A origem da perseguição estaria no ensinamento de cristãos e muçulmanos, as religiões mais numerosas do país.
Embora a maioria da população da Tanzânia seja cristã, a bruxaria na forma de rituais de invocação de espíritos e forças da natureza, ainda é muito comum. De acordo com o Centro de Leis e Direitos Humanos do país, anualmente ocorrem em média 500 mortes violentas por causa dessa prática. Perto de três mil mulheres foram linchadas entre 2005 e 2011.
No mês passado, sete mulheres foram queimadas vivas na região de Kigoma. Cinco delas tinham mais de 60 anos. Elas foram atacadas por um grupo de homens armados que as agrediram e depois as queimaram. Há registros de casos que incluem decapitações e esquartejamentos.
As denúncias sobre o aumento de assassinatos dos acusados de bruxaria já chegaram até as Nações Unidas. Em 2012, foram 630. Crescendo para 765 em 2013. Cerca de dois terços são mulheres.
Para Maia Green, antropóloga da Universidade de Massachusetts, que fez sua tese de doutorado sobre a situação na Tanzânia, a origem da perseguição está no ensinamento de cristãos e muçulmanos, as religiões mais numerosas do país. Ambas associam a prática da bruxaria com a adoração a espíritos malignos (demônios).
Sobretudo na zona rural, toda vez que acontece algo inexplicável (doenças, acidentes, secas ou safra ruim) a culpa recais sobre as pessoas que reconhecidamente realizam rituais. Muitos são curandeiros e acabam sendo perseguidos pelos moradores que em algum momento já recorreram a seus serviços.
O problema é antigo. O governo aprovou uma Lei de Bruxaria em 1982, na tentativa de evitar a perseguição e morte dos seus praticantes. Porém, muitos especialistas afirmam que isso só reforçou a ideia de que a bruxaria é “indesejável”, sendo necessário “castigar quem a pratica”.
Idosas são degoladas após serem acusadas de bruxaria Após serem torturadas durante três dias por seus vizinhos, duas idosas morreram degoladas. O motivo seria a acusação de que elas praticavam actos de bruxaria.
O caso aconteceu na semana passada em Lopele, Papua Nova Guiné. A polícia não conseguiu deter a multidão, que portava armas de fogo, facas e machados.
“Não podíamos fazer nada. Estávamos em menor número”, justifica o chefe da polícia local, o inspector Herman Birengka, que chamou as mortes de “ato bárbaro e absurdo”.
Birengka explica que a polícia insistiu em negociar a libertação das duas idosas, sequestradas pelos parentes de um professor que havia morrido semanas antes. Mas as pessoas culpavam as duas “bruxas” de causarem a morte do professor. Elas foram torturadas com facas e machados durante três dias, antes de serem decapitadas.
Durante a Semana Santa, outras seis mulheres acusadas de bruxaria foram presas, despidas e torturadas com ferro quente, na frente de uma multidão, e depois queimadas vivas.
A Admenistia Internacional exige que o governo de Papua impeça e puna essa caça de bruxas no país, alegando intolerância religiosa e violência contra a mulher. A Anistia lembra que, em 2008, ocorreram mais de 50 mortes de pessoas envolvidas com bruxaria, embora as autoridades acreditem que vários outros assassinatos ocorreram, mas não foram denunciados.
Embora a maioria da população da Tanzânia seja cristã, a bruxaria na forma de rituais de invocação de espíritos e forças da natureza, ainda é muito comum. De acordo com o Centro de Leis e Direitos Humanos do país, anualmente ocorrem em média 500 mortes violentas por causa dessa prática. Perto de três mil mulheres foram linchadas entre 2005 e 2011.
No mês passado, sete mulheres foram queimadas vivas na região de Kigoma. Cinco delas tinham mais de 60 anos. Elas foram atacadas por um grupo de homens armados que as agrediram e depois as queimaram. Há registros de casos que incluem decapitações e esquartejamentos.
As denúncias sobre o aumento de assassinatos dos acusados de bruxaria já chegaram até as Nações Unidas. Em 2012, foram 630. Crescendo para 765 em 2013. Cerca de dois terços são mulheres.
Para Maia Green, antropóloga da Universidade de Massachusetts, que fez sua tese de doutorado sobre a situação na Tanzânia, a origem da perseguição está no ensinamento de cristãos e muçulmanos, as religiões mais numerosas do país. Ambas associam a prática da bruxaria com a adoração a espíritos malignos (demônios).
Sobretudo na zona rural, toda vez que acontece algo inexplicável (doenças, acidentes, secas ou safra ruim) a culpa recais sobre as pessoas que reconhecidamente realizam rituais. Muitos são curandeiros e acabam sendo perseguidos pelos moradores que em algum momento já recorreram a seus serviços.
O problema é antigo. O governo aprovou uma Lei de Bruxaria em 1982, na tentativa de evitar a perseguição e morte dos seus praticantes. Porém, muitos especialistas afirmam que isso só reforçou a ideia de que a bruxaria é “indesejável”, sendo necessário “castigar quem a pratica”.
Idosas são degoladas após serem acusadas de bruxaria Após serem torturadas durante três dias por seus vizinhos, duas idosas morreram degoladas. O motivo seria a acusação de que elas praticavam actos de bruxaria.
O caso aconteceu na semana passada em Lopele, Papua Nova Guiné. A polícia não conseguiu deter a multidão, que portava armas de fogo, facas e machados.
“Não podíamos fazer nada. Estávamos em menor número”, justifica o chefe da polícia local, o inspector Herman Birengka, que chamou as mortes de “ato bárbaro e absurdo”.
Birengka explica que a polícia insistiu em negociar a libertação das duas idosas, sequestradas pelos parentes de um professor que havia morrido semanas antes. Mas as pessoas culpavam as duas “bruxas” de causarem a morte do professor. Elas foram torturadas com facas e machados durante três dias, antes de serem decapitadas.
Durante a Semana Santa, outras seis mulheres acusadas de bruxaria foram presas, despidas e torturadas com ferro quente, na frente de uma multidão, e depois queimadas vivas.
A Admenistia Internacional exige que o governo de Papua impeça e puna essa caça de bruxas no país, alegando intolerância religiosa e violência contra a mulher. A Anistia lembra que, em 2008, ocorreram mais de 50 mortes de pessoas envolvidas com bruxaria, embora as autoridades acreditem que vários outros assassinatos ocorreram, mas não foram denunciados.
Ao longo da história, a magia negra tem sido um tema controverso na nossa sociedade. Os feitiços e maldições têm existido desde tempos imemoriais por rituais de alta magia negra e rituais de bruxaria. Mas agora, no século XXI, continua a fazer manchetes. Os meios de comunicação "My Zimbabwe News"relatou um incidente realmente assustador, os moradores de Glendale, Zimbabwe, vivem aterrorizados depois de saber que várias meninas da escola confessaram fazer parte de um culto onde exumavam túmulos e extraiam restos humanos para seu consumo em rituais de magia negra. Segundo as meninas confessaram, visitavam os cemitérios junto com bruxas mais velhas, que cavavam as sepulturas e exumavam os corpos humanos, que logo tinham de comer. O caso horrível foi apresentado a um tribunal local, onde as autoridades já se reuniram para investigar o caso. Durante as sessões de tribunal, as crianças supostamente confessaram fazer parte do culto de feitiçaria na área. Segundo as autoridades locais informaram os mídia:
"As duas meninas confirmaram que o culto era composto por 5 adultos. Estas levadas à noite pelos membros mais velhos do grupo, e logo participavam em actividades de bruxaria, eram obrigadas a beber sangue humano, a exumar as tumbas e a comer carne humana."
As duas meninas fizeram as revelações chocantes, em Fevereiro deste ano. Disseram que eram acordadas no meio da noite e forçadas a sair de casa. As duas jovens disseram que misteriosamente encontravam-se acompanhados por duas mulheres e um homem vestido com túnicas estranhas.... Além disso, uma das meninas disse que lhe era oferecido um pote de barro cheio de sangue humano, e que todos eles bebiam em grupo. De acordo com as confissões das garotas disseram que iam ao longo da estrada que leva ao cemitério, levando um pote de barro cheio de sangue humano. Elas disseram que uma das velhas bruxas era quem levava o pote e, então, ordenava à menina mais velha para beber antes de qualquer outra pessoa. Em uma entrevista exclusiva com as duas jovens aos meios de comunicação na semana passada, disseram que ouviam uma voz chamando-as pelos seus nomes durante a noite e se escapavam de casa sem ninguém saber. Elas explicaram que tudo começou depois de uma mulher idosa pediu para ajudá-la a recolher lenha. Elas explicaram que a mulher estava tentando mostrar-lhes as suas cobras que eram incapazes de ver.
"A senhora me pegava e a acompanhava a recolher lenha, onde sempre me dizia:" Olha as cobras. " A partir daí eu comecei a ver outras três pessoas à noite que me diziam: "Vamos comer carne humana." Eu sentia que tinha que fugir de casa para me juntar a eles ", disse a mais novinha.
Mas, surpreendentemente, a adolescente disse que depois que saia da casa os seus pais continuavam a vê-las dormindo em suas camas. O misterioso grupo de culto macabro também recrutava outros meninos, o mais novo tinha apenas 3 anos de idade. Uma das adolescentes afirmou ser membro assíduo do culto e afirmou a veracidade da história:
"Quando me vinham buscar começava a sentir-me tonto e sonolento. Imediatamente chamavam meu nome e eu diziam,"vamos". Misteriosamente saíam de casa através de uma porta trancada. Minha mãe me viu dormir misteriosamente, embora já estava fora da casa. Era a primeiro no grupo e a única que bebia sangue humano que estava em uma panela de barro. Quando chegava a um túmulo que escolhia-mos, bastava apenas bater nele com uma vara longa e o túmulo abria. Em seguida, retirava o cadáver do caixão e começava a comer carne. Depois de comer a carne humana, pegamos um pouco de carne e levava-mos uma casa de "Gogo", onde era secada e, em seguida, deixávamos as coisas em ordem no túmulo. As pessoas não percebiam que o túmulo tinha sido aberto. "
A menor revelou, uma vez que os restos humanos exumados na sepultura e se eles estavam em avançado estado de decomposição também comiam carne. Mas, na maioria dos casos, buscavam sepulturas de pessoas recentemente enterradas. Agora, as meninas têm graves problemas psicológicos e especialistas dizem que precisam ser limpas para que eles possam "tomar" todos os que comeram carne humana. O chefe da aldeia local disse que as meninas queria mostrar como fizeram o acto de bruxaria, mas os moradores estavam realmente com medo de acompanhar as meninas até o cemitério e ver como elas misteriosamente abriam sepulturas e comiam carne humana.
O Nascimento da Bruxaria A 5 de Dezembro de 1484, ainda a terra não era redonda para os habitantes que a povoavam, nos confins do mundo cristão sabia-se que existia a bruxaria, ou o que era ainda pior: as bruxas e bruxos.
Precisamente por esta razão, neste tempo, o papa Inocêncio VIII, proclamou a bula Summis desiderantes affectibus (vulgarmente conhecida como «canto de guerra do inferno») ao mesmo tempo que se publicava o Malleus Maleficarum, ou Martelo de Hereges, um livro de texto escrito por dois inquisidores dominicanos da Alemanha e através do qual a Igreja reconhecia, oficialmente, a existência da bruxaria.
Este reconhecimento resumia-se em três conclusões:
1º. A bruxaria é uma realidade. 2º. A bruxaria funda-se num pacto com o Diabo. 3º. O pacto baseia-se na negação da fé cristã.
Deste modo, deu-se início à crença oficial cristã nos poderes do maléfico personificados na terra, e reconheceu-se no mundo a existência de bruxos e bruxas e aquela que começou por ser considerada pela Igreja como uma heresia entre tantas, acabou por englobar tudo o que se refere ao maléfico e ao oculto ( as artes divinatórias, a magia negra, a feitiçaria, o curandeirismo, os heterodoxos e até o satanismo).
Assim e ao longo de 200 anos, deu-se inicio a uma perseguição sangrenta e terrível liderada pela igreja Cristã que só durante a primeira metade do século XVII conduziu à fogueira, indiscriminadamente, entre 250.000 a 300.000 pessoas em toda a Europa, acusadas de praticar a bruxaria.
No entanto, acredita-se que a maioria destas pessoas foram mortas simplesmente por praticarem o culto à natureza com rituais simplórios que tinham como fim a fertilidade da terra para uma boa colheita ou mesmo somente conseguir viver em liberdade pois eram gente simples e normalmente analfabeta e inculta e por isso, crédula nas lendas querendo manter as suas velhas tradições ancestrais, coisa que o feudalismo e o cristianismo os impedia sistematicamente.
Na realidade quando se lutava contra a bruxaria, não se estava a fazer mais que lutar contra uma invencível religião ancestral a qual se começou a praticar em forma de rito mágico religioso nas reuniões druidas, há cerca de 5000 anos e que se perpetuou ao longo de séculos até ao cristianismo violento e expansionista.
Estes bruxos eram os componentes da casta intelectual e representavam a figura do sábio sacerdote mágico próprio do povo Celta, os quais tinham como único deus o Sol e deste modo e perante tão inocente prática, foi necessária da parte do cristianismo a introdução artificial da figura do Diabo, que originalmente, não tinha qualquer relação com as antigas religiões sendo que o mal, era o elemento chave para desacreditar os que não eram cristãos e a desculpa inegável para os exterminar.
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