terça-feira, 26 de abril de 2011

Métodos cruéis de execução

Bestiarii


Bestiarii era o nome dado ao condenado enviado a arena para lutar com as feras. Foi a pena de morte muito utilizada na Roma antiga para punir inimigos do estado. Os condenados eram colocados em uma arena para lutar contra feras como leões, tigres ou leopardos. Os condenados entravam na arena desarmados e nús e mesmo que o condenado conseguisse matar uma fera, outras eram soltas até que o condenado fosse morto por uma delas. Existem relatos de que duas feras eram capaz de matar um homem, mas o contrário também é mencionado, como o caso de um leão que teria matado mais de 200 homens. Os animais eram trancafiados para ficarem com fome e mais irritados, para que atacassem com mais agressividade.


Esmagamento por elefante


Foi utilizado durante muitos anos como o principal método de execução no sudeste da ásia. Os elefantes eram utilizados para esmagar a cabeça de prisioneiros ou para desmembra-los e torturá-los. Esse tipo de pena capital atraiu o interesse de viajantes europeus que presenciavam as execuções e as relatavam em seus países de origem. A prática foi abolida quando a região foi colonizada pelos europeus.

Garrote


Essa peça, originária da Espanha, foi responsável por diversas mortes e torturas infindáveis. O garrote consiste em uma estrutura de madeira e um colar de ferro, com um parafuso na linha da nuca. Conforme o parafuso é apertado, ele entrava pelo colar de ferro e quebrava o pescoço da vítima. A condenação a morte pelo garrote era para pessoas mais pobres. Nobres e ricos eram decapitados.


Tapocrifação


Ser enterrado vivo por engano é o medo de grande maioria das pessoas, mas é importante lembrar que isso já foi um método de execução muito utilizado em todo o mundo. Existem relatos sobre uma múmia peruana, que foi encontrada com uma fisionomia de desespero, com as mãos próximas da cabeça, diferente das outras mumificações, onde a pessoa é preparada e fica em uma posição fixa definida pelos vivos. Vital de Milão, considerado santo pela Igreja Católica, foi enterrado vivo depois de ser muito torturado.

Empalamento


Tipo de execução muito utilizada na Europa e Arábia. O processo era muito simples mas muito cruel. O Empalamento consiste no uso de de uma estaca presa ao solo e introduzida no anus, vagina ou umbigo do condenado. O peso do condenado força a estaca a perfurar seu corpo e muitas vezes a estaca atravessava o corpo todo da vítima. O mais famoso empalador foi o condeVlad Tepes que utilizava esse método de execução com seus inimigos. Além de ser utilizado no período da Inquisição, existem registros de uso do empalamento pelos nazistas e até mesmo por Lampião, cangaceiro do sertão brasileiro, para executar seus inimigos.

Águia de sangue


Mencionada como um método de execução dos nórdicos, é uma das mais impressionantes pesquisadas para esse artigo: O condenado era deitado de bruços em uma mesa e tinha suas costelas cortadas e abertas, de forma que ficassem parecendo asas. Para aumentar o sofrimento, o pulmão era retirado enquanto a vítima ainda estava viva e era jogado sal nas feridas para aumentar o sofrimento. o sofrimento.

A Roda


Foi muito usado na Europa durante a idade média. Apesar do nome, nem sempre a roda era utilizada. Em alguns casos, bastava que ele pudesse ser fixado em uma base em formato de X para que a tortura começasse. Inicialmente o condenado era amarrado e tinha diversos ossos quebrados por um martelo. Esse processo sera repetido diversas vezes, mas sem atingir órgãos vitais. A população acompanhava toda a tortura do condenado até que ele era colocado em uma roda e pendurado em um mastro, para ficar girando e sofrendo aguardando sua morte lentamente. Um dos nomes do instrumento, Roda de Catherine, veio de Santa Catherine de Alexandria, que, segundo alguns relatos, Catherine foi levada a roda mas a roda quebrou durante sua execução, e teve de ser decaptada.

Touro de bronze


Criando na Grécia e utilizado em 570 AC para executar criminosos, o touro de bronze é uma das mais cruéis técnicas de execução e tortura desenvolvida pelo ser humano. A máquina era a imagem de um touro mugindo, em tamanho natural, oca, feita de bronze. Haviam dois orifícios no touro: Um na boca, que era ligado ao seu interior por um mecanismo em forma de trompete, e outro para a entrada do condenado a execução. Uma fogueira era acessa abaixo do touro, que era transformado em um tipo de forno. A necessidade de respirar e os gritos do condenado saindo pela boca do touro criavam um som parecido com o do mugido de um touro. Seu criador, o artesão Perilo de Atenas foi a primeira vítima de sua invenção. Ele entrou no animal para demonstrar seu experimento ao tirano Fálaris, para mostrar como os gritos de uma pessoa seriam reproduzidos pela boca do touro. Sádicamente, Fálaris prendeu Perilo dentro da máquina. O touro foi usado por 16 anos para executar os inimigos e opositores de Fálaris.

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