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Demonologia é o estudo sistemático dos demônios. Quando envolve os estudo de textos bíblicos, é considerada um ramo da Teologia. Por geralmente se referir aos demônios descritos no Cristianismo, pode ser considerada um estudo de parte da hierarquia bíblica. Também não está diretamente relacionada ao culto aos demônios.


segunda-feira, 12 de março de 2018

Espelhos, Por que devemos ter cuidado.


Os espelhos são como portais, eles transmitem uma reflexão distorcida da realidade e por isso são passagens de uma outra dimensão.
Quando conversamos com um portal, quando falamos através de uma passagem, isso faz com que outros nos escutem do outro lado e pode ser que se sintam atraídos para saber o que os chama.
Falar com um espelho é como chamar algo de dentro dele.
Através de espelhos você é capaz de enviar certas energias, certos "presentinhos" para o lar de seus inimigos se souber o endereço.
Se ele for descuidado e conversar com seus espelhos, ele deixará uma passagem vulnerável para que suas influências entrem no lar dele.
Sendo assim, evite conversar com espelhos para que não deixe este caminho aberto até você.

Muitos de vocês sabem que existem diversas magias com espelhos, e que muito pode ser feito com eles. Porém para realização de procedimentos com espelho é necessário muita pratica e domínio de forças pessoas e exteriores, além de um vasto conhecimento sobre magia (além de uma proteção espiritual absurda).

Ah, mas você já ensinou a magia de afrodite onde você fala na frente do espelho sobre suas qualidades.
Sim, eu disse. porém nesse caso, você não falará com espelho nenhum.Você olhará no espelho suas qualidades, e dirá PARA VOCÊ MESMO, o que você ama em você. Falará para sí e jamais pro espelho, como se estivesse conversando mentalmente.
Sempre deixe claro que está falando sozinho.
Uma coisa que você também pode fazer é:
Antes de fazer o procedimento de falar sozinha perto de um espelho, deixe um vaso com flores, uma vela acesa e um copo com água na frente do espelho, estes atraírão as atenções das energias para si, e impedirão que estas saiam.
Alecrim também é muito bem vindo, ou até mesmo algum pano transparente tapando seu espelho, de modo que você possa se ver, mas nada possa passar por alí.
Enfim,é isso amigos.
Abençoados sejam,
Boa noite 

Descubra como “ver” a aura

Para começar a descobrir a aura dos outros apenas é necessário começar a usar a sua intuição. Coloque-se em frente a uma pessoa e fixe os seus olhos nos dela e conte até cinco. De seguida feche os olhos por alguns momentos. Abra os olhos e fixe o seu olhar no alto da cabeça dessa pessoa que está à sua frente. Conte novamente até cinco e faça uma pergunta interiormente: “Qual é a cor desta aura?). A resposta surgirá na sua mente instantaneamente. Conseguir descobrir a aura dos outros não deve servir para dominar os outros, mas sim para servir o próximo.
O que as cores da aura revelam;
Aura vermelha
Esta é a cor que pode transmitir algumas ideias erradas. No caso do vermelho rodear, numa espécie de faixa vaporosa a cabeça, isso representa dinamismo. Já se está espalhado por todo o corpo em forma de nuvem quer dizer que a pessoa tem uma personalidade muito forte, mas com algumas alterações de humor, principalmente se o vermelho tiver um tom mais suave na zona do crânio. Também a ansiedade pode ser representada por esta cor, quando a aura revela centelhas de um vermelho muito intenso. Por outro lado, se essas centelhas se mostrarem mais fracas é um sinal de nervosismo no corpo humano.
Se o vermelho carmim se acentua quer dizer que a pessoa tem uma grande capacidade de liderança, mas um exagero desse vermelho na aura, poderá significar autoritarismo. Sentimentos como a cólera e raiva são revelados quando um vermelho muito escuro surge na zona da nuca e se a este quadro se junta um tom acinzentado quer dizer que existem nessa pessoa indícios de violência. Já a avareza e o egoísmo é representado pelo vermelho tijolo ou ferrugem em todo o corpo.
Aura prateada
O “dono” desta aura tem um dom curativo e utiliza a sua energia para efeitos de curandeiro natural. Será então o “meio de transporte” por onde a cura passa e consegue utilizar esta sua capacidade para limpar espiritualmente as mentes e as almas. Porém, nem todas as pessoas que possuem esta aura sabem utilizá-la positivamente. Portanto, um dos seus grandes desafios nesta vida é aprender a usá-la, mas ocultando-a com outras cores, para não chamar demasiado a atenção sobre si, mesmo que para isso seja necessário prejudicar o seu próprio campo energético. Contudo, se descobrir como usar os seus dons especiais corretamente, não precisará esconder-se dos outros.
Quem possui esta aura prateada tem bastante dificuldade em encarar a realidade tal como ela é e sonha com um mundo diferente, em que os sonhos sempre se concretizam. É muito possessivo com o seu espaço privado, onde só os amigos mais chegados e a família têm lugar
Aura azul
O temperamento agradável e a honestidade é revelado pelo azul vivo que envolve o corpo de uma pessoa. Já quando esta cor se torna mais pálida significa que a pessoa que a carrega tem uma timidez exagerada, que a prejudica nas suas relações sociais. O azul metalizado representa alguma tendência para ser facilmente influenciado, enquanto que alguns pontos de luz azul simbolizam a indecisão.
A forte capacidade para a meditação transparece através do azul lavanda, mas o azul-escuro transmite pessoas voluntariosas. Azul misturado com vermelho carmim significa alguma teimosia.
Aura amarela
A grande espiritualidade da pessoa é revelada quando a sua aura é amarelo alaranjado, enquanto que o amarelo limão representa alguém que tem uma forte capacidade de racionalizar, já que esta própria cor transmite em si a capacidade cerebral. Se o amarelo revelar algumas manchas avermelhadas, revela que a pessoa é de ideias fixas, mas se o amarelo for pálido significa que existe alguma hesitação na hora de tomar grandes decisões.
Aura verde
Um caminho interior que acaba por se abrir aos outros é revelado através do verde vivo. Já o verde maçã significa a capacidade que alguém tem de dar aos outros, sendo também a cor que denota a tendência para a cura e para a educação. Os curandeiros são rodeados pelo verde-esmeralda e por norma são pessoas ligadas à medicina e às terapias alternativas. A hipocrisia é denotada através do verde pálido.
Aura violeta
Entendida como a cor da espiritualidade, o violeta é das cores mais difíceis de encontrar atualmente num humano, pois quem a possuiu é considerado um ser iluminado. Mesmo o violeta não surgindo no seu estado mais puro, ele vai aparecendo misturado com outras cores. Quando surge misturado com amarelo significa capacidade para meditação, mas se aparece envolvido com nuvens cinzentas significa falsa devoção, ou seja, pessoas que exploram em troca de dinheiro a fé dos outros.
Aura laranja
Unindo duas grandes potências, o amarelo e o vermelho, o laranja representa atividade. É o tom também da lealdade e um sinal de espiritualidade concreta no dia a dia.
Aura rosa
Normalmente encontrada em adolescentes e criança, a aura rosa representa a inocência, a imaturidade e a vontade de brincar. Porém os adultos também têm algumas nuances desta cor na sua aura, pois sentimentos como alegria e felicidade produzem tons rosa neste campo energético. Estes sentimentos nunca devem abandonar o nosso corpo.
Aura preta
É raro encontrarmos alguém com uma aura totalmente preta. Esta cor representa o caos total, o pensamento negativo e revelam pessoas com cargas energéticas destrutivas. É a cor dos doentes com problemas psíquicos e de quem tem tendências suicidas.
Os animais também têm aura?Com características diferentes da aura do ser humano, também os animais possuem um campo energético à volta do seu corpo, sendo por norma menos complexo em relação à estrutura do que o das pessoas. A aura dos animais domésticos tem uma coloração mais suave e uma maior amplitude do que a aura dos animais selvagens. Há também uma tendência para que a aura dos animais de estimação assumirem as cores da aura dos seus donos.

sexta-feira, 2 de março de 2018

Samhain - A Morte do Deus

31 de outubro no hemisfério Norte
1º de maio no hemisfério Sul
Samhain (pronuncia-se Sou-ein), festejado em 31 de outubro no hemisfério Norte e em 1º de maio no hemisfério Sul, é o Ano-Novo dos Bruxos. Esse dia sagrado é conhecido por inúmeros nomes. Para muitos, talvez, o mais conhecido seja Halloween. Para nós, Bruxos, é a festa na qual honramos nossos ancestrais e aqueles que já tenham partido para o País de Verão.
Essa é a noite em que o véu que separa o mundo material do mundo espiritual encontra-se mais fino e o contato com nossos ancestrais torna-se mais fácil. É também o momento tradicional para celebrar a última das colheitas e se preparar para o Verão.
O poder de magia pode ser sentido no ar, nessa noite. O Outro Mundo se coaduna com o nosso conforme a luz do Sol baixa e o crepúsculo chega. Os espíritos daqueles que já partiram para o outro plano são mais acessíveis durante a noite de Samhain.
Samhain ocorre no pico do Outono. É o tempo do ano em que o frio cresce e a morte vaga pela Terra. O Sol está enfraquecendo cada vez mais rapidamente, a sombra cresce e as folhas das árvores estão caindo, numa preparação ao Inverno que chegará. Essa é a última colheita, o tempo em que os antigos povos da Europa sacrificavam seus gados e preservavam sua carne para o Inverno, pois esses animais não podiam sobreviver em grande escala nesse período do ano devido ao frio vindouro. Só uma pequena parte, os mais viris e fortes, era mantida para o ano seguinte.
Samhain é a noite em que o Velho Rei morre e a Deusa Anciã lamenta sua ausência nas próximas seis semanas. O Sol está em seu ponto mais baixo no horizonte, de acordo com as medições feitas através das antigas pedras da Britânia e da Irlanda, razão pela qual os Celtas escolheram esse Sabbat, em vez de Yule, para representar o Ano-Novo. Para os Antigos Celtas, esse dia sagrado dividida o ano em duas estações, Inverno e Verão. Samhain era o dia no qual começavam o Ano-Novo celta e o Inverno, por isso era um tempo ideal para términos e começos.
É o dia ideal para honrar os mortos, pois nele os véus que separam os mundos estão mais finos. Aqueles que morreram no ano passado e aqueles que estão reencarnando passam através dos véus e portais nesse dia. Os Portões das Sidhe estão abertos e nem humanos nem fadas precisam de senhas para entrar e sair.
Em Samhain, o Deus finalmente morre, mas sua alma vive na criança não-nascida, a centelha de vida no ventre da Deusa. Isto simboliza a morte das plantas e a hibernação dos animais, o Deus torna-se então o Senhor da Morte e das Sombras.
Samhain é um festival do fogo e é a entrada para a parte sombria e fria da Roda do Ano. É em Samhain que as fogueiras são acesas para que os espíritos do outro mundo possam encontrar os caminhos para partirem ao Outro Mundo (País de Verão).
Samhain é o tempo de lembrarmos com amor aqueles que partiram para o outro lado, por isso é chamado de a Festa Ancestral. Toda a família, ou grupo, se reúne para reverenciar os que já partiram. É muito comum nesse Sabbat se realizar uma ceia em silêncio, conectando-se com aqueles que já cruzaram os portais dos mundos. É tradicional também deixar um lugar à mesa para os ancestrais e lhes servir pratos como se eles estivessem presentes à ceia.
Para aqueles que não têm família para festejar e celebrar seus ancestrais, alimentos geralmente são deixados do lado de fora de casa, na porta de entrada, em homenagem aos familiares e amigos desencarnados.
É também tradicional deixar uma vela acesa na janela da casa para ajudar a guiar os espíritos ao longo de sua caminhada ao nosso mundo para que possam encontrar o caminho de volta.
De acordo com os antigos celtas, havia apenas duas divisões do ano que iam de Beltane a Samhain (Verão) e de Samhain a Beltane (Inverno).
Samhain é um dos quatro grandes Sabbats e muitas vezes é considerado o Grande Sabbat.
Por ser o maior de todos e o mais importante também, todos os Pagãos consideram Samhain como a noite mais mágica do ano. Muitas práticas adivinhatórias foram associadas a Samhain, as mais comuns eram aquelas que prenunciavam casamentos e fortunas para o próximo ano que estava se iniciando.
Uma das tradições mais comuns praticadas pelos povos antigos era a de colocar várias maçãs em um grande barril de água. Várias mulheres se reuniam em volta do barril, e a primeira que conseguisse pegar uma das maçãs seria a primeira a casar no próximo ano.
Na Escócia, colocavam-se pedras entre as cinzas da lareira, deixando-as "descansar" durante a noite. Se alguma pedra fosse descoberta durante a noite, representaria a morte iminente durante o próximo ano de um dos moradores da residência.
Sem sombra de dúvida a prática mais famosa do Samhain é o Jack O'Lantern (máscaras de abóboras), que sobrevive até hoje nas modernas celebrações do Halloween. Vários historiadores atribuem suas origens aos escoceses, enquanto outros lhe conferem origem irlandesa. As máscaras eram utilizadas por pessoas que precisavam sair durante a noite de Samhain. As sombras provocadas pela face esculpida n abóbora tinham a virtude de afastar os maus espíritos e todos os seres do outro mundo que vinham para perturbar. Máscaras de abóboras também eram colocadas nos batentes das janelas e em frente à porta de entrada para proteger toda a casa.
O costume norte-americano de vestir-se com trajes típicos e sair pelas casas dizendo Trick or treating, nas noites de Halloween, é de origem céltica. Nos tempos antigos, o costume não era relegado às crianças, mas sim aos adultos. Em tempos ancestrais, os vagantes iam cantando cânticos da época de casa em casa e eram presenteados com agrados pelo seus habitantes. O Treat (presente) também era requerido pelos espíritos ancestrais nessa noite através de oferendas.
O Deus neste período é identificado com os animais que eram sacrificados para continuidade da vida.
Samhain é um tempo para a reflexão, no qual olhamos para o ano mágico que passou e estabelecemos as metas para nossa vida no ano que entra.
Correspondência de Samhain
Cores: preto e laranja
Nomes Alternativos: Festa de Todos os Santos, All Hallows, Mischief Night, Hallowmas, Noite de Saman, Samaine, Halloween, All Hallows Eve.
Deuses: Deuses Anciãos, a Deusa na sua face da Anciã, o Deus como o Senhor das Sombras.
Ervas: nós-moscada, sálvia, menta, mirra, patchuli, artemísia, alecrim, musgo, calêndula, louro, mandrágora.
Pedras: obsidiana, floco de neve, ônix, cornalina, turmalina negra, âmbar, granada, hematita.
Atividades:
Tomar resoluções para serem colocadas em prática no próximo ano que se inicia.
Queima de pedidos.
Confeccionar um Jack O'Lantern.
Fazer oferendas de maçãs e pães no jardim dos ancestrais.
Adivinhação através do Tarô, das Runas, da bola de cristal, da vidência em espelho negro e caldeirões com água.
Fazer máscaras que expressem a sua sombra.
Confeccionar vassouras.
Confeccionar um Bastão Mágico.
Confeccionar uma Witch's Cord (Corda de Bruxa) para proteção durante o decorrer do ano.
Acender uma vela laranja à meia-noite para atrair sorte no ano que se inicia.
Erigir um Altar com a foto de seus ancestrais amados e colocar oferendas sobre ele, demonstrando seu agradecimento e reconhecimento pelos feitos deles na Terra.
Comidas e Bebidas Sagradas: maçã, romã, nozes, cidra, vinho quente, abóbora, chá de ervas, batata.
Queima de Pedidos
A Queima de pedidos é um dos rituais tradicionais de Samhain. Nele banimos tudo o que tivemos de negativo e pedimos o que queremos atrair de positivo para o ano mágico que se inicia.
Para isso você vai precisar de:
Dois pedaços de papel em branco;
Um lápis;
Álcool de cereais;
Folhas de louro;
Seu Caldeirão.
Num dos papéis escreva tudo aquilo que você quer afastar de sua vida: obstáculos, doenças, pessoas indesejadas, dificuldades, etc.
No outro escreva tudo aquilo que você quer atrair para a sua vida: saúde, prosperidade, amor, sucesso, etc.
Seja bem específico em seus pedidos e não se esqueça de no final assinar e colocar a seguinte frase: Que tudo isso seja correto e para o bem de todos.
Coloque um pouco de álcool no seu Caldeirão, acenda-o e jogue o primeiro papel, aquele que contém as coisas que você quer afastar, no fogo. Enquanto o papel queima, mentalize o mal sendo afastado. Peça à Deusa e ao Deus que todas as forças negativas sejam anuladas e que o mal seja banido.
Espere o fogo acabar, então coloque um pouco mais de álcool no Caldeirão, tomando o devido cuidado, pois o álcool quando colocado em um recipiente quente evapora e pode entrar em combustão espontaneamente. Jogue então o segundo papel, aquele que contém as coisas que você quer atrair para a sua vida, no fogo. Coloque as folhas de louro nas chamas, sempre mentalizando as boas coisas que você quer atrair para a sua vida.
Quando o fogo acabar, concentre-se na fumaça, provocada pelas folhas, subindo os céus, e peça que seus pedidos se elevem ao mundo dos Deuses.

Confeccionando um Jack O'Lantern

A confecção do Jack O'Lantern é uma atividade tradicional desse Sabbat. Eles enfeitam toda a nossa casa no decorrer do dia, além de servirem de ornamentação indispensável para a cerimônia de Sabbat.
Coloque um Jack do lado de fora de sua casa na noite de Samhain para afastar o s maus espíritos e visitas indesejadas de outros planos.
Para confeccionar um Jack você vai precisar de:
· Uma abóbora ou moranga;
· Uma faca;
· Uma vela branca;
· Um óleo essencial de patchuli.
Faça uma tampa na parte superior da abóbora, retire suas sementes e com a faca entalhe uma face na abóbora da forma que você achar melhor. Unja a vela branca com a essência de patchuli e coloque-a dentro da abóbora. Acenda a vela dizendo:
Com esta vela, por esta luz e pela brisa que vem do além
Eu dou as boas-vindas aos espíritos nesta noite de Samhain.

Trançando uma Corda de Bruxa 

Trançar uma Corda de Bruxa (Witch's Cord) é um ato tradicional na noite do Samhain. Elas simbolizam o cordão que liga todos nós ao Outro Mundo, além de serem uma representação simbólica do cordão umbilical que traz todos à vida terrestre.
A Corda de Bruxa é confeccionada utilizando cores apropriadas que simbolizem aquilo que você quer atrair para sua vida no ano mágico que se inicia. Por isso escolher a cor correta para confeccionar sua Corda de Bruxa é essencial:
Branco: Para harmonia.
Vermelho: Para afastar os inimigos, vencer os obstáculos, atrair garra e coragem.
Laranja: Para sucesso e prosperidade.
Rosa: Para atrair amor.
Preto: Para proteção e afastar o azar.
Verde: Para abundância.
Amarelo: Para atrair saúde e ter sorte no comércio.

Caso sua necessidade seja maior do que apenas uma cor pode lhe oferecer, você poderá escolher até três cores diferentes que representem os seus desejos para o próximo ano.
Pegue três barbantes na cor ou cores escolhidas e corte-os na medida de sua altura. Então comece a trançar os barbantes, sempre mentalizando aquilo que você quer atrair para a sua vida, pedindo que a Deusa e que o Deus lhe auxiliem e abençoem a corda que você está trançando.
Quando tiver terminado, costure ou cole alguns símbolos no decorrer da corda que representem o seu objetivo. Por exemplo: corações para amor; moedas para prosperidade, etc.
Coloque a sua Corda sobre o seu Altar durante a celebração do Sabbat e consagre-a durante a cerimônia.
Pendure a sua Corda de Bruxa em um lugar de sua casa e, sempre que visualizá-la, lembre-se dos objetivos que o motivaram a confeccioná-la. Assim sua vontade será ativada.

O Ritual de Samhain

Material necessário:
· Caldeirão;
· Uma vela preta;
· Uma vela laranja;
· Uma maçã;
· Um pão feito por você;
· Uma romã;
· Dois pedaços de papel em branco;
· Lápis;
· Alecrim;
· Uma colher de pau;
· Álcool de cereais;
· O Cálice com vinho.

Procedimento: Coloque o Caldeirão sobre o Altar e disponha a vela laranja do lado direito e a vela preta do lado esquerdo. Coloque a maçã perto da vela laranja e a romã perto da vela preta. Trace o Círculo Mágico e então diga:

Neste dia sagrado, no qual o véu que separa os mundos se encontra mais fino, somos visitados por nossos ancestrais.
Que a Deusa Anciã e o Senhor das Sombras possam abençoar todos os amados que viverem partilhar deste Rito de Sabbat.

Acenda as velas, dizendo:

Sagrados Ancestrais, venham a mim.
Nesta noite eu canto a magia e realizo este ritual em homenagem àqueles que partiram ao País de Verão.
Que este Rito seja agradável aos olhos daqueles que já se foram.
Abençoados sejam todos eles.

Eleve o Caldeirão, dizendo:

Este é o ventre da Mãe, o Caldeirão dos fins e recomeços.

Coloque-o novamente no lugar e pegue um pedaço de papel. Nele escreva tudo o que você quer afastar de sua vida. Acenda-o na vela preta e deixe-o queimar dentro do Caldeirão.
Pegue o outro pedaço de papel e escreva tudo o que você quer atrair para a sua vida. Acenda-o na vela laranja e deixe-o queimar dentro do Caldeirão.
Coloque o alecrim no Caldeirão, junto com as cinzas, e comece a mexer a mistura no sentido horário, dizendo:

Que o velho morra e que o novo possa entrar.
Pelo poder da Vida e da Morte,
Saúdo os espíritos desta noite de Samhaim.

Coloque um pouco de álcool no Caldeirão e então ponha fogo, dizendo:

Através desta luz e o elo mar além,
Saúdo todos os espíritos nesta noite de Samhaim.

Olhe para as chamas do fogo e mentalize todos os seus desejos.
Com o seu Athame, abra a romã, com algumas sementes, enquanto pensam todas as coisas negativas que quer afastar de sua vida. Coloque algumas sementes no fogo.
Parta a maçã ao meio, coma uma das partes e jogue um pequeno pedaço nas chamas do Caldeirão. Mentalize agora tudo o que você quer atrair de positivo.
Com a sua colher de pau, mexa o conteúdo de seu Caldeirão e então diga:
Que o negativo se torne positivo,
Que o mal se transforme em bem,
Que a doença se torne saúde,
E o ódio em amor.

Beba um gole do vinho e despeje um pouco dentro do Caldeirão, fazendo uma libação, enquanto diz:

Faço esta libação em homenagem à Deusa e ao Deus.
Homenageio também a todos os meus Ancestrais.
Que assim seja e que assim se faça!
Toque o pão com o Bastão e diga:
Eu te consagro em nome dos Antigos.
Que você me traga saúde, sucesso, prosperidade e amor.
Coma um pedaço do pão.
Cante, dance e festeje em homenagem à Deusa e aos seus antepassados.
Agradeça aos Ancestrais e destrace o Círculo.
Coloque o resto do pão no seu jardim ou aos pés de uma árvore como oferenda aos seus ancestrais.
(fonte: WICCA A Religião da Deusa de Claudiney Prieto)

Ritual Mágico de Aniversário

A Origem deste Ritual remota o Antigo Egito. Ele é realizado por magistas em todo o mundo (e imitado praticamente por todas as pessoas do Planeta, sem que estas tenham conhecimento do que poderiam realizar se soubessem o que estão fazendo).
Durante cerca de 15 minutos por ano, o Sol entra em Conjunção Perfeita (zero graus) com o Sol do Mapa de cada pessoa da Terra. Isto ocorre no dia do aniversário de cada um e é o período mais forte do ano para arealização deste ritual de transmutação.
Para ampliar ainda mais o poder do magista para este ritual, neste dia ele reúne seus melhores amigos que, através de presentes (que normalmente são pequenos objetos feitos pelas mãos de quem presenteia, de maneira a serem receptáculos da emanação da Thelema de cada um dos convidados) emprestam sua energia pessoal para que o magista realize uma evocação.
Os presentes funcionam como transmissores da energia daquela pessoa para o magista (objetos ficam impregnados com as intenções de quem os tocam), mas podem ser substituídos por abraços (com intenção magística). O importante é que cada convidado saiba o que está fazendo; que a INTENÇÃO e vontade sejam sinceras.
No instante da conjuração, imbuído da energia emprestada de TODOS os convidados, o Magista poderá “fazer os seus pedidos” (evocar um Elemental do Fogo que, durante o próximo ano, tentará realizar o desejo expresso pelo magista no melhor de suas habilidades).
Esta conjuração é feita acendendo uma vela (magia do elemento fogo) e expressando o desejo da maneira tradicional. A vela não deve ser apagada e é removida para o altar ou para algum outro local na residência e deixada queimar até o final.
Após este pedido, o Magista devolve a energia emprestada aos convidados, através do verbo (sopro), para o bolo ou pão que será repartido entre eles (é a origem das comemorações envolvendo bolos e velas, com a diferença que não é a vela que se deve assoprar, mas o bolo). Esta parte do ritual chama-se “ágape”.
Todo o processo é um fluxo de energia vindo de todos os convidados para o Magista; usada na evocação e depois a devolução desta energia repartida entre todos os convidados.
Claro que hoje em dia praticamente todo este significado está perdido. Presentes viraram meras formalidades, compradas sem nenhuma intenção ou amor ou amizade, mais como obrigação do que como desejo de prosperidade para a pessoa; a comemoração propriamente dita virou uma algazarra e a vela é assoprada no final, para que desejo seja apagado junto com o elemental (que nem chega a ser invocado, já que quem acende a vela não faz a menor idéia do que está fazendo ali ou do por quê está acendendo aquela vela).
O bolo também virou apenas um evento gastronômico, sem nenhuma meditação ou entendimento do que está sendo feito naquele momento entre todas aquelas pessoas ou que energias poderiam ser trabalhadas para favorecer a todos.

Propriedades Mágicas e Encantamentos com Plantas Relacionadas ao Elemento Fogo

Pimenta da Jamaica - dinheiro, sorte. Use o óleo de pimenta da jamaica para aumentar a sorte. A pimenta da jamaica pode ser adicionada ao incenso para atrair dinheiro.
Manjericão - amor, riqueza, proteção. Coloque manjericão na comida ou salpique ao redor da casa para atrair amor. Leve um pouco em uma bolsinha para atrair dinheiro e riqueza. Faça uma guirlanda de manjericão amarrada com fita vermelha e preta para proteção.
Cravo (a flor) - força, cura. Use óleo da flor de cravo para ganhar força física. Adicione-o ao franco-incenso e queime, para proporcionar cura.
Franco-incenso: espiritualidade. Queime óleo de franco-incenso para consagrar os lugares de rituais. Esfregue este óleo em velas que serão usadas no altar.
Galangal: dinheiro, sensualidade, proteção, poder psíquico. Espalhe galangal em pó pelo chão para atrair boa sorte e dinheiro. Carregue consigo pedaços de galangal para atrair dinheiro. Ele também pode ser queimado como incenso para aumentar os poderes psíquicos e espalhado embaixo da cama para despertar sentimentos de sensualidade.
Heliotrópio: desejos, dinheiro, cura. Use heliotrópio para atrair dinheiro. Queime incenso de heliotrópio para atrair dinheiro e realizar desejos.
Laranja: adivinhação, amor, sorte, prosperidade. Misture casca de laranja seca, pétalas de rosa e botões de lavanda para fazer um sachê de atrair amor. Passe na testa óleo de laranja antes de tentar qualquer arte de adivinhação. Misture laranja e pimenta da jamaica e use para boa sorte.
Alecrim: amor, sensualidade, cura, proteção. Queime alecrim e lavanda para proteção e cura. Coloque um ramo de alecrim debaixo do travesseiro da pessoa amada para ela sonhar com você. Esfregue óleo de alecrim em velas verdes para atrair amor e sensualidade.

Frey

Na mitologia nórdica, Frey, Frei, Freyr ou Freir é filho de Njord e irmão de Freya, e está casado com a gigante Gerda. É um deus representado como belo e forte que comanda o tempo e a prosperidade, a fertilidade, a alegria e a paz. É o deus chefe da agricultura.
É o patrono da fertilidade, o soberano dum país chamado Álflheimr, reino dos elfos da luz (ljósálfar), que são os responsáveis pelo crescimento da vegetação. O Skirnismál (“A Balada de Skirnir”) nos informa que Frey é filho de Njörðr (Njord), o deus da fertilidade. É portanto um deus dos Vanir. Seu cavalo salta qualquer obstáculo e a sua espada mágica, forjada por anões, move-se sozinha nos ares desferindo golpes mortais, mesmo se for perdida em combate. É senhor de um javali de ouro chamado Gulinbursti, criação dos anões Brokk e Sindri, que conduz um carro como se fosse puxado por cavalos, e cujo brilho reluz na noite. Tem também um navio, Skidbladnir (Skidbladnir), que é tão grande que nele cabem todos os deuses, mas pode ser dobrado e guardado na algibeira. É uma das mais antigas divindades germânicas junto com Freyja e Njörðr, e seu nome significa “senhor".
Apesar de ser um deus pacífico, Frey está destinado a lutar contra Surtur na batalha de Ragnarok. Nesta luta não poderá utilizar a sua espada mágica, porque a deu ao seu escudeiro, Skirnir[1].

-Cultuação

Parece que ele inspirou particularmente devoção na Suécia, como evidenciado por estátuas eróticas e amuletos, e pela tradição de procissões de carruagem no estilo de Nerthus, a deusa descrita por Tacitus em sua Germânia, de grande devoção desde a Idade do Bronze no Oeste Germânico. Na Islândia, Frey era ocasionalmente chamado de Síagoð ("o deus sueco"). Ele era aparentemente popular também na própria Islândia, em Trondelag (Noruega) e na Dinamarca. O culto de Frey deve ter alcançado a Noruega e a Islândia indo a Jutlândia (Dinamarca), em cujo lago central, o lago Stor (Störsjön), ficam as ilhas de Norderön e Frösön (ilha de Njörðr e ilha de Freyr respectivamente).

Maia

Maia (do grego dórico Μαία), na mitologia grega, era uma das Plêiades - as sete irmãs, filhas de Atlas e Plêione. Para que escapassem do gigante Órion, Zeus transformou-as no aglomerado estelar das Plêiades, integrante da constelação de Touro.

Com Zeus, Maia teve Hermes, o belo mensageiro dos deuses. Maia e Hermes temiam a fúria de Hera, por ciúmes de Zeus. Porém, em vez de serem odiados, os dois conseguiram a simpatia de Hera.

Maia é também deusa da fecundidade e da projeção da energia vital, símbolo da primavera, a fértil estação das chuvas, e possivelmente fosse a mais bela das Plêiades. Seu nome significa literalemente "pequena mãe", hipocorístico tradicionalmente dado a uma mulher idosa, uma avó, ama de leite ou parteira.[1]. O termo "maiêutica" seria também derivado do nome dessa ninfa da Arcádia.

Na tradição romana, Maia talvez seja uma outra, que personificava o despertar da natureza na primavera e que veio a se tornar a mentora de Mercúrio. Identificada como Maia Maiestas (também chamada de Fauna, Bona Dea, a "boa deusa", e Ops), na mitologia romana, Maia pode ser equivalente à uma velha deusa da Primavera dos primeiros povos itálicos.

Alguns afirmam que o quinto mês do calendário juliano, o mês de maio (em latim, Maius), deriva do seu nome. O primeiro e o décimo-quinto dias de maio eram consagrados a ela. No primeiro de maio, o flâmine de Vulcano sacrificava uma porca grávida, um sacrifício adequado também para uma deusa da terra como a Bona Dea.


DEUSA MODRON

Modron (Grande Deusa Mãe) é uma Deusa céltica similar a Deusa grega Deméter. Etimologicamente, Modron é a "Matrona", cujo nome (Modr em galês) é o do rio Marne (rio da França), igual ao nome genérico de todas as Deusas Mãe que se observava nas estátuas da época galo-romana.

A tradição galesa fala, algumas vezes que Modron é mãe dos gêmeos Owein e Morvud, outras vezes fala de um filho único. Esse filho único não deixa de ser misterioso, pois trata-se de Mabon.

Mabon é o Deus Sol celta da profecia e está ainda, associado à caça selvagem ou à caça ritual. Igual a Deusa Perséfone, foi roubado de sua mãe com três dias de idade. Sua saga é contada na narração galesa "Kulhwch y Olwen", cuja origem é muito antiga.

Modron é também muito citada nos textos mitológicos galeses. Uma Tríada referida a "três portas benditas da Ilha da Bretanha" cita a "Owein, Morvud, e Modron. Morvud, que algumas vezes aparece como irmã de Modron, é, segundo outra Tríada, uma das mulheres mais amadas pelo rei Arthur. No entanto, sua amante é Kynon ab Klydno.

Ela é ainda, neta do Deus Belenus e filha do rei de Avalon, Avallach, onde mora com suas irmãs e cuida da terra. Associada à soberania da terra, é feiticeira e curadora, e protege as nascentes sagradas, fontes, artesãos e artistas. Seus símbolos mágicos são as crianças, as flores e frutas, e ela incorpora a força da vida e a fertilidade, bem como a maternidade e as energias criativas da natureza.

A indicação de Modron, filha de Avallach, que é o nome galês de Avalon, nos conduz estranhamente à Morgana, rainha e sacerdotisa da ilha de Avalon: não podemos nos esquecer que, segundo "Vita Merlini", Morgana conhece a arte de trocar de aspecto de seu rosto e voar através dos ares, coisa que a Deusa Modron também é capaz de fazer.

Tanto Morgana quanto Modron, têm a capacidade de transformar-se em pássaros e sempre estão acompanhadas de suas irmãs, que podem tomar o mesmo aspecto que elas. Aqui fica a dúvida se Morgana e Modron sejam o mesmo personagem.

DEUSA CORVO

Os Corvos de Owein (País de Gales):

"O rei Arthur e Owein ab Uryen jogavam uma partida de xadrez. Durante esse tempo, os servos de Arthur se divertem perseguindo e massacrando os corvos de Owein. Por três vezes Owein pede ao rei que ordene a seus servos para parar o massacre. Arthur se nega a abandonar o jogo. Então Owein disse a um dos seus que levante o estandarte e inicia-se uma batalha. Os corvos de Owein se precipitaram contra a gente de Arthur, massacrando-os um atrás do outro. Por três vezes Arthur pede a Owein que faça cessar o massacre. Owein se nega a abandonar o jogo. Finalmente, ordena baixar a bandeira e se restabelece a paz". (O sonho de Rhonabwy, Joseph Loth, Mabinogion, I, 365-371).

Owein é um dos filhos da Deusa Modron que possui um exército de corvos, que nada mais são que as irmãs de sua mãe, ou seja, mulheres fadas capazes de transformarem-se em pássaros. A narração que se seguem vai complementar essa teoria:

Didot-Perceval (relato cortês):

Perceval se bate contra um tal Urbain e está a ponto de vencer-lhe. Então vê aparecer um bando de pássaros mais negros que nada que houvera visto jamais. Os pássaros lhe atacaram com violência, esforçando-se por defender a Urbain. Perceval mata um dos pássaros, o qual, ao cair, se transforma em cadáver de uma moça. Urbain lhe explica que se trata das irmãs de sua esposa Modron, que têm o poder de transformar-se em pássaros. (Edição de Roach, versos 200-ss)

O personagem de Urbain em Didot-Perceval, não é difícil de identificar: é "Uryen ab Cynfarch, em galês moderno.

Esse Uryen, tão celebrado pelos poeta, sobretudo por Llywarch-Hen e Taliesin, como o guerreiro temido por excelência, era chefe dos bretões do Norte (região de Strathalyde e Glasgow), é o rei Urien indicado por Chrétien de Troyes como um dos cavaleiros da Távola Redonda, e pai de Yvain, ou Owein.

A conclusão do relato também não é difícil de entender: Urbain sendo o pai de Owein é defendido pelos famosos Corvos de Owein, um bando de pássaros negros, que protegem tanto o filho como o pai.

Já em relação a Owein, é provável que não designe outro personagem do que Mabon, ou vice-versa, pois é o Filho.

A BUSCA DE MABON

Na narração "A Busca por Mabon", cabe ao herói Culhwch (Kulhwch) encontrá-lo, pois é uma das tarefas que deve realizar para conseguir a mão de Olwen em casamento.

Para essa aventura, levou junto: Gwrhyr, que era um excelente tradutor da língua dos animais e o rei Arthur.

Ao seguir caminho para cumprir a missão, Gwrhyr questionou um melro de peito branco:

-"Você sabe alguma coisa de Mabon, filho de Modron, que lhe foi roubado com três dias de vida?"

Mas o pássaro apesar de velho, disse que nada tinha visto, mas que perguntassem para o veado de Rhedynfre, que já tinha vivido mais tempo que ele e talvez soubesse algo.

Ao ser consultado o veado respondeu:

-"Quando cheguei aqui, era o único veado galhado e nenhuma árvore crescia, com exceção de uma única árvore de carvalho. A árvore de carvalho cresceu e inúmeras outras surgiram a sua volta. Entretanto, apesar de ter aqui passado tanto tempo, nunca ouvi falar do homem que procuram. Mas sei que mais velho que eu é a coruja".

O O veado então conduziu-lhes à coruja de Cwm Cawlwyd. Gwrhyr, voltou a indagar se ela tinha visto Mabon. A coruja respondeu-lhe:

--"Quando aqui cheguei, esse vale grande que você vê era estreito e arborizado. Então a raça do homem veio para destruí-lo. Mas, um tempo depois, uma nova floresta cresceu por cima. Essa floresta que você vê hoje já é a terceira. Quanto a mim, minhas asas desgastaram e não consigo mais voar. Embora já tenha vivido tanto, nunca ouvi falar do homem que você procura. Mas sei de uma criatura, a mais velha do mundo e quem viajado muito mais que eu, que poderá lhe ajudar."

A A coruja levou-os até à águia de Gwernabwy. Gwrhyr perguntou à águia:

-“Você sabe qualquer coisa de Mabon, filho de Modron, que foi roubado de sua mãe quando tinha três dias de vida?”

A águia respondeu:

-"Eu vim para cá há muito tempo, mas não ouvi falar do homem que você procura, exceto quando fui caçar meu alimento no lago Llyw. Lá enfiei minhas garras em um grande salmão, esperando que me alimentaria por diversos dias. Em vez disso, arrastou-me para dentro da água e eu mal consegui escapar. Eu fui atrás de todos meus parentes para tentar destruí-la, mas ele pediu paz e veio nos encontrar com cinqüenta peixes espadas. Talvez esse salmão saiba algo sobre o homem que procura. Vou levá-lo até ele."

Ao ser indagado, o salmão disse que nadando rio acima para alimentar-se, perto de Kaer Loyw, ouviu lamentos que nunca havia escutado antes. Propôs então, levá-lo nos ombros até o local.

Assim, Kai e Gwrhyr montaram no ombro do salmão e chegando próximo a um castelo, ouviram gemidos e terríveis lamentos vindos de dentro das paredes. Gwrhyr perguntou:

-"Quem é que está gemendo desse jeito?"

Ouviu então a resposta:

-"Aliás, há uma razão para tão terríveis lamentos. Mabon, filho de Modron, está aqui prisioneiro."

Gwrhyr volta a perguntar:

-"Existe esperança de podermos libertá-lo em troca de algum resgate?"

E foi respondido:

-"Não, só pela força conseguirei escapar."

Gwrhyr então voltou para contar o ocorrido ao rei Arthur. Esse, reuniu seus homens, atacou o castelo e conseguiu libertar Mabon, que foi encontrado em uma prisão subterrânea. Devemos acrescentar, que a prisão de Mabon se encontra em Kaer Loyw, que significa "Cidadela da Luz" e só lhe liberam graças a um veneno, o que equivale a um verdadeiro "regressus ad uterum", uma regeneração pela mãe.

Chamado de o "Filho da Luz" ou o "Filho Divino", Mabon representa a plena juventude, o sexo, o amor, a magia e adora pregar peças. Associado a Myrddin e posteriormente a Cristo, seus símbolos são o javali, as nascentes minerais e a lira.

MABON, A DIVINA "CRIANÇA INTERIOR"

Mabon, como toda a Criança Divina", passou pouco tempo junto de de sua mãe, conforme a narração, três dias, pois é raptada e colocada num local úmido, escuro e subterrâneo de um castelo, que muito lembra o útero da Grande Mãe Terra.

Confirma-se assim, que toda a Criança que se destina a algo grande, necessita de um segundo parto no santuário da Grande Mãe, enquanto é equipado com as capacidades extraordinárias e as forças que precisa para cumprir suas árduas tarefas. Tal criança, portanto, precisa receber o sopro vital da Mãe Divina e este é o motivo pelo qual, devem ser afastadas de suas verdadeiras mães, mas nunca para serem aniquiladas e sim serem salvas. Sua salvação não está ao alcance de sua mãe biológica.

Entretanto, o relacionamento primal com sua mãe, jamais será esquecido. Mesmo que mãe e filho se dispersem, se separem, as vivências, as recordações permanecem, pois o filho é um pedaço de sua mãe e nunca seu destino a deixará indiferente.

O que todos nós precisamos, assim como a Criança Divina, é alguma vez na vida experimentar como uma pessoa se sente quando é amada. E, se nenhuma pessoa estiver disposta a nos proporcionar essa experiência, então precisamos aprender a amar à nós mesmos.

Entretanto, muito embora a Criança Divina, seja tratada de um modo especial, isso não quer dizer, que não terá dificuldades na vida adulta, pois quanto mais importante é o personagem, tanto mais arriscada será a sua existência. É como se ela precisasse primeiramente dar provas de sua missão conforme o lema: "o que não me mata me fortalece".

A lenda do Deus Mabon representa, em um sentido mais pessoal, a capacidade de superar as dificuldades, de suportar as dificuldades e aprender com elas, para renascermos como pessoas melhores.

Mabon é a Criança Divina que dormita em nosso inconsciente e que não pode ser negligenciada e muito menos afogada com argumentos "racionais", pois ela contêm em si todo o conhecimento sobre a capacidade de resistir à nova vida. E, quando esse arquétipo infantil constela dentro de nós, surge também o arquétipo "Mãe", pois não existe filho sem mãe. E também, o arquétipo "Pai", pois não existe filho sem pai, muito embora os povos mais antigos não tivessem consciência do fato. Assim, a família está completa, uma "Família Divina", porque representa a totalidade, o Si-mesmo.

Ao acessarmos nossa Criança Divina Anterior, também devemos cavalgar nas costas do salmão que nos levará até a entrada de uma gruta muito escura, mas cheia de tesouros. O "Abre-te Sésamo" para chegarmos até toda essa riqueza é tomarmos consciência da nossa "criança interior", porém, quanto mais tempo nos demorarmos nessa auto-descoberta, mais nos afastamos de sentir o prazer da felicidade plena.

O POÇO SAGRADO DE MODRON

O poço consagrado à Deusa Modron, que foi cristianizada como Santa Madrun fica em Cornwall, na Inglaterra.

No trajeto até o poço, encontramos árvores adornadas com muitas tiras de panos ("clouties"). O costume de pendurar tiras de tecidos nas árvores ou arbustos das vizinhanças de um poço ou fonte sagrada, ainda é bastante difundido na Escócia, País de Gales e na Irlanda. A idéia desse ritual é rasgar uma parte da roupa do corpo, mas exatamente do local que está doente. Em seguida, deverá ser atado à árvore. Quando o pedaço do pano apodrecer na árvore, a enfermidade desaparecerá com ele.

O simbolismo relacionado com a Deusa Mãe foi esquecido quase por completo, desde que começaram a ser realizados ritos cristãos nas igrejas. Contudo, a veneração da água, que desempenhou papel importante na antiga religião celta, ainda se conserva em alguns costumes populares relacionados com os poços sagrados.

Os poços e fontes, são muito visitados com várias intenções, entre elas: com o propósito de adivinhação, especialmente por moças solteiras, na primeira quinta-feira do mês de maio. As visitantes confeccionam anteriormente, cruzes com dois pequenos pedaços de palha, fixados com um alfinete. Tais cruzes devem ser colocadas na água para flutuar. O número de bolhas que surgirá na superfície, indicará o número de anos de espera para se casarem.

Ou ainda, objetivando a cura de alguma enfermidade. Nesse caso, a pessoa ou criança deve mergulhar despida (ou traje de banho), três nas águas do poço, estando de frente para o sol. Em seguida, deve dar nove voltas em torno do poço e depois deitar-se em qualquer relva próxima para secar-se ao sol. Esse ritual deve ser realizado na primeira quarta-feira ou domingo do mês de maio e em absoluto silêncio. Quando estiver indo embora, se o ritual foi realizado para uma criança, deixe uma peça de roupa dela amarrada em uma árvore próxima.

DEUSA MÃE SOLAR

Modron, como Mãe de Mabon, que encarna o jovem sol, é a Anciã Deusa Solar. Ainda, como filha de Avallach, está associada com as maçãs, que são as imagens simbólicas do sol. Já como neta de Belenos, cujo nome significa "Brilhante e tem sua origem na mesma raíz que Apolo, Deus solar grego, mais uma vez, vemos reforçada sua posição Deusa associada aos Deuses Solares. Todas essas correspondências, portanto, nos leva a afirmar de que Modron é, sem sombra de dúvida, uma Deusa Sol.

E, mais ainda, Modron, com seus filhos gêmeos Morwud e Mabon-Owen, parece ser o equivalente celta da Deusa Leto-Letona com seus filhos Apolo e Ártemis. Isso se confirma pelo feito que a Grã Bretanha, na Antiguidade, passava por ser o país de nascimento de Leto. Além disso, Diodoro Sículo demonstra que o templo circular de Stonehege é um santuário dedicado a Divindade Solar, opinião corroborada por Pomponio Mela.

O fato da Deusa Modron sempre vir acompanhada de pássaros, ou ela mesma ser um pássaro, sendo o dito pássaro um corvo, lhe rende uma direta associação com Deus Apolo, pois o corvo é o animal símbolo desse Deus. E, apesar do corvo apresentar a cor negra, é um símbolo solar. Por outro lado, existem corvos brancos, e o nome da Deusa Branwen (Corvo Branco), irmã do herói Bran, não nos deixa esquecer.

ENERGIA FEMININA SOLAR

Em períodos mais arcaicos, muitos povos adoravam o Sol como um aspecto da Mãe Natureza, com as funções de iluminar o mundo, curar os enfermos, vivificar e ressuscitar os mortos, acalentar o âmbito privado do lar e do Templo, proteger os campos contra geadas, etc.

Mas como eram essas culturas centradas na mulher e na adoração da Deusa?

Nessas culturas eram amantes da paz, pois junto a elas não haviam fortificações militares, nem armas. Parece também, não ter havido guerras organizadas em grande escala, apenas as escaramuças e conflitos pessoais de escassa importância que ocorrem em qualquer sociedade humana. As armas encontradas, eram pequenos instrumentos pessoais, o que sugere que seriam usadas primordialmente para defesa.

Aos centros da Deusa faltava também uma estrutura política burocrática, pois as pessoas viviam em famílias extensas, semelhantes a clãs governado por mães. Não existia escravatura. As mulheres atuavam como sacerdotisas, artistas, agricultoras e caçadoras de animais de pequeno porte. Em suam, essas culturas neolíticas da Deusa parecem ter lançado as sementes para o fascínio dos pensadores ocidentais com a Utopia, não como uma possibilidade futura, porém, mas como um sonho a respeito de uma realidade que perdemos.


As sociedades matrifocais podem ter tido, na verdade, as características de uma Idade de Ouro simplesmente porque a vinculação primária era entre filhos e mães. Como já salientou o psicanalista Erich Fromm, os filhos devem "conquistar" o amor do pai, usualmente pela obediência e o conformismo. O amor de mãe é incondicional, o que engendra boa vontade. As culturas baseadas no amor materno e reforçadas pelos ritos religiosos em torno da Deusa-Mãe teriam sido sociedades pacíficas, condescendentes, mantenedoras da vida, baseadas na confiança. A natureza sacrossanta de toda a vida teria sido realçada, e o comportamento destrutivo, violento, destrutivo, desencorajado. Os valores humanistas decorrentes da jovialidade natural das relações entre mãe e filho teriam cimentado muito mais o relacionamento social do que a mera obediência a uma figura autoritária.

Com a implantação do regime paternalista, toda essa energia feminina solar canalizada na Deusa, assim como todos os seus símbolos foram considerados demoníacos. O clímax desses acontecimentos se deu na Idade Média, com a Inquisição, momento em que a imagem oposta do arquétipo do Cosmo Feminino começou a emergir.

Quando os Deuses Solares tornaram-se heróis todas as Deusas passaram a ser as vilãs, e muitas velhas histórias foram reescritas. A mitologia sacra começou a refletir um dualismo desconhecido nos tempos neolíticos. Sol e Céu opostos à Terra e à Lua, coisas que eram parte da Grande Mãe, incluindo o poder de destruir, o mistério da morte e a escuridão da noite. Essas polaridades não tinham conotação moral. Não era questão de "Bem" contra o "Mal", e sim, que todas as coisas tinham aspectos positivos e negativos, todos eles ingredientes necessários na Grande Roda da Vida Criada.

Com a Criação do Antigo Testamento, a interpretação da história tornou-se então a base para a auto-negação do próprio homem, negação essa que não pode despertar outra coisa do que espanto e horror, pois a natureza humana e principalmente a mulher são considerados repulsivos e envenenadoramente maus.

Talvez as palavras mais crassas sejam aquelas do Papa Inocêncio III em "De contemplu mundi" ("Do desprezo por este mundo", onde ele declara claramente sobre a humanidade:)

"Formatus de spurcissimo spermate, concetus in pruritu carnis, sanguine menstruo nutritus, qui fertur esse tam detestabilis et immundus, ut ex ejus contactu frudes non germinent, arescant arbusta... et si canes inde comederint, in rabiem efferantur." (Formada do esperma mais imundo, concebida no prurido da carne, alimentada pelo sangue menstrual, que é considerado tão nojento e imundo que depois de ter contato com ele, as frutas dos campos já não germinam, os pomares secam... e os cães, se dele comem, ficam raivosos.) Impressionante!


É uma pena a humanidade ser míope às influências divinas femininas que poderiam conferir à vida do mortal algum esplendor. Em todo o ser humano há um arquétipo que personifica a Grande Mãe, e em todo ser humano dormita a sabedoria da Deusa Modron. Todos podem reivindicar para si a dádiva de Modron, purificada pelo fogo do sofrimento, com as forças que antes lhe pareciam sobre-humanas para vencer na vida.

O DESPERTAR DA DEUSA MODRON

Modron chega até nossas vidas com sua antiga religião, depois de uma longa apatia, para trazer à tona poderes latentes, que toda a mulher poderá desenvolver e aplicar na vida, tanto para sua própria satisfação e vantagem, como para aumentar sua contribuição à vida em grupo.

Mas, esse passo adiante no desenvolvimento consciente, não acontecerá sem dificuldades e obstáculos. Para todas as mulheres da sociedade atual, uma vida unilateral não é suficiente e o conflito entre as tendências opostas do masculino e feminino dentro delas tem de ser encarado. Não podemos mais restringir o "feminino" àqueles velhos padrões instintivos e inconscientes. Se as mulheres pretendem ter contato com seu lado feminino Sol, isso precisa ser feito pelo duro caminho de uma adaptação consciente.

Os problemas de adaptação, surgido da recente consciência da dualidade na mulher, têm que ser necessariamente tratados sob seu aspecto moderno. A necessidade de reconciliação dessas duas partes da natureza feminina é um problema secular e é somente em sua aplicação à vida prática que o aspecto moderno surge. Basta olhar por sob o verniz da vida contemporânea para se encontrar o mesmo problema num nível mais profundo. Não é um problema de adaptação da mulher ao mundo do trabalho e do amor, esforçando-se para dar o mesmo peso a ambos os lados da natureza, mas sim uma questão de adaptação aos "princípios" femininos (anima) e masculinos (animus) que interiormente governam o seu ser. Ela tem que se voltar para aquele material subjetivo rejeitado, que para os cientistas objetivos do século XIX era somente superstição ou questão de humor.

Nós precisamos nos reconciliar com nossas Deusas Solares interiores que representam a projeção ingênua de realidades psicológicas e que não estão deturpadas pela racionalização.

RITUAL DA MAÇÃ



A Deusa Modron pode ser celebrada com um simples ritual da maçã, pois essa fruta é consagrada à ela e seu filho Mabon. A maçã era depositada ao longo dos túmulos funerários, como forma de honrar os míticos seres que habitam neles. A oferenda de maçãs também simbolizava o agradecimento das tribos pelas boas colheitas como também eram ofertadas em respeito aos ancestrais que já partiram para o Outro Mundo.

Existe ainda um antigo costume popular que consiste em beber suco de maçã para atrair o amor ou aumentar a potência sexual.

Para esse ritual você precisará de apenas uma maçã. Espere até a entrada da primeira Lua Nova, segure a maçã com as duas mãos e, de pé ou sentada em um local onde possa estar exposta à luz do sol, recite antes de dar a primeira mordida:


Ó Modron Mãe adorada, Deusa toda poderosa

Honro seu amor, ó formosa

Conceda-me um amor apropriado

Que pelas estrelas me seja enviado.


Ao dar a primeira mordida pense na Deusa. Imagine também a fruta do amor, doce e úmida, transformando-se em um romance saboroso!

Símbolos de Bruxaria

Muitos símbolos estão associados às práticas pagãs de bruxaria, uma das mais antigas da humanidade. Esses símbolos mágicos são utilizados em rituais de magia a fim de auxiliarem na emanação de energia. Diversos símbolos associados às bruxas também são utilizados como amuletos e alguns estão associados a deuses.
Lua Tripla
Na cultura celta, a "Lua tríplice" ou "Triluna", representa a unidade tal qual a deusa tripla (donzela, mãe a anciã), bem como as fases da lua: crescente, cheia e minguante, associada ao ciclo da vida.
Triplo Círculo
Também chamada de “Triskle Celta”, o triplo círculo está associado à natureza e aos quatro elementos, sendo utilizado como talismã. Além disso, esse símbolo feminino é usado nos rituais para evocar a deusa tripla (virgem, mãe e velha), que simboliza a mente, o corpo e o espírito.
Heptagrama
Símbolo mágico, utilizado em muitos rituais de bruxaria, o heptagrama (estrela de sete pontas) representa a harmonia do cosmos, as sete cores do arco-íris, as sete zonas planetárias, partilhando, em grande parte, sua simbologia com o número cabalístico sete.
Pentagrama
A estrela de cinco pontas é um dos símbolos mais importantes e antigos presentes em muitos rituais de magia de modo que simboliza a união do cosmos, dos quatro elementos (ar, água, fogo e terra) e do espírito. Muitos povos utilizavam o pentagrama como amuleto da sorte.
Pentáculo
O pentáculo, muitas vezes utilizado como amuleto, é um pentagrama dentro de um círculo, que simboliza a união, a unidade, ou seja, o corpo e o espírito. De tal modo, as cinco pontas do Pentagrama simbolizam os quatro elementos da natureza (ar, água, fogo e terra) e o éter, que representa o espírito.
Cerunos
Também chamado de "Cernuno" ou "Cernunnos", um dos deuses celtas mais antigos, é representado com orelhas e chifres de um cervo. Deus das florestas e dos animais na tradição neopagã Wicca representa a força do poder masculino, o ciclo da natureza, a morte e o renascimento, sendo reverenciado em diversos rituais.
Deusa Mãe
Símbolo do poder feminino, na religião Wicca, a Deusa Mãe ou Mãe Terra (Brigida) é a geradora de todas as coisas e possui o Deus Chifrudo, Cerunos, como seu consorte sendo reverenciada em diversos rituais de bruxaria.
Cruz Ansata
Esse símbolo é uma cruz cuja ponta possui uma forma ovalada, tal qual uma alça, fechada na parte superior vertical. A despeito de ser um símbolo originariamente sagrado egípcio, a cruz ansata ou ankh na religião Wicca, considerada um tipo de bruxaria moderna, inspirada na tradição celta, é utilizado como amuleto, uma vez que simboliza a proteção, a fertilidade, a reencarnação e a imortalidade.
Em outras tradições de bruxaria, os bruxos utilizam da cruz ansata, símbolo a saúde e a fertilidade, nos rituais de feitiçaria. Na alquimia e no ocultismo, simboliza a transformação e representa o caminho da vida.

Horas Abertas

O que são as Horas Abertas?
Horas Abertas são horas do dia que estão relacionadas à espiritualidade de cada indivíduo. Começam às 6 da manhã e terminam Meia Noite, e seguem-se logo abaixo as descrições de cada um desses períodos:


(Hora Aberta “Lunae”): 06 horas da manhã -
É o momento em que ocorre a união de nosso Corpo Físico com o Espiritual. O fim da noite para o início de um novo dia. Portanto, é um horário excelente para orações e a reza para as coisas relativas ao Espírito e a mente. No sentido de proteção é a hora perfeita para o contato com o divino, mas também é quando são realizados os rituais mágicos que visam atingir a sanidade mental e o espírito do enfeitiçado.


(Hora Aberta): 9 horas da manhã -
É a hora em que as energias exteriores entram em nossos corpos propiciando a utilização dos dons mediúnicos por meio de tais vibrações. Um horário bom, também, para o contato com o divino.



(Hora Aberta “Saturnia”): Meio-dia -
É quando nosso corpo absorve toda energia que o circunda. É a hora da saúde física, portanto no sentido de proteção é o momento perfeito para se fazer pedidos ao divino relativos à saúde, mas também é quando são realizados os rituais que intentam destruir a saúde do enfeitiçado.


(Hora Aberta): 3 horas da tarde -
15 horas é um horário de expansão em todos os sentidos, sendo, portanto, um bom momento para relações comerciais; comunicação; questões financeiras e coisas do gênero.


(Hora Venusiae) ou (Hora da Deusa): 6 horas da tarde -
É a hora em que paramos de absorver as energias que nos circundam, utilizando apenas o que recolhemos durante o dia. O momento de transição entre o dia e a noite. É também um horário muitas vezes relacionado a questões familiares, amorosas e maternais.18 horas é a hora da Grande Mãe adaptado pelo catolicismo como a hora da Ave-Maria.


(A Hora Grande) ou (Hora Arésia – referente a Marte): Meia-noite -
É nessa hora em que toda a nossa energia acumulada se esgota. É por este motivo que a maior parte dos feitiços de Magia Negra são realizados nessa hora; porque o enfeitiçado vai estar enfraquecido. Deve-se fazer rituais e/ou preces de proteção neste horário, uma vez que grande parte dos rituais malévolos são realizados nesse horário. Evitar sair da cama e se olhar no espelho. Alguns acreditam ser a hora em que os espíritos estão totalmente libertos. ( Somente os iniciados devem praticar Magia nesse horário).

Ritual de benção da vela

Antes de usar qualquer vela (feita à mão ou comprada) numa cerimônia mágica ou no mais simples dos feitiços, recomenda-se que seja untada com um pouco de óleo durante a face da lua crescente, para que seja consagrada e carregada de energia mágica.

Ritual de benção da vela
Usando as mãos nuas, esfregue um óleio sobre a cera, começando pelo meio da vela e indo a direção ao topo, enquanto diz:

EU TE CONSAGRO
INSTRUMENTO DA MAGIA
ABENÇOADA SEJA!

Comece novamente pelo meio e agora vá até a base da vela e diga:

A TI ATRIBUO PODER
EM NOME DA DEUSA
QUE ASSIM SEJA

Após essa unção a vela esta pronta para ser usada.

Dica: O óleo pode ser de Sândalo, ou qualquer um de sua escolha.

Cavalinha Equisetum giganteum

Esta é a cavalinha! Formada por hastes verdes ocas, de 80-160 cm de altura. As hastes férteis tem um espiga na ponta que contem grande quantidade de esporos.Gosta muito de umidade tanto que costuma dar em brejos e pântanos.
Ela é muit utilizada principalmente no sul e sudeste do Brasil, sendo praticamente desconhecida no nordeste. (Plantas medicinais no Brasil)
É um excelente diurético e também adstringente, por isso é indicado para infecções do rim, bexiga e gota. Muito conhecido por ajudar a perder peso, mas isso ocorre devido ao aumento da eliminação de liquido, o que também é importante, ja que nossa alimentação muitas vezes é cheia de elementos que favorecem mais a retenção de liquido do que sua eliminação, e isso provoca inchaço e uma sensação de peso no corpo, alem disso pode aumentar a pressão sanguínea. Então alem de melhorar esses sintomas ajuda a eliminar toxinas do organismo.
Também costuma ser indicada para gonorreia, diarreia, fraturas, tuberculose, hemorragias, menstruação abundante e reumatismo.
Receitas
*Lembrando que as hastes férteis não são utilizadas, e as flores são toxicas.
* Importante! Contraindicações: O consumo excessivo pode causar deficiência de B1. Não deve ser usada por grávidas e lactantes, pessoas com insuficiência cardíaca e renal. Se você toma algum medicamento diurético consulte seu médico.Na presença de gastrite, úlcera gastroduodenal: os taninos e os sais silícicos (em especial o dióxido de silício) podem irritar a mucosa gástrica;
Chá: 1 colher de sopa para um xícara media de água fervida. Deixar descansar or 10 a 15 minutos. 2 xícaras por dia para problemas no rins e bexiga, eliminar acido úrico, hemorragia nasal, anemia, calcificação de fraturas, menstruação abundante e etc. *Devido ao aceleramento da destruição da vitamina B1, o tratamento deve ser curto, caso persista, escolha outra planta.
Banho para reumatismo: colocar 3 punhados de talos secos na agua de banho e permanecer mergulhado de 5 a 10 min.
Cultivo
A cavalinha é uma planta facil de se cultivar, mas exige irrigação pois gosta muito de umidade. A forma mais fácil é conseguir uma estaca da planta. Se ela pegar direitinho vai se espalhando, e rapidamente vc terá uma grande quantidade de mudas.
Alimentação
Os brotos novos podem ser usados como aspargos em refogados.

BANHOs Energéticos terapêuticos espirituais.

Todos nós temos ao redor do nosso corpo físico um campo eletromagnético, composto por corpos sutis, conhecido como AURA. As auras das funcionam como antenas que recebem e enviam mensagens entre si, que são decodificadas através da nossa intuição.

Quando passamos por situações estranhas, energias desequilibradas se agregam à nossa aura e permanecem lá por muito tempo provocando doenças.

Quando tomamos um Banho de Ervas limpamos a nossa aura fazendo com que ela volte a funcionar normalmente e harmonizando os nossos chakras que são vórtices de energias, por onde entram as energias no nosso corpo físico.

Cada planta tem características próprias que interagem com as nossas energias provocando as mudanças necessárias. As ervas podem limpar, energizar, melhorar nossa auto-estima, tirar nosso cansaço, etc…

Para fazer o banho, devemos conhecer um pouco, pelo menos, sobre ervas e suas propriedades. Escolher aquelas que se adequam à nossa situação. Pegue um punhado de cada erva e faça um chá com elas. Coe numa jarra e após tomar um banho normal, jogue o chá do ombro pra baixo. Quem tem banheira pode usar em forma de ofurô, ou misturar as ervas diretamente na água quente da banheira, (suja um pouco e tem que ter uma peneira na boca do ralo para não entupir, durante o escoamento da água).

As ervas podem ser misturadas. Mas aconselho a tomar cuidado e não fazer misturas sem conhecimento das propriedades, por exemplo, o cravo é muito bom e pode ser usado, mas a quantidade deve ser mínima pois ele provoca coceiras na pele e se a pessoa for alérgica, pode ser muito perigoso.

O Sal grosso deve ser usado sempre como banho de limpeza, mas é necessário que se tome um banho de ervas logo após, para energizar, pois o sal retira tanto a boa como má energia, a erva vai equilibrar e trazer a energia boa.

Vou postar abaixo uma lista de ervas e suas propriedades, para quem quiser mais informação pode me chamar in box ou procurar nos arquivos do grupo em breve a apostila sobre banhos.

Lembrando sempre que cada um tem sua intuição daquilo que necessita, basta aprender a se auto conhecer, observar-se, meditar, buscar alimento para a alma e estar atento aos sinais, não há uma regra mágica para todos, mas há receitas básicas para aliviar as tensões e corrigir energias negativas. - Márcia Raphael.

RELAÇÃO DAS ERVAS E SUAS PROPRIEDADES
Arnica – afasta a negatividade
Abre Caminho – novas forças
Açúcar – aceitação
Alho (palha) – proteção
Alecrim – clareza mental
Alpiste – prosperidade
Arruda – proteção
Anis Estrelado – aumenta a auto-estima
Água-de-arroz – calmante
Água-marinha (planta) – limpeza
Alfazema – mudança, calmante
Bulbo de cebolinha – tira o cansaço
Boldo - Afasta mau olhado, energias pesadas
Camomila – limpeza (bactericida)
Canela – limpeza, força e prosperidade
Cravo da Índia – estimulante, alegria
Crisântemo branco – calmante
Crista-de-Galo (sementes) – calmante (hipertensão)
Contas de Rosário – concentração
Cenoura (folhas) – fraqueza
Dente-de-Leão – tristeza e anti-tóxico
Erva doce – boas energias, calmante
Espada de São Jorge – proteção, defesa
Folha de Pinheiro – limpeza, anti bactericida
Folhas de Pêssego – dissolve densidades acumuladas
Folhas de Limão – corta energias negativas
Folhas de Manga – prosperidade
Folhas de Louro – prosperidade, alegria, força
Fumo – proteção
Flor de sabugueiro – calmante
Guiné – proteção e força
Girassol (sementes) – acelera as mudanças, alegria
Guaraná – aumenta as energias
Hortelã – aceitação, alegria da infância
Inhame – força e limpeza
Levante – força, melhorar a auto-estima
Losna – corta a negatividade (raivas)
Macela – calmante (bom para insônia)
Manjericão – equilíbrio, renova as células do organismo
Pitanga (folhas) – melhora a circulação
Rosas brancas – limpeza
Rosas vermelhas – energia
Sementes de tangerina – para dores na coluna
Sálvia – rejuvenescimento

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