domingo, 1 de julho de 2018

O sangrento ritual Quibayo

Em diferentes partes do mundo existem estranhas tradições e religiões, muitas delas com seus rituais característicos. Alguns desses antigos rituais são vistos hoje em dia como bizarros e até como violentos, mas de alguma forma estão ligados a tradições culturais típicas de certos países. Um dos rituais mais enigmáticos e surpreendentes em todo o mundo é o ritual de Quibayo, na Venezuela. Esse ritual faz parte do culto a grande deusa da natureza, Maria Lionza, também conhecida como índia Yara.

Os adeptos dessa prática bizarra, que teria origem indígena, dizem que o ritual é realizado em meio as montanhas identificadas como encantadas. Segundo eles a cerimônia tem o poder de purificar e afastar todos os males, e essa purificação seria atingida através da incorporação de alguns espíritos e entidades, que seriam os responsáveis pelo auto flagelo da pessoa em transe.
Para os seguidores desse ritual o derramamento de sangue é um fatos de fortificação da existência do ser espiritual.

Anualmente no dia 12 de outubro os fiéis a essa prática se reúnem nos pontos sagrados para prestar sua homenagem a Maria Lionza e para buscar a própria purificação através do ritual de sangue.
Diz a lenda que Maria Lionza nasceu quando um espanhol estuprou sua mãe, que era indígena. O chefe da tribo mandou mata-la por conta do caráter violento que deu origem a gestação. Porém o xamã previu que a criança nasceria com as características da Rainha da Sorte, mas se que qualquer pessoa da tribo olhasse em seus olhos, isso desencadearia um evento que iria exterminar a etnia.

Dessa forma a criança acabou não sendo sacrificada, mas foi escondida nas montanhas, onde ela cresceu cercada por animais e pela natureza. Certo dia a jovem viu seu reflexo na água de um rio, e ela pode ver seus próprios olhos, o que deu pôs em curso a maldição. Uma grande enchente caiu dobre a região e acabou destruindo a aldeia que viva no vale.

A nível iconográfico, María Lionza é representada como uma mulher com um vestido azul, com jóias e plumas, cavalgando uma anta, sendo acompanhada por animais selvagens como pumas e 

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