As criaturas angélicas estão presentes ao longo de toda a história da salvação: umas permanecem ao serviço do desígnio divino e prestam continuamente a sua proteção ao mistério da Igreja; outras, decaídas
da sua dignidade – e chamadas diabólicas –, opõem-se a Deus e à sua vontade salvífica e à obra redentora de Cristo e esforçam-se por associar o homem à sua rebelião contra Deus.
A Igreja crê firmemente que há um só Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, único princípio de todo o universo: criador de todas as coisas visíveis e invisíveis. Com a sua providência
O homem foi criado à imagem de Deus na justiça e santidade verdadeiras e a sua dignidade requer que atue segundo a sua.
Escolha consciente e livre. Mas abusou gravemente do dom da sua liberdade, por persuasão do Maligno; pelo pecado da desobediência
ficou sujeito ao poder do diabo e da morte, tornando-se servo do pecado. Por isso se trava ao longo de toda a história humana e ainda continua errando, mentindo, matando, roubando sendo falso uns com os outros, Praticando todo ato de pecado do Mundo
Esta e a Humanidade que Deus Criou.
O exorcista não proceda à celebração do exorcismo antes de confir mar, com certeza moral, que o exorcizando está realmente possesso do
demônio
e, quanto possível, com o seu assentimento. Segundo a prática comprovada, consideram-se como sinais de possessão do demônio: dizer muitas palavras de língua desconhecida ou
entender quem assim fala; revelar coisas distantes e ocultas; manifestar forças acima da sua idade ou condição natural. Estes sinais podem
fornecer algum indício. Como, porém, os sinais deste gênero não são necessariamente atribuíveis à intervenção do diabo, convém atender
também a outros, sobretudo de ordem moral e espiritual, que manifestam de outro modo a intervenção diabólica, como p. ex. a aversão veemente a
Deus, ao Santíssimo Nome de Jesus, à Bem-aventurada Virgem Maria e aos Santos, à Igreja, à palavra de Deus, a objetivos e ritos, especialmente
sacramentais, e às imagens sagradas. Finalmente, por vezes é preciso ponderar bem a relação de todos os sinais com a fé e o combate espiritual
na vida cristã, porque o Maligno é principalmente inimigo de Deus e de tudo o que relaciona os fiéis com a ação salifica.
Sobre a necessidade de utilizar o rito do exorcismo, o exorcista julgará com prudência depois de diligente investigação, guardando
sempre o segredo de confissão, e consulte, na medida do possível, peritos em ciência médica e psiquiátrica, que tenham a sensibilidade das
realidades espirituais.
Nos casos que afectam um não católico e outros mais difíceis, entregue-se a solução ao Bispo diocesano, que, como medida de
prudência, pode pedir a opinião a alguns peritos antes de tomar a decisão acerca do exorcismo.
O exorcismo deve realizar-se de modo que se manifeste a fé da Igreja e não possa ser considerado por ninguém como acção mágica ou su
persticiosa. Tenha-se o cuidado de não fazer dele um espectáculo para os presentes. Todos os meios de comunicação social estão excluídos, durante
a celebração do exorcismo, e também antes dessa celebração; e concluído o exorcismo, nem o exorcista nem os presentes divulguem qualquer notí
cia a seu respeito, mas observem a devida discrição.
No rito do exorcismo, além das fórmulas do próprio exorcismo,dê-se especial atenção aos gestos e ritos que têm a maior importância
pelo facto de serem utilizados no tempo de purificação do itinerário catecumenal. Tais são o sinal da cruz, a imposição das mãos, o soprar e a
aspersão de água benta.O rito começa com a aspersão de água benta, pela qual, como
memória da purificação recebida no Batismo, se protege o atormentado
contra as ciladas do inimigo A água pode benzer-se antes do rito ou no próprio rito antes da
aspersão e, se parecer oportuno, com a mistura de sal.Segue-se a prece litânica, na qual se invoca para o atormentado a
misericórdia de Deus pela intercessão de todos os Santos.Depois da ladainha, o exorcista pode recitar um ou vários salmos,
que imploram a proteção do Altíssimo e exaltam a vitória de Cristo sobre o Maligno. Os salmos dizem-se de modo direto ou responsorial.
Terminado o salmo, o próprio exorcista pode acrescentar a oração sálmica
Antes de começar a celebração do exorcismo, o exorcista prepare-se convenientemente, dizendo a sós, se julgar oportuno, esta oração:
Senhor Jesus Cristo, Palavra de Deus Pai,
Deus de toda a criação,
que destes aos vossos santos Apóstolos
o poder de submeter os demônios ao vosso nome
e destruir toda a força do inimigo;
Deus santo,
que, entre as maravilhas da vossa benigna providência,
Vos dignastes mandar: «Expulsai os demônios;
Deus forte,
que fulminastes Satanás com o vosso poder,
precipitando-o do céu, como um raio:
humildemente imploro com temor e tremor
o vosso santo nome,
para que, sustentado pela vossa fortaleza,
possa combater confiadamente o espírito maligno
que atormenta esta vossa criatura.
Vós que haveis de vir para julgar os vivos e os mortos
e o mundo pelo fogo.
Amen.
Se parecer oportuno, o exorcista benze a água, dizendo, de mãos juntas, uma das seguintes orações:
Deus de bondade infinita,
que na água instituístes admiráveis sacramentos,
para salvar o género humano
atendei propício as nossas súplicas
e infundi sobre este elemento natural
o poder da vossa
@
bênção,
para que esta vossa criatura,
adaptada ao serviço dos sagrados mistérios,
receba a eficácia da graça divina
para repelir os demónios e afastar as doenças,
de modo que nos lugares dos fiéis
onde for aspergida esta água
tudo seja liberto de adversidades,
e não possam aí estabelecer-se as ciladas do inimigo,
e, assim, sãos e salvos os vossos fiéis,
pela invocação do vosso santo nome
sejam protegidos de todos os perigos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Deus eterno e omnipotente,
fonte e origem de toda a vida do corpo e da alma,
abençoai
@
esta água,
que vamos aspergir sobre nós
para implorar o perdão dos nossos pecados
e obter a graça da vossa protecção
contra todas os males e insídias do inimigo.
Concedei-nos, Senhor, pela vossa misericórdia,
que brotem sempre para nós as águas vivas da salvação,
para que, livres de todos os perigos do corpo e da alma,
cheguemos à vossa presença de coração puro.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Eu te exorcizo,
pelo Deus vivo, pelo Deus verdadeiro, pelo Deus santo,
imundíssimo espírito, inimigo da fé,
adversário do género humano, fautor da morte,
pai da mentira, fonte do mal,
sedutor dos homens, causa de sofrimentos.
Eu te esconjuro, maldito dragão,
em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo:
sai e afasta-te desta imagem de Deus.
É Jesus Cristo que te ordena,
Ele que te mandou precipitar-te
do alto dos céus ao profundo abismo da terra.
É Jesus Cristo que te ordena,
Ele que mandou aos ventos e ao mar
e acalmou a tempestade.
É Jesus Cristo que te ordena,
o Verbo eterno de Deus feito homem,
que, para salvação da humanidade,
condenada por obra da tua inveja,
Se humilhou a Si mesmo,
obedecendo até à morte.
Teme Aquele que foi imolado em Isaac,
vendido em José, morto no cordeiro,
crucificado no homem,
mas triunfador sobre o inferno.
Dá lugar a Cristo,
no qual nenhum vestígio das tuas obras encontraste.
Humilha-te sob a poderosa mão de Deus,
estremece e foge,
ao invocarmos o santo nome de Jesus,
que faz tremer o inferno
e a quem estão sujeitos os Poderes celestes,
as Potestades e as Dominações,
Aquele que os Querubins e os Serafins
louvam sem cessar, dizendo:
Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo.
Portanto, retira-te,
em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Dá lugar ao Espírito Santo,
por este sinal da santa Cruz
de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.
da sua dignidade – e chamadas diabólicas –, opõem-se a Deus e à sua vontade salvífica e à obra redentora de Cristo e esforçam-se por associar o homem à sua rebelião contra Deus.
A Igreja crê firmemente que há um só Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, único princípio de todo o universo: criador de todas as coisas visíveis e invisíveis. Com a sua providência
O homem foi criado à imagem de Deus na justiça e santidade verdadeiras e a sua dignidade requer que atue segundo a sua.
Escolha consciente e livre. Mas abusou gravemente do dom da sua liberdade, por persuasão do Maligno; pelo pecado da desobediência
ficou sujeito ao poder do diabo e da morte, tornando-se servo do pecado. Por isso se trava ao longo de toda a história humana e ainda continua errando, mentindo, matando, roubando sendo falso uns com os outros, Praticando todo ato de pecado do Mundo
Esta e a Humanidade que Deus Criou.
demônio
e, quanto possível, com o seu assentimento. Segundo a prática comprovada, consideram-se como sinais de possessão do demônio: dizer muitas palavras de língua desconhecida ou
entender quem assim fala; revelar coisas distantes e ocultas; manifestar forças acima da sua idade ou condição natural. Estes sinais podem
fornecer algum indício. Como, porém, os sinais deste gênero não são necessariamente atribuíveis à intervenção do diabo, convém atender
também a outros, sobretudo de ordem moral e espiritual, que manifestam de outro modo a intervenção diabólica, como p. ex. a aversão veemente a
Deus, ao Santíssimo Nome de Jesus, à Bem-aventurada Virgem Maria e aos Santos, à Igreja, à palavra de Deus, a objetivos e ritos, especialmente
sacramentais, e às imagens sagradas. Finalmente, por vezes é preciso ponderar bem a relação de todos os sinais com a fé e o combate espiritual
na vida cristã, porque o Maligno é principalmente inimigo de Deus e de tudo o que relaciona os fiéis com a ação salifica.
Sobre a necessidade de utilizar o rito do exorcismo, o exorcista julgará com prudência depois de diligente investigação, guardando
sempre o segredo de confissão, e consulte, na medida do possível, peritos em ciência médica e psiquiátrica, que tenham a sensibilidade das
realidades espirituais.
Nos casos que afectam um não católico e outros mais difíceis, entregue-se a solução ao Bispo diocesano, que, como medida de
prudência, pode pedir a opinião a alguns peritos antes de tomar a decisão acerca do exorcismo.
O exorcismo deve realizar-se de modo que se manifeste a fé da Igreja e não possa ser considerado por ninguém como acção mágica ou su
persticiosa. Tenha-se o cuidado de não fazer dele um espectáculo para os presentes. Todos os meios de comunicação social estão excluídos, durante
a celebração do exorcismo, e também antes dessa celebração; e concluído o exorcismo, nem o exorcista nem os presentes divulguem qualquer notí
cia a seu respeito, mas observem a devida discrição.
No rito do exorcismo, além das fórmulas do próprio exorcismo,dê-se especial atenção aos gestos e ritos que têm a maior importância
pelo facto de serem utilizados no tempo de purificação do itinerário catecumenal. Tais são o sinal da cruz, a imposição das mãos, o soprar e a
aspersão de água benta.O rito começa com a aspersão de água benta, pela qual, como
memória da purificação recebida no Batismo, se protege o atormentado
contra as ciladas do inimigo A água pode benzer-se antes do rito ou no próprio rito antes da
aspersão e, se parecer oportuno, com a mistura de sal.Segue-se a prece litânica, na qual se invoca para o atormentado a
misericórdia de Deus pela intercessão de todos os Santos.Depois da ladainha, o exorcista pode recitar um ou vários salmos,
que imploram a proteção do Altíssimo e exaltam a vitória de Cristo sobre o Maligno. Os salmos dizem-se de modo direto ou responsorial.
Terminado o salmo, o próprio exorcista pode acrescentar a oração sálmica
Antes de começar a celebração do exorcismo, o exorcista prepare-se convenientemente, dizendo a sós, se julgar oportuno, esta oração:
Senhor Jesus Cristo, Palavra de Deus Pai,
Deus de toda a criação,
que destes aos vossos santos Apóstolos
o poder de submeter os demônios ao vosso nome
e destruir toda a força do inimigo;
Deus santo,
que, entre as maravilhas da vossa benigna providência,
Vos dignastes mandar: «Expulsai os demônios;
Deus forte,
que fulminastes Satanás com o vosso poder,
precipitando-o do céu, como um raio:
humildemente imploro com temor e tremor
o vosso santo nome,
para que, sustentado pela vossa fortaleza,
possa combater confiadamente o espírito maligno
que atormenta esta vossa criatura.
Vós que haveis de vir para julgar os vivos e os mortos
e o mundo pelo fogo.
Amen.
Deus de bondade infinita,
que na água instituístes admiráveis sacramentos,
para salvar o género humano
atendei propício as nossas súplicas
e infundi sobre este elemento natural
o poder da vossa
@
bênção,
para que esta vossa criatura,
adaptada ao serviço dos sagrados mistérios,
receba a eficácia da graça divina
para repelir os demónios e afastar as doenças,
de modo que nos lugares dos fiéis
onde for aspergida esta água
tudo seja liberto de adversidades,
e não possam aí estabelecer-se as ciladas do inimigo,
e, assim, sãos e salvos os vossos fiéis,
pela invocação do vosso santo nome
sejam protegidos de todos os perigos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Deus eterno e omnipotente,
fonte e origem de toda a vida do corpo e da alma,
abençoai
@
esta água,
que vamos aspergir sobre nós
para implorar o perdão dos nossos pecados
e obter a graça da vossa protecção
contra todas os males e insídias do inimigo.
Concedei-nos, Senhor, pela vossa misericórdia,
que brotem sempre para nós as águas vivas da salvação,
para que, livres de todos os perigos do corpo e da alma,
cheguemos à vossa presença de coração puro.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Eu te exorcizo,
pelo Deus vivo, pelo Deus verdadeiro, pelo Deus santo,
imundíssimo espírito, inimigo da fé,
adversário do género humano, fautor da morte,
pai da mentira, fonte do mal,
sedutor dos homens, causa de sofrimentos.
Eu te esconjuro, maldito dragão,
em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo:
sai e afasta-te desta imagem de Deus.
É Jesus Cristo que te ordena,
Ele que te mandou precipitar-te
do alto dos céus ao profundo abismo da terra.
É Jesus Cristo que te ordena,
Ele que mandou aos ventos e ao mar
e acalmou a tempestade.
É Jesus Cristo que te ordena,
o Verbo eterno de Deus feito homem,
que, para salvação da humanidade,
condenada por obra da tua inveja,
Se humilhou a Si mesmo,
obedecendo até à morte.
Teme Aquele que foi imolado em Isaac,
vendido em José, morto no cordeiro,
crucificado no homem,
mas triunfador sobre o inferno.
Dá lugar a Cristo,
no qual nenhum vestígio das tuas obras encontraste.
Humilha-te sob a poderosa mão de Deus,
estremece e foge,
ao invocarmos o santo nome de Jesus,
que faz tremer o inferno
e a quem estão sujeitos os Poderes celestes,
as Potestades e as Dominações,
Aquele que os Querubins e os Serafins
louvam sem cessar, dizendo:
Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo.
Portanto, retira-te,
em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Dá lugar ao Espírito Santo,
por este sinal da santa Cruz
de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.
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