segunda-feira, 14 de maio de 2012

Glóbulos são encontrados dentro de meteorito marciano. Seria esta a prova derradeira de vida em Marte

O meteorito Tissint, identificado como proveniente de Marte, caiu no deserto do Marrocos, a uns 48 quilômetros de Tissint, em junho de 2011.  O rocha foi recuperada em outubro de 2011, e só recentemente esta sendo estudada e analisada.  Uma grossa crosta envolve o meteorito, o que fornece confiança para declarar que o material não foi contaminado.  O meteorito, que provavelmente foi ejetado da superfície do planeta vermelho pela queda de algum asteróide, continha “bolsas” de atmosfera marciana.  Este fato ajuda na confirmação de sua origem.
Dentro do meteorito Tissint, foram encontrados glóbulos, como podem ser vistos nas fotos. Testes desempenhados pela equipe de pesquisa, que conta com o renomado professor Chandra Wickramasinghe, mostraram que os glóbulos são ricos em carbono e oxigênio, o que fez com que a equipe insistisse que isso só pode ocorrer quando são produzidos por organismos vivos.
Professor Chandra Wickramasinghe adicionou que os resultados não foram causados por contaminação na Terra e afirmou que “é impossível compreender como partículas ricas em carbono, de tamanhos e formas tão uniformes, possam ter entrado em uma matriz rochosa se não fossem relíquias de alguma espécie de alga“.
A rocha foi examinada no Centro Buckingham para Astrobiologia e na Universidade de Cardiff.
O doutorando Jamie Wallis, que trabalhou na pesquisa com o Dr. Wickramasinghe, disse: “Todas as indicações são de que as estruturas, tais como as que descobrimos, sejam evidência de vida em Marte.  As esferas são provavelmente restos de células de algas…”.
O documento a respeito deste achado, intitulado “Discovery of Biological Structures in the Tissint Mars Meteorite” (A Descoberta de Estruturas Biológicas no Meteorito Marciano Tissint) publicado no Journal of Cosmology termina com a seguinte declaração:
Parece irônico que a ponta da mudança de um paradigma que resiste por muito tempo dependa de uma observação trivial.  Mas situações similares são bem documentadas na história da ciência.  A evidência acumula contra o paradigma reinante sem efeito, até que uma única nova observação vira o jogo.  Mais cedo, ou mais tarde, os fatos irão prevalecer contra o preconceito.  No presente caso, nossos estudos do novo meteorito marciano Tissant podem finalmente declarar que Marte não é um planeta morto.

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