segunda-feira, 5 de março de 2012

CORPOS de SANTOS são mantidos intactos pela igreja


Quando o corpo do Papa João XXIII foi exumado, em março de 2001, estava em boas condições, apesar de morto há 37 anos. Na época, o Papa João Paulo II decidira que João XXIII precisava de um novo local para abrigar seus restos mortais de modo atender mais convenientemente ao grande número de visitantes que se dirigiam à sua tumba, que ficava na Cripta de Basílica de São Pedro, em Roma. Hoje, em 2005, João Paulo II, filho de camponeses e conhecido como “Papa do Povo”, está a caminho da santificação e um dos primeiros passos deste processo é a exumação do cadáver a fim de se possa proceder à identificação, um procedimento de praxe.Embora os corpos dos Papas não sejam inteiramente embalsamados, são “preservados” com formol a fim de prolongar o período possível de exposição pública. Sobre o caso do Papa João XXIII, Joseph Watts, que coordena funerais e exumações do Vaticano, comentou no New York Daily News: “Ele foi embalsamado como de costume. Isso é feito por médicos e o lugar em que o corpo foi colocado, as Catacumbas, é perfeito. Watts, que visitou a tumba na ocasião da exumação, disse que o estado de preservação do Papa, provavelmente, foi resultado de uma combinação de fatores: o fluído balsâmico era um composto com base em um formolaldeído e outras substâncias químicas; o caixão possui três camadas e foi colocado em uma cripta de mármore. Não havia infiltração de água ou qualquer coisa que favorecesse a desintegração do corpo.

Vicenzzo Pascalli, da Universidade de Roma, também considera normal o estado de preservação do corpo do Papa João XXIII: “Isso é muito mais comum do que geralmente se pensa. O corpo do Santo Padre estava bem protegido e o oxigênio era escasso no interior do caixão que, em sua estrutura de três camadas, contém materiais como chumbo e zinco que capturam o oxigênio, o que ajuda a retardar o processo de decomposição.”

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