sábado, 3 de maio de 2014

A Incrível História de Leonice Fitz A Garota Poltergeist Caso Brasileiro

Cansado de conhecer somente casos internacionais de pessoas com poderes sobrenaturais? Pois agora você vai conhecer um caso nacional, ocorrido aqui nesta terra maravilhosa, o caso de Leonice Fitz: A Garota
Poltergeist".

Estava procurando assunto aqui para escrever um post para o blog, e acabei encontrando um e-mail de 30/10/2013 enviado pelo gaúcho Felipe Alves, me dizendo para eu pesquisar sobre a menina com poderes paranormais da cidade de Santa Rosa-RS, chamada Leonice Fitz. Pois bem, fui pesquisar e descubro que é uma garota que eu me lembro de ter visto na TV várias vezes. Eu era bem criança, uns 10 anos na época e passaram várias reportagens sobre o caso. Como era criança, fiquei bastante impressionado :). Até um episódio do quadro "Sem Limites" do Fantástico - quadro este que sempre trazia um caso sobrenatural e foi apresentado por Lima Duarte - foi sobre ela (infelizmente, não achei na internet e não tenho gravado aqui). Agora chega de história e vamos conhecer este fascinante caso. Ah! Faça como o Felipe Alves e me de dicas de assuntos para eu escrever.  

Leonice Fitz tornou-se conhecida quando tinha apenas 13 anos e estampou a capa do jornal Zero Hora. A matéria falava da menina que conseguia mover colchões, acender e apagar as luzes, quebrar as louças, tudo com a força da mente. Depois desta reportagem, sua vida nunca mais foi a mesma, pois todos queriam saber mais sobre "a garota Poltergeist" ou "A paranormal de Santa Rosa"

Seus poderes se manifestaram cedo, conforme sua mãe Ema Fitz relata. Com apenas 3 semanas ela conta a história de uma boneca que colocou ao lado da filha, que abriu os olhos e começou a chorar, quando a mãe tirou, ela parou. A mãe assustou, pois parecia que ela já enxergava os objetos.

Na escola, ela se divertia com seus poderes. Ela produzia barulhos que assustavam até os professores e fazia os bonés dos garotos levitarem e saírem pela janela e irem parar no telhada! Quando voltava para casa, ela fazia as pedras na sua frente rolarem.

O único que conseguia controlar Leonice era seu pai, Arnildo Fitz, falecido em 2003, aos 57 anos. Apenas seus olhares conseguiam impedir a menina de explodir lâmpadas ou quebrar a louça da família.

 Alguns de seus feitos, relatados por familiares, professores, amigos e testemunhas oculares incluem:
- ligar e desligar as luzes. Muitos vezes fazia elas explodirem
- fazer pedras rolar enquanto caminhava
- produzir ruídos inexplicáveis, batidas na parede
- mover todo tipo de objeto pela casa, como baldes cheios de água.
- lençóis e colchões moverem sozinhos
- quebrar as louças da casa
- levitar diversos objetos, como vassouras ou pesados baús de mais de 20 quilos

 Explicações para o que estava acontecendo
Depois de chamar a atenção do Brasil com a divulgação do caso, diversos curiosos começaram a ir até o local, forçando a prefeitura de Santa Rosa a chamar um especialista para tentar acabar com o mistério e fazer a vida da família voltar ao normal.

Eles então entraram em contato com o padre e parapsicólogo Edvino Friderichs, que foi até a casa da família, conversou com todos, principalmente com Leonice e testemunhou diversos fenômenos. "O problema é que ela acha graça quando isso acontece, sem levar em conta que se trata de um desequilíbrio físico e psíquico"  disse o Padre, que finalmente disse que os poderes de Leonice Fitz eram todos fenômenos conhecidos da parapsicologia: telergia e tiptologia -nada de espíritos de outro mundo. Deixa abaixo matérias que fiz sobre estes assuntos para saber melhor sobre cada um destes fenômenos extra-físicos.

Para tentar cessar a manifestação destes poderes, o padre propôs um tratamento que consistia em ela conseguir controlar o parte obscuro de sua mente, o que mas não adiantou nada, pois ela não queria, gostava da atenção que estava atraindo.

Uma repórter que presenciou a famosa cena do colchão sendo movido da cama, confessou depois de 23 anos para a RBS TV Gaúcha, que ela só pode entrar no quarto para gravar a cena quando a garota já estava deitada na cama coberta, e que Leonice não saiu da cama até todo saírem do quarto. Possível fraude este fenômeno específico? Pode ser, mas e os outros, testemunhados por centenas de pessoas?



O que aconteceu depois da fama?
A grande exposição de Leonice aconteceu no ano de 1988, quando tinha apenas 13 anos. Ela morava em uma cidade pequena, Santa Rosa-RS e muitas pessoas começaram a ir a sua casa querendo ver os fenômenos (as vezes mais de 100 de uma vez, tendo a família de chamar a polícia diversas vezes para fechar a estrada de terra que levava a casa dos Fitz) fez a menina se retrair e ficar em silêncio após ganhar mais idade.
Trabalhou como doméstica, não parando muito nos empregos e casou com Armindo Herzog, que revelou que ela começou a dar consultas espirituais depois do casamento. A pessoa vinha, contava sua história e problemas, e ela dizia o que a pessoa tinha de fazer. Isso durou quase 10 anos e vinham pessoas até de outros países encontrá-la.

 Em 2002, 14 anos após os acontecimentos ganharem destaque, ela quebrou o silêncio e deu uma entrevista ao RBS TV gaúcha. Ela estava casada e não tinha filhos, e contou para a repórter que o mais gostava era de preservar o anonimato. Perguntada sobre como movia os objetos, ela disse que simplesmente acontecia o que pensava. "Eu pensava que este papel voava e ela voava, então eu acho que era a força da minha mente, não era nada com espírito", diz Leonice.
Seus poderes não diminuíram ao longo dos anos. Leonice diz que ainda consegue desligar ou ligar lâmpadas ou ventiladores, por exemplo, mas não quis demonstrar o poder para na reportagem, pois não quer mais reviver o passado.

 A vida de Leonice foi interrompida quando ela descobriu que estava com câncer nos ossos. Já muito debilitada, em nova entrevista, ela conta que pagou alto por seus poderes.
- Por que tive de ser diferente dos outros? — penaliza-se.

Perguntada se os poderes paranormais continuam ativos, ela aponta para a luz que ilumina o quarto e diz:

- Se quiser, desligo aquela lâmpada, eu desligo. Mas tenho medo de fazer isso e não parar mais. Aí, quem vai me ajudar?

Infelizmente,ela perdeu a luta para o câncer em seus ossos e faleceu muito jovem, em 26 de junho de 2010, com apenas 35 anos. Seu corpo pode ter descansado, mas sua história vai ficar eternizada.

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