sábado, 8 de julho de 2017

O demônio nas Famílias

Os homens colhem agora amargos frutos por terem acreditado nas promessas do Pai da mentira quanto a uma pretensa liberdade e a uma falsa felicidade no campo da moral familiar.

Um ditado popular diz que o demônio nunca dá o que promete. Não há o que não tenha sido prometido, em matéria de liberdade e felicidade, aos homens desta segunda metade do século XX, caso capitulassem diante das "conquistas" da modernidade em relação à moral familiar. 
O divórcio daria uma nova oportunidade de felicidade aos casais que não se dessem bem. O aborto seria uma manifestação do direito da mulher sobre seu próprio corpo. Os métodos anticoncepcionais possibilitariam uma vida sexual livre e tranqüila, sem risco de qualquer gravidez indesejada; e também, para os mais moderados, um planejamento racional e benfazejo da família. 

O reconhecimento do homossexualismo libertaria a sociedade de preconceitos ultrapassados. A capitulação ante a moral nova se deu em clima de festa. E como em toda festa, naturalmente sobraram restos para serem jogados ao lixo, tais como a santa indissolubilidade do casamento, a educação moral dos filhos, o apreço pela virgindade, o amor materno e filial. 

E de cambulhada com esses valores inestimáveis da civilização cristã, foram também para o lixo os Mandamentos da Lei de Deus e a Cruz Sagrada de Nosso Senhor Jesus Cristo. 

A família implodiu! O que dela resta é uma ruína do que havia outrora. Chegou portanto o momento de colher os frutos de liberdade e felicidade, para cuja conquista o homem deste século sacrificou sua religião e sua honra. Eis alguns deles: 

Juventude destroçada -- Os números da delinqüência juvenil têm aumentado em progressão geométrica, sobretudo nos Estados Unidos. A gravidez entre adolescentes subiu quase 25%. Os jovens estão desajustados e "psicologicamente envelhecidos". O número de casas sem pais aumentou duas vezes (cfr. "O Estado de S. Paulo", 4-5-1997). 

Suicídio juvenil cresce assustadoramente -- Na Austrália, os jovens estão se matando num ritmo de um por dia -- o triplo de há 30 anos. Em 1990, o suicídio ultrapassou os acidentes de carro como causa de morte entre jovens de 15 a 24 anos ("Newsweek", 12-5-1997). 

Assassinato por divertimento -- Em Brasília, cinco jovens de classe média se divertiram transformando um índio em tocha humana. Isso resulta da implosão da família. É o "saldo da educação não-traumatizante e da frivolidade de uma mídia que se empenha em apagar qualquer vestígio de valores objetivos" ("O Estado de S. Paulo", 4-5-97). 

Órfãos da AIDs -- Também é especialmente significativo o crescimento do número de crianças cujos pais foram vitimados pela doença. Muitas também têm o vírus. Só no ano passado, 13 mil ficaram sem mãe, um crescimento de 23% em relação a 1995 (cfr. "O Globo", 7-5-97). 

Só agora! -- Um relatório apresentado pelo Conselho das Famílias, dos Estados Unidos, descobriu o óbvio: "A sociedade norte-americana estaria muito melhor se mais gente casasse e continuasse casada". A ruptura familiar produz um trauma afetivo que corrói a alma. Pais ausentes, filhos delinqüentes ("O Estado de S. Paulo", 4-5-1997). 
TV destrói a família -- A sociedade desenhada nas novelas de TV é um convite à transgressão. A exaltação do sucesso sem balizas éticas, a trivialização da violência e a apresentação de aberrações num clima de normalidade têm transformado adolescentes em aspirantes ao crime (idem). 

Diante desse quadro -- meramente exemplificativo! -- o que fazer? Desesperar? Não! É preciso pedir a Nossa Senhora que nos dê a coragem de ver essa trágica situação de frente, mas com a serenidade de alma própria do católico fiel. Tranqüilidade esta inabalável, pois, não está baseada nos homens mas naquela que é a Onipotência suplicante, Maria Santíssima, e em Seu Divino Filho. A vitória será dos que souberem esperar apesar de todas as aparências em sentido contrário. E que, para tal, Nossa Senhora de Fátima nos dê forças! 

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