Começou ontem a ser discutida na Bélgica uma proposta para separar a Igreja do Estado que pode ir ao ponto de obrigar a retirada de cruzes nas campas dos cemitérios.
Já não bastava a tradicional querela entre flamengos e valões: o Rei Alberto II vê agora a Bélgica dividir-se por causa de uma proposta para separar a Igreja do Estado.
A ideia do senador socialista Philippe Mahoux é impor uma neutralidade estrita que, segundo os críticos, pode ir ao ponto de obrigar a retirada de cruzes nas campas dos cemitérios.
O projecto de lei, redigido em termos muito vagos, foi apresentado há dois anos e começou ontem a ser discutido na comissão de Assuntos Institucionais do Senado. O senador Jean Jacques de Gucht, um dos apoiantes da proposta, acusou os críticos de manipulação e explicou ao diário Le Soir que "o objectivo não é começar uma tempestade iconoclasta".
O projecto visa ainda proibir os hospitais católicos de recusar praticar a eutanásia e impor mudanças no protocolo de Estado.
Já não bastava a tradicional querela entre flamengos e valões: o Rei Alberto II vê agora a Bélgica dividir-se por causa de uma proposta para separar a Igreja do Estado.
A ideia do senador socialista Philippe Mahoux é impor uma neutralidade estrita que, segundo os críticos, pode ir ao ponto de obrigar a retirada de cruzes nas campas dos cemitérios.
O projecto de lei, redigido em termos muito vagos, foi apresentado há dois anos e começou ontem a ser discutido na comissão de Assuntos Institucionais do Senado. O senador Jean Jacques de Gucht, um dos apoiantes da proposta, acusou os críticos de manipulação e explicou ao diário Le Soir que "o objectivo não é começar uma tempestade iconoclasta".
O projecto visa ainda proibir os hospitais católicos de recusar praticar a eutanásia e impor mudanças no protocolo de Estado.
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