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Demonologia é o estudo sistemático dos demônios. Quando envolve os estudo de textos bíblicos, é considerada um ramo da Teologia. Por geralmente se referir aos demônios descritos no Cristianismo, pode ser considerada um estudo de parte da hierarquia bíblica. Também não está diretamente relacionada ao culto aos demônios.


sábado, 24 de dezembro de 2016

O Espelho da Ilusão

Mary tinha 18 anos quando herdou uma casa que sua avó havia deixado para ela antes de morrer.
Ela já não tinha mais os seus pais, eles morreram pouco tempo antes dela herdar a casa.
Ela só queria ir para um outro lugar, sair da casa onde diariamente fazia ela se lembrar de seus pais, então ela decidiu ir morar na casa que herdou.
Chegando lá ela notou que a casa era bem antiga, mas era espaçosa e os móveis estavam em bom estado.
No final do corredor havia uma porta trancada com correntes e cadeados.
Ela estava curiosa para saber o que tinha naquele quarto, mas como estava muito cansada ela subiu para tomar um banho e dormir. 
Durante a madrugada ela ouve batidas fortes no andar de baixo, ela desce e percebe que as batidas vêm do quarto no fim do corredor. 
Ela se aproxima  lentamente e olha pelo buraco da fechadura, mas tudo o que vê é um espelho empoeirado.

Mary pega um machado perto da lareira e corre até o fim do corredor, ela bate o machado nas correntes até que quebrem. 
Ela finalmente fica frente a frente ao espelho, ela passa a mão para tirar a poeira, e logo se assusta ao ver o reflexo de seus pais. 
Mary.- Pai? Mãe?
.- Sim querida, somos nós, nos tire daqui.
Mary.- Como?!
.- Apenas deseje e nós saremos livres. 
Mary.- Eu desejo ter os meus pais de volta.
Assim que fez o desejo ela desmaiou, e no dia seguinte acordou sentindo um cheiro de café vindo da cozinha.



Ela foi até lá e viu seus pais sentados na mesa com um sorriso enorme que parecia sem vida alguma.
Ela correu em direção a eles e lhes deu um abraço que pra surpresa dela não teve nenhuma emoção.
Mary ficou em choque e perguntou se eles não estavam felizes em vê-la novamente. 
Após perguntar isso os pais dela abaixaram a cabeça e começaram a gargalhar sem parar.
Mãe.- Minha querida, nós estamos muito felizes,olhe para os nossos sorrisos.
Pai.- Estamos ainda mais felizes em saber que você jamais sairá daqui. 
Mary correu em direção ao quarto para tentar quebrar o espelho, mas assim que chegou lá viu cordas amarradas em seu reflexo,ela parecia uma marionete. 
Ela tentou quebrar o espelho, mas algo impediu qualquer movimento que ela tentava fazer. 
De repente seus pais surgem atrás dela e sua mãe diz: Sua avó adorava marionetes, ela 
brincou comigo, brincou com seu pai e agora vai brincar com você. 
A mãe de Mary abriu o armário atrás do espelho e o que tinha lá era perturbador, eram marionetes humanas, entre as marionetes estavam os corpos dos pais dela e um lugar vazio no armário chamou a atenção. 
Ela olhou bem e no lugar vazio estava escrito: Reservado para Mary.
Após anos a casa foi invadida e ao encontrarem os corpos chamaram a polícia, na casa foram encontrados livros de magia negra e objetos usados em sacrifícios.

Akai Ito - O Fio Vermelho do Destino

Qual a sua reação em saber que seu "destino" não lhe pertence e que você não passa de um marionete nas mãos de "deuses"?
Akai Ito ou fio vermelho é uma lenda chinesa, e de acordo com este mito os deuses amarram uma corda vermelha invisível nos tornozelos dos homens e mulheres que estão destinados a ser a alma gêmea um do outro. Deste modo, aconteça o que acontecer, passe o tempo que passar, essas duas pessoas que estiverem interligadas irão se encontrar!

"Um fio invisível conecta os que estão destinados a conhecer-se
Independentemente do tempo, lugar ou circunstância
O fio pode esticar ou emaranhar-se
mas nunca irá partir."


A lenda , desde então, também se tornou um mito popular na cultura japonesa e história fala sobre um fio invisível que é amarrado no dedo mindinho de duas pessoas que estão destinadas a viverem juntas para sempre. É como uma ligação espiritual que representa o amor eterno.

Há várias versões dessa lenda, mas uma das histórias que envolve a versão chinesa da lenda, consiste basicamente no seguinte:

"Um garoto estava caminhando para casa à noite quando ele se encontrou com um velho homem, Yue Xia Lao, descansando sobre a luz do luar (se acredita que Yue Xia Lao ou Yuelao é o deus lunar incumbido pelos casamentos). Este então lhe revela que o garoto está ligado a sua futura esposa por uma corda vermelha, e então mostra para ele a garota com quem está destinado a se casar. Por ser jovem e não ter interesse em se casar, o garoto pega uma pedra e atira com força na garota, fugindo em seguida para longe.

Muitos anos então se passam e o garoto agora já é um jovem homem, quando seus pais arranjam um casamento para ele. Na noite de seu casamento, quando ele vai encontrar com sua esposa no que seria o quarto deles, ela está lá sentada com um véu tradicional lhe cobrindo a face.

O jovem homem já sabia do fato de que sua esposa era conhecida como uma das mais belas mulheres do vilarejo, contudo, esta sempre vivia com enfeites em sua sobrancelha. Curioso, ele lhe perguntou o porquê de tal enfeite, e ela lhe respondeu que aquilo era porque, quando ela era jovem, um garoto atirou uma pedra nela, o que causou um corte profundo, deixando-a com uma cicatriz no local. Então, ela usava enfeites na sobrancelha para cobrir a cicatriz. Logo, a mulher nada mais era do a mesma garota que o Deus Yue Xia Lao havia lhe dito que seria destinada à ele, ainda na sua infância."

Mais uma versão:

Um homem estava descendo a montanha para visitar a mulher com quem ia casar, quando um senhor apareceu na sua frente e disse:
''Sendo do Meikai, posso ver que seu fio vermelho liga a outra pessoa. Você não está ligado a aquela que está indo encontrar. A pessoa pelo qual está ligado é aquele bebê.'' - disse isso apontando para um bebê que estava deitado no colo de sua mãe. 

O homem ficou louco de ódio, porque amava sua noiva e mandou o seu criado matar o bebê, ateando fogo na casa em que o mesmo morava.

Porém como o homem e a sua noiva não estavam conectados, ele foi muito infeliz durante todo casamento, até que vem a se tornar viúvo. Haviam se passado vários anos e quando voltou a subir a montanha encontrou uma linda mulher e sem saberem o que tinham acontecido no passado, os dois se apaixonaram perdidamente e se casaram, descobrindo a felicidade que nunca teve. Por se amarem, e para não ter segredo o homem contou tudo o que havia feito no seu passado.
  
A jovem começou a chorar, e entre soluços disse:
- Aquela garotinha era eu, perdi tudo, meus pais, irmãos... Mas minha mãe me embrulhou em um pano molhado e me salvou. A verdade era muito dolorosa e resolveram se separar. 
O velho na verdade era um deus conhecido como Xia Lao Yue, ficou muito triste com os dois, porque o amor era sincero.
 Então, amarrou no tornozelo do homem e da jovem um fio vermelho,
na esperança de que os dois se encontrem novamente...

Há uma narrativa sobre o assunto que chama bastante atenção. Trata-se do relato de uma mulher, que apesar de não falar nada sobre da lenda em si, dá a entender que acredita, de certa forma, na veracidade da mesma.

"Hoje, eu fui para a cerimônia de graduação da minha irmã. Eu estava muito feliz por ter a chance de me encontrar com meus amigos, que também são meus ex-colegas de curso (minha irmã e eu estudamos na mesma universidade). Então, eu me encontrei com a “T”, que se casou no início deste ano e está grávida de seu primeiro filho. Ao vê-la, eu me lembrei da história de um outro amigo meu da minha época de Ensino Médio, “K”, que era apaixonado por “T” desde o ginásio. Ele me disse que ele tentava conquistá-la desde então, mas ela nunca viu nele algo mais do que um amigo. Os anos se passaram e ele ainda continuava esperando por ela. Daí como todos nós tomamos nossos próprios caminhos, eu acabei não escutando mais nenhuma noticia sobre “K”. Enquanto eu continuava caminhando com a minha irmã, eu acabei encontrando com “T” de novo, e ela estava com seu marido, que para minha grande alegria era o “K”! Não importa o quão longa foi a espera, pelo jeito “T” estava mesmo destinada a ser sua “Akai Ito” (linha vermelha). Eu desejo para ambos o melhor em sua vida de casados e que estes abracem o novo mundo da paternidade."
Os fios não determinam quando e onde a metade será encontrada, diz que apenas será encontarda. Pois, o destino vai unir os dois, mas as duas partes vão fazer o possível para se encontrar. Não importando o tempo que leve. E a distância jamais vai separá-los, por estarem unidos por algo mais forte, que nunca se parte.

Vale ressaltar que uma pessoa somente pode estar conectada a uma outra pessoa por vez, pois não há como uma mesma pessoa possuir duas ou mais almas gêmeas ao mesmo tempo, a cada um está reservado apenas um destino.

Doutrina Neo-Luciferiana

Símbolo da doutrina.
O luciferianismo é um conjunto de crenças cuja base encontra-se fixada na figura de Lúcifer. Divide-se em Luciferianismo Tradicional ou Teista (Lúcifer como um ser espiritual) e Luciferianismo Simbólico ou Agnóstico (Lúcifer como um símbolo de luz, conhecimento, crescimento individual e auto-aperfeiçoamento).
Este tipo de crença existe também no Paganismo da Tradicional Ibérica, apesar de não corresponder diretamente a ela e de não possuir, no mais das vezes, ligação definitiva com nenhum tipo claro de misticismo.
Não confundir com o agnosticismo, enquanto movimento filosófico não-religioso, que não tem relação com o luciferianismo.
Origens:

O luciferianismo é um antigo culto de mistérios que tem origem nos cultos de adoração às serpentes. Apesar de muito posterior aos Mistérios Clássicos, como os de Elêusis, Delos e Delfos, contém traços que deitam suas origens nas práticas pagãs primitivas da Grécia e principalmente na Religião Órfica. O Luciferianista presta reverência à entidade romana conhecida como Lúcifer, o Andrógino, o Portador de Luz, o espírito do Ar, a personificação do esclarecimento.

Lúcifer era o nome dado à estrela matutina (a estrela conhecida por nome romano, Vênus) e posteriormente descontextualizado e corrompido pelo Cristianismo. A estrela matutina aparece nos céus logo antes amanhecer, anunciando o Sol ascendente. O nome deriva do lucem ferre do termo latino, o que traz, ou o que porta a luz. Lúcifer vem do latim, lux + ferre e é denominado muitas vezes, como sendo a Estrela da Manhã. De entre todas as entidades da angelologia e demonologia tradicionais, Lúcifer foi aquela a manter a relação mais notável com a Humanidade.
Para um luciferianista, encontrar a faceta Lúcifer da divindade dentro de nós é fator importante no caminho da Verdade. Esta Verdade trará consciência, conhecimento e sobretudo, o livre-arbítrio. Lúcifer, para os homens, seria o caminho para o encontro com o Eu-Divindade, a manifestação da Vontade profunda integrada aos ritmos do mundo real.

Na angelologia hebraica, corresponde diretamente a Heylel, citado no Livro de Isaías como a “Estrela Brilhante” e mito muitíssimo anterior à elaboração romana de Lúcifer. Os hebreus herdaram este anjo dos babilônios entre 600 a.C. e 300 a.C., enquanto que os romanos só formularam seu “deus” após o surgimento do Cristianismo na Península Itálica.

Vale ressaltar que existem diferenças importantes de cunho mítico, ritualístico e filosófico entre o Luciferianismo, mormente o Simbólico, e o Satanismo. O último posiciona-se, principalmente, como reação contrária ao Cristianismo, enquanto que o primeiro possui caráter distinto e identidade semelhante aos cultos pagãos, apesar de totalmente desligado do Paganismo para grande parte de seus praticantes.

Neoluciferianismo:

O Neoluciferianismo (ou Luciferianismo Moderno) é a versão mais atual do Luciferianismo, que resulta numa mescla das versões anteriores. Os luciferianistas modernos vêem Lúcifer como um referencial de auto realização e desenvolvimento pessoal, sem desconsiderarem a possibilidade que Ele de fato possa existir (enquanto entidade sobrenatural).

Na época da Inquisição católica todo e qualquer grupo ou pessoa que fosse, abertamente, não-cristã, poderia sofrer perseguição religiosa. O movimento, contudo, não desapareceu por completo e sim se desenvolveu, tendo relações com outras religiões ao longo do tempo, como a Religião Wicca – A Bruxaria Pagã – através da identificação de Lúcifer como uma das manifestações do Deus sol (o Consorte da Deusa).

Alguns grupos Pagãos reconhecem Lúcifer como sendo parte do panteão pagão. É interessante destacar que Lúcifer, neste contexto, está totalmente desvinculado da mitologia cristã (que associa a figura de Lúcifer ao “diabo”). O Luciferianismo Moderno empresta alguns rituais e simbologias literárias com o Satanismo. Hoje em dia, o Luciferianismo prega uma visão centrada em Lúcifer, mas de forma eclética e aberta ao desenvolvimento.


Luciferianismo:
O Luciferianismo é uma doutrina derivada do Satanismo, que busca virtudes como iluminação, sabedoria, orgulho, independência e liberdade de sua principal divindade, Lúcifer. Ao mesmo tempo é subjetivo, baseado em experiências e aceitação pessoais, sofrendo influências de outras crenças. Assim, não possui uma base rígida de dogmas a serem seguidos, sendo transmitido oralmente e praticado, geralmente, de forma individual.

Historicamente, não há uma origem precisa sobre o início do Luciferianismo. Mas há um conjunto de conceitos que se desenvolveu ao longo dos tempos em várias culturas distintas e resultou no Luciferianismo conhecido atualmente.

As serpentes e os dragões, que são representações de Lúcifer em várias culturas, são também símbolo de sabedoria e eternidade. Estes animais eram alvos de adoração no Egito, Babilônia, Pérsia, e entre os Incas americanos. Assim, podemos supor que esta filosofia já era praticada há muitos séculos.

Na Bíblia podemos encontrar várias alusões à serpente: “Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal” (Gênesis – Cap. III – Versículo V). Neste versículo, a serpente induz Eva a comer o fruto no Éden. Mas segundo a interpretação dos luciferianistas, encontra-se claramente a simbologia da serpente como portadora da chave que possibilita o homem tornar-se Deus.

Ainda, na Europa medieval, precisamente no ano de 1223, havia boatos sobre um grupo conhecido como Luciferianos. Na verdade, esta “seita” era composta apenas por pessoas que recusavam-se a pagar os impostos exigidos pelo Clero, e por esse motivo foram acusados de “adoradores do demônio” e, obviamente, vítimas da Santa Inquisição. Embora isso seja apenas um boato, ainda hoje é usado como um argumento metafórico pelos luciferianos.

Deístas e Agnósticos:

Num aspecto geral, o Luciferianismo pode ser subdividido em duas categorias, nas quais as denominações variam e não são tão significativas para sua compreensão. As modalidades são conhecidas como Deísta e Agnóstico, Tradicional ou Moderno (termos absorvidos do Satanismo), etc.
Os adeptos do Luciferianismo Deísta identificam Lúcifer como o criador do universo, um ser onipresente e onipotente. Neste caso, Lúcifer assume as características principais de uma divindade.

Os luciferianos agnósticos vêem Lúcifer como um arquétipo, ou seja, uma referência de virtudes que são visadas por seus adeptos. Esta variação é nitidamente influenciada pelo Satanismo moderno promovido por Anton de LaVey, no qual não há uma divindade específica, mas cada indivíduo eleva-se a ponto de considerar-se “seu próprio Deus”. Este conceito também nos remete a ideologia do Thelema, tendo como seu principal divulgador o ocultista, Aleister Crowley.

Mas em todas as variações, Lúcifer é visto como um ser que abriga em si os opostos entre Luz e Trevas, e por conseqüência, o equilíbrio entre os pólos. Este conceito é totalmente contrário a muitas religiões que possuem figuras que representam os arquétipos de bem e mal de forma distintas. A aceitação de uma única referência que é paralelamente Luz e Trevas, segundo os adeptos, é a principal diferença do Luciferianismo em relação aos outros sistemas religiosos. Dessa forma, não há um confronto entre “Deus x Diabo”; ao contrário, há uma união dessas forças que são igualmente responsáveis e necessárias para a evolução humana.

Quem é Lúcifer?


Desde a Antiguidade, passando pelos filósofos e desembocando na figura conhecida erroneamente como o “demônio cristão”, diversos personagens da mitologia e divindades cultuadas em inúmeras e distantes culturas, possuem alusões a seres, sejam arquétipos ou concretos, que trazem consigo as características conhecidas em Lúcifer. A literatura contemporânea também o aborda amplamente, como as citações ocultistas de Helena Blavatsky e Eliphas Levi, e na obra poética de John Milton, Paradise Lost.

Segundo o mito cristão, Lúcifer era o mais forte e o mais belo de todos os Querubins e conquistou uma posição de destaque entre os demais. Porém, Lúcifer tornou-se orgulhoso de seu poder e revoltou-se contra Deus. O Arcanjo Miguel liderou as hostes divinas na luta contra Lúcifer e os anjos o derrotaram e o expulsaram do Reino do Céu. Mas a idéia de que Lúcifer rebelou-se contra o Criador e foi expulso também está presente em outras culturas, além do Cristianismo.

Por ser o “Portador da Luz”, na Roma Antiga, Lúcifer foi associado ao planeta Vênus que, devido sua proximidade com o Sol, pode ser visto ao amanhecer. O anjo também é chamado de “Estrela da Manhã” e “Estrela d’Alva”. Na Mitologia Romana era o filho de Astraeus e Aurora, ou de Cephalus e Aurora. Entre os gregos, Lúcifer pode ser associado com Apolo, o “Deus do Sol”.

Nos estudos da Demonologia, diferentes autores atribuem a Lúcifer características comuns. No Dictionaire Infernale (1863) e no Grimorium Verum (1517), é o “Rei do Inferno” responsável por assegurar a justiça. No O Grimório do Papa Honório (século XVI ou XVII), Lúcifer também assume a função de “Imperador Infernal”. Lúcifer também é cultuado numa variação da Wicca, sendo visto como o Deus do Sol e da Lua dos antigos romanos.

Luciferianismo & Satanismo
Apesar de popularmente Lúcifer e Satã serem quase sinônimos e esta idéia estender-se ao Satanismo e ao Luciferianismo, há diferenças primordiais entre eles e, por conseqüência, aos sistemas religiosos que os cercam.

Ao longo dos séculos, estes dois personagens também foram representados artisticamente de formas distintas. Por ser um anjo, Lúcifer, é comumente retratado como um homem com asas e, por vezes, empunhando um cajado. Enquanto Satã tem sua imagem associada ao homem com chifres e patas de cabra, muito semelhante ao deus Cornífero (ou Pã), divindade masculina e símbolo de fertilidade cultuada entre os pagãos.

Mas, talvez a maior e mais significativa diferença entre ambos os conceitos, encontra-se na origem das palavras. O termo Lúcifer origina-se no latim e significa “O portador da Luz” (Lux ou Lucis = Luz + Ferre = Carregar). A palavra Satã origina-se no hebraico, Shai’tan, e significa “Adversário”; podendo ser também uma variação do nome da divindade egípcia Set-hen. Dessa forma podemos deduzir que, genericamente, o Luciferianismo busca a Iluminação através de Lúcifer. Enquanto o Satanismo pode caracterizar-se pela oposição, neste caso, ao cristianismo. Assim, os luciferianos consideram que sua filosofia é um “aprimoramento” do Satanismo, apesar de não ser tão conhecido quanto a doutrina promovida por LaVey.

A combinação da imagem de Lúcifer ao “demônio cristão” foi ocasionada por uma interpretação equivocada do livro de Isaías: “Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. E, contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo” (Isaías – Cap. XIV – Versículo XII a XV).

Este trecho narra as intenções do rei da Babilônia que almejava tornar-se maior que Deus, mas São Jerônimo, que ao traduzir a Bíblia do grego para o latim no século IV, associou esta passagem com Lúcifer e à serpente tentadora, ou seja, a simbologia do diabo cristão. Anteriormente, Lúcifer não havia essa relação. Tanto que, oficialmente, a Igreja não atribui a Lúcifer o papel de diabo, mas apenas a condição de “anjo caído”.

Magia, rituais e pactos luciferianos:
O Luciferianismo adotou diversas práticas ritualísticas e cerimoniais de outros sistemas mágicos, caracterizando assim, uma corrente de idéias próprias com objetivos distintos nesta doutrina. As influências sobre o Luciferianismo variam de antigos rituais pagãos até os conceitos contemporâneos do Satanismo.

Podemos citar como exemplos as chamadas práticas Internas e as práticas Externas, que subdividem-se em Herméticas e Cerimoniais. A Magia(k) (termo derivado da filosofia thelêmica) Interna é mais comum entre os luciferianistas, pois atua diretamente no estado de consciência e no espírito do praticante. A Magia(k) Externa é mais complexa e elaborada, exigindo uma série de fatores como dia e horários pré-estabelecidos, um local adequado, vestimentas e instrumentos próprios para efetuar mudanças no plano físico.

Neste caso, pode ser praticada solitariamente (Hermética) ou em grupo (Cerimonial). Mas ambas são igualmente importantes entre os luciferianistas, e o sucesso de uma modalidade interfere na outra.
É falso o conceito das chamadas Missas Negras, as quais seriam paródias blasfêmicas das liturgias católicas, utilizando-se de urina e fezes para substituir a hóstia e o vinho, recitando orações ao contrário e promovendo orgias entre os praticantes. Também é irreal a idéia de sacrifício humano ou animal. Há ainda o conceito do “pacto com o diabo” (muito comum na crendice popular), no qual o praticante “vende a alma pro diabo” em troca de riquezas e sucesso. Sob a ótica luciferianista, o único pacto aceitável é o compromisso consigo próprio de buscar a iluminação espiritual utilizando-se da força da própria vontade.

“Igreja” de Satanás

Durante uma entrevista nos Estados Unidos, concedida ao programa de televisão de Phil Donahue, o presidente da empresa “PROCTER & GAMBLE” declarou ser um dos lideres da IGREJA DE SATANÁS, informando ainda que grande porcentagem dos lucros da companhia são desviados para sua ajuda e desenvolvimento. Tal informação repercutiu profundamente no meio Cristão norte-americano, onde a audiência do referido programa pode ser comparada à de Jô Soares. 

A Procter & Gamble é uma empresa multinacional, que fatura mais de U$ 33.000.000.000,00 (trinta e três bilhões de dólares) por ano e atua em 140 países, e no Brasil as atividades foram iniciadas em 1988, a empresa produz mais de 250 itens na área de higiene, limpeza e medicamentos (essa quantidade é no mundo todo). 

O empresário afirmou ainda não estar preocupado com a influência negativa que suas declarações possam ter sobre a PROCTER & GAMBLE, garantindo não existirem nos Estado Unidos e no mundo, Cristãos suficientes para causar danos à sua Empresa. A “IGREJA” DE SATANÁS foi fundada há alguns anos nos Estados Unidos e já se alastrou para outros países como Argentina e Brasil. 

A idéia fundamental da seita é exaltar Satanás e destruir as Igrejas Cristãs. Seus adeptos realizam rituais macabros, envolvendo sangue, velas e invocação ai Diabo; Os satânicos realizam “Jejuns” e também “Oram”, sempre com objetivo de desviar os seguidores do Senhor Jesus Cristo. Certamente que a propagação dessa ideologia satânica em nosso país será impedida, pois aqui já chega a 40 milhões o número de Evangélicos (segundo recente pesquisa realizada pelo Instituto Superior de Estudo da Religião – ISER). Só nos Estados Unidos, considerado um país Cristão, calcula-se que 90% da população Creia em Deus 80% já foi Evangélica, 50% vai a alguma Igreja Cristã aos domingos e 30% é Cristã praticante.

Diante desse quadro, a “Igreja” demoníaca já está sendo combatida pelos Cristãos, que mediante tais declarações providenciaram uma campanha com folhetos contendo os nomes dos produtos industrializados pela companhia PROCTER & GAMBLE. 

Os americanos já estão sendo informados e no Brasil divulgamos também a listagem no quadro abaixo. Provavelmente os Cristãos Brasileiros irão seguir o exemplo do norte-americanos e começaram uma campanha contra o crescimento dessa “Industria Satânica” que compactua com a propagação do mal em todo o mundo. No Brasil o número de Cristão está crescendo aceleradamente. 

Só nos estado do Rio de Janeiro aproximadamente 100.000 pessoas se convertem por ano, a maioria oriundas da umbanda satanizada; dados esses que comprovam ainda mais o caminho da Evangelização no país, onde as empresas que destinam seus lucros para obras contra o Senhor Jesus Cristo não terão um bom retorno após a divulgação da listagem dos produtos vendidos por elas. 

A PROCTER & GAMBLE ainda assim está confiante e tem como desafio tornar sua subsidiária brasileira a maior da América Latina, porém, nós Cristão temos por obrigação divulgarmos em nossas Igrejas ou Sites e juntos combatermos a ação de Satanás, em nosso país, em nossas casas, não iremos contribuir com o crescimento de seu reino, mas estaremos atentos as ciladas de Satanás. Irmão, “Orem” e divulguem, para que somente o Senhor JESUS CRISTO seja exaltado em nosso país e no mundo.
A Igreja de Satanás (Church of Satan) foi a primeira organização religiosa abertamente satânica, fundada por Anton Szandor LaVey, entitulado pelos seus seguidores como “the Black Pope”. Grupos satanistas já existiam nos Estados Unidos e no Reino Unido em 1950, mas foi em 30 de abril de 1966(ano satânico), quando LaVey anunciou a criação da Igreja, que foi reconhecida a primeira organização religiosa dedicada às filosofias satânicas. É provável que o nome Igreja de Satã tenha sido adotado como forma de causar impacto e chamar a atenção da imprensa, bem como a realização das Missas Satânicas, que eram paródias das missas cristãs e voltadas à sociedade de Hollywood. Também há a crença de que, além da provocação, o nome tenha sido escolhido por representar o não-espiritual, a carne e também o homem deus (auto-realizado). O Satanismo de LaVey é em sua essência uma filosofia humanista e anti-cristã, principalmente em relação à repressão sexual e ao sentimento de culpa cristão.   
Anton Szandor LaVey (1930 – 1997) fundou a Igreja de Satã no ano de 1966 em San Francisco, Califórnia, EUA. Além de líder da primeira organização abertamente satânica da história, Anton Szandor LaVey também trabalhou como músico, fotógrafo forense, ocultista e domador de feras em circos. Gertrude Augusta Levey, esposa de Michael Joseph Levey, dá à luz um bebê de nome Howard Stanton Levey, mais tarde conhecido por Anton Szandor LaVey.
             Pouco depois do seu nascimento, a família de Anton decide deixar Chicago e mudar-se para a baía de S. Francisco.       
Quando criança, o jovem Anton adorava ler tudo o que tivesse a ver com o sobrenatural e o oculto – incluindo “Frankenstein” de Mary Shelly, “Dracula” de Bram Stocker, e a popular revista “Weird Tales”.          
             O interesse de Anton pelo lado obscuro da vida foi ainda mais alimentado pela sua avó Cigana, Luba Koltan, que lhe contou histórias e superstições sobre vampiros e magia negra que aprendeu na sua terra natal, Transylvania.
Igreja de Lúcifer no Brasil
           Em abril de 1997, após vários contatos com o Rev. Frederick Nagash, Lord Ahriman fundou The Church of Lucifer Brazilian Headquarters (COLBH), vindo a ser, o representante oficial de The Church of Lúcifer no Brasil, tornando-se conhecido como Deacon Paulo.    No início de 1998, o Rev. Nagash cessou totalmente o contato com os quartéis-generais espalhados pelo mundo, sem dar qualquer explicação aos seus diáconos. Deacon Paulo soube que The Church of Lúcifer deixou a web através de três diáconos estrangeiros.
             Como o COLBH tinha vários irmãos participantes, Deacon Paulo passou a usar o nome de Lord Ahriman, aportuguesando, o nome do grotto para Igreja de Lúcifer, pois assim era conhecido. Passou, então, a ser um grupo totalmente autônomo e independente, sem ter que prestar contas a ninguém.Após consulta aos membros da Igreja de Lúcifer, em Maio de 1998, foi criado Grotto de Baal, o grotto Porto-alegrense da Igreja de Lúcifer. O mesmo é liderado por Deacon Rikardo.
            São muitas os grupos relacionadas com o satanismo. As mesmas e dividem em vários tipos e tendências gnósticas, elitistas, composta por pessoas de alto nível cultural e de um grande poder econômico, mas também existem analfabetos e pessoas de um baixo poder aquisitivo, resumindo existem pessoas de todas as camadas da sociedade. Além do mais também encontramos desequilibramos, e traficantes de drogas em uma menor escala.
                Dentro desta seita existem pessoas que estão atrás de interesses comerciais, fato este encontrado em todas as religiões. Um dos pontos combatidos pelos satanistas é
Organização da Igreja
                Não existe hierarquia, alguma. A presença de Lord Ahriman como líder é apenas organizacional, pois foi quem iniciou o grupo no Brasil. As decisões relevantes para o grupo são tomadas em conjunto, todos os irmãos são ouvidos. A regra de ouro é “quando quiser e puder”, sem imposição de espécie alguma.
 Corpo da igreja
                  O Grotto de Baal tem autonomia para aceitar novos membros, mas por precaução, nos primeiros meses, para alguém tornar-se membro é necessário contactar Lord Ahriman, que fará uma avaliação da pessoa, quanto à sinceridade de propósito.
 Dízimos e Ofertas
                   Não é cobrada nenhuma taxa, em razão de crerem que a religião deva ser sempre livre. A cobrança de dízimos em nome da caridade originou o grande mercado negro do caminho da mão direita, cujo único objetivo do praticante é aparecer como uma “boa” pessoa perante os seus confrades e o enriquecimento do clérigo. Nada mais do que um comércio hipócrita. Só se deve fazer caridade, se é a verdadeira vontade do ser humano, quando é prazeroso fazê-la, e não por mera convenção social.
                  Acima de tudo, a imagem de Satan destrói por definitivo qualquer sentimento de culpa, que todos os sistemas e religiões, através dos tempos, lançaram em cima da pessoa para enfraquecê-la e escravizá-la, mesmo nas religiões orientais mais avançadas.
 Lúcifer, Satanás e Diabo
                    Para a seita, Satan significa a luta, o poder, a celebração da vida e a oposição a tudo que só serve para subjugar o ser humano. Magicamente, o seu elemento é o fogo. Lúcifer é o arquétipo da iluminação, o portal para a realização suprema do ser humano, seu elemento é o ar. Belial é o “sem mestre”, o caminho da realização através da matéria, senhor do elemento terra. Leviathan, a serpente das profundezas do oceano, é vinculado às emoções, que são fundamentais nos rituais mágicos, e o seu elemento é a água. Tudo isso é pregado por eles e muitas coisas mais. Mero engano.

Convicções e Práticas da Igreja de Satanás
                  Eles não adoram uma deidade viva. A ênfase principal recai sobre e no poder e autoridade do satanista individualmente em lugar de um deus ou deusa;
                 Eles acreditam que não existe nenhum redentor que deu sua vida pela humanidade – que cada pessoa é a própria redentora dela mesma, completamente responsável pela direção de sua própria vida;
O satanismo alega respeitar e exaltar a vida. Dizem que as crianças e animais são as mais puras expressões desta força de vida, e como tal é sagrado e precioso.
 Cerimônias
 1. Magia de sexo (inclui masturbação);
2. Ritual de felicidade;     
3. Ritual de destruição (inclui magia negra e os seguintes atos: espetar alfinetes em uma boneca; desenhar um quadro ou escrever uma descrição da morte da vítima). Os rituais de destruição são melhores executados por um grupo.
 · Satanistas do sexo masculino usam roupões compridos e pretos, com ou sem um capuz.
· Mulheres jovens usam roupa sexualmente sugestiva; as mulheres mais velhas usam só preto.
 · Muitos Satanistas tradicionais usam diferentes amuletos que levam o símbolo de Baphomet, sendo esta a cabeça de uma cabra dentro de um pentagrama invertido (estrela de cinco pontas com uma ponta para baixo e duas para cima). É rodeado por um círculo. Algumas fontes sugerem que esta é uma marca de comércio registrada da Igreja de Satanás. Isto não é verdade; o símbolo já circulava durante muitas décadas antes da Igreja ser fundada. A própria Maçonaria já possuía este símbolo!
 · A Bíblia Satânica mostra um símbolo localizado em cima das Nove Declarações satânicas. É um sinal de infinidade (uma figura 8 em seu lado). Uma cruz romana é colocada ao centro da figura com um segundo, pedaço atravessado mais longo. Este não é um símbolo satânico; é um símbolo alquímico antigo.
 · Quando a Bíblia Satânica foi escrita, (1969) uma mulher nua era usualmente usada em um altar, desde que o Satanismo é considerado como uma religião da carne, não do espírito. Ela reclinava em um altar que era em forma trapezoidal, aproximadamente de 1 metro de altura, ali, após a cerimônia, ela praticava orgias com o sacerdote satânico.
 · Uma vela branca é colocada à direita do altar; simboliza as convicções hipócritas dos satanistas de Magia Branca. Enquanto uma vela preta, é colocada representando os Poderes da Escuridão, à esquerda do altar. Estes poderes são fontes de energia que é atualmente desconhecida e escondida. São orientados a terem velas pretas adicionais para prover iluminação suficiente.
Ferramentas do Ritual
                 Um ritual simples pode incluir uma única vela com mais algumas ferramentas, no entanto rituais mais elaborados podem incluir o seguinte:
 · Um sino que é tocado nove vezes no princípio e no fim do ritual;
 · Um cálice, idealmente feito de prata; pode não ser formado de ouro porque isso é um metal que Satanistas associam com o Cristianismo e religiões Neopagãs.
· Outras ferramentas do ritual incluem um gongo, espada, elixir (normalmente vinho), falo, e pergaminho. São colocados juntamente com o cálice e o sino em uma mesa pequena perto.
 Onze Regras Satânicas
 1.Não dê a sua opinião ou conselhos se a pessoa não lhe pediu;
2.Não dê importância às suas angústias ou problemas além do que é verdadeiramente necessário;          
3.Quando encontrar com outras pessoas mostre-lhe respeito, ou do contrário, não as encontre nunca mais;
4.Se alguém lhe contraria ou lhe trata como a um animal, trate-o cruelmente e sem piedade;         
5.Não faça uma investida sexual sem que o sinal para o acasalamento tenha sido dado;    
6.Não dê o que não é seu, principalmente se isso for uma carga para a outra pessoa e venha a lhe provocar dissabores;        
7.Reconheça o poder da magia que você empregou com sucesso para obter seus desejos. Se você renegar os poderes e a magia, depois de uma sessão, perderá tudo o que conseguiu;         
8.Não se queixe de nada senão do que seja necessário;
9.Não faça mal às crianças;       
10.Não mate os animais, salvo se for para salvar a sua vida ou se defender;
11.Quando sair, não perturbe uma pessoa. Se alguém lhe perturbar, diga-lhe para parar; se ele continuar perturbando, tome uma providência para que ele pare;
Regras de comportamento
-A oração é inútil pois distrai as pessoas;       
-Os membros desfrutam de indulgência em vez de abstinência. Eles praticam com alegria todos os sete pecados cristãos (ganância, orgulho, inveja, ódio, luxúria, glutonaria e indolência). Se um homem bater em sua face, bata na dele também;
-Faça aos outros como eles fazem a você. Se ocupe livremente de atividades sexuais, conforme suas necessidades exigem que podem ser com um só parceiro ou tendo sexo com muitos outros; pode ser do tipo heterossexual, homossexual ou bissexual, usando fetiches sexuais como desejar;

O Primeiro Erro do Humano

MUITOS desejam sinceramente saber a resposta a essa pergunta. Quando se fala sobre por que Deus permitiu a maldade, as pessoas logo se lembram do pecado do primeiro casal humano no jardim do Éden. A ideia de que ‘Deus sabe tudo’ pode facilmente levar alguns a concluir que Deus sabia de antemão que Adão e Eva o desobedeceriam.
Quais seriam as implicações se, de fato, Deus já soubesse que esse casal perfeito pecaria? Essa ideia atribuiria a Deus muitas características negativas, fazendo-o parecer desamoroso, injusto e falso. Alguns poderiam achar uma crueldade expor os primeiros humanos a algo que estava fadado ao fracasso. Pareceria que Deus era o responsável — ou pelo menos, tinha parte da culpa — por toda a maldade e o sofrimento que ocorreu ao longo da história. Para alguns, nosso Criador pareceria até mesmo um tolo.
Será que a forma como Jeová Deus é apresentado nas Escrituras combina com essa descrição negativa? Para responder a essa pergunta, vejamos o que a Bíblia diz sobre as obras criativas e a personalidade de Jeová.
“Era muito bom”
A respeito das obras criativas de Deus, incluindo os primeiros humanos na Terra, o relato de Gênesis diz: “Deus viu tudo o que tinha feito, e eis que era muito bom.” (Gênesis 1:31) Adão e Eva foram criados perfeitos, e se ajustavam completamente ao ambiente na Terra. Não havia nada imperfeito em sua constituição. Com certeza eles eram capazes de agir como Deus queria. Afinal, foram criados “à imagem de Deus”. (Gênesis 1:27) Portanto, eles tinham condições de demonstrar até certo grau as qualidades divinas de sabedoria, amor leal, justiça e bondade. Refletir essas qualidades os ajudaria a tomar decisões que trariam benefícios a si mesmos e alegria ao seu Pai celestial.
Jeová concedeu o livre-arbítrio a essas criaturas inteligentes e perfeitas. Assim, eles não foram de maneira alguma programados para agradar a Deus — como se fossem robôs. Pense no seguinte: o que teria mais valor para você, um presente dado mecanicamente ou um presente dado de coração? A resposta é óbvia. Da mesma maneira, teria mais valor para Deus se Adão e Eva tivessem escolhido obedecê-lo por vontade própria. A capacidade de escolher dava ao primeiro casal humano condições de obedecer a Deus por amor. — Deuteronômio 30:19, 20.
Justo e bom
A Bíblia revela as qualidades de Jeová para nós. Essas qualidades tornam impossível que ele tenha qualquer coisa a ver com o pecado. Jeová “ama a justiça e o juízo”, diz o Salmo 33:5. Assim, Tiago 1:13 observa: “Por coisas más, Deus não pode ser provado, nem prova ele a alguém.” Por justiça e consideração, Deus disse a Adão: “De toda árvore do jardim podes comer à vontade. Mas, quanto à árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau, não deves comer dela, porque no dia em que dela comeres, positivamente morrerás.” (Gênesis 2:16, 17) O primeiro casal podia escolher entre a vida eterna e a morte. Será que não seria hipocrisia da parte de Deus alertá-los contra um pecado específico já sabendo que eles fracassariam? Sendo alguém que “ama a justiça e o juízo”, Jeová não teria dado a eles a oportunidade de escolher algo que na verdade já estava definido.
Jeová não criou os primeiros humanos como robôs programados para agir de uma forma preestabelecida
Jeová também é extremamente bondoso. (Salmo 31:19) Descrevendo a bondade de Deus, Jesus disse: “Qual é o homem entre vós, cujo filho lhe peça pão — será que lhe entregará uma pedra? Ou talvez lhe peça um peixe — será que lhe entregará uma serpente? Portanto, se vós, embora iníquos, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais o vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem!” (Mateus 7:9-11) Deus dá “boas coisas” a suas criaturas. A forma como Deus criou os humanos e preparou o lar paradísico para eles comprova a sua bondade. Será que esse bondoso Soberano seria tão cruel a ponto de providenciar um belo lar para os humanos sabendo que este lhes seria tirado? Não. Nosso Criador justo e bom não é o culpado pela rebelião do homem.
O “único sábio”
As Escrituras também mostram que Jeová é o “único sábio”. (Romanos 16:27) Os anjos de Deus testemunharam muitas manifestações dessa ilimitada sabedoria. Eles ‘bradaram em aplauso’ quando Jeová criou as coisas na Terra. (Jó 38:4-7) Sem dúvida, essas inteligentes criaturas espirituais acompanharam os acontecimentos no jardim do Éden com muito interesse. Assim, não faria sentido que um Deus sábio, depois de criar um impressionante Universo e uma infinidade de obras maravilhosas na Terra, trouxesse à existência, sob os olhares de seus filhos angélicos, duas criaturas ímpares sabendo que elas fracassariam. Com certeza, planejar algo trágico assim não teria lógica.
Mesmo assim, alguém talvez questione: ‘Mas como é possível que um Deus todo-sábio não soubesse o que ia acontecer?’ De fato, um aspecto da grande sabedoria de Jeová é sua capacidade de saber ‘desde o princípio o final’. (Isaías 46:9, 10) No entanto, ele não precisa usar essa capacidade, assim como ele nem sempre precisa usar plenamente seu imenso poder. De maneira sábia, Jeová usa sua habilidade de prever as coisas de forma seletiva, quando isso é necessário e de acordo com as circunstâncias.
A capacidade de escolher usar ou não a presciência pode ser ilustrada por um recurso da tecnologia moderna. Alguém que gravou um evento esportivo tem a opção de assistir os momentos finais da partida a fim de saber o resultado. Mas ele não precisa fazer isso. Quem poderia criticá-lo se ele escolhesse assistir a partida inteira, desde o começo? De maneira similar, o Criador pelo visto preferiu não ver como as coisas terminariam. Ele preferiu esperar e ver como seus filhos na Terra se comportariam à medida que os eventos ocorressem.
Como já mencionado, Jeová de maneira sábia não criou os primeiros humanos como robôs programados para agir de uma forma preestabelecida. Pelo contrário, ele amorosamente os dotou de livre-arbítrio. Por escolher o proceder correto, eles poderiam demonstrar seu amor, gratidão e obediência, aumentando assim sua alegria e a de seu Pai celestial, Jeová. — Provérbios 27:11; Isaías 48:18.
As Escrituras mostram que em muitas ocasiões Deus não usou sua habilidade de ver o futuro. Por exemplo, foi só quando o fiel Abraão estava prestes a sacrificar seu filho que Jeová disse: “Agora sei deveras que temes a Deus, visto que não me negaste o teu filho, teu único.” (Gênesis 22:12) Por outro lado, houve também ocasiões em que a má conduta de alguns fez com que Deus se ‘sentisse magoado’. Será que ele se sentiria assim se já soubesse muito antes o que eles fariam? — Salmo 78:40, 41; 1 Reis 11:9, 10.
Portanto, é razoável concluir que o Deus todo-sábio não usou sua presciência para saber que nossos primeiros pais pecariam. Ele não criaria os humanos simplesmente para passarem por uma série de acontecimentos estranhos dos quais ele já sabia o resultado. Seria tolice usar sua presciência dessa 
eus sabia que Adão e Eva tinham a capacidade de agir com lealdade 
Satanás, o adversário de Deus, foi quem começou a rebelião no Éden, que trouxe consequências negativas, incluindo o pecado e a morte. Assim, Satanás se tornou um “homicida”. Ele também mostrou ser “um mentiroso e o pai da mentira”. (João 8:44) Visto que ele próprio tem más motivações, também procura atribuir más motivações ao nosso amoroso Criador. É conveniente para ele lançar sobre Jeová a culpa pelo pecado do homem.
O amor foi a principal razão de Jeová ter escolhido não saber de antemão que Adão e Eva pecariam. A Bíblia diz em 1 João 4:8 que “Deus é amor”, e essa é sua qualidade mais importante. O amor é positivo, não negativo. Ele procura o que é bom nas pessoas. De fato, por amor, Jeová Deus queria o melhor para o primeiro casal humano.
Embora os filhos terrestres de Deus tivessem a opção de fazer uma escolha errada, nosso amoroso Deus não estava inclinado a ser pessimista quanto às suas criaturas perfeitas nem a desconfiar delas. Ele havia lhes dado tudo o que necessitavam e lhes informado tudo o que precisavam saber. Era natural que Deus esperasse que eles fossem obedientes, não rebeldes. Ele sabia que Adão e Eva tinham a capacidade de agir com lealdade, como mais tarde foi comprovado até mesmo por homens imperfeitos como Abraão, Jó, Daniel e muitos outros.
“A Deus todas as coisas são possíveis”, disse Jesus. (Mateus 19:26) Esse pensamento é consolador. O amor de Jeová, junto com suas outras qualidades principais como justiça, sabedoria e poder, garante que no tempo certo ele pode, e vai, remover todos os efeitos do pecado e da morte. — Revelação (Apocalipse) 21:3-5. Fica claro então que Jeová não sabia que o primeiro casal pecaria. Apesar de se sentir magoado por causa da desobediência do homem e do sofrimento resultante, Deus sabia que essa situação temporária não o impediria de cumprir seu propósito eterno para com a Terra e os humanos. Que acha de saber mais sobre esse propósito e sobre como você pode se beneficiar de seu glorioso cumprimento.

Anjos e Demônios na Wicca

Gostaria de comentar sobre o porquê de muitos "wiccanos tradicionais" definirem que não existem anjos ou demônios na Wicca. Peço pra que cada pessoa que estiver lendo, esqueça nesse momento, a doutrina que faz parte ou a ideia que possui sobre anjos e demônios e analise um pouco da história das terminologias e também dos seres elementais/espirituais que os anjos e os demônios  representaram e representam para a história das civilizações.

Nem todo mundo sabe, mas os seres mensageiros - hoje conhecidos como anjos -, existem a muitos e muitos anos. Eles são anteriores ao Cristianismo e Judaísmo. Os Angeolos (grego) ou Ângelus (Latim), eram seres elementais que possuíam a capacidade de vagar entre os planos e eram tão “puros” em sua estrutura, que compreendiam qualquer linguagem, inclusive a dos Deuses - sendo muitas vezes considerados Deuses “menores” ou Gênios.
Entre alguns povos os Angeolos assim como os Manes (Daimon), existiam não somente no meio externo, mas também dentro de nós seres humanos. Para Sócrates, “Daimon é a parte incorruptível do homem, o verdadeiro homem interno, a alma espiritual”. Por isso os homens eram capazes de se comunicar com os Deuses e também com seres caóticos.
É interessante mostrar que para esses povos, os Angelos e os Manes (Daimon) não eram seres distintos, eram, na verdade, os mesmos seres, apenas com nomes diferentes. Isso porque para os pagãos a ideia de Bem e Mal não existia, os Angeolos (Daimon) eram seres “puros”, ou seja, não se ligavam nem ao bem nem ao mal e faziam precisavam fazer, sem se importarem se os homens aceitariam tais ações. O "certo" para eles era fazer o que precisava ser feito.

Esses seres eram normalmente “vistos” com asas, pois como sabemos, as mensagens eram passadas pelo Ar por de corujas, águias e pombos. Naquela época o Deus mensageiro Hermes era sempre caracterizado com um capacete com asas e calçando uma sandália alada. Por essa razão os Angelos e os Manes (plural de Daimon) eram sempre caracterizados como seres alados. Segundo Hermes os Manes eram espíritos guardiões da raça humana; “aqueles que moram na proximidade dos imortais, e daí velam pelos assuntos humanos”.

Agora saindo dos povos gregos, vamos aos povos do oriente, de onde os Hebreus roubaram a terminologia Elohim, que atualmente muitos pagãos usam como referência aos Angelos.
O termo “El” para designar Deus, vem dos Cananeus, povos semitas da Fenícia e da Palestina, cuja civilização foi marcada pela unidade da religião e da linguagem.
Em toda a sua região eram adoradas as divindades conhecidas pelos textos de Ugarit (referência abaixo) como El, Baal, Adu, Anat, e vários outros (sim eles eram pagãos). O culto dos Cananeus ocorria em lugares altos onde se encontravam os bosques sagrados, sacrifícios e ritos sexuais assinalavam as celebrações dos festivais em honra aos Deuses. Atingidos pelas invasões Aramaicas (sendo um dos povos invasores, os Hebreus) no fim do II milênio a.C. o “mundo” cananeu reduziu-se, a apenas, as cidades Fenícias e Púnicas.
El era o Deus do Céu entre os Cananeus (Singular a Zeus entre os Gregos). Divindade suprema que foi eclipsado (Ofuscado) por Baal. Apropriado pelos hebreus, o nome do Deus e dos seus seres mensageiros, passou a ser um termo para designar os outros nomes de Javé: Elohim e El-Shaddai. Encontramos referência dessas palavras na Bíblia e também nos textos Babilônicos de Tell Al Amarna, sendo esses últimos textos, pagãos e anteriores a formação da Bíblia Hebréia* (Antigo testamento).
O termo Elohim é o plural de Eloha que significa: “mensageiros de El”. Como El era o Deus do Céu - veja Céu como apenas a atmosfera compreendida entre a terra e as estrelas – ele também era considerado o Deus Mensageiro dos Cananeus, e seus “braços direitos” eram os Elohim (na hierarquia dos elementais, são os mais “evoluídos”).

Sei que um texto muito longo é cansativo, mas já que estou disponibilizando algumas informações históricas acredito que é interessante comentar sobre os sítios Arqueológicos de Ugarit e Tell Al Amarna, já que eles foram citados como referência.
Ugarit era uma antiga cidade da costa da Síria, ao norte de Latáquia, atual Ras Shamra. A chegada dos Amorreus no III milênio a.C fez a prosperidade da cidade, que se tornou no II milênio, um rico centro comercial em que predominavam as influências Egípcias e Hitita.
O sítio arqueológico de Ugarit foi descoberto em 1928 e escavado por C. Schaeffer e sua equipe. Em dois imensos palácios foram descobertos em câmaras subterrâneas, depósitos de arquivos e de textos literários, os quais, possuíam 5 sistemas de escrita entre elas a Ugarítica - língua semítica utilizada na fenícia dos séc. XV ao XIII a.C.
Amarna, sítio do Médio Egito, na margem oriental do Nilo, ao norte de Assiut, presente no local das ruínas de Aquetatão, a efêmera capital de Amenófis IV Aquenaton (1372 – 1354 a.C.). Os arquivos reais lá encontrados forneceram um grande volume de informações sobre as relações do Egito com outras regiões do Oriente Próximo. Foram descobertos templos do culto solar, palácios, residências particulares, bairros operários e necrópoles, assim como diversas oficinas e lojas.
* Baal é a palavra semítica que significa “Senhor”, e que era aplicada a várias divindades padroeiras de cidades, em especial a Hadad, deus da tempestade. Percebam que a Igreja Católica, para não perder o costume, transformou o termo Baal no nome de um dos “grandes demônios”, e em alguns casos é até o nome dado ao Diabo.

Depois disso tudo vamos ao resumo: No passado os seres elementais/espirituais responsáveis por transmitir mensagens, energias e sensações entre os planos - além de serem os guardiões dos “portais” - eram chamados pelos gregos de Angeolos ou Daimon. Sua força e personalidade também habitavam o mundo interno de cada ser humano.
Esses seres não eram bons nem maus. Eles agiam de acordo com o que precisava ser feito, pois na mente dos antigos (e dos atuais) pagãos, nada é bom ou mal: tudo depende do ângulo que você enxerga determinada situação ou em que posição se encontra nela. Normalmente consideramos tudo um aprendizado e uma forma de arrecadar sabedoria.

Esses mesmos seres aparecem na crença dos Sumérios, Babilônicos, Cananeus e vários outros, e o termo que alguns deles usavam para representar esses seres era Elohim, ou mensageiros de El. Atualmente a Igreja Católica absorveu e transformou o termo Angeolos em anjos, e Daimon em Demônios, mas inseriu neles características inexistentes no passado. Primeiro porque  os transformou em seres distintos. Segundo porque colocou os anjos como seres Bons e os Demônios como seres maus, ligando-os inclusive a uma entidade unicamente cristã/judaica denominada de Diabo/Satã (que na mitologia judaica, era um anjo). Ou seja, fizeram uma “mistureba” danada, um anjo virou um ser quase divino, que passou a controlar os Daimon que deixaram de ser a mesma coisa que os angeolos.

Os anjos, por sua vez, foram divididos em 9 camadas hierárquicas: Serafins, Querubins, Tronos, Dominações, Virtudes, Postestades, Principados, Arcanjos, Anjos. E agora a terminologia anjos significa: "ser celeste intermediário entre Deus (cristão monoteísta) e os homens". Assim sendo, as religiões pagãs como a Wicca, não podem mais usar o termo anjos, pois isso causaria uma grande confusão, principalmente na mente dos mais novos que desconhecem os traços históricos dos termos, além de causar um choque de Egrégoras - 2 contextos (Pagão e Cristão) utilizando um mesmo "termo invocativo" para invocar e evocar entidades diferentes.

Enfim, o que podemos fazer? Como trabalhar com esses elementais/entidades? Simples. Atualmente boa parte das tradições da Wicca e de Clãs da Bruxaria Tradicional, trabalham com a terminologia Elohim, já que esta, apesar de aparecer como um dos muitos nomes de Jeová (Deus dos hebreus), não possui nenhum vínculo ou culto religioso fortemente estruturado e propagado como ocorreu com os anjos e possui uma egrégora unicamente pagã.

O conselho que eu dou é: Use o termo Elohim quando for trabalhar com os seres mais altos da categoria elemental ou crie nomes para eles (como muitos na BT fazem). Não use o termo anjos, pois esse nome já deixou de ser (ou nunca foi) pagão e está enraizado na cultura cristã.
Se você usar o termo anjos, vai acabar confundindo as pessoas e ainda vai cair em um grande choque de egrégoras e essa confusão não é boa para a imagem da religião Wicca - muito menos para o paganismo.
Existem anjos e demônios na Wicca? Não, não existem. Angeolos, Daimon, Manes e Elohim, existem, mas anjos e Demônios não.

Alguém agora pode bater o pé e dizer Angeolos e anjos é a mesma coisa, só escreve diferente. Minha resposta é a seguinte: Para os Judeus o nome Shabbat (com SH) é o sábado, o sétimo dia da Criação, o Dia do Repouso do Senhor e a mais importante comemoração dos Judeus. Todo tipo de trabalho é proibido, homens, mulheres, crianças, animais, nada pode trabalhar no dia de Shabbat, pois é um dia de meditação, introspecção e estudo, dedicado à lembrança da escravidão do Egito.
Já na Wicca os Sabbaths (apenas com S e com h no fim) são as comemorações celtas (maiores) e os equinócios e Solstícios (menores). Os termos são parecidíssimos e no passado eram utilizados para designar as celebrações não cristãs, mas hoje significam coisas completamente diferentes e é assim com os Angelos e os anjos.

Inferno

O que você está para ler, é difícil de acreditar. . . 
Nós vamos examinar o lugar que a Bíblia chama de inferno. Nós apresentaremos evidência documentada para esse lugar. Não leia superficialmente. Se o que você vai ler é verdade — VOCÊ pode ESTAR EM SÉRIO PERIGO! 
Vários anos atrás um livro foi publicado, Além da Porta da Morte, escrito por Dr. Maurice Rawlings. Dr. Rawlings, especialista em Cirurgia e Doença Cardiovascular, ressuscitou muitas pessoas que tinham estado clinicamente mortas. Dr. Rawlings, um ateu devoto, considerava "que a morte é nada além de uma extinção indolor". Mas algo aconteceu em 1977 e isso trouxe uma mudança dramática na vida de Dr. Rawlings! Ele estava ressuscitando um homem, terrificado, que gritava — estou caindo nas chamas do inferno:
"A cada momento que recuperava a batida do coração e a respiração, o paciente gritava: "Eu estou no inferno!" Ele estava aterrorizado e suplicava para que eu o ajudasse. Eu estava morto de medo. . . Então eu notei o olhar genuinamente alarmado na face dele. Ele estava com um olhar terrificado, pior que a expressão de morte! Este paciente tinha a atitude de quem expressa um horror extraordinário! Suas pupilas estavam dilatadas, e estava suando e tremendo. Então ainda outra coisa estranha aconteceu. Ele disse,"Você não entende ? Eu estou no inferno. . . Não me deixe voltar para o inferno!" . . .O homem estava sério, e finalmente eu concluí que ele realmente estava em dificuldade. Ele estava em pânico, como eu nunca tinha visto antes ". (Maurice Rawlings, Beyond Death's Door,(Thomas Nelson Inc., 1979) p. 3).
Dr. Rawlings disse, ninguém, que tivesse ouvido os gritos dele e visto o olhar de terror em sua face, poderia duvidar durante um único minuto que ele estava, de fato, em um lugar chamado inferno! A Bíblia adverte continuamente de um lugar chamado inferno. 
Há mais de 162 referências só no Novo Testamento que adverte sobre o inferno. E mais de 70 destas referências foram ditas pelo próprio Senhor Jesus Cristo! 
Em Lucas 16, Jesus Cristo dá um quadro assustador do inferno:
22 . . . e morreu também o rico, e foi sepultado; 
23 E no inferno ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. 
24 E clamando disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua; porque estou atormentado nesta chama. 
25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado, e tu, atormentado. 
26 E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, tampouco os de lá passar para cá. 
27 E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai. 
28 Pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. (Lucas 16:22-28)
O INFERNO É UM LUGAR DE FOGO 
O homem em Lucas 16:24 gritava: ". . .Estou atormentado nesta CHAMA." Em Mateus 13:42, Jesus diz: "E lançá-los-ão na FORNALHA DE FOGO: ali haverá pranto e ranger de dentes. Em Mateus 25:41, Jesus diz: "Apartai-vos de mim, malditos, para o FOGO eterno,. . ." Apocalipse 20:15 diz, " E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no LAGO DE FOGO."
A BÍBLIA DÁ A LOCALIZAÇÃO DO INFERNO 
Quando Jesus Cristo morreu na cruz, Ele desceu ao inferno. Em Atos 2, está Pedro falando, v. 31." Nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não permaneceu no INFERNO" Quando Jesus Cristo morreu a alma dele entrou no inferno. E em Mateus 12:40, Jesus Cristo diz: "Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no SEIO DA TERRA. " A Bíblia é clara — O inferno é no interior da terra! Efésios 4:9, diz de Jesus: "Ora, isto - ele subiu - que é, senão que também antes tinha descido às PARTES MAIS BAIXAS DA TERRA?." 
Na página 85 de Além da Porta da Morte, Dr. Rawlings relata pacientes que descreveram o inferno dizendo, ". . este lugar parece ser SUBTERRÂNEO ou DENTRO DA TERRA de algum modo." 
O Birmingham News, de 10 de Abril de 1987 publicou um artigo intitulado "O Centro da Terra é Mais Quente Que a Superfície de Sol, os Cientistas Dizem ". O artigo declarou que os cientistas descobriram recentemente que "O NÚCLEO DA TERRA TEM UMA TEMPERATURA DE MAIS DE 12.000 GRAUS FAHRENHEIT!" 
Você tem visto cenas de vulcão explodir e vomitar um lago de fogo de dentro da terra—consumindo tudo com seu calor por quilômetros? Quando o Monte Santa Helena entrou em erupção em 18 de maio de 1980, foi descrito por repórteres, " quando INFERNO apareceu na terra ". O livro, Vulcões, O Despertar da Terra (p.91) descreve um vulcão em erupção como " descida ao INFERNO ". 
Milhares de anos atrás, a Bíblia descreveu um lugar chamado inferno no coração da terra que coincide exatamente com o que a ciência está descobrindo. 
SIM! EXISTE UM LUGAR CHAMADO INFERNO! 
Em Números 16, a Bíblia conta das pessoas que entraram no inferno vivos! "E A TERRA ABRIU A SUA BOCA, e os tragou com as suas casas, como também a todos os homens que pertenciam a Corá, e a toda a sua fazenda. E eles e tudo o que era seu desceram vivos AO SEPULCRO, e a TERRA OS COBRIU , e pereceram do meio da congregação." Números 16:32-33 
No interior da terra, neste mesmo momento, há milhões de almas perdidas e atormentadas, queimando, lamentando sem nenhuma esperança! 
Em Marcos 9:46, Jesus Cristo fala sobre o inferno: "Onde SEU VERME não morre, e o FOGO nunca se apaga." 
Jesus disse explicitamente — SEU verme — não um verme, ou o verme — mas SEU verme. A Bíblia ensina que os cristãos vão um dia ter um corpo como o de Cristo. Pode ser, como alguns estudantes da Bíblia ensinam - que os homens e mulheres no inferno assumem a forma de seu pai, Satanás (João 8:44)? Em Apocalipse 12:3, Satanás é descrito como um dragão vermelho. Jesus Cristo poderia estar se referindo ao corpo que os homens e mulheres perdidos terão para eternidade? 
A crosta da terra tem normalmente 50 milhas (80 Km) de espessura. Você teria que descer 50 milhas até a extremidade do fogo. Mas em partes do fundo do oceano, a crosta da terra tem menos que uma milha (1,6 Km) de espessura. 
Cientistas recentemente descobriram rachaduras no fundo do oceano, onde o fogo estava vazando. Você sabe o que eles acharam ao redor destas aberturas? Vermes com oito pés (2,5 m) de comprimento, não encontrados em nenhum outro lugar no mundo! 
O livro, O Fundo do Mar, por Joseph Wallace (p.39), se lê, " Talvez as mais estranhas das criaturas do oceano descobertas recentemente é a Riftia, os VERMES de tubos gigantes. Medindo mais de 8 pés de comprimento, os vermes SÓ são ENCONTRADOS PERTO DAS ABERTURAS EM MAR PROFUNDO." 
E Jesus Cristo disse, "Onde SEU VERME não morre, e o fogo nunca se apaga." 
Apocalipse 14:10 diz, " . . . e será atormentado com fogo e ENXOFRE . . ." e Jó 18 descreve o " . . . LUGAR do que não conhece a Deus" (vs 21), no versículo 15 como, " . . .espalhar-se-á ENXOFRE sobre a sua habitação." . Você sabe onde o enxofre é encontrado? NO INTERIOR DA TERRA! De acordo com o livro Volcanoes por Pierre Kohler (pág. 43), quando Mt. Sta. Helena explodiu em 1980-foram lançadas 150.000 toneladas de gás sulfuroso (gás de enxofre)! Jó é o livro mais velho da Bíblia, escrito há mais de 3.000 anos, e Jó já sabia o que a ciência não conheceria por anos— no interior da terra está o ENXOFRE! 
 
O INFERNO É UM LUGAR DE TORMENTOS 
Jesus diz do homem em Lucas 16: 23 "E no inferno ergueu os olhos, estando em TORMENTOS. . . " 24 ". . . porque estou ATORMENTADO nesta CHAMA." 28 ". . .LUGAR DE TORMENTOS." 
É humanamente impossível compreender a descrição da Bíblia sobre o inferno. Nada na terra se pode comparar. Nenhum pesadelo poderia produzir um terror para comparar ao do inferno. Nenhum filme de horror poderia ser tão assustador. Nenhuma cena de crime com sangue e tudo poderia iniciar uma comparação com o horror desse lugar.
Você verá o INFERNO. . . 
Você sentirá o cheiro do INFERNO. . . 
Você respirará o INFERNO. . . 
Você ouvirá o INFERNO . . . 
Você sentirá o INFERNO. . .
Você estará diante de algo além de qualquer coisa humanamente imaginável! A Bíblia descreve como prantos (Mateus 8:12), lamento (Mateus 13:42), ranger de dentes (Mateus 13:50), trevas (Mateus 25:30), chamas (Lucas 16:24), queimando (Isaías 33:14), tormentos (Lucas 16:23), castigo perpétuo! Jesus Cristo diz em Mateus 25:41, "Apartai-vos de mim, malditos, PARA O FOGO ETERNO, preparado para o diabo e seus anjos". 
Em Mateus 13:42, diz Jesus: " E os lançará na FORNALHA DE FOGO: ali haverá pranto e ranger de dentes 
Como Jesus descreveu o inferno? Jesus Cristo falou mais em inferno que qualquer outro assunto. Então veja como Jesus descreveu o inferno:
"fogo" Mateus 7:19, 13:40, 25:41 
"fogo perpétuo" Mateus 18:8, 25:41 
"eterno juízo" Marcos 3:29 
"fogo do inferno" Mateus 5:22, 18:9, Marcos 9:47 
"juízo" Mateus 23:14, Marcos 12:40, Lucas 20:47
"condenação do inferno" Mateus 23:33
"ressurreição da condenação" João 5:29 
"fornalha de fogo" Mateus 13:42, 50 
"o fogo que nunca se apaga" Marcos 9:43, 45 
"o fogo nunca se apaga" Marcos 9:44, 46, 48 
"onde o seu verme nunca morre" Marcos 9:44, 46, 48 
"pranto e ranger de dentes" Mateus 13:42, 50 
"pranto e ranger de dentes" Mateus 8:12, 22:13, 25:30 
"tormentos" Lucas 16:23 
"atormentado nessa chama" Lucas 16:24 
"lugar de tormentos" Lucas 16:28 
"trevas exteriores" Mateus 8:12, 22:13 
"tormento eterno" Mateus 25:46
SE JESUS ESTÁ CERTO... Hebreus 9:27 diz, "E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso O JUÍZO:" é designado para o homem morrer uma vez . . . e um dia — VOCÊ morrerá . . . E no inferno ergueu os olhos, estando em tormentos . . . 
Quando você deixa seu corpo - você percebe que algo está acontecendo. Você ouve um som. . . cada vez mais alto e mais alto. . . gritando. . .chorando. . lamentando. Terror e temor além de qualquer coisa que você poderia imaginar, o atinge. " Isto não pode estar acontecendo! " você grita. Suas narinas estão enchendo do fedor terrível das almas queimando. Sua face sente o calor. Chamas estão saindo agora de seus olhos, nariz, orelhas, boca - toda abertura em seu corpo há chamas saindo. Seu corpo está chiando e está crepitando nas chamas... 
Seu corpo está tremendo agora loucamente e está em convulsão pela dor horrível. " Por que eu não morro? ", você grita. Você começa a lamentar e ranger seus dentes com os milhões. " Quando esta dor cessará? " Mas você sabe que nunca terá fim. . . 
A escuridão é terrificante, começa a envolvê-lo. Você sente algo se movendo na escuridão. . . algo horrível está acontecendo. " Não! Não! Isto não pode estar acontecendo " você grita - enquanto seu verme está surgindo... 
Você começa a amaldiçoar o dia você nasceu. Você grita -" Oh Deus, por que você não me avisou?" - mas você se lembra do pastor que insistiu para que você receba a Jesus Cristo. Você se lembra de ler aquela mensagem do evangelho. Você chora - " Deus você não se preocupa?" - mas você se lembra de João 3:16 "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." - " Deus é um Deus de amor - Ele não permitirá isto ", você chora - mas você se lembra de João 3:36,". . mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece."." 
E você logo percebe, que Jesus Cristo estava certo! Existe um lugar chamado inferno. E VOCÊ ESTÁ LÁ — PARA SEMPRE!
Mas Deus é um Deus de AMOR. . . Por que um DEUS DE AMOR me enviaria ao inferno? Sim, Deus é um DEUS DE AMOR - mas Deus também é um DEUS SANTO. Um DEUS SANTO exige pagamento pelo pecado. Caso contrário Deus não seria e não poderia ser SANTO.. 
Porque Deus é santo o pecado deve ser condenado. Josué 24:19 diz, ". . é DEUS SANTO;. . . que não perdoará a vossa transgressão nem os vossos pecados." 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Livro de Josué

O Livro de Josué ou Livro de Yehoshua (do hebraico Sefer Y'hoshua ספר יהושע) é o sexto livro do Tanakh e do Velho Testamento, vem depois do livro de Deuteronômio e antes do Livro dos Juízes. Narra os acontecimentos posteriores a morte de Moshê (Moisés) e a subsequente invasão da terra de Kanaam (Canaã), sob a liderança de Yehoshua (Josué).
A tradição judaica atribui a autoria do texto a Yehoshua (às vezes vertido como Josué) que teria sido o sucessor de Mosheh (Moisés) como dirigente do povo de Israel. Algumas opiniões apresentadas no Talmud apontam que o livro teria sido escrito por Yehoshua, exceto os últimos versos (24:29-33) que teriam sido adicionados pelo sacerdote Pinkhas (Finéias).
O texto apresenta algumas vezes o autor falando na primeira pessoa (o que confirmaria a autoria de Yehoshua), mas por outras vezes apresenta Yehoshua na terceira pessoa. Há também diversos eventos que ocorreram após a morte de Yehoshua, e que a tradição judaica atribui sua escrita a Eleazar ou Pinkhas, seu filho. Outros autores têm opiniões diferentes sobre o assunto.
Na tradição cristã, principalmente católica e protestante, esta autoria tem sido considerada duvidosa desde os tempos antigos.
Yehoshua ou Josué é designado por Mosheh (Moisés) com a missão de introduzir o povo de Israel na terra prometida. O livro narra como a terra de Kena'am (Canaã) foi conquistada (Jos. 1-12) e a posterior repartição da terra entre as tribos (13-21). Seguem alguns apêndices (22-24) que dão conta da Assembleia de Sikhem e das disposições finais de Yehoshua ao povo.


Conforme o relato do livro, após a morte de Moisés, Josué entra na terra de Canaã, atravessando milagrosamente o rio Jordão. Sob a orientação divina, os israelitas conquistam a fortificada e temida cidade de Jericó, cujas muralhas vieram a ser derrubadas enquanto o povo tocava as trombetas. A partir dessa vitória estratégica, ocorrem várias batalhas nas quais, quase sempre, os israelitas saíam vencedores. Outras cidades importantes como Ai também são tomadas e Josué vence a vários reis, demorando em torno de sete anos para ocupar parcialmente a terra prometida.

Não há evidências arqueológicas de que Josué lutou na Batalha de Jericó e de que houve o derrube de quaisquer muros.

O livro relata acontecimentos situados no século XIII AC: a conquista (Js 1-12) e a partilha da Terra Prometida (Js 13-21), mas deve-se ressalvar que, embora, à primeira vista, o livro apresente a tomada global da Terra como feito de uma geração, a conquista foi, de fato, um processo longo e lento, ora pacífico, ora violento, que só terminou dois séculos mais tarde, com o rei David
Josué, também chamado Oséias (Nm 13, 8 - 14, 6) (ou Joshua, do hebraico יהושע בן נון, Yehoshua ou Yeshua, significa "Javé Salva" ou "Javé é Salvação", Iesous na transliteração para o grego, e na forma latina, Jesus), Josué era chamado originalmente de Oséias, entretanto, seu nome fora mudado por Moisés em Cades.
Oséias significa “salvação”, todavia, seguindo a prática hebreia e semítica de mudar o nome a fim de ratificar a mudança de posição ou destino, Moisés, influenciado pelo Espírito de Deus, muda o nome do primogênito da tribo de Efraim para Yehōshuāh. Com a mudança do nome, altera-se também a função e a responsabilidade do indivíduo diante de Deus e do povo de Israel.

No cânon hebraico, o livro de Josué é o primeiro rolo dos “Livros dos Profetas”; de acordo com a tradição judaico-cristã, é o nome do líder de Israel, sucessor do profeta Moisés. Filho de Num, da Tribo de Efraim, Josué foi ajudante de Moisés durante o êxodo dos israelitas do Egito e os 40 anos pelo deserto do Sinai. Quando Eldad e Medad estavam cheios do Espírito de Deus, Josué com ficou com ciúmes de Moisés. Depois da morte de Moisés, Josué liderou o povo de Israel na conquista das cidades-estados da terra de Canaã. E foi responsável por conduzir os israelitas à Terra Prometida.
As destruições das cidades de Jericó e de Ai são contadas minuciosamente na Bíblia, e relatam que a mando de Josué nenhum habitante das cidades era poupado da morte, nem mesmo idosos, mulheres grávidas, crianças e bebês. No caso da cidade de Hai (a segunda a ser invadida), como a cidade também era murada e apresentou uma resistência melhor no primeiro ataque, Josué armou uma emboscada atrás da cidade. Quando instigou o Rei de Hai a sair da cidade com seu exército para persegui-lo com os israelitas, Josué tinha deixado um grupo de cinco mil homens escondidos atrás da cidade, que a invadiram nesse momento, e a incendiaram. Em seguida cercaram o Rei de Hai com seu exército, que só nesse momento viu que tinham caído em uma armadilha e estavam cercados de ambos os lados pelos inimigos. O exército de Hai foi inteiramente morto pelos israelitas mas o Rei de Hai foi capturado vivo e conduzido a Josué. Em seguida, os israelitas voltaram a cidade de Hai e mataram toda a população, não parando até que foram mortos todos os habitantes de Hai. Segundo a Bíblia, o total de mortos da cidade foi de doze mil pessoas. Em seguida, Josué ordenou que a cidade fosse incendiada, transformando-a em um montão de cinzas. O Rei de Hai foi executado após a total destruição de sua cidade, sendo enforcado em uma árvore.
A maioria dos historiadores afirmam que os relatos sobre as campanhas militares de Josué possuem pouco valor histórico. Os acontecimentos descritos no livro foram escritos por autores que viveram em períodos posteriores aos acontecimentos. A conquista da cidade de Jericó, por exemplo, representava mais uma peça de propaganda para os reis de Judá e Israel do que necessariamente um fato histórico. O arquiologista americano William G. Dever afirma que a vitória de Josué em Jericó foi "provavelmente completamente inventada


Josué orou e o Sol parou
Então, Josué falou ao Senhor: No dia em que o Senhor entregou os amorreus nas mãos dos filhos de Israel; e disse na presença dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeom, e tu, oh lua, no vale de Aijalom. E o sol se deteve, e a lua parou até que o povo se vingou de seus inimigos. Não está isto escrito no livro de Jasher (Livro dos Justos)? O sol, pois, se deteve no meio do céu e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro. Não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, tendo o Senhor assim, atendido à voz de um homem; porque o Senhor pelejava por Israel. Js 10.12-14

Depois disso, Gibeom passou a ser uma das cidades do território da tribo de Benjamim, designadas aos sacerdotes arônicos. O benjamita Jeiel, pelo que parece, ‘tornou-se pai’, ou fundador, duma casa ali. Um dos poderosos de Davi, Ismaías, era gibeonita, e o falso profeta Hananias, contemporâneo de Jeremias, procedia de Gibeom.

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