quinta-feira, 18 de julho de 2013

Possessões

O termo “possessão” é, sem dúvida alguma, dramático.
   A maior parte da humanidade imagina, ao mencioná-lo, pessoas de olhos virados, com vozes estranhas e apresentando toda uma variedade de outras possíveis características anormais… porém nem sempre é dessa forma!

   Ao contrário da ação do Espírito Santo, que existe (ou não), a partir do momento que o indivíduo se converte (ou não) e está completamente sujeita ao controle consciente do cristão; a possessão pode ser detectada em diferentes tipos de comportamento de qualquer um — com boas ou más intenções — que não tenha passado por uma experiência legítima de conversão ao cristianismo.

   Outra prerrogativa para se prosseguir é saber que TODA POSSESSÃO É MALIGNA, ou seja, não existe a mínima possibilidade de que tal processo seja operado por Deus ou por qualquer ser (anjos?) a Ele subordinado.

   Geralmente os que não são cristãos tentam “abrandar” o impacto negativo da palavra “possessão” é utilizam, por exemplo, o termo “canalizar” para os contatos espirituais onde há a ilusão de que existe algum bom sentimento ou possibilidade de controle por parte do possesso… atribuindo esta suposta bondade à ação de “espíritos familiares” ou “desencarnados” que, no final das contas e sob a perspectiva bíblica, não passam de manifestações demoníacas.

   Tolo é quem pensa que existem portas, janelas, cofres ou segredos para os seres espirituais: diante de qualquer “segredo” que lhes é revelado por um demônio já o identificam como manifestação de seus entes queridos falecidos.

   Ao contrário do que é amplamente divulgado pelos meios de entretenimento, seres espirituais não “morrem” — a Bíblia menciona sua “expulsão”, mas nunca destruição ou morte… pelo menos não até o dia do juízo final — e é bastante provável que possam assistir a vida inteira de um ser humano da mesma forma que assistimos a um filme, sendo capazes, após o falecimento de seu “alvo”, de imitar com perfeição suas características físicas e psicológicas.

   E, diante da citação dos “segredos mais bem guardados” dessa pessoa, conseguem espelhar a própria personalidade do falecido através daqueles que se submetem à sua possessão; convencendo até mesmo seus próprios familiares, abalados emocionalmente, de que ali está uma oportunidade de que essa seja uma forma de contato válida a ser mantida.

   Sobre essa armadilha emocional a Bíblia, em Lucas 16:19-31, nos apresenta a única perspectiva aceitável acerca das supostas “mensagens psicografadas” que tanto comovem e impressionam as pessoas:

E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.” (Lucas 16:26-31)


É POSSÍVEL DISTINGUIR O JOIO DO TRIGO?

   Por incrível que pareça, o presente texto não será focado nas práticas gritantemente antibíblicas dos praticantes de necromancia e consulentes dos “mortos”: vamos conhecer os diversos “níveis” de possessão, analisando as formas como podem ser identificados.

   Para isso, antes de mais nada, será de extrema utilidade relembrar os padrões bíblicos (já mencionados na postagem “falsas promessas”) através dos quais podemos ter certeza de que estamos diante de um cristão autêntico ou de uma falsificação passível de possessão.
“Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas. Mas nem todos têm obedecido ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.” (Romanos 10:13-17)
   A leitura atenciosa dessa passagem revela que a ÚNICA FORMA BÍBLICA E VÁLIDA para se alcançar a salvação é o EXERCÍCIO DA FÉ VERDADEIRA, que só pode ser praticado mediante o conhecimento da Palavra de Deus.

   É curioso notar que EM NENHUMA PARTE DA BÍBLIA encontramos relatos específicos acerca de alguém que tenha se convertido ouvindo musiquinhas: pelo contrário, os cânticos são recomendados para que sejam entoados ENTRE OS PRÓPRIOS CRISTÃOS, vejam:

   “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave. Mas a prostituição, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos; Nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convêm; mas antes, ações de graças. Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais seus companheiros. Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (Porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade); Aprovando o que é agradável ao Senhor. E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as. Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe. Mas todas estas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta. Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, Remindo o tempo; porquanto os dias são maus. Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor. E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito; FALANDO ENTRE VÓS EM SALMOS, E HINOS, E CÂNTICOS ESPIRITUAIS; CANTANDO E SALMODIANDO AO SENHOR NO VOSSO CORAÇÃO; dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo; Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.” (Efésios 5:1-21 — grifo meu)

   Essa “restrição” de execução dos louvores, de modo que sejam executados preferencialmente entre os cristãos encontra ratificação em muitas outras passagens. Abaixo uma recomendação que não abrange àqueles que estão “fora do corpo”, ou seja, em quem a palavra não habita:

   “E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos. A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração.” (Colossenses 3:15-16)

   E agora, novamente, um conselho exclusivo aos que são santificados e chamados de irmãos:

   “Porque, assim o que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos, Dizendo: Anunciarei o teu nome a meus irmãos, cantar-te-ei louvores no meio da congregação.” (Hebreus 2:11-12)

   Os louvores são cantados em que local?? No meio da congregação!!!!
   A única exceção que encontrei está aqui:

   “Digo, pois, que Jesus Cristo foi ministro da circuncisão, por causa da verdade de Deus, para que confirmasse as promessas feitas aos pais; e para que os gentios glorifiquem a Deus pela sua misericórdia, como está escrito: Portanto eu te louvarei entre os gentios, e cantarei ao teu nome.” (Romanos 15:8-9)

   Porém, achei bastante curioso observar esta mesma passagem na versão King James, em inglês, onde encontramos:

   “And that the Gentiles might glorify God for his mercy; as it is written, For this cause I will confess to thee among the Gentiles, and sing unto thy name.” (Romanos 15:9)

   Reparem que, aqui, o trecho traduzido em português como “te louvarei entre os gentios” é transcrito de forma diferenciada: “I will confess to thee among the Gentiles”, ou seja, o verbo “to confess” pode ser traduzido como confessar, admitir, reconhecer, manifestar…

   Ora, quem confessa ou reconhece só pode praticar tal ação mediante o pleno conhecimento daquele a quem está confessando, admitindo ou reconhecendo… e isso, sem sombra de dúvida, EXCLUI qualquer um que não seja cristão da participação nesse processo!

   Aí, para acabar com qualquer dúvida, decidi ir ao grego do Texto Receptus e encontrei o termo εξομολογησομαι, que significa apenas “confissão” e ratifica o raciocínio: confessar o Senhor Jesus Cristo não tem nada a ver com ficar cantando musiquinhas vazias e muito menos ficar enchendo a paciência dos não cristãos até que façam uma visita à sua empresa eclesiástica.

   A validação da verdadeira confissão só pode ser feita através da apresentação dos frutos do espírito, a saber:

   “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5:22-23)

   Notem que, no meio desses frutos temos a inesquecível “fé” e, apenas para relembrar aos mais esquecidinhos:

   “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.” (Romanos 10:17)

   Notem ainda que Paulo deixa explícito que, caso se chegue a cantar no meio dos gentios, SEJA CITADO, EXCLUSIVAMENTE, O NOME DO SENHOR JESUS CRISTO, ou seja, não tem papinho de querer rejudaizar ninguém através de músicas baseadas em histórias veterotestamentárias!!! E essa atenção que devemos ter ao que está sendo cantado é mais do que óbvia:

   “Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.” (1 Coríntios 14:15)

   Esta passagem, inclusive, remete diretamente àquela outra que menciona a adoração em espírito e em verdade, cuja interpretação também tem sido completamente deturpada em nossos dias, por conta de mordazes ideias místicas.

   Resumindo: NÃO HÁ, NA BÍBLIA INTEIRA, UM RELATO SEQUER DE ALGUÉM QUE TENHA SE CONVERTIDO APENAS POR OUVIR MUSIQUINHAS…

   Pior ainda quando essas musiquinhas falam de coisas tão diversas quanto “vitória com sabor de mel”, “tempo de festa”, os mais variados tipos de unção… qualquer coisa que agrade o público, MENOS A VERDADEIRA MENSAGEM DO EVANGELHO — a saber, no mínimo: identificar o pecado e convidar ao arrependimento — onde, se fosse dessa forma, nem mesmo haveria espaço para a criação de uma “indústria musical gospel” repleta de letras inúteis e ritmos mundanos!!!

   UMA BOA DICA DE COMO RECONHECER O JOIO

   É aqui que, como se diz, “a porca torce o rabo”, pois muitos falsos cristãos covardes, mundanos e preguiçosos (e o motivo disso já será explicado…) têm, entre seus péssimos clichês, a famosa frase onde alegam que “não devemos julgar” — contra a qual tive o prazer de registrar uma refutação com base bíblica e que, até hoje, não foi derrubada por ninguém (ainda mais por conta do desafio registrado no final…) — e a outra, de que “só o Senhor vai separar o joio do trigo”… vejamos a passagem:

   “Ele, porém, lhes disse: Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis também o trigo com ele. Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro.” (Mateus 13:29-30)

   A passagem acima faz referência única e exclusivamente ao dia da colheita, ou seja, quando será dado o destino final àqueles que forem joio… porém não há proibição para que, enquanto estão crescendo, não de possa fazer a distinção entre ambos: joio é joio; e trigo… é trigo!!!

   Seria grande lucro para o joio caso um dia pudesse se transformar em trigo, por isso não faz caso da existência do mesmo…

   Já o grão de trigo necessita de água, luz… elementos aos quais nunca terá acesso se envolto nos tufos de joio, correndo o risco de não se desenvolver corretamente e, no final das contas, até mesmo ser lançado fora junto ao joio na hora da colheita!

   Logo, é óbvio que ao trigo é muito importante reconhecer o joio e, para sua própria sobrevivência, aplicar as recomendações bíblicas sobre a separação que deve ser mantida entre os que se dizem irmãos sem que o sejam!

Uma das maiores dicas de que estamos diante de joio é quando ouvimos aquele testemunho de alguém que se “converteu” ouvindo alguma dessas musiquinhas gospel que nada têm do verdadeiro evangelho, ou, de acordo com a Bíblia (e não com a minha pessoa) sua fé não é genuína porque não veio pelo “ouvir a Palavra de Deus”!!!

   São pessoas que soam como cristãos por sua fraseologia, mas cujo comportamento revela o total desconhecimento da palavra, capazes de defender doutrinas completamente carentes de respaldo bíblico e, além de tudo, covardes, maldizentes, chegando a ser místicas e, até mesmo, profanas.

   Seria a mesmo coisa que dizer que a fé dessas pessoas está depositada em seu “guru” (pastor, cantor, apóstolo…), em sua denominação, na música que a “convenceu”… no dedo mindinho de seu pé… qualquer coisa, menos no verdadeiro Senhor Deus a ser conhecido exclusivamente através de Sua Palavra!!! A Bíblia é bem clara sobre esses:

   “Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais.” (1 Coríntios 5:11)

   “Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganho, antes recebamos o inteiro galardão. Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho. Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras.” (2 João 1:8-11)

   Diante disto, fica óbvio que essas musiquinhas vazias da genuína Palavra e cantadas em parceria com infiéis nunca — em hipótese alguma — podem ser classificadas como “pregação do evangelho”, pois a maioria delas não passa de falsas promessas: egocêntricas, humanistas, rejudaizantes… cujo único objetivo acaba sendo os lucros dos que nesse processo se envolvem e a proliferação do falso evangelho — fermento que multiplica o joio — característico da apostasia profetizada.

2 — CRISTÃOS POSSESSOS?

   Começamos com mais uma conclusão lógica, porém chocante e desagradável: se todo este joio existente que não sabe nem no que crê, fica fácil entender que os mesmos NÃO POSSUEM E NEM NUNCA POSSUÍRAM O ESPÍRITO SANTO EM SUAS VIDAS!!!

   Não me critiquem, pois não sou eu quem está inventando isso… vão reclamar com aquele que disse o seguinte:

   “Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.” (João 7:38-39)

   Não tem outro jeito de se receber o Espírito Santo: ou se crê n’Ele do modo correto — ou seja conhecendo a Palavra pela própria Palavra — ou então fica patente que nunca houve uma conversão genuína e esta criatura nunca passou de mais um soldado na legião de energúmenos que infesta este mundo!

   Aliás, não vou me repetir e sugiro com veemência que, caso ainda não tenha lido, vá até esse último link apresentado e leia com bastante atenção: é um texto de junho de 2009, mas que a cada dia parece mais atual… eu espero!!

   Podemos continuar?

   A primeira vez em toda a minha vida que identifiquei a possibilidade de que “cristãos” estivessem possessos por espíritos demoníacos foi no início de 2006, quando assisti ao tenebroso DVD “Nos Braços do Pai” e testemunhei a idolatrada Ana Paula Valadão demonstrando diversas formas de possessão através de vídeos contidos na análise publicada: “Afogando-se na Lagoinha”.

   A manifestação mais evidente no registro em vídeo daquele evento foi a

   2.1 — POSSESSÃO EMOCIONAL
Afogando-se na Lagoinha 02A[21-45-17]
   Na verdade, o termo “possessão” está sendo aplicado aqui principalmente no sentido de “controle”, ou seja, não chega a existir a necessidade de uma “canalização” para que as pessoas venham a sofrer esse tipo de opressão.

   Outro detalhe curioso é que nem mesmo são necessários demônios para que essa possessão ocorra: basta manipular a emoção da(s) pessoa(s) através de músicas especialmente criadas para induzí-las a adentrar em uma verdadeira “montanha russa” que pode variar desde a “alegria eufórica”, passando pelo “triunfalismo injustificado” e, geralmente, culminando com o “quebrantamento vazio”, ou seja, aquele onde não está havendo um verdadeiro arrependimento pelo pecado, mas onde o público chora por coisas absurdas como “os pecados da nação” (coisa inútil e desnecessária, pois cada um dará contas de si mesmo…) ou a entrega de falsas profecias.

   No caso do vídeo onde, segundo a diabólica cantora afirma, estão presentes mais de um milhão de pessoas, o nível de influência é potencializado, pois se faz necessário muito conhecimento bíblico e discernimento para permanecer impassível no meio de tanta gente se debulhando em lágrimas!

   Fica óbvio que os arranjos harmônicos, as frequências sonoras (principalmente dos graves, que vibram na caixa torácica) e, principalmente, a desnecessária voz chorosa da vocalista são alguns dos recursos “sujos” utilizados no processo de dominar através das emoções a mente da plateia, subjugando qualquer razão ao ponto de empurrar goela abaixo qualquer teologia espúria que inventarem: é tanto choro manipulado e emocionalismo que ninguém mais ali é capaz de pensar!!!

   Alguns dirão: “Ora… não importa o emocionalismo desde que ali hajam conversões!!”

   Os que dizem isso já dão indício de que podem estar classificados na próxima categoria de possessão sobre a qual vou falar, pois (em nome do “resultado”) ignoram a própria Palavra de Deus que é taxativa:

   “Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei. E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.” (João 16:7-8)

   E essa passagem é bastante curiosa, pois, se lembrarmos do que vimos até agora, veremos que é o mesmíssimo Espírito Santo — que só é recebido por aqueles que creem — que deve executar o trabalho de convencimento, ou seja: isso ratifica o atestado de que aqueles que são “convencidos” através da manipulação emocional NUNCA SEQUER PASSARAM NEM PERTO DO ESPÍRITO SANTO!!!

   O vídeo é antigo e, de lá para cá, as coisas apenas pioraram: não apenas esse grupo se torna cada vez mais alinhado aos que servem abertamente a satanás, mas praticamente quase todas as empresas eclesiásticas passaram a se utilizar dessas trilhas sonoras de manipulação emocional na “hora do apelo”…

   De qualquer forma, fica aqui o registro dessa prática que nada tem de Deus, mas antes parece servir aos propósitos demoníacos de fazer proliferar o joio: estejam atentos e resistam ativamente sempre que perceberem que estão sendo conduzidos a se entregar às emoções.

   Aqui me referi principalmente às manipulações evangélicas, porém é bom deixar bem claro que tais técnicas são ainda mais ampla e imoralmente praticadas como estímulo (principalmente ao consumo) por toda a mídia secular.

   Está bem: isso poderá estragar a espontaneidade da emoção que você costuma sentir ao assistir um filme, mas você nunca mais terá dúvida de quando estão tentando te manipular!

   2.2 — POSSESSÃO INTELECTUAL

   Essa é a forma de possessão mais difícil de ser identificada e combatida, requerendo ou não que o indivíduo seja “canalizado” — principalmente porque, se alguns possessos nesse modelo se manifestassem do “modo clássico”, poderiam pôr a perder toda uma estratégia de dominação satânica construída através dos tempos.

   Sem dúvida, muitos dos pseudo-cristãos que estão possessos desse modo não têm consciência disso e, ainda por cima, atuam causticamente, baseados em “máximas” sem respaldo bíblico e em defesa de doutrinas insustentáveis e, até mesmo, enganos desnecessários.

   Levando em conta a ilustração do muro, podemos afirmar que não existe “neutralidade”: ou se está verdadeiramente servindo a Deus… ou não!

   Isso significa que há muita gente iludida de que está seguindo ao Senhor Jesus Cristo quando, na verdade, está cumprindo apenas o papel satânico de ser joio no meio do trigo… fermento que faz a massa crescer sem real conteúdo!

   Entre tais podemos destacar os “simpatizantes” do evangelho, os netos de Deus, os analfabíblicos, os muitos (e já citados) da legião de energúmenos, os mortos-vivos… já tive oportunidade de lidar com todos esses tipos de gente envolvida em algo que se parece, de alguma forma, com o evangelho, mas vamos — em breve — analisar alguns dos “novos argumentos” (bastante recorrentes por sinal) apresentados pelos que recusam o sólido alimento que é a Palavra e preferem viver comendo “nuggets espirituais”.
 

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