eterna habitação do Senhor, com a presença da Arca e das Tábuas da Lei como testemunhas. Esses dois fatos são mencionados na Bíblia pela última vez e com precisão no I Reis, 8,9.

Após uma descrição minuciosa da técnica com a qual a Arca devia ser construída, os autores da Bíblia passam a tratar esse assunto de maneira cuidadosa e esotérica. Essa cautela sugeriu a Louis Charpentier a idéia audaciosa de que há uma contradição entre a lei de Moisés - tal como é descrita no Velho Testamento e aceita pelos crentes- e o mistério que envolve toda essa história.

O que significam os vários incidentes, mencionados na Sagrada Escritura, indicando ser a Arca um objeto muito perigoso e carregado de uma alta frequência estática?
Charpentier levanta a hipótese de que, sob o pretexto de proteger os peregrinos, Bernardo de Claraval enviou um pequeno grupo de cavaleiros à Judéia, chefiados por Hugo de Paganis, homem a quem ninguém conseguiria desviar de seus intentos. Mas a ordem secreta era fazer uma pesquisa no Templo de Salomão, com a finalidade de recuperar a Arca e as Tábuas.

No prefácio do regulamento dos templários, ditado pelo próprio São Bernardo, há uma significativa passagem referente a uma outra tarefa da Ordem, além da proteção aos peregrinos e da luta contra os muçulmanos. Ora, em 1119, o grupo consegue permissão de Balduíno I, rei de Jerusalém, para estabelecer seu centro de operação no templo./ Mas só em 1128, após a recuperação da Arca e das Tábuas, é que a Ordem Dos Templários foi fundada oficialmente, no Concílio de Troyes. Que outra tarefa seria essa, portanto, senão a recuperação dessas relíquias, então levadas para a França, protegidas por uma impressionante escolta militar?

A Verdadeira Lei Divina
O grande interesse de São Bernardo pela Arca e pelas Tábuas naturalmente não se prendia apenas ao valor religioso que elas apresentavam, mas também, segundo Charpentier, pelos capítulos mais importantes e essenciais nelas escondidos cuidadosamente e fora do alcance do público. Essa parte continha a sabedoria antiquíssima, a verdadeira lei divina participada a Moisés no Monte Sinai, ou escrita por ele mesmo com os conhecimentos que adquirira através de sua iniciação no Egito.

Seja qual for o sentido esotérico dos documentos trazidos, o fato é que nas Tábuas não havia mensagens míticas ou considerações vagas que pudessem dar margem a interpretações arbitrárias. Pois a parte da lei não destinada ao público formava uma enciclopédia compacta e de natureza científica- parecida com o texto de Hermes Trismegistus contendo dados de milhares de anos antes de Moisés!

Essa ciência podia ser comparada perfeitamente a um impresso político ou, ao que tudo indica, seria um manual prático para o estabelecimento do reino de Deus na terra. Dessa forma, o homem estaria garantido de receber, no momento apropriado, liberdade, justiça e segurança.
A Procura do Santo Graal
Era esse o motivo por que São Bernardo, talvez em conseqüência das informações dos teólogos e cabalistas judeus, e após uma pesquisa preparatória de muitas reuniões, havia dado ordens a Hugo de Paganis para conquistar a Arca e seu contudo inestimável.

Sua ação era bem sistemática e não uma simples coincidência. A intenção era pôr em prática, com muito cuidado e de maneira experimental, a verdadeira lei divina, chave dos segredos do universo, para o bem da humanidade.

Tal missão lembra-nos muito a procura do Santo Graal, assunto que nas décadas seguintes, passou a ter um vivo interesse na literatura ocidental.

Seriam os romances do Graal uma reflexão velada do empreendimento de Bernardo de Claraval, destinados apenas a quem podia entendê-los? Ou seriam manuais de iniciação secreta dirigidos àqueles que fossem considerados maduros para recebê-la?
Depois que voltaram para o Ocidente, onde foram recebidos como heróis, obtendo privilégios e honrarias da Igreja e de reis cristãos, os templários enriqueceram-se e tornaram-se a primeira e mais opulenta potência financeira da Europa, com vastíssimos domínios em Portugal, Espanha, Inglaterra, Alemanha e França. eles chegavam a formar um Estado dentro de um Estado.
O Surgimento da Arquitetura Gótica
Um núcleo, provavelmente ultra-secreto, dos templários, formando a liderança da Ordem (seria esse o pequeno grupo dos cavaleiros do Graal ?), dispunha, por meio do uso das Tábuas completas da Lei, de um conhecimento ainda hoje fora do alcance da humanidade. Por exemplo, podemos provar que os templários não só racionalizaram como também revolucionaram a agricultura.

No tempo do florescimento da Ordem do templo, surgiu a arquitetura gótica. Curiosamente, esse "aparecer' foi repentino, e não resultado de um crescimento orgânico e lento. O goticismo não cresceu da arquitetura romana que o precedeu. Era algo completamente novo. Subitamente estava lá.

A arquitetura romana baseia-se numa força que age de cima para baixo; a cúpula redonda pressiona com seu peso os muros e estabiliza dessa maneira a construção. Os arcos pontudos da catedral gótica baseiam-se exatamente no princípio contrário: a pressão age de baixo para cima. Enquanto uma cúpula romana pode eventualmente cair, se mal construída, um arco gótico pode explodir. Trata-se de um caso de tensão dinâmica.

Resumindo, podemos dizer que os arquitetos romanos, com toda sua inteligência, aplicaram nas suas construções uma técnica pouco diferente daquela usada pelos construtores megalíticos, quando amontoavam pedras pesadas umas sobre as outras. Já a catedral gótica exige um conhecimento muito maior, assim como dados científicos, tradicionalmente recebidos ou geometricamente calculados e recalculados constantemente. Ora, isso superava amplamente os conhecimentos daquela época.

Será que a eclosão de uma arquitetura inteiramente nova era o resultado de um conhecimento científico, adquirido juntamente com o segredo que Hugo de Paganis e seus companheiros trousseram quando voltaram de Jerusalém em 1128? Quem é que não sente, numa visita a Chartres, que esta construção ultrapassa o alcance das possibilidades do homem do século 12?

Essa constatação é válida também para o campo financeiro. As cidades eram pequenas e o núcleo de habitantes também. Os monarcas estavam constantemente sem dinheiro e a Igreja protegia cuidadosamente seu tesouro. Os funcionários públicos eram, salvo raras exceções, bastante pobres. Logicamente podemos perguntar o que estaria atrás dessa mania de construir que consumia somas astronômicas. Não devemos procurar aí o capital dos templários?

É muito provável que essas construções, surgindo de uma hora para outra às dezenas ao mesmo tempo, dentro de um curto espaço de tempo, faziam parte do projeto gigantesco de São Bernardo para o estabelecimento do Estado de Deus.
Causas da Exterminação
Continua um enigma: de onde vieram esses operários especializados, do arquiteto ao escultor ou chaveiro, num mundo de relativamente poucos habitantes ? Seja como for, nasceu uma classe de operários de construção, treinados numa técnica exemplar e fisicamente livres para, em caso de necessidade, se locomoverem de uma oficina para outra, sem problemas. Livres também mental e espiritualmente eles podiam receber uma avalancha de dados científicos e novas idéias cosmopolitas.

Não era isso demais para homens que precisavam usar mais as mãos do que a cabeça?

Não é sem razão que se considera essas oficinas de construtores livres (chamadas loges, em francês) como precursoras das lojas franco-maçônicas, não tanto operativas mas sim especulativas. Se quisermos ver a relação entre a Ordem do Templo e a Franco-Maçonaria, além do que se considera como folclore maçônico, podemos estabelecer o elo essencial através dos construtores medievais. E pergunta ainda se isso não fazia parte do plano esotérico do abade de Claraval, homem que não se deixava dominar por idéias convencionais.

Deixando de lado as acusações de heresia, traição, magia- possivelmente , relacionadas a experimentações científicas ou alquímicas- , podemos perguntar se a exterminação trágica dos templários foi uma maneira cínica, aliás, sem muito resultado, de Felipe,O Belo, solucionar os problemas do tesouro nacional sempre vazio. A avidez do rei e o seu pânico em imaginar um poder mais forte do que a autoridade real seria suficiente para iniciar um golpe? Um golpe que apresenta uma semelhança notável com os genocídios e os assassínios de povos e raças do nosso próprio século 20?

De fato, parece que os templários descobriram certos segredos. Isso, entretanto, não precisa estar relacionado com a procura da Arca da Aliança e escrituras iniciáticas que encontraram dentro dela. Pode ser que uma vez dentro da Terra Sagrada, eles tenham colecionado informações por meio de seus contatos pacíficos com maometanos e escriturólogos judeus, informações essas de um conteúdo tão desconcertante que desestruturou sua própria visão de vida.

Segundo Ambelain, no seu livro Jesus ou le Mortel Secret des Templiers, devendo procurar as causas do extermínio dos templários nas suas descobertas e pesquisas em torno da figura de Jesus. Mas a descoberta de Cristo como um judeu corajoso e não conformista contra a tirania romana seria suficiente para fazer os templários desistirem de sua crença religiosa nele? Provavelmente não. No entanto, uma tal revelação (se esse autor tiver razão) não teria ficado sem consequências, mesmo se significasse apenas o desmoronamento de um mundo inteiro, para alguns.

Possivelmente, podemos assumir que o núcleo secreto, mas poderoso, dos templários tinha sofrido o impacto de uma visão totalmente alterada sobre Jesus. E, mais ainda, que eles superaram esse impacto sem ter publicado nada a respeito. O que não impedia que, no princípio do século 14, tal segredo tivesse penetrado nas camadas mais inferiores do templo.

Ao mesmo tempo, tinha nascido uma corrente de pensamento que, sem a menor dúvida, foi considerada como heresia pelas autoridades religiosas mundiais. Outra vez, com Louis Charpentier, pensamos que os templários chegaram aos poucos a uma consciência que naquele tempo dificilmente poderia ter sido apreciada. trata-se do fenômeno, não impossível naquele cadinho estranho do Oriente Próximo, de considerar cristãos, maometanos e judeus como filhos do único e mesmo Deus do Velho Testamento, uma opinião ecumênica e revolucionária que naqueles dias iria causar o fim da Ordem do Templo
A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão (em latim "Ordo Pauperum Commilitonum Christi Templique Salominici"),[3] mais conhecida como Ordem dos Templários, Ordem do Templo (em francês "Ordre du Temple" ou "Les Templiers") ou Cavaleiros Templários (algumas vezes chamados de: Cavaleiros de Cristo, Cavaleiros do Templo, Pobres Cavaleiros, etc), foi uma das mais famosas Ordens Militares de Cavalaria.[4] A organização existiu por cerca de dois séculos na Idade Média, fundada no rescaldo da Primeira Cruzada de 1096, com o propósito original de proteger os cristãos que voltaram a fazer a peregrinação a Jerusalém após a sua conquista.
Os seus membros fizeram voto de pobreza e castidade para se tornarem monges. Usavam seus característicos mantos brancos com a cruz vermelha, e seu símbolo passou a ser um cavalo montado por dois cavaleiros. Em decorrência do local de sua sede (a mesquita Al-Aqsa no cume do monte onde existira o Templo de Salomão em Jerusalém) e do voto de pobreza e da fé em Cristo surgiu o nome "Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão".
O sucesso dos Templários esteve vinculado ao das Cruzadas. Quando a Terra Santa foi perdida, o apoio à Ordem reduziu-se. Rumores acerca da cerimónia de iniciação secreta dos Templários criaram desconfianças, e o rei Filipe IV de França profundamente endividado com a Ordem, começou a pressionar o Papa Clemente V a tomar medidas contra eles. Em 1307, muitos dos membros da Ordem em França foram detidos e queimados em estacas.[5] Em 1312, o Papa Clemente dissolveu a Ordem. O súbito desaparecimento da maior parte da infra-estrutura europeia da Ordem deu origem a especulações e lendas, que mantêm o nome dos Templários vivo até os dias atuais.
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Insígnia da Ordem dos Templários
A Ordem foi fundada por Hugo de Payens em 1118, com o apoio de mais 8 cavaleiros e do novo rei de Jerusalém de nome Balduíno II, após a Primeira Cruzada, com a finalidade de proteger os peregrinos que tentassem chegar em Jerusalém, porém eram vítimas de ladrões,[6] e a Terra Santa dos ataques dos muçulmanos mantendo os reinos cristãos que as Cruzadas haviam fundado no Oriente.
Oficialmente aprovada pela Igreja Católica por meio do papa Honório II em torno de 1128,[7][8], a ordem ganhou isenções e privilégios, dentre os quais o de que seu líder teria o direito de se comunicar diretamente com o papa. A Ordem tornou-se uma das favoritas da caridade em toda a cristandade, e cresceu rapidamente tanto em membros quanto em poder; seus membros estavam entre as mais qualificadas unidades de combate nas Cruzadas[9] e os membros não-combatentes da Ordem geriam uma vasta infra-estrutura econômica, inovando em técnicas financeiras que constituíam o embrião de um sistema bancário,[10][11] e erguendo muitas fortificações por toda a Europa e a Terra Santa.
A regra dessa ordem religiosa de monges guerreiros (militar) foi escrita por São Bernardo. A sua divisa foi extraída do livro dos Salmos: "Non nobis Domine, non nobis, sed nomine Tuo da gloriam" (Sl. 113,9 - Vulgata Latina) que significa "Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Vosso nome dai a glória".
O seu crescimento vertiginoso, ao mesmo tempo que ganhava grande prestígio na Europa, deveu-se ao grande fervor religioso e à sua incrível força militar. Os Papas guardaram a ordem acolhendo-a sob sua imediata proteção, excluindo qualquer intervenção de qualquer outra jurisdição fosse ela secular ou episcopal. Não foram menos importantes também os benefícios temporais que tal Ordem recebeu dos soberanos da Europa.
A primeira sede dos Cavaleiros Templários, a Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, o Monte do Templo. Os Cruzados chamaram-lhe de o Templo de Salomão, como ele foi construído em cima das ruínas do Templo original, e foi a partir desse local que os cavaleiros tomaram seu nome de Templários.
As Cruzadas foram guerras proclamadas pelo papa, em nome de Deus, e travadas como se fossem uma iniciativa do próprio Cristo para a recuperação da propriedade cristã ou em defesa da Cristandade. A Primeira Cruzada foi pregada pelo papa Urbano II, no Concílio de Clermont, em 1095. A sua justificativa tinha como fundamento a recuperação da herança de Cristo, restabelecer o domínio da Terra Santa e a protecção dos cristãos contra o avanço dos veneradores do Islã. Esta dupla causa foi comum a todas as outras expedições contra as terras pertencentes aos reinos de Alá e, desde o princípio, deram-lhes o carácter de peregrinações.
As cruzadas tomaram Antioquia, (1098) Jerusalém, (1099) e estabeleceram o principado de Antioquia, o condado de Edessa e Trípoli, e o Reino Latino de Jerusalém, os quais sobreviveram até 1291. A esta seguiram-se a Segunda Cruzada, (1145-48) e a Terceira, (1188-92) no decorrer da qual Chipre caiu sob domínio latino, sendo governado por europeus ocidentais até 1571. A Quarta Cruzada (1202- 04) desviou-se do seu curso, atacou e saqueou Constantinopla (Bizâncio), estabelecendo domínio latino na Grécia. A Quinta Cruzada (1217- 21) foi a primeira do rei Luís IX da França. Contudo, houve também um grande número de empreendimentos menores (1254 -91), e foram estes que se converteram na forma mais popular de cruzada.
Parte de uma série de artigos sobre
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O poder da Ordem tornou-se tão grande que, em 1139, o papa Inocêncio II emitiu um documento declarando que os templários não deviam obediência a nenhum poder secular ou eclesiástico, apenas ao próprio papa.
Um contemporâneo (Jacques de Vitry) descreve os Templários como "leões de guerra e cordeiros no lar; rudes cavaleiros no campo de batalha, monges piedosos na capela; temidos pelos inimigos de Cristo, a suavidade para com Seus amigos".
Levando uma forma de vida austera, não tinham medo de morrer para defender os cristãos que iam em peregrinação a Terra Santa. Como exército nunca foram muito numerosos: aproximadamente não passavam de 400 cavaleiros em Jerusalém no auge da Ordem. Mesmo assim, foram conhecidos como o terror dos maometanos. Quando presos rechaçavam com desprezo a liberdade oferecida em troco da apostasia, permanecendo fiéis à fé cristã.
Com o passar do tempo a ordem ficou riquíssima e muito poderosa: receberam várias doações de terras na Europa, ganharam enorme poder político, militar e econômico, o que acabou permitindo estabelecer uma rede de grande influência no continente.
Também começaram a ser admitidas na ordem, devido à necessidade de contingente, pessoas que não atendiam aos critérios que eram levados em conta no início. Logo, o fervor cristão, a vida austera e a vontade de defender os cristãos da morte deixaram de ser as motivações principais dos cavaleiros templários.
As derrotas sofridas pela ordem reforçaram a ideia nos altos escalões do clero de que os templários já não cumpriam sua missão de liberar e proteger os caminhos para Jerusalém. A principal derrota aconteceu em 1291, quando os mulçumanos conquistaram São João de Acre, a última cidade cristã na Terra Santa, o que levou o deslocamento de muitos de seus membros de volta à Europa. A partir desse período começam as perseguições pelo rei Felipe, o Belo, que, incomodado pela autonomia e poder da ordem, toma diversas medidas para dominá-la. Sem alcançar seus objetivos, decreta a dissolução da ordem, a prisão de seus líderes que, depois de interrogatórios, são condenados a morrer na fogueira em 18 de março de 1314
Filipe IV de França pensou em apropriar-se dos bens dos Templários, e por isso havia posto em andamento uma estratégia de descrédito, acusando-os de heresia.
A ordem de prisão foi redigida em 14 de Setembro de 1307 no dia da exaltação da Santa Cruz, e no dia 13 de Outubro de 1307 (uma sexta-feira) o rei obrigou o comparecimento de todos os templários da França. Os templários foram encarcerados em masmorras e submetidos a torturas para se declararem culpados de heresia, no pergaminho redigido após a investigação dos interrogatórios, no Castelo de Chinon, no qual Filipe IV de França (Felipe, o Belo), influenciado por Guilherme de Nogaret havia prendido ilicitamente o último grão-mestre do Templo e alguns altos dignitários da Ordem.
O Pergaminho de Chinon atesta que o Papa Clemente V absolveu os templários das acusações de heresia, evidenciando, assim, que a queda histórica da Ordem deu-se por causa da perda de sua missão e de razões de oportunismo político.
Da perda de sua missão, o que caracterizou não mais uma vida austera como no início da ordem, se aproveitou Filipe, o Belo, para se apoderar dos bens da Ordem, acusando-a de ter se corrompido. Ele encarcerou os Superiores dos Templários, e, depois de um processo iníquo, os fez queimar vivos, pois obtivera deles confissões sob tortura, que eram consideradas nulas pelas leis da Igreja e da Inquisição, bem como pelos Concílio de Vienne (França) em 1311 e Concílio regional de Narbona (França) em
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Templários condenados à fogueira pela Santa Inquisição.
O chamado "Pergaminho de Chinon" ao declarar que Clemente V absolveu a Ordem das acusações de heresia, e que deu a absolvição ao último grão-mestre, Jacques de Molay, e aos demais cavaleiros, suscitou a reação da monarquia francesa, de tal forma que obrigou o papa Clemente V a uma discussão ambígua, sancionada em 1312, durante o Concílio de Vienne, pela bula Vox in excelso, a qual declarava que o processo não havia comprovado a acusação de heresia.
Após a descoberta nos Arquivos do Vaticano, da acta de Chinon, assinada por quatro cardeais, declarando a inocência dos Templários, sete séculos após o processo, o mesmo foi recordado em uma cerimónia realizada no Vaticano, a 25 de outubro de 2007, na Sala Vecchia do Sínodo, na presença de Monsenhor Raffaele Farina, arquivista bibliotecário da Santa Igreja Romana, de Monsenhor Sergio Pagano, prefeito do Arquivo Secreto do Vaticano, de Marco Maiorino, oficial do Arquivo, de Franco Cardini, medievalista, de Valerio Manfred, arqueólogo e escritor, e da escritora Barbara Frale, descobridora do pergaminho e autora do livro "Os templários".
O Grão Priorado de Portugal esteve representado por Alberto da Silva Lopes, Preceptor das Comendadorias e Grão Cruz da Ordem Suprema e Militar dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão

 
Filipe IV da França.
A destruição da Ordem do Templo propiciou ao rei francês não apenas os tesouros imensos da Ordem (que estabelecera o início do sistema bancário), mas também a eliminação do exército da Igreja, o que o tornava senhor rei absoluto, na França.
Nos demais países a riqueza da ordem ficou com a Igreja Católica.
Na sua ira, DeMolay teria chamado o rei e o Papa a encontrá-lo novamente diante do julgamento de Deus antes que aquele ano terminasse - apesar de este desafio não constar em relatos modernos da sua execução. Filipe o Belo e Clemente V morreram ainda no ano de 1314. Esta série de eventos formam a base de "Les Rois Maudits" ("Os Reis Malditos"), uma série de livros históricos de Maurice Druon. Ironicamente, Luís XVI de França (executado em 1793) era um descendente de Felipe O Belo e de sua neta, Joana II de Navarra.
O fato de nunca ter havido uma oportunidade de acesso aos documentos originais dos julgamentos contra os templários motivou o surgimento de muitos livros e filmes, com grande repercussão pública, porém, sem nenhum fundamento histórico. Por este mesmo motivo, muitas sociedades secretas, como a Maçonaria, se proclamam "herdeiras" dos templários.
A obra "Processos contra templários", publicada pela Biblioteca Vaticana, restaura a verdade histórica sobre Os Cavaleiros da Ordem do Templo, conhecidos como templários, cuja existência e posterior desaparecimento foram motivo de numerosas especulações e lendas.
Os Pergaminho de Chinon são relativos ao processo contra os templários, realizados sob o pontificado do Papa Clemente V, cujos originais são conservados no Arquivo Secreto do Vaticano. O principal valor da publicação reside na perfeita reprodução dos documentos originais do citado processo e nos textos críticos que acompanham o volume; explicam como e por que o pontífice Clemente V absolveu os Templários da acusação de heresia e suspendeu a Ordem sem dissolvê-la, reintegrando os altos dignitários Templários e a própria Ordem na comunhão da Igreja
A destruição do arquivo central dos Templários (que estava na Ilha de Chipre) em 1571 pelos otomanos[carece de fontes?] tornou-se o principal motivo da pequena quantidade de informações disponíveis e da quantidade enorme de lendas e versões sobre sua história.
Os Templários tornaram-se, assim, associados a lendas sobre segredos e mistérios, e mais rumores foram adicionados nos romances de ficção populares, como Ivanhoe, O Pêndulo de Foucault, e O Código Da Vinci, filmes modernos, tais como "A Lenda do Tesouro Perdido" e "Indiana Jones e a Última Cruzada", bem como jogos de vídeo, como Broken Sword e Assassin's Creed.
 
O Domo da Rocha, uma das estruturas do Monte do Templo.
Uma das versões faz ligação entre os Templários e uma das mais influentes e famosas sociedades secretas, a Maçonaria.
Historiadores acreditam na separação dos Templários quando a perseguição na França foi declarada. Um dos lugares prováveis para refúgio teria sido a Escócia, onde apenas dois Templários haviam sido presos e ambos eram ingleses. Embora os cavaleiros estivessem em território seguro, sempre havia o medo de serem descobertos e considerados novamente como traidores. Por isso teriam se valido de seus conhecimentos da arquitetura sagrada e assumiram um novo disfarce para fazerem parte da maçonaria (texto do livro Sociedades Secretas - Templários, editora Universo dos Livros).
Muitas das lendas dos Templários estão relacionadas com a ocupação precoce pela Ordem do Monte do Templo em Jerusalém e da especulação sobre as relíquias que os templários podem ter encontrado lá, como o Santo Graal ou a Arca da Aliança. No entanto, nos extensos documentos da inquisição dos Templários nunca houve uma única menção de qualquer coisa como uma relíquia do Graal, e muito menos a sua posse, por parte dos Templários. Na realidade, a maioria dos estudiosos concorda que a história do Graal era apenas isso, uma ficção que começou a circular na época medieval.
O tema das relíquias também surgiu durante a Inquisição dos Templários, pois documentos diversos dos julgamento referem-se à adoração de um ídolo de algum tipo, referido em alguns casos, um gato, uma cabeça barbada, ou, em alguns casos, a Baphomet. Essa acusação de idolatria contra os templários também levou à crença moderna por alguns de que os templários praticavam bruxaria.
Além de possuir riquezas (ainda hoje procuradas) e uma enorme quantidade de terras na Europa, a Ordem dos Templários possuía uma grande esquadra. Os cavaleiros, além de temidos guerreiros em terra, eram também exímios navegadores e utilizavam sua frota para deslocamentos e negócios com várias nações. Devido ao grande número de membros da Ordem, apenas uma parte dos cavaleiros foram aprisionados (a maioria franceses). Os cavaleiros de outras nacionalidades não foram aprisionados e isso possibilitou-lhes refugiarem-se em outros países. Segundo alguns historiadores, alguns cavaleiros foram para Escócia, Suíça, Portugal e até mais distante, usando seus navios. Muitos deles mudaram seus nomes e se instalaram em países diferentes, para evitar uma perseguição do rei e da Igreja.
O desaparecimento da esquadra é outro grande mistério. No dia seguinte ao aprisionamento do cavaleiros franceses, toda a esquadra zarpou durante a noite, desaparecendo sem deixar registros. Por essa mesma data, o Rei Português D. Dinis nomeava o primeiro almirante Português de que há memória, apesar de Portugal não ter armada; por outro lado, D. Dinis evitava entregar os bens dos Templários à Igreja e consegue criar uma nova Ordem de Cristo com base na Ordem Templária, adoptando para símbolo uma adaptação da cruz orbicular Templária, levantando a dúvida de que planeava apoderar-se da armada Templária para si.
Um dado interessante relativo aos cavaleiros que teriam se dirigido para a Suíça, é que antes desta época não há registros de existência do famoso sistema bancário daquele país, até hoje utilizado e também discutido. Como é sabido, no auge de sua formação, os cavaleiros da Ordem desenvolveram um sistema de empréstimos, linhas de crédito, depósitos de riquezas que na sua época já se assemelhava bastante aos bancos de hoje. É possível que foram os cavaleiros que se refugiaram na Suíça que implantaram o sistema bancário no lugar e que até hoje é a principal atividade do país.

 
Mapa dos Reinos e fortificações templárias na Terra Santa.
 
Planta do Santuário da Rocha (onde outrora se encontrava o Templo de Salomão), com algumas de suas linhas de construção que podem ter servido de inspiração para os templos da Ordem.
Templários notáveis
Os Nove Fundadores
  1. Hugo de Payens (ou Payns)
  2. Godofredo de Saint-Omer
  3. Godofredo de Bisol ( ou Roral ou Rossal, ou Roland ou Rossel);
  4. Payen de Montdidier ( ou Nirval de Montdidier);
  5. André de Montbard (tio de S. Bernardo);
  6. Arcimbaldo de Saint-Amand, ou Archambaud de Saint-Aignan;
  7. Hugo Rigaud
  8. Gondemaro, (ou Gondomar);
  9. Arnaldo ou Arnoldo
Grão-mestres
Na Terra Santa
Em Espanha
Em Portugal
Os Templários entraram em Portugal ainda no tempo de D. Teresa, que lhes doou a povoação de Fonte Arcada, Penafiel, em 1126. Um ano depois, a viúva do conde D. Henrique entregou-lhes o Castelo de Soure sob compromisso de colaborarem na conquista de terras aos mouros. Em 1145 receberam o Castelo de Longroiva e dois anos decorridos ajudaram D. Afonso Henriques na conquista de Santarém e ficaram responsáveis pelo território entre o Mondego e o Tejo, a montante de Santarém.
Os Templários Portugueses a partir de 1160 ficaram sediados na cidade de Tomar. Através da bula Regnans in coelis (12 de agosto de 1308) o Papa Clemente V dá conhecimento aos monarcas cristãos do processo movido contra os Templários, e pela bula Callidi serpentis vigil (dezembro de 1310) decretou a prisão dos mesmos. Em Portugal, a partir de 1310 o rei D. Dinis buscou evitar a transferência dos bens da ordem extinta para os Hospitalários. Posteriormente, a 15 de março de 1319, pela bula Ad ae exquibus o Papa João XXII instituiu a Ordo Militiae Jesu Christi (Ordem da Milícia de Jesus Cristo) à qual foram atribuídos os bens da extinta ordem no país. Após uma curta passagem por Castro Marim, a nova Ordem viria a sediar-se também em Tomar.
Das várias Comendadorias (casas militares) a maior parte delas recebe o nome de um santo/a, mas também há algumas consagradas com o nome de reis.

 
Igreja do Castelo dos Templários de Tomar. A sua planta circular evoca a Igreja dos Templários em Jerusalém
Mestres Portugueses
  1. Afonso Henriques, Irmão Templário (13.03.1129)
  2. Guillaume Ricardo (1127 - 1139)
  3. Hugues Martins (1139)
  4. Hugues de Montoire (1143)
  5. Pedro Arnaldo (1155 - 1158)
  6. Gualdim Pais (1158 - 1195)
  7. Lopo Fernandes
  8. Fernando Dias (1202)
  9. Gomes Ramires (1210 - 1212)
  10. Pierre Alvares de Alvito (1212 - 1221)
  11. Pedro Anes (1223 - 1224)
  12. Martin Sanchez (1224 - 1229)
  13. Estevão Belmonte (1229 - 1237)
  14. Guillaume Fouque ou Fulco (1237 - 1242)
  15. Martim Martins (1242 - 1248)
  16. Pedro Gomes (1248 - 1251)
  17. Paio Gomes (1251 - 1253)
  18. Martim Nunes (1253 - 1265)
  19. Gonçalo Martins (1268 - 1271)
  20. Beltrão de Valverde (1273 - 1277)
  21. João Escritor (1280 - 1283)
  22. João Fernandes (1283 - 1288)
  23. Afonso Pais-Gomes (1289 - 1290)
  24. Lourenço Martins (1291 - 1295)
  25. Vasco Fernandes (1295 - 1306)

 
Castelo de Almourol junto ao rio Tejo, fundado pelo mestre Gualdim Pais.
 

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