domingo, 1 de fevereiro de 2015

Os mortos andam


Na Indonésia (especialmente em Toraja), um cadáver é acordado deixando-o que ande a pé até seu túmulo.
Essa história começou a circular pela internet desde agosto de 2010 e conta que em Toraja – na Indonésia – os mortos caminham de verdade pelas ruas. O texto vem acompanhado da foto abaixo:


Das várias versões que acompanham a fotografia, o que se diz basicamente é que, por meio de magia negra, os corpos viram zumbis e saem de suas tumbas, andando – como quem não quer nada! Ah! Mais um detalhe: ninguém pode chamar o defunto pelo nome sob o risco de o morto cair no chão e não se levantar mais.
O que há de verdade nessa história?
Não há nenhuma indicação de que a imagem tenha sido alterada! O que não significa, necessariamente, que ela seja real! Pode-se mentir em uma fotografia sem o recurso da manipulação digital.

hipótese de que a mulher que aparece na foto pode, na verdade, estar viva e sofrendo de alguma doença – como a lepra (hanseníase). Os argumentos: Como os caixões são muito estreitos, seria impossível as mãos da morta estarem cruzadas daquela forma. A cabeça caída para frente demonstra também que o corpo teria ficado repousado em algum travesseiro muito alto, diferente do caixão mostrado à direita na foto!

A cerimônia
Tana Toraja é o nome de uma região que fica na ilha de Sulawesi, na Indonésia. Há muitos e muitos anos seus moradores acreditam que, quando alguém da família morre, esse ente é levado para o céu e lá é julgado. A crença local também prega que o morto só se dá bem em seu julgamento lá no céu se ele tiver sido bem sucedido em vida!
O “sucesso” do falecido é medido pela quantidade de espíritos de animais que o levam até o céu. Por isso, nos meses de julho e outubro, acontecem as cerimônias fúnebres, onde são sacrificados muitos animais em nome de cada um dos mortos.

De acordo com o relato de Barbara Kerr, o funeral pode durar apenas algumas horas ou se estender por vários dias, regado a danças, comilança e o abate de muitos animais.

O levante das testemunhas
O intervalo entre as sexta e sétima trombetas continua no capítulo 11 com mais duas cenas que mostram a proteção divina para os fiéis. O povo é protegido, mas não totalmente. Ainda sofrerão as agressões dos inimigos e podem até morrer, mas a vitória final pertence aos santos de Deus.
Foi-me dado um caniço semelhante a uma vara: João continua a sua participação ativa, recebendo um caniço para medir.

Dispõe-te e mede o santuário de Deus, o seu altar e os que naquele adoram: O relato de João aqui não oferece detalhes, mas nos lembra da medição do templo em Ezequiel 40-42. Observamos, na lição 18, a importância das mensagens dos profetas em relação ao cumprimento do mistério de Deus, notando que o contexto de Ezequiel 37-39 mostra o domínio do Messias sobre as nações. Em Ezequiel 40-42, o profeta assiste enquanto um homem mede o templo. A visão de Ezequiel mostra o povo de Deus restaurado à glória e à proteção de Deus, o qual volta ao templo no capítulo 43.

Zacarias 2:1-5 apresenta outra visão de medição, esta vez de Jerusalém. Como nos intervalos do Apocalipse, o propósito da visão de Zacarias é assegurar os fiéis da proteção divina: “Pois eu lhe serei, diz o SENHOR, um muro de fogo em redor e eu mesmo serei, no meio dela, a sua glória” (Zacarias 2:5).

Ao ouvir a ordem para medir o santuário, João e seus leitores, sem dúvida, lembrariam dessas passagens proféticas e do consolo que oferecem aos servos do Senhor.

O santuário de Deus, no Novo Testamento, é o povo do Senhor. Num texto que fala sobre a edificação da igreja, Paulo diz que os discípulos de Cristo são o santuário de Deus (1 Coríntios 3:16-17; cf. 2 Coríntios 6:16). A família de Deus, edificada sobre a pedra angular, é o “santuário dedicado ao Senhor” (Efésios 2:19-22). O templo não é um edifício feito com mãos, e sim uma casa espiritual (1 Timóteo 3:15). Esta casa espiritual é feita de pedras que vivem (1 Pedro 2:5-6).

João tira qualquer dúvida sobre o significado do santuário quando diz que a medição incluiria “os que naquele adoram”. Não se trata de medir uma estrutura física. Este templo é composto por adoradores, pessoas, os verdadeiros sacerdotes de Deus que adoram dentro do templo.
Houve grande terremoto, e ruiu a décima parte da cidade, e morreram, nesse terremoto, sete mil pessoas: Já encontramos terremotos como símbolos do castigo divino. Este terremoto afeta a décima parte da cidade e causa a morte de 7.000 pessoas. Como as primeiras trombetas, este castigo também não é final e total, mas a retirada das testemunhas de Deus traz conseqüências graves para a cidade mundana, a sociedade dos ímpios.

As outras ficaram sobremodo aterrorizadas e deram glória ao Deus do céu: Ficaram com medo, mas o texto não diz que se converteram. Nabucodonosor, impressionado com a interpretação do seu sonho por Daniel, reconheceu o Senhor como “o Deus dos deuses, e o Senhor dos reis” (Daniel 2:47) mas ainda fez a sua imagem de ouro e exigiu que os homens a adorassem (Daniel 3) e se exaltou ao ponto de ser humilhado por Deus (Daniel 4). É possível dar glória a Deus sem se converter a ele.
Antes de completar a série de sete trombetas, Deus frisou vários fatos importantes nas cenas do intervalo. Além dos pontos observados na lição 18 (capítulo 10), observamos mais estes fatos: 
1. Deus identifica (mede) e protege o seu povo mas, ao mesmo tempo, 2. Ele deixa os ímpios pisar, perseguir e até matar os seus servos. 3. No final, os fiéis terão a vitória e os perversos serão totalmente derrotados. Na próxima lição, ouviremos a sétima trombeta. Se as primeiras seis já demonstraram o poder de Deus por meio de castigos severos, podemos imaginar o que vem pela frente.
da se entao O levante das testemunhas

há 3 métodos de sepultamento: No primeiro – que é o mais simples e barato -, o caixão pode ser colocado em uma caverna. No segundo método, é esculpido um túmulo de pedra e o terceiro método consiste em pendurar o morto em um penhasco. É interessante ressaltar que o falecido leva consigo tudo o que, segundo a crença, ele irá precisar em sua outra vida. Se a pessoa que morreu é de família rica, será enterrado em um túmulo de pedra esculpida ou será pendurado um penhasco rochoso. A construção do túmulo também é demorada e, por isso também, o defunto só é transferido para a sua morada muito tempo depois (às vezes, demora-se anos!).

Há muito tempo atrás, quando o acesso às aldeias de Toraja eram escassos e os povos locais tinham pouco (ou nenhum) contato com o resto do mundo, havia a lenda de que o morto levantava do seu túmulo provisório e saia andando para sua morada definitiva. No entanto, isso nunca foi documentado. No caso da fotografia que está circulando pela internet, o seu autor, diante de um episódio tão peculiar, poderia ter tirado outras fotos ou, quem sabe, até filmar o acontecido. Podemos ver que havia um celular apontando para o “fenômeno“.




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