domingo, 5 de maio de 2013

Ocultismo,Bruxaria ou Necrótismo

Goetia.


Goetia (Latim goeteia - "feitiçaria")
Refere-se à prática de Invocação de Anjos ou Demônios descritos no grimório do séc. 17, The Lesser Key of Solomon (A Chave Menor de Salomão)
Goetia foi um livro escrito por Salomao com a ajuda de um arcanjo para invocar e dominar 72 demonios do sub-mundo.
Chave de Salomão é um grimório pseudepigráfico, atribuído supostamente ao Rei Salomão, mas com sua origem provavelmente situada na Idade Média.


O grimório contém uma coleção de 36 pantáculos (não pentáculos) que possibilitariam uma ligação entre o plano físico e os planos sutis.


Os textos teriam a sua inspiração em ensinamentos cabalísticos e talmúdicos.
Chave de Salomão funciona igual ao pentáculo, caso a criatura sobrenatural entre embaixo ou encima do mesmo eles ficam presos,
porém a chave de Salomão é muito mais segura, pois com o pentáculo muitos demônios conseguem escapar com alguns tipos de exorcismos.


A Chave Menor de Salomão ou Lemegeton (em latim, Clavícula Salomonis) é um grimório pseudepigráfico datado do século XVII,
contém descrições detalhadas de demônios e as conjurações necessárias para invocá-los e obrigá-los a obedecer ao conjurador.
O Lemegeton é dividido em cinco partes: Ars Goetia, Ars Theurgia Goetia, Ars Paulina, Ars Almadel e Ars Notoria.
A primeira seção, chamada contém descrições dos setenta e dois demônios que Salomão teria evocado e confinado em um vaso de bronze selado com símbolos mágicos, e que ele fosse obrigado a trabalhar para ele.
Ele dá instruções sobre a construção de um vaso de bronze semelhante, e usando a fórmula mágica para a segurança apropriada a fim de chamar os demônios.
Trata-se da evocação de todas as classes de espíritos maus, indiferentes e bons.


Os nomes dos demônios, são tomadas a partir da Ars Goetia, que difere em termos de número e classificação do Pseudomonarchia Daemonum de Weyer.
Como resultado de "múltiplas traduções", existem vários dados para alguns dos nomes.

1. Rei Baal
2. Duque Agares


3. Príncipe Vassago
4. Marquês Samigina
5. Presidente Marbas
6. Duque Valefar
7. Marquês Amon
8. Duque Barbatos
9. Rei Paimon
10. Presidente Buer
11. Duque Gusion
12. Príncipe Sitri
13. Rei Beleth
14. Marqês Leraje
15. Duque Eligos
16. Duque Zepar
17. Conde/Presidente Botis
18. Duque Bathin
19. Duque Sallos
20. Rei Purson

21. Presidente Morax
22. Príncipe Ipos
23. Duque Aim
24. Marquês Naberius
25. Conde/Presidente Glasya-Labolas
26. Duque Bune
27. Marquês/Counde Ronove
28. Duque Berith
29. Duque Astaroth
30. Marquês Forneus
31. Presidente Foras
32. Rei Asmodeus
33. Príncipe/Presidente Gaap
34. Conde Furfur
35. Marquês Marchosias
36. Príncipe Stolas
37. Marquês Phenex
38. Conde Halphas
39. Presidente Malphas
40. Conde Raum
41. Duque Focalor
42. Duque Vepar
43. Marquês Sabnock
44. Marquês Shax
45. Rei Vine
46. Conde Bifrons
47. Duque Uvall
48. Presidente Haagenti
49. Duque Crocell
50. Cavaleiro Furcas


51. Rei Balam
52. Duque Alloces
53. Presidente Caim
54. Duque Murmur
55. Príncipe Orobas
56. Duque Gremory
57. Presidente Ose
58. Presidente Amy
59. Marquês Orias
60. Duque Vapula
61. Rei Zagan
62. Presidente Valac
63. Marquês Andras
64. Duque Haures
65. Marquês Andrealphus
66. Marquês Cimejes
67. Duque Amdusias
68. Rei Belial
69. Marquês Decarabia
70. Príncipe Seere
71. Duque Dantalion
72. Conde Andromalius



O Ars Goetia Theurgia ("a arte da Teurgia Goética"), é a segunda seção da Chave Menor de Salomão.
Ele explica os nomes, as características e os selos dos 31 espíritos aéreos (chamados de Chefes, Imperadores, Reis e Príncipes), que o Rei Salomão invocou e confinou.
Também explica as proteções contra elas, os nomes dos espíritos e seus servos, a maneira de como invocá-los, e sua natureza, que é o bem e o mal



O Ars Paulina ("a arte de Paulo"), é a terceira parte da Chave Menor de Salomão. Segundo a "lenda", esta arte foi descoberta pelo Apóstolo Paulo, mas no livro, é mencionado como a arte de Salomão.
O Ars Paulina, já era conhecido desde a Idade Média e é dividido em dois capítulos deste livro.
O primeiro capítulo, refere-se sobre como lidar com os anjos das diversas horas do dia (ou seja, dia e noite), para os seus selos, sua natureza, os seus agentes (chamados de Duques).
a relação desses anjos com os sete planetas conhecidos na naquela época, os aspetos astrológicos adequados para invocá-los, o seu nome (em alguns casos coincidindo com os dos setenta e dois demônios mencionados na Ars Goetia.


A conjuração e a invocação de chamá-los, na Mesa da prática.
A segunda parte, refere-se aos anjos que governam sobre os signos do zodíaco e cada grau de cada signo, a sua relação com os quatro elementos, Fogo, Terra, Água e Ar, seus nomes e seus selos.
Estes são chamados aqui como os anjos dos homens, porque todas as pessoas que nascem sob um signo zodiacal, com o Sol em um grau específico dele.



O Ars Almadel ("a arte de Almadel"), é a quarta parte da Chave Menor de Salomão.
Ela nos diz como fazer a Almadel, que é um tablete de cera com símbolos de proteção nele traçadas.
Nela, são colocadas quatro velas. Este capítulo tem as instruções sobre as cores, materiais e rituais necessários para a construção do Almadel e as velas.
O Ars Almadel, também fala sobre os anjos que estão a ser invocados e explica apenas as coisas que são necessárias e que devem ser feitas a eles, e como a conjuração tem que ser feito.
Também menciona doze príncipes reinantes com eles.
As datas e os aspectos astrológicos, tem que ser considerado mais convenientes para invocar os anjos, são detalhadas, mas resumidamente.

O Ars Notoria ("a arte Notável"), é a quinta e última parte da Chave Menor de Salomão. Foi um grimório conhecido desde a Idade Média.
O livro afirma que esta arte foi revelada pelo Criador para o Rei Salomão, por meio de um anjo.
Ele contém uma coleção de orações (alguns deles dividido em várias partes), misturado com palavras cabalísticas e mágicas em várias línguas (ou seja, hebraico, grego, etc).
como a oração deve ser dito, e a relação que estes rituais têm a compreensão de todas as ciências. Menciona os aspectos da Lua em relação com as orações.
Diz também, que o ato de orar, é como uma invocação aos anjos de Deus.
Segundo o livro, a grafia correta das orações, dá o conhecimento da ciência relacionados com cada um e também, uma boa memória, a estabilidade da mente, e a eloquência.



Resumindo:
A primeira coisa a se fazer é escolher com qual espírito irá se trabalhar. Este momento é de suma importância e dele dependerá o sucesso ou não da evocação.
– uma forte motivação e um grande envolvimento emocional são de grande ajuda neste momento.
Para uma escolha sensata:
o melhor a se fazer é ler a descrição de cada um dos 72 espíritos para encontrar o que melhor se encaixa (em personalidade e poder) com suas necessidades.
O sistema de evocação em si não guarda grandes segredos. Seus elementos poderiam ser reduzidos a um mínimo composto por:
Baqueta – Ferramenta da vontade manifesta do magista
Círculo – Onde ficará o adepto protegido de qualquer influência externa.
Triulângo – É o local destinado a manifestação do espírito invocado, que lá estará contido e sob as ordens do mago.
Selo do Espírito – Cada um dos 72 espíritos possui seu próprio selo, que será disposto no triângulo para a conjuração.
Hexagrama de Salomão e Pentagrama de Salomão – Usados na proteção do mago.
Disco de Salomão - Usado em casos de emergência....

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