domingo, 21 de janeiro de 2018

Para as mais diferentes culturas, há um cômodo em que reinam demônios com funções e características variadas.

Sulak: demônio babilônico que se esconde no vaso sanitário e aparece para as pessoas enquanto elas defecam. Ele era representado com patas traseiras e em forma de leão. “A mão de Sulak” era o nome dado às convulsões e acidentes vasculares cerebrais que ocorriam com as pessoas que não eram moderadas nem silenciosas no banheiro.

Kawaya no-kami: demônio japonês, nasceu dos excrementos de Izanami, a deusa da Terra e da Escuridão, para cuidar dos usuários das antigas latrinas. Nesse setor da casa, os japoneses montavam uma espécie de santuário para Kawaya no-kami, que tinha que estar muito limpo – caso contrário, a deusa se vingaria, fazendo nascer crianças feias e tristes.

Zi-Gu: conta a lenda chinesa da dinastia Tang que Zi-Gu era uma mulher bonita pela qual um alto funcionário se apaixonou, matando seu marido, raptando-a e levando-a para viver em seu palácio. A esposa do funcionário matou Zi-Gu por ciúmes, enquanto ela usava o banheiro. Seus lamentos continuaram a ser escutados no local onde encontrou a morte, até que a imperatriz Wu abençoou seu espírito e a nomeou “deusa dos banheiros”, cuja proteção é comemorada no dia 15 do primeiro mês lunar.

Belfegor: antigo demônio judeu-cristão, é também uma divindade das invenções, das descobertas e da preguiça. Ele oferece riqueza para levar as pessoas à avareza e ao egoísmo. Possui chifres, barbas longas, a boca sempre aberta e as pernas de lobo dobradas em volta de seu trono-latrina.

Jinn: criaturas fantásticas islâmicas, acesas no fogo, porém sem fumaça. Podem ver sem ser vistas, mudar de forma à vontade e fazer piadas. Atacam aqueles que não cumprem com os rituais de higiene no banheiro, possuindo seus espíritos.

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