REINO UNIDO – Em Woodland, no Condado de Durham, moradores queixam-se de um barulho. Não é um caso qualquer de distúrbio da Lei do Silêncio. O ruído toma conta do ar, semelhante a um motor de carro. Às vezes, é tão intenso que sua vibração abala os pacatos moradores em suas camas. Apesar de todos os esforços para identificar a fonte do ruído, nenhum progresso foi feito. Ninguém pôde encontrar a fonte da vibração.
Woodland não é a primeira vítima do fenômeno. Outros lugares do mundo têm registrado ocorrências semelhantes e igualmente, até agora (2011, maio), sem explicação. O povo fala de OVNIs, de conspirações, experiências secretas de governos.
O "ruído" tem histórico nos anais contemporâneos dos fenômenos inexplicáveis. É chamado de "The Hum". A ocorrência mais famosa foi registrada nos anos de 1970, na cidade inglesa de Bristol, quando mais de mil pessoas experimentaram o "Hum" de forma tão intensa que muitas sofreram dores de cabeça, insônia e hemorragias nasais. O som desaparece do nada, do jeito mesmo que surge.
Woodland é uma comunidade pequena. A área urbana é mínima: uma rua principal cercada por fazendas. Não há fábricas ou minas abandonadas nas proximidades. A fenômeno manifesta-se a cerca de dois meses. Ali, o Hum começa a partir de meia-noite e persiste até alta madrugada, 4 horas da manhã, segundo depoimentos. Todas as noites. O incômodo já afeta o sono dos habitantes do lugar. Residindo em Woodland, Marylin Grech, 57 anos, detetive aposentada conta:
Em alguns lugares da casa o barulho parece mais alto. Mas, definitivamente, vem de fora e está no ar, em tudo ao redor, mesmo fraco. Vibra por toda a casa. Tentamos desligar todas as fontes de energia elétrica e aquilo continuou. Às vezes, estamos na cama e o som vibra através do móvel, como um latejar. Não é um zumbido; é menos agudo, é baixo. Se eu coloco os dedos nos ouvidos ele pára. Então eu sei que não está na minha cabeça. Às 4 da manhã é muito claro porque vivemos em um lugar isolado, sem tráfego [de carros]. O barulho fica na sua cabeça o resto do dia.
Quarenta Anos de Mistério
O zumbido ou o "Hum" é um fenômeno internacional. Em Sydney, Austrália, aconteceu no bairro de Bondi há dois anos atrás. Na época, um morador do lugar disse à reportagem do Sunday Telegraph: É deixar as pessoas loucas. Tudo o que eu posso fazer é colocar música para bloquear [o ruído]. Tem gente que liga o ventilador...
Em Kokomo, Indiana (EUA), o ruído foi atribuído ao compressor de uma instalação industrial. Mas, quando o equipamento foi desligado, o barulho continuou. Até hoje, a causa nunca foi determinada nos lugares onde o fenômeno foi relatado.
O especialista Geoff Laventhall que investiga o "Hum" há algum tempo confessa que jamais ouviu ou sentiu a vibração. É dificil até mesmo captar o "Hum" com instrumentos de gravação. Laventhall, todavia, conseguiu, uma vez, capturar um sinal de 200 Hz.
Alguns especulam que o ruído é um problema auditivo das pessoas queixosas. "Coisas da idade". Muitos relatos são de pessoas entre 50 e 60 anos. Outros estudiosos acreditam que o fenômeno pode ser meramente psicológico. Essas teorias, porém, não explicam porque comunidades inteiras experimentem o desconforto, cotidianamente. Nem explicam porque o ruído desaparece de repente.
Woodland não é a primeira vítima do fenômeno. Outros lugares do mundo têm registrado ocorrências semelhantes e igualmente, até agora (2011, maio), sem explicação. O povo fala de OVNIs, de conspirações, experiências secretas de governos.
O "ruído" tem histórico nos anais contemporâneos dos fenômenos inexplicáveis. É chamado de "The Hum". A ocorrência mais famosa foi registrada nos anos de 1970, na cidade inglesa de Bristol, quando mais de mil pessoas experimentaram o "Hum" de forma tão intensa que muitas sofreram dores de cabeça, insônia e hemorragias nasais. O som desaparece do nada, do jeito mesmo que surge.
Woodland é uma comunidade pequena. A área urbana é mínima: uma rua principal cercada por fazendas. Não há fábricas ou minas abandonadas nas proximidades. A fenômeno manifesta-se a cerca de dois meses. Ali, o Hum começa a partir de meia-noite e persiste até alta madrugada, 4 horas da manhã, segundo depoimentos. Todas as noites. O incômodo já afeta o sono dos habitantes do lugar. Residindo em Woodland, Marylin Grech, 57 anos, detetive aposentada conta:
Em alguns lugares da casa o barulho parece mais alto. Mas, definitivamente, vem de fora e está no ar, em tudo ao redor, mesmo fraco. Vibra por toda a casa. Tentamos desligar todas as fontes de energia elétrica e aquilo continuou. Às vezes, estamos na cama e o som vibra através do móvel, como um latejar. Não é um zumbido; é menos agudo, é baixo. Se eu coloco os dedos nos ouvidos ele pára. Então eu sei que não está na minha cabeça. Às 4 da manhã é muito claro porque vivemos em um lugar isolado, sem tráfego [de carros]. O barulho fica na sua cabeça o resto do dia.
Quarenta Anos de Mistério
O zumbido ou o "Hum" é um fenômeno internacional. Em Sydney, Austrália, aconteceu no bairro de Bondi há dois anos atrás. Na época, um morador do lugar disse à reportagem do Sunday Telegraph: É deixar as pessoas loucas. Tudo o que eu posso fazer é colocar música para bloquear [o ruído]. Tem gente que liga o ventilador...
Em Kokomo, Indiana (EUA), o ruído foi atribuído ao compressor de uma instalação industrial. Mas, quando o equipamento foi desligado, o barulho continuou. Até hoje, a causa nunca foi determinada nos lugares onde o fenômeno foi relatado.
O especialista Geoff Laventhall que investiga o "Hum" há algum tempo confessa que jamais ouviu ou sentiu a vibração. É dificil até mesmo captar o "Hum" com instrumentos de gravação. Laventhall, todavia, conseguiu, uma vez, capturar um sinal de 200 Hz.
Alguns especulam que o ruído é um problema auditivo das pessoas queixosas. "Coisas da idade". Muitos relatos são de pessoas entre 50 e 60 anos. Outros estudiosos acreditam que o fenômeno pode ser meramente psicológico. Essas teorias, porém, não explicam porque comunidades inteiras experimentem o desconforto, cotidianamente. Nem explicam porque o ruído desaparece de repente.
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