quarta-feira, 2 de março de 2016

Exorcismo

São vários os relatos de exorcismo ao longo da história do homem.
Exorcismo é o ato de expulsar ou expelir demônios ou espíritos malignos geralmente de pessoas; podendo existir casos envolvendo lugares ou objetos. Segundo a visão religiosa, o ritual de exorcismo só ocorre quando constatada a possessão demoníaca (pelo diabo ou seus anjos). Esse ritual é praticado por padres católicos, há relatos de que outras culturas também realizavam rituais semelhantes a esse. Atualmente, a Igreja Católica Romana ainda acredita em possessões diabólicas e seus sacerdotes realizam o “exorcismo real”, um ritual de 27 páginas onde se utiliza água-benta, preces e relíquias (ou símbolos cristãos) com o objetivo de expulsar demônios ou espíritos malignos. Existem igrejas protestantes que também acreditam em possessão demoníaca e praticam um ritual de expulsão desses espíritos, porém, diferente do catolicismo, o protestantismo executa a expulsão unicamente pelo uso do nome de Cristo e de palavras proféticas. Na Igreja Católica são praticados três tipos de exorcismo:



Exorcismo batismal: é o ato de abençoar a criança antes do batismo com o objetivo de purificá-la do mal.
• Exorcismo simples: é o ato de abençoar um objeto ou lugar para acabar com toda e qualquer influência maligna.
• Exorcismo real: é o ato de expulsar Lúcifer e seus anjos de um ser humano.
 


Processo de Exorcismo
As vestes de “Padre Moore’’ do filme “O Exorcismo de Emily Rose” retrata como
o exorcista deve se apresentar no Rituale Romanum (Ritual Romano).
Quando chegam à Igreja relatos de que existe um possível caso de possessão diabólica, começa o processo de investigação. Procedimento necessário para esclarecer se a pessoa sofre de algum problema de saúde mental, pois todas as hipóteses humanas são investigadas. Estabelecido que se trata realmente de um caso de possessão verdadeira, a Igreja indica um exorcista, esse normalmente é o mesmo padre que realizou a investigação. No ritual (Rituale Romanum), o padre exorcista deve se confessar ou, pelo menos, obter um ato de contrição (arrependimento ou dor profunda por ter ofendido a Deus). Ele veste sua sobrepeliz e a estola roxa, faz o sinal da cruz em si mesmo e nos demais envolvidos no ritual, depois joga água-benta em todos e no recinto, isso serve para preparar o exorcista, as pessoas presentes e o local. Tudo sido feito corretamente, o ritual tem início com a chamada Ladainha dos Santos, em que o exorcista recita a ladainha e todos os presentes devem responder com fé e convicção.
Além da Ladainha dos Santos o padre lê o salmo 53, dá os comandos ao espírito que se encontra dentro do possuído. Todos leem todas as lições do evangelho e a parte mais importante do exorcismo que é quando o padre lê as palavras de expulsão de Lúcifer e seus anjos. Cantam o Cântico de Nossa Senhora (Lucas 1: 46-55) e falam a Oração após a libertação.

O ex-padre jesuíta e autoproclamado exorcista, Malachi Martin, diz que o exorcismo possui estágios típicos:

• Presunção: Lúcifer esconde sua verdadeira face;
• Ponto Fraco: Lúcifer revela-se;
• Conflito: há uma disputa entre o exorcista e Lúcifer pela alma do possuído;
• Expulsão: a batalha é vencida pelo sacerdote, Lúcifer abandona o corpo do possuído.
Qualquer ritual igual ou semelhante ao do exorcismo deve ser praticado unicamente por pessoas capacitadas, além de ser necessária uma investigação a fim de eliminar todas as possibilidades terrenas, para usar os recursos religiosos. Lembrando que já tivemos casos de morte durante a tentativa de exorcismo católico e protestante.

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