quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Os sete selos e as sete trombetas de Apocalipse

Os sete selos e as sete trombetas de Apocalipse 
O homem sempre foi fascinado com a idéia de futuro. Para onde caminha a humanidade? Qual será o seu fim? Muitas religiões tentaram e ainda tentam dar uma resposta a essas questões. Mas D’us Todo Poderoso, o criador do universo e do homem revelou a João, através de seu amado, Yeshua (Yeshua) o que certamente acontecerá nos tempos finais.

Yeshua ordena a João escrever as coisas que lhe foram mostradas e confirma Ele próprio a veracidade dos fatos.
Na descrição encontrada no livro Apocalipse de João, vemos que Yeshua inicialmente dá um alerta à sua igreja: arrependi-vos. Bem-aventuranças e advertências são dadas.

Logo após essas cartas às igrejas e apóstolos, João tem uma das mais belas visões descritas nas Escrituras Sagradas: a visão do Trono de D’us. Essa descrição encontra-se no capítulo 4 de Apocalipse. Mas é interessante notar um detalhe citado por João: “Vi, na mão direita daquele que estava assentado no trono, um rolo (livro) escrito por dentro e por fora, de todo selado com sete selos” (Ap 5. 1).

Qual o significado desse livro e de seus selos? Na antigüidade documentos reais/oficiais eram escritos em rolos e o selo garantia entre outras coisas:
  1. a manutenção do sigilo de seu conteúdo;
  2. a autenticidade e a autoridade da mensagem.

A observação feita por João que esse livro estava escrito por dentro e por fora indica a importância e a totalidade de seu conteúdo. O número de selos, sete, indica na língua hebraica a perfeição, a plenitude. Dai pode-se inferir como esse documento é importante. Muitas opiniões existem entre os estudiosos sobre o que é esse livro e o que ele contém. O que podemos afirmar com certeza é que pertence a D’us Todo-Poderoso, que os julgamentos de D’us e seus castigos são liberados ao se abrirem os selos desse documento e que só há uma criatura em todo o universo com autoridade para abrir os selos – Yeshua, o Messias. O cordeiro que foi morto mas vive para sempre. Aquele que cumpriu em plena obediência a missão de expiação pelo homem.

Ao serem quebrados os primeiros quatro selos, são libertados os “quatro cavaleiros do Apocalipse” que representam respectivamente: 1- a guerra em seu aspecto de subjugar as pessoas umas às outras; 2 – a guerra em seu aspecto de ódio entre as nações e indivíduos; 3 – a distribuição econômica desigual, bem como a escassez e 4 – a morte que resulta das 3 primeiras causas e resultantes de doenças.

Muito se tem dito acerca do primeiro cavaleiro montado no cavalo branco. Muitos consideram ser Yeshua ou até mesmo a expansão do evangelho. Em Ap 6: 2 fala de um arco (arma de guerra) e que “lhe foi dada uma coroa”. Yeshua não precisa que lhe seja dada uma coroa, Ele tem sobre sua cabeça “muitos diademas”(Ap 19:12). Cremos então que este cavaleiro traz julgamento na forma da guerra e conquista. Parece que esse cavaleiro quer enganar com sua aparência seja pelo cavalo branco seja pelo arco, sem a flecha. Ele imita, mas não é o Messias.

No segundo selo vemos claramente o caráter de seu cavalo. Veio num cavalo vermelho que representa a violência e sangue e conduzirá os homens à guerra.

Com decorrência da guerra é quebrado o 3º selo que simboliza a fome e a escassez de alimentos. É importante observar que produtos de luxo que estão presentes nas mesas dos ricos serão preservados. Isto nos leva a inferir que os ricos estarão mais ricos e os pobres trabalharão muito e pouco comerão.

Então o próximo selo é quebrado. Em decorrência da guerra, fome e desigualdade econômica haverá uma mortandade sem igual. O cavalo pálido ou amarelo é a própria cor de um cadáver. Por todo lado haverá guerras, fome, pestes e cadáveres abandonados. Cremos que aqui podemos já visualizar de maneira clara o caráter do governo do anticristo. A quarta parte dos habitantes da terra morrerá.

O quinto selo faz liberar um clamor por vingança daqueles que foram mortos como mártires. O Talmud fala das almas dos justos oferecidas como sacrifício a D’us no Templo Celeste. Eles reconhecem que a vingança pertence a D’us. Mas ainda não é chegado o tempo oportuno. Deveriam aguardar até que se completasse o número de mártires.
É quebrado então o 6º selo, o selo que libera ira da natureza. Um grande terremoto acontece a nível mundial. Parece haver a descrição de uma grande chuva de meteoros. Todos os homens, grandes e pequenos, são afetados. Os homens têm consciência de que esses acontecimentos são juízos de D’us.

Nesse ponto há uma suspensão dos juízos para que sejam selados 144.000 judeus. Esse selo pode significar uma proteção do dano físico ou espiritual e representará uma proteção durante a tribulação. Afirmamos que são judeus porque há a descrição de cada tribo. Há a falta das tribos de Dâ e Efraim. É provável que isso tenha ocorrido por causa de sua idolatria. Elas deixaram que fosse introduzido em suas tribos bezerros de ouro pelo rei Jeroboão (Jz 4:45, Os 4:17). Embora hoje a maioria dos judeus não esteja convicta de sua linhagem esta passagem indica que D’us miraculosamente revelará a identidade tribal de seu povo nos últimos dias. O Salmo 87:5-6 diz: “E com respeito a Sião se dirá: Este e aquele nasceram nela; e o próprio Altíssimo a estabelecerá. O Senhor, ao registrar os povos, dirá: Este nasceu lá”.

Esses 144.000 serão judeus messiânicos, isto é, judeus que crêem em Yeshua como o Messias enviado por D’us e profetizado no Antigo Testamento. Seu ministério, durante o período tribulacional, será o de testemunhar perante o mundo. Em Ap 14:5,6 eles aparecem como primícias para D’us e para o cordeiro, são castos e sem máculas. No céu recebem o privilégio de aprenderem o novo cântico de louvor e adoração a D’us.

Seguindo a visão dos 144.000, João vê uma multidão de todas as nações que estão diante do trono. Quem são estes? São aqueles que, vendo o juízo de D’us sobre a terra, se arrependerão, se purificarão e aceitarão a salvação que há no sangue sacrificial de Yeshua. Pagarão com sua própria vida por causa de sua fé. Serão decapitados (Ap 20: 4), por causa de Yeshua. Manterão o testemunho de sua fé e como recompensa servirão dia e noite a D’us no seu santuário celeste.

Após essa pequena suspensão na retirada dos selos faz-se um silêncio por meia hora. É um silêncio que causa profundo temor. É o indício que algo solene ou tremendo está para acontecer. É então quebrado o 7º selo. Pode-se dizer que nesse momento inicia-se a ira de D’us. D’us está vindo para intervir de maneira definitiva na rebeldia e pecado dos homens. Esse sétimo selo libera as sete trombetas que são tocadas por sete anjos.

O toque da trombeta (shofar) entre o povo de Israel é muito significativo. É um modo de chamar o povo à ação; alertar quanto á guerra; chamar o povo à adoração e anunciar as festas bíblicas.

As quatro primeiras trombetas afetarão diretamente a natureza e de modo indireto os homens. Lembra as pragas do Egito (Sl 105:29,32), enquanto as últimas três pragas afetarão diretamente os homens.

Com o toque da 1ª trombeta haverá uma chuva de granizo, fogo e sangue. Terá um efeito catastrófico sobre a vida vegetal. A qualidade do ar será comprometida. Será uma clara advertência ao mundo.

Com o soar da 2ª trombeta haverá uma grande destruição sobre o mar. Haverá a queda de um grande elemento fumegante sobre o mar. É difícil saber ao certo o que será, mas pode ser um grande meteoro ou mesmo uma bomba de grande poder de destruição. As perdas na natureza e de vidas humanas serão enormes.

A 3ª trombeta fará liberar um juízo sobre as fontes de água potável da terra. Um terço dos rios e das fontes naturais serão contaminados. O símbolo usado “absinto” é uma madeira de sabor mais amargo que há. Muitos homens morreram o ingerir das águas contaminadas.

A 4ª trombeta afetará o firmamento. Um terço do sol, lua e estrelas perderão seu brilho. Isto significa que a luz do dia será diminuída e que o poder da luz será reduzido em um terço. Isso trará um esfriamento à terra e tristeza aos homens.

Os três últimos toques serão também os “ai”. São toques que trarão muitos sofrimentos e causarão lamentos. A 5ª trombeta libera um anjo que tem as chaves do abismo. O abismo não é o Sheol mas um lugar onde seres demoníacos estão aprisionados. Esses poderes demoníacos são descritos como locustas que voam (Ex 10:12-20; Gl 1:4,2:4-14) e ferroam como escorpiões (Ez 2:6, Lc11:12).
Atormentaram os homens de maneira tremenda e terão 4 limitações: a) não podem danificar a natureza; b) não podem atormentar os que estão com o selo de D’us; c) não podem matar e d) seu poder é limitado. Quando a 6ª trombeta é tocada, quatro anjos são liberados. Esses anjos encontravam-se atados junto ao rio Eufrates. O rio Eufrates é um dos quatro rios que saía do Jardim do Éden. Foi nessa região que o homem começou a adorar a ídolos e pensou em chegar ao céu por seus próprios esforços. O lugar que lembra a vitória dos anjos caídos sobre o homem (Éden), D’us transforma em prisão para eles. Esses anjos parecem ser espíritos malíguinos, atados por causa de seu espírito homicida, pois não podem matar, até que chegue a hora indicada por D’us e Ele dê ordem para soltá-los. Quando soltos trazem consigo exércitos numerosos e saem para cumprir o seu desejo de matar e destruir os homens. Será um golpe estonteante, dado pelo próprio Hades e que se constituirá numa praga que deixará os homens atônitos. Apesar desse grande flagelo os homens não se arrependem.

A 7ª trombeta é tocada. Embora muitos eventos ainda estejam em curso, João relata a alegria antecipada dos anjos pela vitória plena de Yeshua sobre Satanás. Os 24 anciãos adoram a D’us reconhecendo que o seu reino glorioso será implantado na segunda vinda de Yeshua.

As nações continuam endurecidas, mas o juízo final de D’us se aproxima. É então liberada a consumação da ira de D’us com os sete últimos flagelos – as taças da ira.

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