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Demonologia é o estudo sistemático dos demônios. Quando envolve os estudo de textos bíblicos, é considerada um ramo da Teologia. Por geralmente se referir aos demônios descritos no Cristianismo, pode ser considerada um estudo de parte da hierarquia bíblica. Também não está diretamente relacionada ao culto aos demônios.


quinta-feira, 26 de outubro de 2017

COMO CONSEGUI OS SEGREDOS DO PACTO

Sobre os segredos do Pacto, isto é uma história muito longa, apenas um breve comentário que fica é que por motivo de vingança contra um irmão que me roubou tudo, posses, dinheiro, mulher e ainda criou situações falsas fazendo com que nossos pais me declarassem morto para eles e meus filhos me rejeitassem... por motivo de vingança fui em busca do Pacto... Primeiro gastei todo o pouco que já tinha com religiosos e rituais falsos... Mais adiante, ao invés de sair fazendo o que os Pais de Santo, Bruxos, Feiticeiros diziam necessário, eu questionava muito e pedia detalhes completos, mas nada por telefone ou cartas, tudo pessoalmente... Consegui um trabalho de caminhoneiro no qual me ajudou muito nestas andanças pelo Brasil... Sempre comia apenas frutas e até mendicava nas cidades por onde passava para não gastar os valores que recebia pelos transportes, assim me sobrava dinheiro para investir em minha busca... Na Bahia, Pernambuco, Minas Gerais e Rio Grande do Sul são os estados onde sempre encontrava algum religioso que dizia ter este conhecimento... Diante de tantas conversas, algumas pitadas de cada um eram sempre semelhantes, fui juntando tudo isto... Depois fui à Cuba, Republica do Haiti, Suriname, República do Congo e Moçambique... Fora do Brasil, encontrei muitos Bruxos e Feiticeiros que tinham este conhecimento, mas fora do Brasil praticamente todos repassam estes conhecimentos de forma escrita, diferente do Brasil... Fazendo o cruzamento de todas as informações obtidas no Brasil e das escritas do exterior, cheguei à três Rituais diferentes: Um Ritual mais complexo no qual a quantia de material é média e os procedimentos são considerados médios em um ponto de vista analítico, neste pode-se fazer o primeiro pedido no final do Ritual... Um Ritual mais simples e com poucos materiais, onde os procedimentos físicos são bem simples e rápidos, mas o primeiro pedido somente pode ser feito no mês seguinte... O terceiro Ritual é destinado à duas pessoas ou mais, ou seja, quando duas pessoas ou mais desejam obter o Pacto juntas, no mesmo momento e no mesmo Ritual... Todos os 03 Rituais oferecem o mesmo poder, são apenas 03 formas diferentes de obter o Pacto... Fiz o Primeiro e obtive o Grande Pacto que tanto sonhava...

Claro que diante do que foi exposto, os religiosos não foram apenas homens que encontrei, foram homens, mulheres, homossexuais... de diversos segmentos religiosos e inúmeras seitas, algumas que até hoje não me lembro mais... com esta busca passaram-se anos, muito sofri, muita fome, muita humilhação, em Cuba foi assaltado no segundo dia e tive de me prostituir para seguir meu caminho, conseguir novos documentos e para sair do pais...

Claro que este é um hiper-resumo de minha jornada em busca do Pacto com o Grandioso Lúcifer..

Faça parte do Grupo Satanic Church faca sua doação $ 10,30, ou 50 mande-nos um e mail e mandaremos documentos do pactos

pactos com lilith
pactos com lucifer
pacto com azazel

PACTO (Nível I) - No caso, são oferecidos os elementos essências que não podem faltar num Pacto com Lúcifer, além de seu próprio sangue. Especificamente; taças com as bebida de cada entidade, velas nas respectivas cores e o fumo apropriado a cada um dos 11 Demônios e para Lúcifer.
PACTO (Nível II) - Além dos elementos acima, serão oferecidos também durante o seu Pacto, flores, frutas, peixe e carnes variadas apropriados  apropriado para cada um dos 11 Demônios e para Lúcifer,
PACTO (Nível III) - Ou ainda também podem ser acrescentados, além dos elementos acima mencionados o sacrifício de um animal de duas, e/ou quatro patas.
Em todas as modalidades o Pacto Presencial descritas acima você fará um juramento num pergaminho assinado com sangue e receberá seu Nome Demoníaco de Trabalho. Além de receber um Demônio assentado numa pedra, anel, ou colar. 
PACTO À DISTÂNCIA - É um tipo de Pacto à Distância, no entanto nesse Pacto, uma parte é feita por nós no Santuário
NÃO ACREDITEM EM PACTOS CELEBRADOS SEM A SUA PARTICIPAÇÃO. ISSO NÃO EXISTE. POR ISSO, É QUE NO CASO DO PACTO À DISTÂNCIA, LHE ENVIAREI SEU PACTO VIA EMAIL E VOCÊ SERÁ RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DO MESMO.
Esqueçam o que dizem as pessoas que o pacto não pode ser vendido. Isso é besteira. Para nós Luciferianos o dinheiro é sagrado, por isso jamais podemos dar esse Pacto sem que aja uma troca. E apesar de Lúcifer não precisar de dinheiro, sua Obra na Terra, aqui no mundo material precisa para se expandir.
Aqueles que buscam o Pacto apenas como forma de brincadeiras e zombarias serão cruelmente perseguidos e amaldiçoados, quanto a isso eu não tenho menor dúvida.
Saiba com certeza o que quer, antes de enviar seu interesse para realização do Pacto.
Se desejar com seriedade, fazer seu Pacto com Lúcifer e receber as instruções para a realização do mesmo, envie um e-mail 
satanicchurch@hotmail.com

A GRANDEZA DE LILITH

Lilith, primeira mulher de Adão antes de Eva, hoje Deusa da Lua Negra, Senhora dos Abismos e Rainha de todas as demônias.

E vejo com pesar e procupação a extrema vulgarização de sua imagem, o desrespeito e o mau uso de seu poder, muitos a julgando e tratando como se fosse uma pomba gira.

Isso, por parte de leigos, é até compreensível, pois fazem o mesmo com Lúcifer, Belzebu, Leviathan e outros Demônios Superiores, mas partindo de um satanista sério e comprometido com o verdadeiro conhecimento dos demônios é inaceitável. Partindo então de um verdadeiro seguidor do Satanismo Real é inadmissível.

Assim como lhes digo que Satã é um Deus e que Lúcifer não é um vampiro sujo sedento de sangue eu lhes digo que Lilith não é uma pomba gira que tem por finalidade única fazer amarrações amorosas.

Alerto principalmente às mulheres para que tenham cautela ao lidar com Lilith e principalmente tenham por ela o respeito que lhe é devido. Mais ainda, tenham temor a Lilith pois ela pode simplesmente destruir a vida sentimental daquela que não lhe der o seu lugar, usar o seu nome indevidamente ou tentar usar o seu poder de maneira leviana ou inconsequente. Não provoquem a sua ira, não a menosprezem, pois ela é maravilhosa e poderosa sim, mas temperamental ao extremo e não se submete a vontade de ninguém.

Cultuem Lilith como ela merece.

Respeitando e compreendendo a sua posiçao de Rainha das Demônias e se dirigindo a ela com o respeito e a consideração de que ela é digna terão uma aliada e uma protetora fantástica, extremamete zelosa. Caso contrário as consequências podem ser negras e irreversíveis.

Agios Lilith.

Hail Satã!
Oração forte amarração e domínio nunca falha ,por isso cumpra o que prometeu a Lilith seu pedido sera realizado,Grande Mãe rainha Lilith conceda que meu desejo seja realizado ,que a partir desta noite que esta oração surta efeitos enlouquecendo DST de paixão por mim TMR porque ele já esta apaixonado ,faça DST me procurar urgente pelo seu poder ,faça ele voltar a ser meu como antes ,Me dar dinheiro e fazer tudo que eu quiser ,ser carinhoso e atencioso comigo, ele DST vai me chamar pelo seu poder que assim seja porque toda vez que ele for AP banheiro tomar banho e passar a mão em seu órgão _____ ele se lembrará de mim TMR,realize meu desejo que DSTsinta por mim muito amor e tesão pelo seu poder Lilith que assim seja ,assim sera ,assim esta feito .Faça em último caso para dominar,amarrar e prender o coração da pessoa amada .
Grande Mãe Rainha tu que reinas sobre a paixão ,tu reinas sobre o desejo e a luxúria estende me a tua mão, dirigi me o teu eterno olhar e ajude me a ver meu desejo atendido ,que DST CEDA as luxúrias e queira fazer amor comigo TMR o mais rápido possível e me mande mensagem e ligue e me procure muito desesperado me querendo de volta rastejando falando que sou a mulher da vida dele .Quero ver este telefone tocar assim que eu publicar essa oração, que DST já não aguenta mais a vontade de ficar comigo TMR Rainha digna de minha prece atende esse desejo.Quero DST louco e muito mais apaixonado por mim ,quero os a meus pés a rastejar ,que ele seja meu escravo submisso ,conceda me este favor ,pelo meu sangue que a ti me LIGO (repetir 3x)pelo poder Do sangue,pelo poder do fogo,que a magia surta seu efeito ,DST sinta desejos incontroláveis de fazer amor comigo TMR urgente ,ele vai me amar loucamente, não me deixando nunca mais ,vai sentir tesão por mim TMR, DST vai passar a me ver como a mulher mais linda da vida dele e vai ficar amarrado e dominado por mim TMR. 
DST vai sentir o gosto do meu leito vai sentir vontade de me beijar, me abraçar ,vai ter sonhos eróticos todas AA noites,vai ,vai pensar em mim quando dormir ,quando levantar e não vai sentir vontade de ir pro trabalho ,não vai comer direito só pensando em nós dois juntos ,nunca vai gostar de nenhuma outra mulher que não seja eu TMR,não terá outra opção só ficar na minha mão, assim seja ,assim está feito (repetir 3x)bate por mim TMR coração mortal ,que DST venha pra mim TMR por bem ou por mal .Deseje me com toda tua alma ,sonhe comigo quando a noite descer ,vem pra mim cheio de tesão quero te na minha palma da mão, pois estou a tua espera ,que nada te detenha DST seu corpo me pertence e a tua alma também, Assim seja pelos poderes de minha mestra Lilith,mãe e Rainha não deixe que nenhuma mulher se aproxime nem se interesse ,nem goste do DST que aquela que tentar chegar perto do DST que seja amaldiçoada para sempre e tenha uma morte terrível e dolorosa por tocar num corpo e numa alma que a mim TMR pertencem ,que assim seja assim será salve Lilith assim que meus desejos forem realizados pagarei com 3 gotas do meu sangue ,assim que DST me amar com loucura e chorar e implorar pelo meu amor, voltar a ser meu como antes ,apaixonado, carinhoso e devoto a mim me dando dinheiro e fazendo todas as minhas vontades com aliança e tudo que assim seja ,assim será, ass esta feito 
Salve Lilith assim que eu publicar DST passará a sentir os efeitos desta magia e vai me procurar com urgência ,não terá mais sossego e nem saúde ,ficara deprimido ,sem animo ate me procurar e que ele se declare que quer ficar comigo para sempre e fazer de mim ,TMR a mulher mais feliz do mundo 
Assim esta feito.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

O que são vampiros e demônios de sangue

Devemos ou não acreditar em vampiros, esses seres da escuridão que se alimentam do sangue dos vivos?
Na tradição oral existe uma enorme variedade de monstros com que se assustam as crianças pequenas e dos quais os adultos falam com algum receio. A literatura moderna recuperou a imagem do vampiro, mas este bebedor de sangue já aterroriza gerações à milénios.
Os vampiros têm uma enorme variedade de rostos e podem transformar-se em ratos, morcegos, corvos, lobos, gatos, aranhas ou até numa nuvem de vapor. Possuem imensos poderes e uma força descomunal, para além de conseguirem controlar alguns animais. Durante o dia têm de evitar a luz do sol e refugiam-se em locais onde esta nunca penetra, de preferência dentro de caixões.
Supostamente a única defesa dos humanos contra estes seres são alguns símbolos religiosos como a cruz e a água benta e outros mais mundanos como o alho, embora para que surta efeito seja necessária uma boa dose de fé no sortilégio. Para evitar um vampiro, primeiro que tudo, nunca o convide a entrar na sua casa. Ele precisa sempre da autorização do dono do lar para poder penetrar neste.
Para se tornar um vampiro é preciso beber do seu sangue. Na tradição de alguns povos, basta que um corpo não tenha sido enterrado convenientemente, com pouca terra sobre a campa ou sem os ritos religiosos, ou que o defunto tenha sido exposto a um espelho, para que se torne um sugador de sangue. Na Roménia previne-se esta situação colocando na mão do cadáver um pedaço de ferro.
Segundo a mitologia grega e egípcia bastava que uma pessoa tivesse cabelos ruivos par ser um potencial vampiro após a sua morte. Pessoas cuja morte não tenha sido vingada ou os sétimos filhos/filhas de uma prole igual são os mais sérios candidatos a uma vida pós-morte de vampirismo.
Esta criatura surgiu aos olhos do mundo ocidental através de um conto de Bram Stoker, que por sua vez se inspirou nas velhas lendas romenas e numa das mais sanguinolentas figuras da História, Vlad Drakul,
O Impalador, um príncipe nascido no século XV na Transilvânia. Drakul era o nome utilizado pelos descendentes da Ordem do Dragão, título atribuído ao pai de Vlad pelo rei Sigesmundo em 1431, o mesmo do nascimento do que se viria a tornar um dos grandes assassinos em massa da história.
As histórias de vampiros podem não passar de casos de doentes de “porfíria”, uma doença cujo principal sintoma é uma enorme necessidade de beber sangue, mas porque as normas de segurança cada vez mais o indicam, nunca convide um estranho a entrar em sua casa sem lhe dar a provar, pelo menos, um dente de alho.
Lilith, a origem do vampirismo na mitologia judaica “Lilith, rainha dos súcubos, coorte, alfim, ilha de Tule, flor de espuma! Em tua taça bebo o ouro da morte e entro nos passos reais do silêncio da bruma…
A mulher sempre foi um enigma para o homem, mas é exatamente este mistério que o atrai, que desperta nele uma vontade de investigar de perto o desconhecido… O “eterno feminino” é um tema sempre atual, apesar dele surgir como fonte de inspiração desde os tempos primevos da pré-história onde um anônimo ancestral da raça humana esculpiu em uma pedra as formas opulentas de um corpo feminino, uma espécie de “Vênus” que foi encontrada em Laussel (Dordonha) com 43 cm aproximadamente, e que remonta à era paleolítica da humanidade.
Este escultor realçou as formas dando bastante volume às ancas e seios, mas a imagem parece meio disforme, talvez por se tratar de uma mulher adulta, conhecendo a mesma os processos de transformação no corpo devido à maternidade. Nota-se que a “mulher” é um tema arcaico e atual!
O mistério da alma feminina encontrou nas mitologias das primeiras civilizações da Terra o tema ideal para que, através do mito, fosse possível tentar compreender o enigma.
Cerca de mais de 2500 anos antes de Cristo, já se ouvia falar em “Lil”, uma espécie de espírito errante, que já vinha sobrevoando como um vento maligno, as crenças das civilizações Suméria, Assíria, Persa, Árabe, Teutônica, Babilônia, Cananéia, e por fim a Hebraica. A Mesopotâmia foi o berço das primeiras civilizações e foi no seio desses povos antigos que surgiu “Lilith”, o primeiro vampiro feminino, que obteve como maior missão ser a primeira esposa de Adão antes de Eva!
Foram os judeus quem melhor adaptaram o mito, incorporando-o em sua própria cultura. Mas as origens deste demônio remontam a era do caos. Antes porém desta interpretação, Lilith poderia equivaler à “Astarte”, ishtar alada com pés de coruja em formas de garras afiadas sobre animais mamíferos, com os braços abertos exibindo os seios e o ventre completamente nu, enormes asas e um enfeitado diadema de ouro sobre a cabeça, que davam a esta deusa o poder absoluto afirmando sua volúpia de luxúria e prazer sobre os homens, como se fosse o instinto sexual um poder sobrenatural!
Lilith é uma força oculta, pertencente às trevas da noite. É um demônio voador, uma vampira que bebe sangue fresco e jovem, uma bruxa, uma renegada, uma maldita, uma prostituta, uma promíscua, uma serpente, uma coruja, a própria lua, a escuridão do inconsciente… Lilith é o monstro da noite que estrangula criancinhas e fornica com os jovens que dormem sozinhos, provocando nestes, ereções noturnas, desencadeadas de sonhos orgíacos. Lilith foi temida pelos judeus e excluída da Bíblia…
Satã ou Satanás foi o criador de Lilith! Este ser rebelde, que significa “o contestador” ou “o anjo mais sábio”, foi o responsável por sua aparição no paraíso recém formado. Segundo o poeta John Milton, autor do livro “O paraíso perdido”, Satã fora expulso dos céus num momento de grande levante onde combateram todos os anjos numa guerra descomunal para tomar o trono de Jeová, o “todo poderoso”.
“Deus, co’a mão cheia de fulmíneos dardos, o arrojou de cabeça ao fundo do abismo. Lá vem descendo em tortuosos giros, até que o cume do ninfate pousa. Então Satã, que pela primeira vez soube o que é dor, torceu-se, recurvou-se. Tal bramido então ruge e tal estrondo, como jamais se ouviu dos céus no espaço…”
Nestes fragmentos significativos, Milton descreve como um profeta visionário, o episódio da expulsão de Satã dos céus! Satã, rancoroso para vingar-se de Deus, resolve ferir o Homem, a criação da imagem e semelhança do todo poderoso. Num momento de inspiração, ele sopra a vida em uma escultura feminil lapidada por ele mesmo. Assim Lilith, a obra prima de Satã, passa a fornicar com Adão sem que Deus saiba de toda a trama diabólica…
Adão, que segundo a Bíblia foi o primeiro Homem, encontrou em Lilith a forma ideal para descarregar todo seu impulso sexual, e Lilith tornou-se a companheira e esposa fiel de Adão satisfazendo-lhe todas as suas fantasias…
Meses e anos se arrastaram e o tempo passou, mas um dia Deus descobriu a trama de Satã e imediatamente criou a Mulher!
Lilith, que era um ser independente e arrogante, já vivia em desavença com o Homem e, num momento de discussão e desentendimento, Lilith abandonou Adão e voou até as margens do mar vermelho. Adão, angustiado, caiu em profundo sono e foi neste momento que Deus tirou de suas costelas a matéria prima para fazer Eva, a verdadeira companheira de Adão…
Novamente o Homem ganhou para si uma esposa, esta feita por Deus. Dessa forma Adão esqueceu Lilith, sua primeira mulher, para sempre, e agora Eva era o seu conforto, ela era mais dócil, meiga, submissa, espirituosa, mulher ideal em todos os aspectos. Eles viviam felizes no Paraíso até o dia em que Lilith voltou do seu exílio às margens do mar vermelho onde havia co-habitado com dezenas de demônios pertencentes ao exército de Satã…
Eva, que passeava descontraída à beira de um lago, avistou Lilith, mulher alta, morena de olhos verdes e cabelos pretos e longos, com um belo corpo, seios e ancas volumosas, que despertaram em Eva uma curiosidade. Quem era aquela mulher felina, selvagem, que perambulava pela floresta como se fosse a rainha de todos os animais? Lilith também avistou Eva e ficou surpresa com sua beleza tão delicada… Lilith, demônio súcubo de corpo sensual conversando com Eva, mulher ingênua e submissa, conseguiu convencê-la de provar o fruto do pecado, aquele no qual Deus havia proibido. Era chamado de “o fruto da árvore da ciência”. Eva, num momento de fraqueza e curiosidade, enganada por Lilith, provou o fruto e convenceu Adão também a prová-lo. Então ambos, homem e mulher, caíram em maldição pois o preço do pecado é a morte!
Escureceu os céus, a terra tremeu, soprou sinistro Haraverus, e o Todo Poderoso amaldiçoou Lilith por ter sido a culpada do engano do gênero humano. Lilith seria daquele dia em diante uma vampira condenada a beber sangue e reinar somente à noite, quando a lua brilhasse no firmamento.
Nascia a primeira vampira no seio do folclore judaico, e deste dia em diante a humanidade futura que iria nascer de Adão e Eva estavam condenados a sofrer os ataques de Lilith…
O primeiro filho de Adão e Eva, Caim, foi por muito tempo amante de Lilith, mas a sua malignidade influenciou tanto o jovem Caim que este foi induzido a matar seu próprio irmão Abel. Depois, Caim comete incesto com sua mãe Eva e tenta também matar seu pai, Adão. Percebe-se claramente que a humanidade se origina debaixo da maldição e do erro, da discórdia, do crime e do incesto..
O livro de Gênesis, da Bíblia comum, em nenhum momento cita Lilith, ao passo que não é Lilith quem tenta Eva, mas Satã em forma de serpente. Aqui a metamorfose do espírito de Lilith em serpente é fato decisivo para que o pecado manche a vida!
Os primeiros hebreus, os rabinos mais radicais e letrados, estes, ao descreverem o livro da criação do mundo, excluíram o nome de Lilith por questões de fé, temor, moral e preconceitos, afinal nas sociedades primitivas hebreias, era o patriarca o chefe absoluto da família e da tribo. E o poder da mulher sobre o homem era ignorado e mantido como coisa secundária.
Mas Lilith é muito mais que uma renegada e amaldiçoada vampira, ela tornou-se um símbolo de toda mulher independente ao passo que Eva é o símbolo da mulher subjugada pelo homem!
A lenda e o horror passou a povoar a mente de todos os homens e as primeiras aldeias e acampamentos eram alvos frequentes de Lilith. Ela surgia sempre à meia noite, batendo suas asas de coruja ou morcego, e seus caninos afiados buscavam um pescoço onde a veia jugular estivesse com mais facilidade em evidência.
A morte de crianças e os abortos eram obras malignas de Lilith, que deleitava-se com sangue de recém-nascidos! Jovens, homens ou mulheres que dormissem sozinhos, estavam condenados a tormentos e pesadelos sexuais onde através de masturbação chegavam ao orgasmo. O líquido expelido era também alimento para Lilith.
Sexo e sangue são os dois ingredientes básicos do culto do vampirismo. Aqui, estes dois elementos são constantes de modo a tornarem-se uma espécie de vício no seio da primeira mocidade.
Lilith prefere os jovens, mas não desdenha os velhos, porém na juventude a doçura dos prazeres é mais ardente. Por isso o poder de Lilith é mais forte neste período da vida humana.
A mãe comum de todos os vampiros, fruto do talento minucioso de Satã, a senhora das bestas e répteis peçonhentos, tornou-se o maior perigo para os hebreus que oravam à Deus e à três anjos para que protegessem toda a família da visita noturna da vampira sugadora de sangue e assassina de crianças.
Sanvi, Sansanvi e Semangelaf eram os três anjos que, segundo a lenda, assassinaram todos os filhos que Lilith gerou com Adão. Os anjos eram invocados para proteger os filhos de Eva, isto é, a humanidade, da qual Lilith tinha agora rancor e vingança de assassinar como uma espécie de revanche, pelo mal que ela sofreu no passado.
Existe uma complexidade enorme quanto à verdadeira origem deste vampiro chamado Lilith, afinal ela é fruto de outras culturas ainda mais primitivas que a dos hebreus. Seu nome foi mudando de tempos em tempos e o aspecto lúgubre foi se reafirmando na medida em que a evolução urbana povoou toda a região da antiga Mesopotâmia.
Lilith é uma espécie de súccubus perversa e sedutora…
Esta denominação é para um demônio malígno que se transforma em mulher, em espécie feminil para seduzir o homem. Acreditava-se muito que os demônios da legião de Satã metamorfoseavam-se em diabas sensuais equivalentes a uma Lilith voluptuosa. Mas Lilith foi um caso à parte, num primeiro momento, cerca de mais de cento e trinta anos, ela coabitou com Adão, depois afastou-se, mais tarde foi amaldiçoada por Jeová a perambular errante por toda a eternidade.
A lenda da vampira estendeu-se pelos tempos, e segundo as vítimas que sobreviveram aos seus ataques, Lilith surge do meio das trevas, sempre em noites de lua cheia, suas vítimas geralmente estão em sono profundo e de repente sente-se um peso asfixiante e a sensação de um corpo invisível em contato com o seu. Sente-se carícias ardentes abaixo do ventre e uma picada no pescoço por onde o sangue é chupado. Lilith provoca um orgasmo na vítima para ludibriá-la com o prazer enquanto rouba-lhe o líquido rubro da vida.
Este súccubus de boca irrisória e lábios de mel, foi temido e desejado por muitos indivíduos em suas terríveis noites de solidão e insônia…
“Bem-vinda Lilith, ao meu leito!”
Em outubro de 1999, eu tive a oportunidade de viajar para Minas Gerais para a cidadezinha de Mariana, lugar exótico onde viveu o poeta Alphonsus de Guimaraes.
Foi aí que eu conheci melhor toda a obra do poeta, visitei sua antiga habitação onde hoje é um museu, peregrinei até o seu túmulo no cemitério local, e folheando sua obra, deparei-me com um poema que chamou-me a atenção, pois o título do escrito é “Súccubus”. O poeta descreve o demônio que o atormenta como uma espécie de Lilith! Observem o poema que eu transcrevo como algo inédito a todos os leitores e pesquisadores do sobrenatural e do fantástico, do lúgubre e do desconhecido. O poema foi resgatado de uma segunda edição publicada no ano de 1955.
As vezes, alta noite, ergo em meio à cama o meu vulto de espectro, a alma em sangue, os cabelos hirtos, o torvo olhar como raso de lama, sob o tropel de um batalhão de pesadelos. Pelo meu corpo todo uma fúria de chama enrosca-se, prendendo-o em satânicos elos: vai-te demônio encantador, demônio ou dama loira fidalga infiel dos infernais castelos! Como um danado em raiva horrenda, clamo e rujo, hausto por hausto aspiro um ar de enxofre: tento erguer a voz, e como um réptil escabujo. Quem quer que sejas, vai-te, ó tu que assim me assombras! Acordo: o céu, lá fora, abre o olhar sonolento cheio da compunção dos luares e das sombras. O poeta parece descrever um horrendo pesadelo que atormenta-o a noite toda, um súccubus, demônio de espécie feminil que roubou-lhe o sagrado e tranquilo sono!”
Já um outro poeta conhecido por Dário Veloso, fez uma obra com uma alusão direta à Lilith, onde o título é Lilith! Observem:
Lilith (fragmento)
“Vênus Urânia, Sol, num poente agoníaco. Ilusão dos sentidos, flor de espuma. Lótus de volúpia, os olhos do zodíaco. Astro do sonho a mergulhar na bruma. Bruxa cruel, de olhos do infortúnio! Toda de neve, a cordilheira linha de finos rutílos punhais, cordilheira da morte, val da morte, para imortais…
O mito de Lilith ressurgiu não somente na literatura, mas nas histórias em quadrinhos também!
A editora RGE publicou em novembro de 1976 o terceiro número de uma das melhores revistas de terror de todos os tempos, Kripta! Lembram-se da frase: “Com Kripta qualquer dia é sexta-feira e qualquer hora é meia-noite!”? Muito bem, foi nesta edição que publicou-se a história de Lilith em quadrinhos, o roteiro foi escrito por Nicola Cuti e as ilustrações ficaram a cargo de Jaime Brocal. Diria que foi uma das melhores edições da revista, simplesmente formidável! Mas a Lilith das lendas hebraicas é muito mais assustadora do que podemos imaginar, sua energia negativa oriunda da maldição de Deus pesa como um fardo do inferno. Ela carrega sozinha a sina errante de ter sido ela a responsável pela mancha do pecado no seio da humanidade e de sua morte e aniquilação. Na Bíblia, no livro de Eclesiastes, que é tão pessimista quanto algumas obras de Schopenhauer e Cíoran, existe uma advertência sobre o episódio: Por causa da mulher, morrerás!.
Duras palavras que não entoam bem nos ouvidos desavisados! Parece que a mulher carrega sozinha o peso do seu castigo sendo que o homem também foi cúmplice! Mas se Lilith assombrou os tempos antigos das civilizações da Mesopotâmia, na Idade Média multiplicou-se o terror envolto no mito. Comunidades judaícas espalhadas por toda a Europa afirmando-se nos seios dos outros povos como bons comerciantes, mantinham suas crenças e tradições intocáveis, principalmente a religião, e no livro Zohar, dos judeus cabalísticos, que era uma espécie de obra reflexiva sobre o velho testamento, surge a citação clara e evidente que Lilith era a primeira esposa de Adão antes de Eva, e que tornou-se um ser maligno, uma vampira… Aqui, o mal personificou-se quase que em um símbolo místico relacionado com o lúgubre do imaginário humano de todos os tempos!
Segundo Carl G. Jung, “uma palavra ou uma imagem é simbólica quando implica alguma coisa além de seu significado manifesto e imediato. Esta palavra ou esta imagem tem um aspecto inconsciente, mas amplo, que nunca é precisamente definido ou de todo explicado”. Lilith se encaixa perfeitamente nesta visão jungeana de complexa simbologia mística onde o inconsciente é manifestado em todas as suas expressões.
Lilith é a noite, é a rainha da noite, é a lua, representa a lua, a oposição do sol. Lilith foge da luz, como uma vampira, precisa reinar nas trevas como algo desconhecido e que causa medo nas criaturas. Lilith é a mulher livre, independente, soberba em curvas sensuais e provocantes, é a dançarina do ventre, logo seduz o homem por dominar a fraqueza deste com seu poder maléfico de sedução. Lilith é o vaso, o homem é a semente!
Ela aparece em uma outra obra judaica, o “Talmude”, e novamente é reforçado o caráter notívago deste demônio alado, deste súccubus a enfeitiçar os homens para uma cúpula noturna bastante calorosa.
A vitória de Satã é exatamente a sua obra prima, este ser indestrutível, que seduziu o próprio “Todo Poderoso”, pois há relatos que Lilith tenha sido amante do próprio Jeová! E dentro de toda esta mitologia, com absoluta certeza reina “o eterno feminino” que até deuses seduzem.
É o caso também da Vênus Afrodite greco-romana, onde todo o Olimpo curvou-se em completo arrebatamento ao pousar os olhos na mais bela das belas, a “Vênus Citaréia”, que encantou todos os deuses, provocando intrigas, ciúmes e paixões cegas e desenfreadas, devido seu alto poder de sedução e beleza.
A presença simbólica e inconsciente do demônio Lilith pode ser identificada na obra de Sheridan Le Fanu, nascido em 1814 em Dublin, Irlanda, e falecido em 1873. “Carmilla” justifica essa afirmação.
Esta obra completamente voltada para o vampirismo descreve um ser maligno feminil que se alimenta de sangue, mas não é só a presença de uma vampira que caracteriza a obra, e sim o forte potencial erótico lésbico que completa os quadrantes mais significativos do livro.
Carmilla é uma espécie de Lilith moderna dentro da literatura gótica, onde a luxúria inebriante multiplica o potencial de sedução. Afinal, o lesbianismo simbólico ou real é para o inconsciente do homem, a mais alta expressão do prazer! Isto é fato e a psicanálise pode explicar, afinal a incessante busca de prazer nos seres humanos atinge o seu ponto máximo e somente a espécie humana tem esta capacidade de multiplicar o prazer e a fantasia como um meio de arrebatamento da realidade que se manifesta de forma tão estressante.
Parece que Eva e Lilith são uma só mulher, mas ao mesmo tempo são duas, dois prazeres diferentes e dois mistérios opostos de uma mesma essência que é contrária às forças da masculinidade do homem. Dois perfumes de aromas orientais, duas musas representando um desafio à virilidade e apetite do homem, que hora subjulga ambas para em seguida ser cativo desta força sobrenatural impressionante, onde a energia masculina é sugada e consumida num ritual primitivo que é uma relação sexual!
Nos oráculos, encantamentos, e feitiços para o amor descritos nas obras de ocultismo da idade média, o nome de Lilith está presente. Observem esta evocação de feitiçaria:
“Faça-se a luz para o grande bode com suas ajudantes Sadrak, Abimelec e Cafmoot. Faça-se a luz para Astaroth com suas ajudantes Nebirus, Kobol e Dísjin. Faça-se a luz para Belzebuth, com suas ajudantes Baalarith, Sacheva e Lilith.”
Este fragmento extraído do breviário de Nostradamus é bastante significativo onde Lilith aparece em companhia de uma legião infernal de espíritos malignos para realizar um fluído de ligação amorosa. Este tipo de prática era coisa abominável para o cristianismo, a igreja que detinha o poder absoluto na Idade Média, torturava e mandava à fogueira todo indivíduo suspeito de ser mago, bruxo ou feiticeiro, e usasse de tais práticas. E foi neste período onde a Inquisição reinou com toda a sua abominável bestialidade irracional oriunda do dogma cristão, que o maior número de mulheres foi para a fogueira!
A bruxa (mulher sábia e independente), uma espécie de manifestação de Lilith, foi durante muito tempo o alvo dos hipócritas supersticiosos da Idade Média e uma quantidade significativa de gente acabou numa pira humana. Que horror! Este dito “dia do perdão”, noticiado no dia 13 de março de 2000 a todo o mundo, o Papa (“porco do diabo”, na expressão de Nietzsche) pediu desculpas pelos erros do passado, lançando um documento oficial onde reconhecia os gravíssimos erros cometidos pela igreja. Quanta hipocrisia novamente! Não há perdão para tais crimes! E a Igreja é a maior culpada por todo o atraso cultural e científico do ocidente. Os orientais neste ponto foram fortes, o suficiente para não se deixarem dominar pela doutrina do cristianismo que pouco significado tem para eles…
Mas, voltando à Lilith e ao vampirismo, que é o assunto central de nosso estudo e reflexão, mergulhemos no vácuo da solidão de uma noite fria de inverno, e em poucos minutos a nossa imaginação enxergará o sepulcro de Lilith entalhado em mármore desgastado pelo tempo, como alguns dos antigos túmulos do Cemitério da Consolação, na cidade de São Paulo.
Como um louco que vê a morte e não teme o seu poder de aniquilamento, Lilith caminha à nossa direção, voa como uma coruja até nossa morada, invade nossa vida privada, seduz nossa alma pagã de solitário! Suga o nosso sangue mas nos dá prazer, e o prazer segundo Oscar Wilde, é “a única coisa na vida que vale a pena!”.
Deixemo-nos seduzir por esta força oculta, mas um lembrete que pode entoar como advertência:
“Cuidado homens inocentes, com Lilith. Ela é um símbolo, uma força inconsciente oculta dentro da mulher, onde o seu poder pode ser de prazer ou dor, amor ou ódio.”
O Homem a cada dia perde um pouco do seu espaço e papel dentro da sociedade, porque a força de Lilith multiplicou o seu potencial. Cabe agora haver um equilíbrio para que homem e mulher convivam sem maiores atritos!
Como Adão, o primeiro homem, o homem moderno ainda está mergulhado e embaraçado num conflito com sua companheira talvez porque não compreenda que Lilith e Eva são duas, mas ao mesmo tempo são uma só…
Não posso esquecer de citar a genial Barbara Black Koltuv, com sua obra “O livro de Lilith”, do qual estudei para elaboração desse artigo. Lembrando que o interessante para nós é o histórico do vampirismo e o horror que possui, o fascínio do fantástico, o resto cada um interpretará a seu modo.


O pacto com o Diabo e seus vários desejos em Vampiros

Vampirismo" redireciona para este artigo. Para outros significados dessa palavra, veja Vampirismo (desambiguação). Para outros significados, veja Vampiro (desambiguação).
Vampiro é um ser mitológico ou folclórico que sobrevive se alimentando da essência vital de criaturas vivas (geralmente sob a forma de sangue), independentemente de ser um morto-vivo ou uma pessoa viva
Embora entidades vampíricas tenham sido registradas em várias culturas, possivelmente em tempos tão recuados quanto a pré-história,  o termo vampiro apenas se tornou popular no início do século XIX, após um influxo de superstições vampíricas na Europa Ocidental, vindas de áreas onde lendas sobre vampiros eram frequentes, como os Balcãs e a Europa Oriental,  embora variantes locais sejam também conhecidas por outras designações, como vrykolakas na Grécia e strigoi na Roménia. Este aumento das superstições vampíricas na Europa levou a uma histeria colectiva, resultando em alguns casos na perfuração de cadáveres com estacas e acusações de vampirismo.
Embora mesmo os vampiros do folclore balcânico e da Europa Oriental possuam um vasto leque de aparências físicas, variando de quase humanos até corpos em avançado estado de decomposição, foi em 1819, com o sucesso do romance de John Polidori The Vampyre, que se estabeleceu o arquétipo do vampiro carismático e sofisticado; o que pode ser considerado a mais influente obra sobre vampiros do início do século XIX, inspirando obras como Varney the Vampire e eventualmente Drácula. 
É, no entanto, o romance de 1897 de Bram Stoker, Drácula, que perdura como a quinta essência da literatura sobre vampiros e que gerou a base da moderna ficção sobre o tema.
Drácula foi inspirado em mitologias anteriores sobre lobisomens e outros demónios lendários semelhantes e "deu voz às ansiedades de uma era" e aos "medos do patriarcado vitoriano". 
O sucesso deste livro deu origem a um género distinto de vampiro, ainda popular no século XXI, com livros, filmes, jogos de vídeo e programas de televisão. O vampiro é uma figura de tal modo dominante no género de terror que a historiadora de literatura Susan Sellers coloca o actual mito vampírico na "segurança comparativa do fantástico  existente nos pesadelos"
O termo entrou na língua portuguesa no século XVIII por via do francês vampire, que o tomou do alemão Vampir, que por sua vez o tomou emprestado no início do século XVIII do sérvio вампир/vampir
vampiro, foi descrito na Sérvia na época em que esse território estava incorporado no Império Austríaco. O Houaiss dá ainda como possível origem o húngaro, além do sérvio, apresentando como formas históricas vampire (c.1784), vampiro (1815) e vampyro (1857). Uma das primeiras ocorrências do termo registradas na língua portuguesa surge num texto português datado de 1784, em que é usada a forma vampire, indicando a sua proveniência directa do francês.  Em 1815 regista-se já a forma actual, vampiro. 
A forma sérvia encontra paralelo em virtualmente todas as línguas eslavas: búlgaro e macedónio вампир (vampir), croata upir /upirina, checo e eslovaco upír, polaco wąpierz, e (talvez por influência eslavo-oriental) upiór, ucraniano упир (upyr), russo упырь (upyr'), bielorrusso упыр (upyr), do antigo eslavo oriental упирь (upir'). (Note-se que muitas destas línguas também integraram posteriormente o termo "vampir/wampir" por influência Ocidental; essas formas são distintas das palavras nativas originais para a criatura.) A etimologia exacta não é clara.  Entre as formas protoeslavas propostas estão *ǫpyrь e *ǫpirь.  Uma outra teoria, com menor divulgação, é a das línguas eslavas terem tomado a palavra a partir de um termo turco para "bruxo" (e.g., o tártaro ubyr). 
Acredita-se geralmente que o primeiro uso registado do russo arcaico Упирь (Upir') encontra-se num documento datado de 6555 (1047 AD).  É um cólofon num manuscrito do Livro dos Salmos escrito por um padre que transcreveu o livro do glagolítico para o cirílico por encomenda do Príncipe Volodymyr Yaroslavovych.  O padre escreve que o seu nome é "Upir' Likhyi " (Оупирь Лихыи), que significa algo como "Vampiro Malvado" ou "Vampiro Louco".  Este nome aparentemente estranho tem sido citado tanto como um exemplo do paganismo que à época ainda persistia, assim como do uso de alcunhas como nomes próprios. Uma outra instância da palavra em russo arcaico ocorre no tratado antipagão "Diálogos de São Gregório", datado entre os séculos XI e XIII, onde é registado o culto pagão de upyri.
A noção de vampirismo existe há milénios; culturas como as da Mesopotâmia, Hebraica, da Grécia Antiga, e a romana continham lendas de demónios e espíritos que são considerados precursores dos modernos vampiros. No entanto, apesar da ocorrência de criaturas do tipo dos vampiros nessas civilizações antigas, o folclore da entidade que conhecemos hoje como vampiro teve origem quase exclusivamente no sudeste da Europa no início do século XVIII, quando as tradições orais de muitos grupos étnicos dessa região foram registados e publicados. Em muitos casos, os vampiros são espectros de seres malignos, vítimas de suicídio, ou bruxos, mas podem também ser criados quando um espírito maléfico possui um corpo ou quando se é mordido por um vampiro. A crença em tais lendas penetrou tanto em algumas regiões que causou histeria colectiva e até execuções públicas de pessoas que se acreditavam serem vampiros.
É difícil fazer uma descrição única e final do vampiro da tradição popular, embora exista uma série de elementos comuns a muitas das lendas europeias. Os vampiros são muitas vezes descritos como de aparência inchada, e com uma coloração rósea, púrpura ou escura; estas características são frequentemente atribuídas a uma recente ingestão de sangue. De facto, o sangue é muitas vezes visto perpassando da boca e nariz quando um vampiro era visto no seu caixão ou mortalha, e o olho esquerdo fora deixado aberto.  O vampiro estaria envolto na mortalha de linho em que havia sido enterrado, e os seus dentes, cabelo e unhas poderiam apresentar algum crescimento, embora em geral os dentes pontiagudos não fossem uma característica.
As causas da geração de vampiros eram muitas e variadas nas antigas tradições populares. No folclore eslavo e chinês, qualquer corpo que fosse acometido por um animal, em particular um cão ou gato, temia-se que se tivesse tornado num morto-vivo.  Um corpo com uma ferida que não houvesse sido tratada com água a ferver estaria também em risco. No folclore russo, dizia-se que os vampiros haviam sido em tempos bruxos ou pessoas que se revoltaram contra a Igreja Ortodoxa Russa quando ainda eram vivas. 
Surgiram muitas vezes práticas culturais que tinham por objectivo impedir que o ente amado recentemente falecido se tornasse num morto-vivo. Enterrar um corpo de cabeça para baixo era algo muito difundido, assim como a colocação de objetos terrenos, como gadanhas ou foices,  perto da cova, com o fim de satisfazer qualquer demonio que entrasse no corpo, ou para apaziguar os mortos por forma a que estes não quisessem levantar-se da tumba. Este método assemelha-se à prática da Grécia Antiga de colocar uma moeda na boca dos corpos, para pagar o frete da barca de Caronte na travessia do Estige, no submundo; foi argumentado que a moeda não teria essa finalidade, mas a de colocar em guarda qualquer espírito maléfico que tentasse entrar no corpo, e isto pode ter influenciado tradições vampíricas mais tardias. Esta tradição persistiu no folclore grego moderno dos vrykolakas, no qual uma cruz de cera e um caco de barro com a inscrição "Jesus Cristo conquista" eram colocados no corpo por forma a prevenir que este se tornasse num vampiro.  Outros métodos comummente praticados na Europa incluíam cortar os tendões das pernas ou colocar sementes de papoila, milhetes, ou areia no chão perto da cova de um suposto vampiro; isto destinava-se a manter o vampiro ocupado toda a noite contando os grãos,  indicando uma associação entre vampirismo e aritmomania. Narrativas chinesas semelhantes referem que se um ser vampírico encontra um saco de arroz, sente-se obrigado a contar todos os grãos; este tema pode ser encontrado igualmente nos mitos do subcontinente Indiano, assim como nas lendas da América do Sul de bruxaria e outra espécie de espíritos ou seres malignos ou nefastos. 
No folclore albanês, o dhampir é o filho do karkanxholl ou lugat. Se o karkanxholl dorme com a sua mulher, e esta fica prenhe, a geração é chamada dhampir e possui a qualidade única de poder identificar o karkanxholl; daqui deriva a expressão o dhampir conhece o lugat. O lugat não é visível, e pode apenas ser morto pelo dhampir, o qual ele próprio é habitualmente filho de um lugat. Em diversas regiões, animais podem voltar a este mundo como lugats; e, do mesmo modo, pessoas vivas durante o sono. Dhampiraj é também um sobrenome albanês.
Foram usados muitos rituais elaborados por forma a se conseguir identificar um vampiro. Um dos métodos de encontrar o túmulo de um vampiro envolvia levar um rapaz virgem através de um cemitério ou chão de igreja, montado num garanhão virgem - o cavalo supostamente vacilaria no túmulo em questão.  Geralmente era necessário um cavalo preto, embora na Albânia este devia ser branco.  O aparecimento de buracos na terra que cobrisse um túmulo era visto como um sinal de vampirismo. 
Corpos que se pensavam serem de vampiros eram geralmente descritos como tendo uma aparência mais saudável que o esperado, roliços e mostrando poucos ou nenhuns sinais de decomposição.  E alguns casos, quando túmulos suspeitos eram abertos, os habitantes locais chegaram a descrever o corpo como tendo o sangue fresco de uma vítima espalhado por toda a cara  Os sinais de que um vampiro estava activo numa dada localidade incluíam a morte de gado, ovelhas, parentes ou vizinhos. Os vampiros da tradição popular podiam também fazer sentir a sua presença servindo-se em pequena escala de actividades do tipo poltergeist, tal como atirar pedras aos telhados ou mover objetos do interior das habitações, e exercendo pressão sobre pessoas durante o sono.
Itens com qualidades apotropaicas, capazes de afastar as almas do outro mundo, são comuns no folclore vampírico. O alho é um exemplo comum,  e ramos de roseira silvestre e pilriteiro têm fama de poder ferir vampiros, e na Europa diz-se que espalhar sementes de mostarda no telhado das casas consegue afasta-los.  Outros apotropaicos incluem itens sagrados, como crucifixos, rosários, ou água benta. Diz-se que os vampiros não conseguem pisar chão sagrado, tal como o das igrejas e templos, ou atravessar água corrente.  Embora não sejam habitualmente vistos como apotropaicos, os espelhos têm sido usados para afastar vampiros quando colocados em portas, virados para o exterior. Em algumas culturas, os vampiros não possuem reflexo e por vezes não produzem sombra, possivelmente como manifestação da ausência de alma no vampiro.  Este atributo, embora não universal (os vrykolakas/tympanios gregos são capazes de gerar tanto reflexo como sombra), foi usado por Bram Stoker em Drácula e permaneceu popular em autores e realizadores de cinema posteriores. Algumas tradições asseguram também que um vampiro não consegue entrar numa casa a menos que seja convidado pelo seu proprietário, embora após o primeiro convite possa entrar e sair sempre que lhes apeteça. Não obstante os vampiros da tradição popular sejam tidos como mais activos à noite, não são geralmente considerados vulneráveis à luz solar.
Os métodos de destruição de supostos vampiros variam, sendo o empalamento o método mais comummente citado, em particular nas culturas eslavas meridionais.  O freixo é a madeira preferida na Rússia e estados bálticos para a confecção da estaca,  ou o pilriteiro na Sérvia,  havendo um registo de ter sido usado carvalho na Silésia para o mesmo efeito.  Vampiros em potencial são muitas vezes perfurados com estacas através do coração, embora na Russia e Alemanha setentrional o alvo fosse a boca, e no nordeste da Sérvia o estômago. A perfuração da pele do peito era um método usado para "esvaziar" o vampiro inchado; isto apresenta semelhanças com o hábito de enterrar objectos afiados, como foices, junto com os corpos, de modo a penetrarem a pele se o corpo inchasse o suficiente durante a transformação em morto-vivo. A decapitação era o método preferido na Alemanha e regiões eslavas ocidentais, sendo a cabeça enterrada entre os pés, detrás das nádegas ou sobre o corpo. Este acto era visto como um modo de apressar a partida da alma, que se acredita em algumas culturas que ronde o corpo durante algum tempo após a morte. A cabeça, corpo e roupas do vampiro podem também ser perfurados e pregados à terra por forma a evitar que se levantem. Os povo cigano enfia agulhas de aço ou ferro no coração do corpo e coloca pedaços de aço na boca, sobre os olhos, orelhas, e entre os dedos na ocasião do funeral. Também colocam pilriteiro na mortalha ou enfiam uma estaca de pilriteiro através das pernas. Num enterro datado do século XVI perto de Veneza, um tijolo forçado pela boca de um corpo feminino foi interpretado como um ritual destinado a matar vampiros pelos arqueólogos que o descobriram em 2006.  Outros métodos incluíam derramar água a ferver sobre a campa ou a incineração total do corpo. Nos Balcãs, um vampiro pode ainda ser morto a tiro ou afogado, repetindo as exéquias, salpicando água benta sobre o corpo, ou através de um exorcismo. Na Roménia pode ser colocado alho na boca, e em tempos tão recentes como o século XIX uma bala era disparada através do caixão como medida de precaução. Em caso de resistência, o corpo eradesmembrado e as partes queimadas, misturadas com água, e dadas a beber aos familiares como cura. Nas regiões saxónicas da Alemanha, um limão era colocado na boca de corpos suspeitos de serem vampiros. 

Lendas sobre seres sobrenaturais que se alimentam do sangue ou carne dos vivos têm sido encontradas em praticamente todas as culturas à volta do mundo desde há muitos séculos. Hoje em dia associaríamos essas entidades a vampiros, mas na antiguidade esse termo não existia; o consumo de sangue e outras atividades semelhantes eram atribuídos a demónios ou espíritos comedores de carne e bebedores de sangue; mesmo o Diabo era considerado como um sinónimo de vampiro. Quase todas as nações têm associado o acto de beber sangue com algum tipo de alma de outro mundo ou demónio, ou em alguns casos uma divindade. Na Índia, por exemplo, lendas de vetālas, seres semelhantes a espíritos malignos que habitam os corpos, foram compilados no Baitāl Pacīsī; um importante conto do Kathāsaritsāgara versa sobre o rei Vikramāditya e as suas expedições nocturnas para capturar um destes seres especialmente esquivo  Piśāca, os espíritos de quem fez o mal ou morreu louco, retornados à terra, também possuem atributos vampíricos.
Os persas foram uma das primeiras civilizações onde se registram lendas de demónios bebedores de sangue: criaturas tentando beber sangue humano estão representadas em cacos de olaria desenterrados.  Na Antiga Babilónia e na Assíria existiam lendas sobre a mítica Lilitu,  sinónimo e origem de Lilith (Hebraico לילית) e as suas filhas, as Lilu, da demonologia hebraica. Lilitu era considerada um demónio e muitas vezes representada alimentando-se do sangue de bebés.  Dizia-se que as Estrias, demónios bebedores de sangue e de forma feminina mutável, deambulavam à noite por entre a população, em busca de vítimas. De acordo com o Sefer Hasidim, as Estrias eram criaturas geradas nas horas de crepúsculo que precederam o descanso de Deus.  Uma Estria ferida podia ser curada ao comer pão e sal dados pelo seu atacante.
As antigas mitologias grega e romana descrevem as Empusas, Lâmias  e estirges. Ao longo dos tempos, os dois primeiros termos foram usados genericamente para descrever bruxas e demónios, respectivamente. Empusa era filha da deusa Hécate e descrita como uma criatura demoníaca com pés de bronze, que se banqueteava em sangue transformando-se numa jovem mulher e seduzindo homens durante o sono antes de lhes beber o sangue  As Lâmias depredavam crianças pequenas nas suas camas durante a noite, bebendo-lhes o sangue, tal como faziam as gelloudes ou Gello.  Tal como as Lâmias, as estirges banqueteavam-se com crianças, mas também depredavam jovens rapazes. Eram descritas como tendo corpo de corvo, ou genericamente de pássaro, e foram mais tarde incorporadas na mitologia romana comostrix, um tipo de pássaro nocturno que se alimentava de carne e sangue humanos.
Muitos dos mitos que rodeiam os vampiros tiveram origem durante a Idade Média. No século XII os historiadores e cronistas ingleses Walter Map e William de Newburgh registaram episódios de mortos-vivos, embora sejam raros os registos de seres vampíricos nas lendas inglesas após esta data. O norueguês arcaico draugr é outro exemplo de uma criatura morta-viva com semelhanças aos vampiros.
Os vampiros propriamente ditos surgem com a grande divulgação do folclore da Europa Oriental no final do século XVII e início do século XVIII. Estas lendas formam a base da tradição vampírica que mais tarde penetrou na Alemanha e Inglaterra, onde foi posteriormente acrescentada e popularizada. Um dos primeiros registos de actividade vampírica ocorreu na região da Ístria, na actual Croácia, em 1672  Os registos locais referem o vampiro Giure Grando que habitava nessa região, na aldeia de Khring, perto de Tinjan, como causa de pânico entre os aldeões.  Giure, que fora camponês, morreu em1656, mas os aldeões locais afirmavam que retornara dos mortos e começara a beber o sangue das pessoas, e a assediar sexualmente a sua viúva. O chefe da aldeia ordenou que uma estaca fosse enterrada no seu coração, mas quando este método não se revelou suficiente para mata-lo, usaram a decapitação com melhores resultados 
Durante o século XVIII houve um frenesim de avistamentos de vampiros na Europa Oriental, sendo frequentes os estacamentos e escavações de sepulturas com o fim de identificar e matar mortos-vivos em potencial; até mesmo funcionários do governo envolveram-se na caça e estacamento de vampiros.  Apesar de vulgarmente chamado de Iluminismo, durante o qual muitas lendas e mitos populares foram debelados, a crença em vampiros cresceu dramaticamente nesta época, resultando numa histeria colectiva que afectou a maioria da Europa. O pânico teve início num surto de alegados ataques de vampiros na Prússia Oriental em 1721 e na Monarquia de Habsburgo de 1725 a 1734, que se propagou a outras localidades. Dois casos famosos de vampirismo, os primeiros a serem oficialmente registados, envolveram os corpos de Pedro Plogojowitz e Arnold Paole, da Sérvia. Plogojowitz era tido como tendo morrido aos 62 anos, mas alegadamente voltou depois de morto para pedir comida ao filho. Quando o filho recusou, foi encontrado morto no dia seguinte. Plogojowitz supostamente voltou e atacou alguns vizinhos, os quais morreram por perda de sangue.  No segundo caso, Paole, um antigo soldado tornado camponês, o qual alegadamente fora atacado por um vampiro alguns anos antes, morreu na ceifa do feno. Após a sua morte começaram a morrer pessoas das redondezas, e acreditava-se largamente que Paole tinha retornado dos mortos para depredar os antigos vizinhos.  Outra lenda sérvia famosa que envolvia vampiros girava em torno de um certo Sava Savanović que vivia numa azenha, matando os moleiros e bebendo o seu sangue. Este personagem foi mais tarde usado num conto escrito pelo escritor sérvio Milovan Glišić, e no filme de terror sérvio de 1973 Leptirica, inspirado por essa história.
Ambos os incidentes estão bem documentados: funcionários do governo examinaram os corpos, escreveram relatórios oficiais, e publicaram livros divulgados por toda a Europa.  A histeria, comummente referida como a "Controvérsia Vampírica do Século XVIII", causou furor durante uma geração. A questão foi exacerbada por epidemias rurais de alegados ataques vampíricos, sem dúvida causados pelo alto grau de superstição presente nas comunidades aldeãs, com habitantes locais desenterrando corpos e, em alguns casos, penetrando-os com estacas. Embora muitos estudiosos afirmassem nesta época que os vampiros não existiam, e atribuíssem estes registos a enterros prematuros ou raiva, asuperstição recrudesceu. Dom Augustine Calmet, um respeitado teólogo e estudioso francês, coligiu um exaustivo tratado em 1746, o qual era ambíguo no que respeitava à existência de vampiros. Calmet juntou uma série de registos de incidentes vampíricos; numerosos leitores, incluindo tanto um crítico Voltaire como vários demonologistas, que o apoiavam, interpretaram o tratado como postulando a existência de vampiros.
A controvérsia apenas teve fim quando a Imperatriz Maria Teresa da Áustria enviou o seu médico particular, Gerard van Swieten, com o objectivo de investigar as alegações sobre entidades vampíricas. Este concluiu que os vampiros não existiam, e a Imperatriz fez passar leis proibindo a abertura de campas e a profanação de cadáveres, anunciando o final das epidemias vampíricas. Apesar desta condenação, o vampiro sobreviveu em trabalhos artísticos e nas superstições locais
Em diversas regiões de África é possível encontrar lendas e tradições populares de seres com características vampíricas: Na África Ocidental o povo Axânti fala de um ser de dentes de ferro que vive nas árvores, o asanbosam, e os Ewés do adze, que pode tomar a forma de um vaga-lume e caça crianças.  A região do Cabo Oriental tem o impundulu, que pode tomar a forma de um grande pássaro com garras e é capaz de invocar raios e trovões, e o povo Betsileo de Madagáscar fala doramanga, um fora da lei ou vampiro vivente que bebe sangue e come as aparas das unhas dos nobres. 
Em Moçambique existe um mito persistente sobre "dragões chupasangue" que atacam a população durante a noite. Já em 1498, quando Vasco da Gama arribou ao porto de Quelimane, deparou-se com estranhos cultos, que perduraram até bem dentro do século XVII, de seres sobrenaturais que saiam durante a noite para se alimentarem do sangue de pessoas e animais, causando-lhes por vezes a morte
O Loogaroo é um exemplo de como uma crença vampírica pode ser o resultado de uma combinação de crenças, no caso uma mistura de influências francesas e de Vodu africano, ou voodoo. O termo Loogaroo possivelmente deriva do francês loup-garou, que significa "lobisomem", e é comum na cultura das Ilhas Maurícias. No entanto, as histórias sobre o Loogaroo estão difundidas pelas ilhas do Caribe e pela Luisiana, nos Estados Unidos.  A Soucouyant da Trinidad, e a Tunda e Patasola do folclore Colombiano, são monstros femininos de tradição semelhante, enquanto que os Mapuches do Chile meridional têm a cobra sugadora de sangue conhecida como Piuchén.  Aloe vera pendurado do avesso detrás ou perto de uma porta é tido como eficaz no afastamento de seres vampíricos nas superstições sul americanas. A mitologia asteca possui lendas sobre os Cihuateteo, espíritos com cara de esqueleto pertencentes àqueles que morreram à nascença, que raptavam crianças e tinham relações sexuais com os vivos, levando-os à loucura.
Durante o final do século XVIII e no XIX, a crença em vampiros estava largamente difundida em partes da Nova Inglaterra, em particular em Rhode Island e no Connecticut oriental. Existem muitos casos documentados de famílias que desenterraram os seus entes queridos e lhes removeram o coração, por acreditarem que o falecido era um vampiro responsável pelas doenças e mortes que afligiam a família, embora o termo "vampiro" nunca houvesse sido usado para descrever o morto. Acreditava-se que a doença fatal da tuberculose, ou "consumação", como era conhecida na época, era causada por visitas nocturnas de algum membro da família que houvesse morrido ele próprio de consumação.  O caso de suspeita de vampirismo mais famoso, e de registo mais recente, foi o de Mercy Brown, que morreu aos 19 anos em Exeter, Rhode Island em 1892. O seu pai, assistido pelo médico da família, removeu-a da tumba dois meses após a sua morte, removeu-lhe o coração e queimou-o até ficar em cinza.
As modernas crenças vampíricas, enraizadas em folclore mais antigo, propagaram-se por toda a Ásia, desde as lendas das entidades maléficas do tipo ghoul encontradas no continente, aos seres vampíricos das ilhas do Sudoeste Asiático.
A Ásia Meridional também desenvolveu as suas próprias lendas vampíricas. O Bhūta ou Prét é a alma de um homem que morreu de morte apressada. Esta vagueia pelas redondezas animando cadáveres à noite, e atacando os vivos, muito ao modo doghoul.  No norte da Índia existe o BrahmarākŞhasa, uma criatura vampírica com a cabeç rodeada por intestinos e uma caveira, de onde bebe sangue. A figura do Vetāla, presente nas lendas da Ásia Meridional, pode por vezes ser descrita como "vampiro"   .
Embora os vampiros marquem presença no cinema japonês desde o final dos anos 1950, o folclore que lhes está associado tem origem ocidental. No entanto, o Nukekubi, presente na cultura japonesa, é um ser cuja cabeça e pescoço separam-se do corpo para voar em redor em busca de presas humanas durante a noite. 
Lendas de seres femininos semelhantes a vampiros que são capazes de separar partes superiores do seu corpo também ocorrem nasFilipinas, Malásia e Indonésia. Existem dois tipos principais de criaturas vampíricas nas Filipinas: o mandurugo("chupador de sangue") do povo Tagalog, e o manananggal ("auto-segmentador") dos Visayan. O mandurugo é uma variedade de aswang que toma a forma de uma atraente jovem durante o dia, e à noite ganha asas e uma longa e oca língua semelhante a um fio. A língua é usada para chupar o sangue das vítimas durante o sono. O manananggal é descrito como uma bela mulher mais velha que o mandurugo, capaz de cortar a parte superior do seu torso de modo a voar durante a noite com enormes asas semelhantes às dos morcegos, depredando mulheres grávidas durante o sono em suas casas sem que estas se apercebam. Usa uma língua alongada em forma de tromba para sugar os fetos dessas mulheres grávidas. Também gostam de comer as entranhas (em especial o coração e o fígado) e a fleuma de pessoas doentes
O Penanggalan malaio pode ser uma bela mulher tanto velha como nova que obteve a sua beleza através do uso activo de magia negra ou outros meios sobrenaturais, e geralmente descrita no folclore local como sendo de natureza sombria ou demoníaca. Esta consegue separar a cabeça com as suas presas aguçadas, a qual esvoaça pelas redondezas durante a noite em busca de sangue, tipicamente de mulheres grávidas.  Os malaios costumam pendurar jeruju(cardos) à volta das portas e janelas das casas, na esperança que o Penanggalan não entre por aí com medo de ficar com os intestinos presos aos espinhos  O Leyak é um ser semelhante do folclore balinês.  UmKuntilanak ou Matianak na Indonésia,  ou Pontianak ou Langsuir na Malásia, é uma mulher que morreu durante a infância e tornou-se morta-viva, em busca de vingança e aterrorizando as aldeias. Toma a forma de uma atraente mulher com longo cabelo preto que esconde um buraco na parte posterior do pescoço, o qual usa para sugar o sangue das crianças. O preenchimento desse buraco com o seu próprio cabelo terá o efeito de afasta-la. Colocavam-se contas de vidro na boca dos cadáveres, e ovos debaixo de cada axila, e agulhas nas palmas das mãos, por forma a impedir que se tornassem num langsuir. 
Jiang Shi (chinês tradicional: 僵屍 or 殭屍, chinês simplificado: 僵尸, pinyin: jiāngshī; literalmente "cadáver rígido"), muitas vezes chamados de "vampiros chineses" pelos ocidentais, são cadáveres reanimados que vagueiam pelas redondezas, matando criaturas vivas para lhes extrair a essência vital (qì). Dizem-se que são criados quando a alma de alguém (魄 pò) não consegue abandonar o corpo do defunto.  No entanto, há quem coloque em causa a comparação entre jiang shi e vampiros, uam vez que osjiang shi são geralmente criaturas irracionais sem vontade própria. uma característica pouco habitual deste monstro é ter a pele coberta por uma pelagem branco-esverdeada, possivelmente derivada de fungos ou musgocrescendo sobre os cadáveres.
Apesar da descrença geral em entidades vampíricas, têm sido registados avistamentos ocasionais de vampiros. De facto, ainda existem associações dedicadas à caça ao vampiro, embora tenham sido formadas largamente por motivos sociais. 
No início de 1970, a imprensa local propagou rumores sobre um vampiro que assombrava o cemitério londrino de Highgate. Caçadores de vampiros amadores afluíram em largos números ao cemitério, e foram escritos muitos livros sobre o caso, notavelmente por Sean Manchester, um habitante local que esteve entre os primeiros a sugerir a existência do "Vampiro de Highgate", e que mais tarde afirmou ter exorcizado e destruído todo um ninho de vampiros naquela área. Em Janeiro de 2005 circularam rumores sobre um atacante que teria mordido uma série de pessoas em Birmingham, na Inglaterra, alimentando receios sobre um vampiro a vaguear pelas ruas. No entanto, a polícia local afirmou que tais crimes nunca foram reportados, e que o caso parece não ser mais que uma lenda urbana. 
No Outono de 1977 foi registado em Belém do Pará, no Brasil, o que foi descrito como uma estranha praga de vampirismo, envolvendo um "vampiro luminoso" que teria ocasionado a morte de algumas pessoas por perda de sangue, e ferimentos em várias outras 
Um dos mais notáveis casos de entidades vampíricas da era moderna, o chupacabra de Porto Rico e do México, é descrito como sendo uma criatura que se alimenta da carne e bebe o sangue de animais domésticos, levando a que alguns o considerem um tipo de vampiro. A "histeria do chupacabra" tem sido frequentemente associada a profundas crises económicas e políticas, em particular em meados dos anos 1990. 
Em Moçambique, na região de Quelimane, alegados incidentes de vampirismo têm levado a que parte da população saia das suas casas e passe a noite em edifícios públicos por medo dos "chupadores de sangue". Em 1996 a Rádio Moçambique noticiou o estranho caso de um cadáver que levantou-se do túmulo e percorreu as ruas de Nampula, após o que se encontraram vários cadáveres sangrados de pessoas e animais 
Alegações de ataques de vampiros varreram o país africano do Malawi em finais de 2002 e inícios de 2003, com multidões apedrejando um indivíduo até à morte e atacando pelo menos outros quatro, incluindo o Governador Eric Chiwaya, baseados na crença que o governo estava em conluio com vampiros.
Na Europa, onde muito do folclore vampírico teve origem, o vampiro é considerado como um ser fictício, embora muitas comunidades tenham acolhido e acarinhado a criatura por motivos económicos. Em alguns casos, especialmente em pequenas localidades, a superstições sobre vampiros ainda estão bem enraizadas, e avistamentos e relatos sobre ataques de vampiros ocorrem frequentemente. Na Roménia, em Fevereiro de 2004, muitos parentes de Toma Petre recearam que este se tivesse tornado num vampiro, e desenterraram o seu corpo, extraíram o coração, queimaram-no e misturaram as cinzas com água para que as pudessem beber. 
Em 2006, um professor de física da universidade da Flórida Central escreveu um artigo argumentando a impossibilidade matemática da existência de vampiros, baseado na progressão geométrica. De acordo com o artigo, se o primeiro vampiro tivesse aparecido a 1 de Janeiro de 1600, e se tivesse alimentado uma vez por mês (que é menos que o que é representado no cinema e no folclore), e se todas as vítimas se tornassem vampiros, em cerca de dois anos e meio toda a população humana existente à época ter-se-ia tornado vampira.  O artigo não faz qualquer tentativa de resolver a questão da credibilidade do pressuposto que toda a vítima de um vampiro se transforma noutro vampiro.
O vampirismo e o estilo de vida vampírico representam também uma parte relevante dos movimentos ocultistas actuais. O mito do vampiro, as suas qualidades magickas e sedutoras, e o arquétipo de predador, expressam um forte simbolismo que pode ser usado em técnicas que envolvam uso de ritual e de energia, e em magick, podendo mesmo ser adoptada como sistema espiritual.  vampiro há séculos que faz parte da sociedade ocultista europeia, e também se difundiu na subcultura americana há já mais de uma década, com forte influência e mistura das estéticas neogóticas.






domingo, 8 de outubro de 2017

ORAÇÃO SATÂNICA

Glória a ti e louvor, Satã,
nas alturas do Céu em que reinaste;
E glória, nas negruras do Inferno em que sonhas, silencioso e vencedor!
Faz que um dia o meu espírito repouse satisfeito, contigo,
sob a árvore da Ciência, oh, Satã!
quando, moderno Templo, os seus ramos se abrirem.
Ethan
Se você me odeia e me ataca, saiba que:
As tuas quedas serão as minhas vitórias...
Os teus erros as minhas oportunidades de derrotar-te...
As tuas tristezas serão meus motivos de alegria...
Tua fraqueza será a minha força...
Teu ódio será o combustível do meu ódio...
Tuas agressões serão multiplicadoras das minhas.
E quando desacreditas de meu Senhor Satã
E debochas da minha crença
Alimentas o meu sorriso vitorioso
Pois a tua ignorância para mim é uma benção
E a certeza da tua derrota.
E T H A N
A medida que vou conhecendo novas pessoas vou me surpreendendo com as armações e pilantragens dos falsos satanistas, falsos bruxos, falsos "Pais de Santo", enfim, existe um número enorme de charlatões que fazem da sua suposta religião um emprego, sobrevivem a custa disso. Cobram pra "desfazer trabalhos", para "fazer trabalhos" e cobram também para iniciar as pessoas no "satanismo".
Não caiam nas mãos desses descarados oportunistas. Não acreditem naqueles que só fazem alguma coisa por você se receberem dinheiro ou qualquer outra forma de pagamento em troca.
Recebo várias pessoas no meu Templo com os mais variados problemas e atendo a todos da mesma forma. O meu pagamento é a glória de meu Pai, eu sou apenas um instrumento da sua vontade e do seu poder. Fico feliz e me sinto recompensado quando vejo essas pessoas felizes pela solução de suas aflições e melhoria nas suas vidas.
Essa é a diferença, jamais venderei a imagem de meu Pai e muito menos sobreviverei às custas do seu nome.

ORAÇÃO PRIVADA

Senhor das Maldades, purifica o meu coração, concedendo-lhe a graça trazida das profundezas do inferno.
Onipotente Senhor das Calamidades, lava os meus lábios permitindo que eles possam anunciar o presente, revelar o futuro e historiar o passsado.
Onipresente Senhor da Impiedade, concede-me estes benefícios para que eu possa louvar-te nesse mundo e trazer-te para sempre em meu coração.
Onisciente Senhor dos Sofrimentos, consente que os meus olhos observem tudo e aprendam a te amar e obedecer.
Ethan!
Ouve os meus clamores, Senhor da Aflição e dá-me mais violência, mais dureza e mais inflexibilidade.
Que o meu coração não seja sentimental, que minha vontade não amoleça, que os meus atos não se tornem incapazes.
Que o Senhor Satã esteja comigo agora e sempre e que sua mão me ampare nesta vida e na outra que irei desfrutar.
Ethan!
In nomine dei nostri Satanas Lucifer excels.
Em nome de Satã, o soberano da Terra, o rei do mundo, eu comando as forças das trevas para conferir o seu poder infernal sobre mim.
Abram totalmente os portões do inferno e venham diante do abismo para me saudar como irmão e amigo.
Concedam-me as indulgências de que falo.
Eu aceitei o seu nome como parte de mim. Eu favoreço o justo e amaldiçoo o corrrupto.
Por todos os Deuses do Inferno eo ordeno que todas essas coisas que falo venham a se realizar. Venham adiante e respondam seus nomes pela manifestação dos seus desejos.
Mestre das ciências malditas, velai por nós.
Príncipe imenso dos espaços infinitos, matéria e espírito, razão e força, nós vos adoramos.
Satã esteja conosco, Ethan.
E com seu espírito, Ethan

Sonhar com Demônio

Sonhar com demônio significa que pode existir alguém que está tentando se aproveitar de você. Pessoas que parecem ser suas amigas, mas que na realidade não são. Pode ser um alerta do seu subconsciente de ue você precisa se autonalizar e parar de culpar os outros pelo que você faz. 
Sonhar com esse anjo do mal é presságio de desentendimentos no lar ou no trabalho. Se sonhou que você ou outra pessoa fazia um pacto com o diabo, espere período muito conturbado em sua vida.
onhar com demônio nunca é agradável. Para a nossa sociedade o demônio está associado com sensações de medo, angústia e castigo. O significado de sonhar com demônio pode estar associado com imaturidade emocional e a nossa consciência limitada da verdade e da realidade. Nesse sentido, a figura do diabo sempre surgirá como sinônimo de punição e aparecerá para corrigir uma má conduta ou para indicar-nos que estamos num caminho pouco propício à atração do bem.
Ao analisar o significado de sonhar com demônio, devemos ter em atenção o tipo de credo religioso de cada pessoa, pois esse fato terá uma influência enorme no sentido que é dado ao sonho. Não obstante, sonhar com demônio sempre estará associado a uma dualidade de pensamento entre o certo e o errado, o bem e o mal. A figura do diabo normalmente surge alinhada com uma desordem interna, um conflito difícil de resolver entre o que está certo para nós e a expectativa que os outros têm em relação a nós. Numa sociedade que premeia o sucesso e a vitória em todas as áreas da vida, muitos indivíduos se vêm perdidos entre os seus próprios anseios e aquilo que eles acham que os outros esperam deles. Nessa batalha interior pode surgir a figura do demônio na forma de sonho.
Se na vida quotidiana a pessoa estiver vivendo um momento pautado pela raivo ou estiver sentindo ímpetos de vingança contra alguém, sonhar com demônio é quase normal! O importante nesse tipo de vivência é que a pessoa ganhe consciência do seu estado e se permita parar para pensar no tipo de emoção tóxica que está sentindo. Esse tipo de vontade raramente têm um fundamento suficientemente forte e que valha realmente a pena para a pessoa que o experimenta. Desapegue imediatamente de anseios de retaliação, respire fundo e volte a acessar a paz dentro de você.
Ser tentado das mais diversas formas é uma constante na vida de todos nós. Vemos um doce numa vitrine no momento em que estamos fazendo dieta. Pensamos em apostar num jogo de sorte e azar na hora que estamos sem dinheiro. Imaginamos estar num churrasco num dia que precisamos mesmo estudar. O mundo não para por causa das nossas obrigações e por isso nós devemos sempre estar focados nos nossos objetivos e ser fortes. Ceder a uma tentação normalmente envolve mais perdas do que ganhos. Tenha as suas metas sempre presentes em pensamento e não se desvie.
Fique atento se ao sonhar que conversa com demônio você está tendo a sensação de que os dois têm uma amizade. Nesse caso é muito provável que alguém do seu meio de relacionamentos se esteja aproveitando de você. Escolha assertivamente as pessoas com quem se relaciona e se tiver que descartar alguém com uma conduta desadequada, não hesite.
Sonhar que luta com demônio pode ter significados múltiplos. Por um lado, pode estar relacionado com uma dificuldade financeira, ou seja, é possível que em breve surjam problemas econômicos sérios. Será necessário lutar com todas as suas forças para combatê-los, mas com uma boa dose de perseverança tudo chegará a bom porto. Por outro lado, sonhar que luta com demônio adverte para uma situação de traição na sua vida real. Infelizmente, nem todas as amizades que julgamos ter são verdadeiras. Não lamente pessoas que abandonam a sua vida, isso só acontece porque melhores conexões estão esperando você!
Nem sempre um sonho com o demônio pode ser associado a um evento ruim. Se você sonha que vê o demônio talvez em breve você experimente a sensação de uma viagem grandiosa. A imagem do demônio quando aparece dessa forma está associada com o luxo de algo que você julgava inalcançável. No seguimento dessa ideia, é possível que a fortuna em diferentes facetas da vida esteja esperando você. Tudo pelo qual você lutou estará quase a sendo alcançado.
Errar é humano! Se você viu o demônio enunciando o seu nome no sonho é possível que você precise rever as suas atitudes. Muitas vezes, cegos com a nossa ambição e vontades, não nos damos conta que estamos magoando os outros ou prejudicando o seu próprio caminho. Pare um pouco e reflita sobre a sua conduta em casa, no trabalho e no seu círculo de amigos. Sempre é tempo de pedir perdão e ser uma pessoa melhor.
Sonhar que fugia do demônio é uma sugestão que você precisa revisar o seu comportamento. É muito difícil fazer uma autoanálise e colocar a culpa nos outros é sempre uma tentação. Mas chega de deixar a responsabilidade de lado. Assuma os seus erros e experimente viver uma vida mais plena.

PACTO DE SANGUE COM O DIABO, A FIGURA DO BODE E O SEGREDO DA MAÇONARIA

A Maçonaria é uma sociedade discreta, onde suas ações são reservadas e interessa apenas àqueles que dela participam. A maçonaria é uma sociedade universal, cujos membros cultivam os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual. A maçonaria admite todo homem livre e de bons costumes
Tenho refletido muito sobre a polêmica tolerância. Longe de defender uma tese sobre este assunto, no entanto, opto, como sempre, em buscar a razão, mas não suplantando a emoção, pois entendo que a razão divorciada de sentimentos, leva-nos a outros caminhos. como aquele perdão apenas exteriorizado, com forte tendenciamento demagógico e fútil. Muitos, não sabem ou se esquecem do valor das palavras e do magnetismo que elas representam. 
De madrugada, em determinado momento, os presentes ficaram em polvorosa, saíram em debandada. Acontece que o defunto começou a se levantar do caixão. Na verdade, ele não havia morrido. O delegado que se encontrava presente ao velório sacou o revólver e por pouco não atira no ex-defunto. O padre incrédulo ao que assistia, sacou do bolso um crucifixo e passou a maldizer o defunto, dizendo que o Diabo havia tomado conta do corpo do fazendeiro, e danou a rezar aos gritos e a jogar água benta, clamando: sai Satanás! O pastor não perdeu tempo e em seus cultos começou a fazer pregações sobre possessões demoníacas, uma vez que o dito fazendeiro era católico. As conseqüências destes fatos foram drásticas. A família rejeitou o ex-defunto. Nem a mãe e a esposa aceitaram. Na cidade, ninguém queria conversar com o “diabo”, como passou a ser conhecido. Os seus negócios acabaram falindo. Desprezado e discriminado ficou na miséria. Atormentado, enlouqueceu, foi parar no manicômio e acabou morrendo, agora de verdade.
Mas o que todos estes relatos tem haver com a proposta inicial com relação a tolerâncias e intolerâncias? Tudo! É a máxima da realidade, é o exercício pleno do pior de todos os males: a ignorância. Precisamos nos acautelar diante de certos fatos apontados como verdadeiros.
Façamos uma reflexão: Como uma borboleta que deixou de ser uma lagarta seria tratada por suas antigas companheiras. Naturalmente, ao comentar da grandeza do planeta Terra, da existência das flores, dos frutos, e de outros elementos da natureza, poderia ser a pobre borboleta tratada como louca, endemoniada, ou simplesmente poderia até mesmo ser penalizada com a morte. Rasteiras, reduzida ao solo da terra, ou a alguns galhos das árvores pequenas, essa seria a verdade das lagartas. Precisamos sempre e sempre, ao nos deparar com algo novo (desconhecido), ou até mesmo algum fato alardeado como a verdade absoluta, sempre nos acautelarmos, para que não venhamos a cometer injustiças. 
Conjeturando, poderia ainda provocar o desafio de nos situar, por exemplo, em épocas históricas passadas e nos indagar qual seria o nosso posicionamento. Se estivéssemos no contexto por ocasião da saga de Jesus Cristo, de que lado estaríamos. Se estivéssemos no contexto dos tempos horríveis da tal “Santa Inquisição”, como nos comportaríamos? Estaríamos acomodados e acobertados covardemente pelo entendimento da maioria, ou procuraríamos entender aqueles fatos, ir à busca da verdade?
A Maçonaria Universal atravessa um momento que requer especial atenção de todos os maçons. O momento é de reflexão e de posicionamentos. A Maçonaria é um fato da natureza, e sendo um fato da natureza, seus fenômenos, ensinamentos e práticas tem que se repetir dentro do corpo humano, Templo vivo de Deus. Mas são tantas as besteiras relacionadas à Maçonaria, algumas delas infelizmente “alimentadas” pelos próprios maçons. Entre sandices e baboseiras, o folclore é extenso envolvendo a Ordem Maçônica.
Por se tratar de uma instituição cujas práticas e ações são de âmbito secreto (reservado, nem tanto assim nos dias atuais), parte do clero da Igreja Católica no passado, tratou de jogar mais “lenha na fogueira”, por um longo período do nosso Brasil Colonial, mas se reflete até os dias atuais. Felizmente hoje, apenas um reduzidíssimo grupo do clero ainda mantém algum tipo de restrição. Mas no passado, para um maçom se casar, batizar um filho, ou ser padrinho, enfrentava restrições por parte dos sacerdotes católicos. Alguns se recusavam até mesmo a celebrar a missa de sétimo dia, por ocasião do falecimento de um maçom, mesmo sendo católico.
As relações com a cúpula da Igreja Católica Apostólica Romana foram minimizadas em todo mundo, depois de terminada a Segunda Grande Guerra Mundial. Com o decorrer dos tempos e o desenfreado aumento de fanáticos, combinado com o aparecimento de seitas de todas as espécies (tidas como evangélicas), infelizmente a Maçonaria e obviamente diretamente os maçons, voltam a sofrer com a veiculação de livros, revistas, publicações diversas e constantes ataques, de elementos que tentam se projetar (e aumentar o caixa do dízimo), com falsas pregações de ataque a Ordem Maçônica. O ataque é sempre o mesmo, de que a Maçonaria tem práticas satânicas.
Isto acontece principalmente pelo fato de pessoas despreparadas se intitularem de uma hora para outra como pastores, enviados de Deus, apóstolos, missionários e outras “coisitas”. Alguns segmentos religiosos vêm promovendo uma verdadeira cruzada (vide sites na internet), contra a Maçonaria. Parece até que retornamos aos tempos lamentáveis da irônica (no nome) “Santa Inquisição”. Um louco denuncia, por exemplo, que a Maçonaria está envolvida com o crime organizado. As invencionices contra Maçonaria agora recebem novos contornos. Pregam abertamente que esta Sublime Instituição, desde as bases elementares, promove as tais práticas satânicas. Estes despreparados para ocuparem o comando destas “igrejas”, desconhecem que a plenitude da Maçonaria é a de Mestre Maçom e assim sendo, estes críticos se equivocam ao tecerem comentários sobre os graus filosóficos.
No Brasil Colonial, era parte do clero que “detonava” os maçons, denunciando a prática das escabrosas missas negras e que ao invés dos santos, adorávamos o Bode (o tal) que efetivamente se transformava na figura do Diabo. Mas alguns maçons, com o decorrer dos tempos, foram incrementando ainda mais este folclore em torno do bode. Os técnicos em invencionices de plantão, que tanto têm recheado a literatura maçônica com baboseiras de todas as espécies, aproveitaram, “deitaram e rolaram” sobre o assunto.
O bode é mais uma das muitas tolices que se tem falado a respeito da Maçonaria. Mas existe ainda a estória defendida até mesmo por pessoas ditas como esclarecidas, e está relacionada a um tal pacto com o Diabo. Estas pessoas asseguram que, ao ingressar na Ordem, o candidato teria que entregar um de seus filhos (as), para o Diabo. A minha contestação justifica-se plenamente, pois devemos evitar embaraços para os filhos de maçons, às vezes, alvo de questionamentos ou críticas em seus ambientes escolares ou sociais, e que na sua grande maioria ficam sem saber o que dizer, se revoltam, e começam também a acreditar nestas besteiras.
Recentemente em um evento religioso foi divulgado que durante a Iniciação Maçônica ocorria uma transfusão de sangue do bode para o aspirante a maçom e que se configuraria no ato a entrega da alma, via pacto de sangue com o tal Diabo. Um tal “pastor” que diz ter sido iniciado na Ordem Maçônica, para fazer sucesso em seus cultos anuncia que a instituição maçônica tem práticas diabólicas e inclusive sacrifício de animais. O ser humano precisa aprender que pelo fato de ter suas convicções religiosas, entendidas como sagradas e verdadeiras, não precisa rebaixar ou destruir a religião dos outros. O bode na Maçonaria é simplesmente folclore, lenda, mas também utilizada para incrementar o tal segredo da Maçonaria, que efetivamente não existe.
A Maçonaria é uma sociedade discreta, onde suas ações são reservadas e interessa apenas àqueles que dela participam. A maçonaria é uma sociedade universal, cujos membros cultivam os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual. A maçonaria admite todo homem livre e de bons costumes. A Maçonaria não faz distinção de raça, religião, ideário político ou posição social. Em todas as suas sessões é lido o evangelho contido na Bíblia Sagrada (chamada pelos maçons de Livro da Lei). Bode: mentira. Pacto de sangue: mentira. Sacrifício de animais

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