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Demonologia é o estudo sistemático dos demônios. Quando envolve os estudo de textos bíblicos, é considerada um ramo da Teologia. Por geralmente se referir aos demônios descritos no Cristianismo, pode ser considerada um estudo de parte da hierarquia bíblica. Também não está diretamente relacionada ao culto aos demônios.


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Desobsessão

Desobsessão
O substantivo desobsessão é formado a partir do prefixo des- ao substantivo obsessão. O prefixo des- é de origem latina e significa uma separação, uma ação em sentido contrário. E Obsessão que também vem do latim "obsessıone", cujo sentido original é "assédio, cerco, bloqueio". Assim o substantivo desobsessão é o substantivo feminino que significa: eximir as energias obsessiva, ato de tirar o obsessor, ou seja, tirar aquilo que importuna, tirar o perseguidor, ao ato de livrar, de desvencilhar, de desembaraçar algo ou alguém de alguma coisa em seu sentido original é "desassédio, descercar, desbloquear"
A desobsessão é um tratamento, segundo a Doutrina Espírita, de pessoas que estejam sofrendo de prejudicial interferência por Espíritos, encarnados ou desencarnados. Espíritos como nós que acabaram praticando o mal, mas como todos possuem capacidade de recuperação. A desobsessão trata a vítima e o obsessor.

Para o Espiritismo, não há demônios, espíritos dedicados eternamente ao mal. Esses obsessores são espíritos inferiores que influenciam alguém para praticar o mau, enviando-o pensamentos negativos. Espíritos superiores são imunes a esses fluidos pois não permitem que esses pensamentos os influenciem. Por isso aquele que não controla seus pensamentos e suas atitudes acaba se dando mal, sendo necessária a educação moral e o aprimoramento dos sentimentos para que os obsessores não retornem. Os dois precisam de ajuda e orações sinceras e com amor ajudam muito.

Na concepção espírita, portanto, o tratamento engloba o tratamento das duas partes envolvidas no processo: o obsediado e o obsessor. A desobsessão não se objetiva o "afastamento" puro e simples do obsessor pois se crê que isso nenhum efeito duradouro possua, sendo necessário conscientizar (esclarecer) tanto o encarnado como o desencarnado. Portanto, não é uma "guerra" entre os dois.

O espiritismo afirma reportar-se aos ensinamentos de Jesus que, sempre que afastava espíritos que perturbavam as pessoas, as alertava no sentido de não tornarem a errar para que não lhes acontecesse algo pior. Com base nesse ensinamento, parte importante do tratamento de desobsessão consiste da reforma íntima do obsediado e daqueles que lhe são próximos, sendo todos instados a rever seus conceitos de vida, seus hábitos e valores morais.

Na Bíblia

Bíblia apresenta vários casos de possessão demoníaca, no Novo Testamento. Isto, provavelmente, foi uma influência trazida à religião judaica pelos anos de exílio na Babilônia
A possessão demoníaca não é um diagnóstico psiquiátrico ou médico válido e reconhecido pelo DSM-IV e CID-10. Aqueles que professam a crença em possessões demoníacas por vezes descrevem sintomas que são comuns a várias doenças mentais, como histeria, mania, psicose, síndrome de Tourette, epilepsia, esquizofrenia ou transtorno dissociativo de identidade.6 7 8 Em casos de transtorno dissociativo de identidade em que a personalidade é questionada quanto à sua identidade, 29% são relatados como possessões de demônios.9 Além disso, há uma forma de monomania denominada "demoniomania" ou "demonopatia" em que o paciente acredita que está possuído por um ou mais demônios.

A ilusão de que o exorcismo funciona em pessoas com sintomas de possessão é atribuída por alguns ao efeito placebo e ao poder da sugestão.10 Algumas pessoas supostamente possuídas são realmente narcisistas ou sofrem de baixa auto-estima e agem como uma "pessoa possuída por um demônio" com o propósito de ganhar atenção.6

Historicamente, a possessão demoníaca era considerada a causa da loucura11 . Um dos livros embora um clássico documento, relegado à segundo plano por sua opção religiosa sobre o tema é "A Loucura sob novo prisma" do médico homeopata e cirurgião, espírita, Bezerra de Menezes (1831 — 1900). No desenvolvimento da psiquiatra no Brasil esse tema também foi abordado sobretudo pela escola baiana, entre outros) sobretudo por Nina Rodrigues (1862 — 1906) que apesar da carga de preconceitos e patologização de manifestações religiosas (interpretando estas como manifestações epilépticas ou histéricas) conseguiu reunir e produzir considerável material etnográfico sobre as religiões africanas tendo como continuadores vultos como Estácio de Lima (1897 — 1984), Arthur Ramos (1903 -1949) entre outros.

A interpretação psicanalítica inaugurou uma forma de estudo até hoje válida, na perspectiva da relação entre o conteúdo religioso e manifestações criminosas. Pode-se tomar como marco dessa abordagem o trabalho de Sigmund Freud “Uma neurose demoníaca do século XVII” (1922) 12

Hoje em dia considera-se que a maioria dos casos de possessão demoníaca são distúrbios sociológicos, e não patológicos13 . Dalgalarrondo em estudo de revisão de trabalhos publicados desde o final do século XIX sobre messianismo; "loucura religiosa" e trabalhos contemporâneos relacionando religião, uso de álcool e drogas, além de algumas condições clínicas (esquizofrenia e suicídio), refere-se à ausência de uma linha de pesquisa que proporcione uma melhor articulação entre investigação empírica e análise teórica dos dados, assim como um diálogo mais próximo da psiquiatria com ciências sociais, como a antropologia e a sociologia da religião para um maior avanço nesta área.
Possessão ou possessão demoníaca é, de acordo com muitos sistemas de crença, o controle de um indivíduo por um ser maligno sobrenatural. Descrições de possessões demoníacas muitas vezes incluem memórias ou personalidades apagadas, convulsões e desmaios como se a pessoa estivesse morrendo.1 Outras descrições incluem o acesso ao conhecimento oculto (gnosis) e línguas estrangeiras (glossolalia), mudanças drásticas na entonação vocal e estrutura facial, o súbito aparecimento de lesões (arranhões, marcas de mordida) ou lesões e força sobre-humana. Ao contrário da canalização mediúnica ou outras formas de possessão, o indivíduo não tem controle sobre a suposta entidade que o possui e por isso permanece nesse estado até que a entidade seja forçada a deixar a vítima, normalmente através de um exorcismo.

Muitas culturas e religiões contêm algum conceito de possessão demoníaca, mas os detalhes variam consideravelmente. As mais antigas referências à possessão demoníaca vêm dos sumérios, que acreditavam que todas as doenças do corpo e da mente eram causadas ​​por "demônios de doenças" chamados gidim ou gid-dim.2 Os sacerdotes que praticavam exorcismos nessas nações eram chamados de ashipu (feiticeiro) em oposição a um asu (médico), que aplicava bandagens e pomadas.3 Muitas tábuas cuneiformes contêm orações para certos deuses pedindo proteção contra os demônios, enquanto outras pedem aos deuses para expulsar os demônios que invadiram seus corpos.

Culturas xamânicas também acreditam em possessões demoníacas e os xamãs realizam os exorcismos. Nessas culturas, as doenças são muitas vezes atribuídas à presença de um espírito vingativo (ou raramente chamado de demônio) no corpo do paciente. Estes espíritos eram mais frequentemente descritos como espectros de animais ou pessoas injustiçadas pelo portador, os ritos de exorcismo geralmente eram compostos de ofertas respeitosas ou ofertas de sacrifício.

O cristianismo afirma que a posse deriva do Diabo, ou seja, Satanás, ou de um de seus demônios. Em muitos sistemas de crença cristãos, Satanás e seus demônios são descritos como anjos caídos.
Anneliese Michel (Leiblfing, 21 de setembro de 1952 — Klingenberg am Main, 1 de julho de 1976) foi uma jovem alemã de família católica que acreditava ter sido possuída por uma legião de demônios, tendo sido submetida a uma intensa série de sessões de exorcismo pelos padres Ernest Alt e Arnold Renz em 1975 e 1976. O Caso Klingenberg, como passou a ser conhecido pelo grande público, deu origem a vários estudos e pesquisas, tanto de natureza teológica quanto científica, e serviu como inspiração para os filmes O Exorcismo de Emily Rose, dirigido pelo cineasta estadunidense Scott Derrickson, e Requiem, dirigido pelo polêmico cineasta alemão Hans-Christian Schmid.

Anneliese experimentou graves distúrbios psiquiátricos a partir dos 16 anos de idade até sua morte, aos 23 anos, sendo seu quadro clínico composto desde desnutrição secundária à doença mental. Depois de vários anos de tratamento psiquiátrico ineficaz, ela se recusou ao tratamento médico e solicitou um exorcismo.1 As graves consequências atribuídas ao ritual de exorcismo sobre a jovem motivaram a abertura de um processo criminal pelos promotores de justiça locais contra os pais de Anneliese e os padres exorcistas, causando uma grande polêmica em toda a Europa e dividindo a opinião pública mundial. Tanto os padres que realizaram o exorcismo quanto os pais de Michel foram condenados por homicídio negligente porque renunciaram ao tratamento médico quando do início do tratamento por meio do exorcismo.
Anneliese Michel nasceu em Leiblfing, no estado federal alemão da Baviera, mas foi criada com as suas três irmãs no pequeno município de Klingenberg am Main. Seus pais, Anna e Josef Michel, muito religiosos, lhe deram uma educação profundamente católica. O pai de Anneliese mantinha a família trabalhando em uma serraria.1 Quando tinha dezesseis anos, Anneliese sofreu uma grave convulsão e foi diagnosticada com epilepsia.2 Logo, ela também começou a alucinar enquanto rezava.2 Em 1973, ela sofria de depressão e começou a ouvir vozes dizendo que diziam que ela estava "condenada"1 e que iria "apodrecer no inferno".2

Em 1973, Anneliese estava sofrendo de depressão e considerando o suicídio.3 O seu comportamento tornou-se cada vez mais bizarro. Ela andava nua pela casa, fazia suas necessidades em qualquer lugar, rasgava suas roupas, comia insetos como moscas e aranhas, carvão e chegou a lamber sua própria urina.
Depois de ser admitida em um hospital psiquiátrico a saúde de Anneliese não melhorou. Além disso, sua depressão começou a se aprofundar. Ela começou a ficar cada vez mais frustrada com a intervenção médica, que não melhorava a sua condição. Em longo termo, o tratamento médico não foi bem sucedido, seu estado, incluindo a sua depressão, agravaram-se com o tempo.

Tendo centrado toda a sua vida em torno da fé católica, Anneliese começou a atribuir sua condição psiquiátrica à possessão demoníaca. Anneliese tornou-se intolerante à lugares e objetos sagrados, como crucifixos, que contribuiu ao que achavam ser possessão demoníaca. Ao longo do curso dos ritos religiosos Anneliese sofreu muito. Foram prescritos a ela medicamentos antipsicóticos, que ela pode ou não ter parado de tomar.

Em junho de 1970, Anneliese sofreu uma terceira convulsão no hospital psiquiátrico, neste momento foi prescrito pela primeira vez anticonvulsivantes. O nome desta droga não é conhecido e não trouxe alívio imediato aos sintomas de Anneliese. Ela continuou falando sobre o que ela chamou de "faces do diabo", vistas por ela durante vários momentos do dia. Anneliese ficou convencida de que a medicina convencional era de nenhuma ajuda. Acreditando cada vez mais que sua doença era um tipo de distúrbio espiritual, ela recorreu à Igreja para que a exorcisassem. Naquele mesmo mês, lhe foi prescrita uma outra droga, Aolept (pericyazine), que é uma fenotiazina com propriedades gerais semelhantes às da clorpromazina: pericyazine é usado no tratamento de psicoses diversas, incluindo esquizofrenia e distúrbios de comportamento.
Em novembro de 1973, Anneliese iniciou o tratamento com Tegretol (carbamazepina), que é uma droga antiepiléptica. Anneliese tomou o medicamento com frequência, até pouco antes de sua morte.
Anneliese fez uma peregrinação a San Damiano com um bom amigo da família, Thea Hein, que regularmente organizava peregrinações para "lugares santos" não reconhecidos oficialmente pela Igreja Católica.4 Como Anneliese era incapaz de passar por um crucifixo e se recusava beber a água de uma nascente sagrada, seu acompanhante concluiu que ela estava sofrendo de possessão demoníaca.1 Tanto Anneliese quanto sua família se convenceram de que ela estava realmente possuída e consultaram vários sacerdotes, pedindo um exorcismo. Os sacerdotes se recusaram, recomendaram a continuação do tratamento médico e informaram à família que para a realização de exorcismo era necessária a permissão de um bispo.2 Eventualmente, em uma cidade próxima, se depararam com vigário Ernst Alt, que, depois de ver Anneliese, declarou que ela não "parecia uma epiléptica" e que ele não a via tendo convulsões.4 Ele acreditava que a menina estava sofrendo uma possessão demoníaca.1 Alt pediu ao bispo para permitir um exorcismo. Em setembro de 1975, o bispo Josef Stangl concedeu uma permissão ao Padre Renz para exorcizar Anneliese de acordo com o Rituale Romanum de 1614,1 mas ordenou total sigilo sobre o caso.5 Renz realizara a primeira sessão em 24 de setembro.

Uma vez convencidos de sua possessão, Anneliese, seus pais e os exorcistas pararam de procurar tratamento médico e colocoram seu destino nas mãos apenas dos ritos de exorcismo. Sessenta e sete sessões de exorcismo, uma ou duas por semanas, com duração de até quatro horas, foram realizadas durante cerca de 10 meses em 1975 e 1976. Em algum momento, Michel começou a falar cada vez mais sobre a morte para expiar a juventude rebelde do dia e os padres apóstatas da igreja moderna e se recusou a comer. A pedido da própria Anneliese, os médicos não estavam mais sendo consultados.1

Em 1 de julho de 1976, Anneliese morreu durante o sono. O relatório da autópsia indicou a causa da morte foi desnutrição e desidratação de quase um ano de semi-inanição, enquanto os rituais de exorcismo eram realizadas.
Logo após o falecimento de Anneliese, os padres Ernest Alt e Arnold Renz fizeram o comunicado do óbito às autoridades locais que, imediatamente, abriram inquérito e procederam às investigações preliminares.

Os promotores públicos responsabilizaram os dois padres e os pais de Anneliese de homicídio causado por negligência médica. O bispo Josef Stangl, embora tivesse dado a autorização para o exorcismo, não foi indiciado pela promotoria em virtude de sua idade avançada e seu estado de saúde debilitado, vindo a falecer em 1979. Josef Stangl foi quem consagrou bispo o padre Joseph Ratzinger, que no futuro se tornaria o Papa Bento XVI.

O julgamento do processo, que passou a ser denominado como o Caso Klingenberg (em alemão: Fall Klingenberg), iniciou-se em 30 de março de 1978 e despertou grande interesse da opinião pública alemã. Perante o tribunal, os médicos afirmaram que a jovem não estava possuída, muito embora o Dr. Richard Roth, ao qual foi solicitado auxílio médico pelo padre Ernest Alt, teria feito a afirmação à época que não havia medicação eficaz contra a ação de forças demoníacas (cfe. fonte original: "there is no injection against the devil").

Os médicos psiquiatras, que prestaram depoimento, afirmaram que os padres tinham incorrido inadvertidamente em "indução doutrinária" em razão dos ritos, o que havia reforçado o estado psicótico da jovem, e que, se ela tivesse sido encaminhada ao hospital e forçada a se alimentar, o seu falecimento não teria ocorrido.

A defesa judicial dos padres foi feita por advogados contratados pela Igreja. A defesa dos pais de Anneliese argumentou que o exorcismo tinha sido ato lícito e que a Constituição Alemã protege os seus cidadãos no exercício irrestrito de suas crenças religiosas.

A defesa também recorreu ao conteúdo das fitas gravadas durante as sessões de exorcismo, que foram apresentadas ao tribunal de justiça, onde, por diversas vezes, as vozes e os diálogos — muitas vezes perturbadores — dos supostos demônios eram perfeitamente audíveis. Em uma das fitas é possível discernir vozes masculinas de dois supostos demônios discutindo entre si qual deles teria de deixar primeiro o corpo de Anneliese. Ambos os padres demonstraram profunda convicção de que ela estava verdadeiramente possessa e que teria sido finalmente libertada pelo exorcismo, um pouco antes da sua morte.

Ao fim do processo, os pais de Anneliese e os dois padres foram considerados culpados de negligência médica e foi determinada uma sentença de seis meses com liberdade condicional sob fiança.
Antes do início do processo, os pais de Anneliese solicitaram às autoridades locais uma permissão para exumar os restos mortais de sua filha. Eles fizeram esta solicitação em virtude de terem recebido uma mensagem de uma freira carmelita do distrito de Allgäu, no sudoeste da Baviera. A freira relatou aos pais da jovem que teria tido uma visão na qual o corpo de Anneliese ainda estaria intacto ou incorrupto e que esta seria a prova definitiva do caráter sobrenatural dos fatos ocorridos. O motivo oficial que foi dado às autoridades foi o de que Annieliese tinha sido sepultada às pressas em um sarcófago precário.

Os relatórios oficiais, entretanto, divulgaram a informação que o corpo já estava em avançado estado de decomposição. As fotos que foram tiradas durante a exumação jamais foram divulgadas. Várias pessoas chegaram a especular que os exumadores moveram o corpo de Anneliese do antigo sarcófago para o novo, feito de carvalho, segurando-o pelas mãos e pernas, o que seria um indício de que o corpo não estaria na realidade muito decomposto. Os pais e os padres exorcistas foram desencorajados a ver os restos mortais de Anneliese. O padre Arnold Renz mais tarde afirmou que teria sido inclusive advertido a não entrar no mortuário.

POR QUE DEUS PERMITIU QUE SATANÁS E OS DEMÔNIOS PECASSEM?

Com os anjos e a humanidade, Deus escolheu apresentar-lhes uma escolha. A Bíblia não nos dá muitos detalhes sobre a rebelião de Satanás e os anjos caídos, mas aparenta ser o caso que Satanás, provavelmente o mais grandioso de todos os anjos (Ezequiel 28:12-18), em orgulho, escolheu se rebelar contra Deus para poder tentar se tornar o seu próprio deus. Satanás (Lúcifer) não quis louvar ou obedecer a Deus, ele queria ser o próprio Deus (Isaías 14:12-14). Acredita-se que Apocalipse 12:4 é uma descrição figurativa de um terço dos anjos que escolheram seguir a Satanás em sua rebelião, tornando-se os anjos caídos / demônios.

Ao contrário da humanidade, a escolha que os anjos tinham, de seguir a Satanás ou de continuar fiéis a Deus, foi uma escolha eterna. A Bíblia não apresenta nenhuma oportunidade para os anjos caídos de se arrependerem e serem perdoados. Nem a Bíblia indica que é possível que mais anjos pequem. Os anjos que permanecem fiéis a Deus são descritos como os “anjos eleitos”. Satanás e seus anjos caídos conheciam a Deus em toda a Sua glória. Para eles se rebelarem apesar desse conhecimento sobre Deus é de grande perversidade. Como resultado, Deus não dá a Satanás e aos outros anjos caídos a oportunidade de se arrependerem. Além disso, a Bíblia não nos dá nenhum motivo para acreditar que eles se arrependeriam se tivessem uma chance (1 Pedro 5:8). Deus deu a Satanás e aos seus anjos a mesma escolha que Ele deu a Adão e Eva – obedecê-lO ou não. Os anjos tinham uma escolha de livre arbítrio a fazer – Deus não forçou ou encorajou nenhum anjo a pecar. Satanás e os anjos caídos pecaram por sua livre e espontânea vontade – e portanto merecem a ira eterna de Deus (fogo eterno).

Por que Deus deu tal escolha aos anjos, quando Ele já sabia quais os resultados seriam? Deus já sabia que um terço dos anjos iria se rebelar e, portanto, ser amaldiçoado ao fogo eterno. Deus também sabia que Satanás iria avançar sua rebelião ao tentar a humanidade a pecar. Então, por que Deus permitiu isso? A Bíblia não nos dá a resposta para tal pergunta de forma explícita. O mesmo pode ser perguntado sobre qualquer maldade – por que Deus permite isso? No fim das contas, tudo é uma questão de escolha. Deus criou seres livres: os anjos e seres humanos. Se Deus quisesse seres que apenas fizessem o que foram programados a fazer, os animais teriam sido suficientes. Não, Deus queria seres com quem Ele poderia ter um relacionamento genuíno. Ele, portanto, nos deu a habilidade de escolher e nos apresentou com uma escolha a fazer.

Sua Origem

História de Lúcifer - Sua Origem
Dirigimo-nos ao Antigo Testamento para encontrar a história de Lúcifer. No hebraico, o nome Lúcifer é traduzido da palavra hebraica "helel", que significa brilho. Esta designação, referindo-se a Lúcifer, é a tradução da "estrela da manhã" que se apresenta em Isaías. "Como você caiu dos céus, ó estrela da manhã, filho da alvorada! Como foi atirado à terra, você, que derrubava as nações! Você que dizia no seu coração: ‘Subirei aos céus; erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus; eu me assentarei no monte da assembleia, no ponto mais elevado do monte santo. Subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o Altíssimo’" (Isaías 14:12-14) . 

O contexto dessa passagem é uma referência ao rei da Babilônia, tal como apresentado em seu orgulho, esplendor e queda. No entanto, é ao poder por trás do perverso rei da Babilônia que esta passagem realmente se refere. Nenhum rei mortal afirmaria que o seu trono era superior ao de Deus ou que ele era semelhante ao Altíssimo. O poder por trás do perverso rei da Babilônia é Lúcifer, o Filho da Manhã.

História de Lúcifer - Sua História
Lúcifer é apenas um outro nome para Satanás, o qual, como o chefe do sistema mundial do mal, é o real, embora invisível, poder por trás dos sucessivos governantes de Tiro, Babilônia, Pérsia, Grécia, Roma e de todos aqueles governantes perversos que têm aparecido ao longo da história do mundo. Essa passagem vai além da história humana e marca o início do pecado no universo e da queda de Satanás nas esferas primitivas e sem pecado antes da criação do homem. 

Vemos também este mesmo motivo em Ezequiel: "Esta palavra do Senhor veio a mim: Filho do homem, erga um lamento a respeito do rei de Tiro e diga-lhe: Assim diz o Soberano Senhor: Você era o modelo de perfeição, cheio de sabedoria e de perfeita beleza. Você estava no Éden, no jardim de Deus; todas as pedras preciosas o enfeitavam: sárdio, topázio e diamante, berilo, ônix e jaspe, safira, carbúnculo e esmeralda. Seus engastes e guarnições eram feitos de ouro; tudo foi preparado no dia em que você foi criado. Você foi ungido como um querubim guardião, pois para isso eu o determinei. Você estava no monte santo de Deus e caminhava entre as pedras fulgurantes. Você era inculpável em seus caminhos desde o dia em que foi criado até que se achou maldade em você. Por meio do seu amplo comércio, você encheu-se de violência e pecou. Por isso eu o lancei em desgraça para longe do monte de Deus, e eu o expulsei, ó querubim guardião, do meio das pedras fulgurantes. Seu coração tornou-se orgulhoso por causa da sua beleza, e você corrompeu a sua sabedoria por causa do seu esplendor. Por isso eu o atirei à terra; fiz de você um espetáculo para os reis. Por meio dos seus muitos pecados e do seu comércio desonesto você profanou os seus santuários. Por isso fiz sair de você um fogo, que o consumiu, e eu reduzi você a cinzas no chão, à vista de todos os que estavam observando. Todas as nações que o conheciam ficaram chocadas ao vê-la; chegou o seu terrível fim, você não mais existirá" (Ezequiel 28:11-19). 

Esta passagem aparenta se dirigir ao "rei de Tiro". Na realidade, vai além do rei ao que realmente está por trás do perverso rei de Tiro. Esta passagem também tem profecias próximas e distantes sobre Lúcifer/Satanás porque, embora o seu final seja garantido, não aconteceu ainda e ocorrerá apenas após o julgamento final (Apocalipse 20:7-10). Tanto na passagem de Isaías quanto na de Ezequiel, a representação não é uma de Lúcifer/Satanás confinado em sua própria pessoa, mas sim de seu trabalho e da consumação de seus planos através de reis e governantes terrenos que tomam para si honras divinas e que, quer saibam ou não, reinam no espírito e sob os objetivos de Satanás. "pois a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais" (Efésios 6:12). Satanás é o principado por trás dos poderes deste corrupto sistema mundial. 

Observe a afirmação dada na passagem em Ezequiel: "o querubim ungido". Estas declarações nunca poderiam ser aplicadas a um rei humano, mas se aplicam a Lúcifer/Satanás, o qual está por trás do rei humano. Este anjo é a mais alta criatura que o Senhor já criou. O Senhor diz dele: "Você era o modelo de perfeição, cheio de sabedoria e de perfeita beleza." Satanás era a mais sábia criatura que Deus criou. Nenhum outro anjo e nenhum outro ser foram criados com a inteligência que Deus deu a essa criatura. Deus diz que essa criação é "de perfeita beleza". Aparte da Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, esta criatura é hoje o ser mais elevado. 

Ezequiel 28:14 diz: "Você foi ungido como um querubim guardião." Isto nos diz que não estamos falando de um rei humano. A palavra querubim é singular. Os querubins são simbólicos da santa presença de Deus e da Sua majestade inacessível. Eles ocupam uma posição singular. O "querubim ungido que cobre" é a imagem que nos foi dada no Jardim do Éden após Adão e Eva terem sido expulsos e Deus ter colocado querubins para guardar o caminho da árvore da vida. Além disso, quando Moisés fez o propiciatório e o colocou no Santo dos Santos do Tabernáculo, a glória de Deus veio e habitou entre os querubins. Eles "cobriam" o propiciatório com suas asas. Assim, vemos agora que Satanás era um querubim e que tinha a posição de guardar o trono do próprio Deus e proteger a Sua santidade. Satanás tinha a mais elevada de todas as posições, o que desprezou e perdeu. Temos aqui em Ezequiel uma imagem da mais elevada das criaturas de Deus, perfeito em sabedoria, de beleza indescritível, um músico e, além de tudo isso, foi-lhe dada esta posição elevada e exaltada. Entretanto, esta criação, com todos esses atributos maravilhosos, também tinha o livre-arbítrio. Um dia, Deus diz a esta criatura maravilhosa: "você encheu-se de violência e pecou."

História de Lúcifer – Seu Estado Atual
Que tipo de iniquidade foi achada nele? No livro de Ezequiel, Deus nos permitiu acompanhá-lo desde o início e ver a origem e criação de Satanás. Entretanto, por que Deus disse isso? Qual foi essa iniquidade? Devemos regressar a Isaías 14:12, a qual nos fala da escolha de Lúcifer/Satanás. “Subirei aos céus; erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus; eu me assentarei no monte da assembleia, no ponto mais elevado do monte santo. Subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o Altíssimo.” Você notou nesta passagem todas as suas vontades? Ele disse que ergueria o seu trono acima das estrelas de Deus. A palavra “estrelas” aqui não se refere ao que vemos no céu noturno, mas aos anjos de Deus. Em outras palavras, ele estava dizendo: “Tomarei posse do céu, serei como Deus”. Esse foi o pecado de Lúcifer/Satanás e a iniquidade encontrada nele. Ele não quer ser um servo de Deus e nem fazer o que foi criado para fazer. Ele quer ser servido e há milhões de pessoas que optaram por fazer exatamente isso: servi-lo. Essas pessoas escutaram as suas mentiras e escolheram segui-lo. Eva acreditou na mentira de que seria como Deus. Lúcifer/Satanás a tentou com isso por ser exatamente o que ele também queria – ser Deus e Ele ja sabia que os seres criados por Deus seriam terriveis na Terra

Deus sabia que Lúcifer iria cair

Quando Deus criou Lúcifer, Ele já sabia que esse anjo de luz iria cair e se tornar o tentador?
Caro leitor, a resposta a sua pergunta inicialmente é simples. Sim, Deus sabia de tudo que iria acontecer. Digo isto porque a Bíblia afirma que Deus é onisciente, sabe de todas as coisas. A Bíblia também apresenta Deus como O soberano, Àquele que tem o domínio sobre tudo e todos. Se crermos na Bíblia Sagrada, não há como afirmarmos que Deus foi “surpreendido” com algo ou que algo que não estava planejado aconteceu e Ele precisou recorrer a um “plano B”.
Agora quero complicar um pouco mais a sua pergunta: Por que Deus não exterminou no mesmo instante o diabo? Por que Deus permitiu e permite que ele aja com certa “liberdade” até o dia de hoje? Por que Deus permitiu que ele tentasse Eva? Por que simplesmente Deus não liberta esse mundo da presença maléfica desse ser?Deus sabia que Lúcifer iria pecar?
Não são questões fáceis de responder. Aliás, não creio que alguém tenha uma resposta precisa, exata sobre essas questões. Em minha opinião Jó nos deu uma direção quando, inspirado pelo Espírito, disse: “Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado.” (Jó 42. 2). Deus tem planos a serem cumpridos e eles serão cumpridos. Se o diabo não foi exterminado imediatamente após a sua queda, é porque Deus não quis. E não posso crer que Deus quisesse jogar um joguinho, brincar com o ser humano. Não! Deus tem planos sérios, justos e verdadeiros! Nossa mente tem grande dificuldade de pensar nos porquês que envolvem esses planos. Por que permitir o pecado? Por que permitir tanta tentação, quando poderia em uma simples palavra exterminar o diabo e salvar a todos? Por que as coisas têm de acontecer assim?
Isaías escreve a palavra de Deus como que acalmando nossos porquês: “porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.” (Is 55. 9). É como se Deus estivesse nos dizendo: “Eu sei o que estou fazendo, sou Deus!”. Creio que todas as coisas seguem o plano de Deus e que no final de tudo Ele será glorificado em toda Sua Majestade e tudo culminará em Sua honra e glória como nos ensina Paulo: “Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Rm 11. 36). Não posso crer que o Diabo poderá escapar ao plano de Deus. Deus governa sobre ele também. É o que nos diz a Bíblia: “para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.” (Fp 2. 10-11)
Assim, concluo que Deus sabe de todas as coisas e todas as coisas caminham de acordo com Seu plano soberano e isso inclui todas as hostes malignas e, é claro, o seu líder, o Diabo.
Sua dúvida é bastante razoável.
Muitas pessoas nos perguntam sobre este mesmo tema : por que Deus criou o ser humano, se sabia que ele iria pecar e trazer tanta desgraça sobre si mesmo?
A pergunta pode ir mais longe ainda : por que Deus criou o anjo Lúcifer, se sabia que, mais tarde, ele rebelar-se-ia e transformar-se-ia no grande inimigo de Deus e da raça humana?
Para uma melhor compreensão deste assunto, recomendo-lhe a leitura dos primeiros capítulos do livro “História da Redenção”, de Ellen G. White. – (Editora: CASA – fone: 0800 – 552616)
Mas, de forma resumida, minha compreensão sobre este tema é a seguinte: Deus, com certeza, sabe todas as coisas. Ele sabe o que já aconteceu e o que irá acontecer. Só que Ele não interfere em uma coisa : A LIBERDADE DE ESCOLHA dos seres criados por Ele.
Se Deus deixasse de criar Lúcifer, somente porque este, no futuro, dar-Lhe-ia muito trabalho, estaria mostrando um certo tipo de manipulação.
Não! Deus criou seres livres, que tinham todos os motivos para amá-Lo, mas que poderiam, também, se voltar contra Ele próprio, se o quisessem.
Deus não criou o “MAL”!
Deus criou seres inteligentes e de grande capacidade. Contudo, estes mesmos seres, Lúcifer e seus aliados, por escolha pessoal escolheram duvidar da bondade de Deus e se rebelarem contra Seu governo.
Deus tem permitido o “mal” por tantos milênios, a fim de que a real malignidade de Lúcifer fique patente aos olhos de todo o universo.
O criador tem permitido a existência da raça humana já por tanto tempo a fim de que cada habitante decida de que lado deseja estar na guerra do mal contra o bem. Também para que o propósito de amor que Ele tem para a humanidade seja alcançado.
Deus criou a raça humana com um nobre propósito: conhecer e refletir o caráter do Criador e desfrutar de amoroso companheirismo com Ele. Criou uma raça linda e elevada, livre, o que incluía a possibilidade de pecar.
Após uma prova, Adão e Eva desconfiaram da bondade de Deus e comeram o único fruto que Deus lhes havia ordenado não comer. Era apenas uma prova, porém sua desobediência demonstrou que eles deixaram de confiar em Deus. O Senhor viu que eles foram enganados e, por isto, Jesus se dispôs vir a terra, morrer no lugar deles, para lhes dar uma outra chance. Entretanto, cada filho de Adão e Eva teria, agora, de escolher o lado em que gostaria de ficar, neste grande conflito entre o bem e o mal.
Você vê que o próprio Deus pagou um preço alto pela liberdade que Ele conferiu aos seres humanos: A MORTE DE SEU ÚNICO FILHO, JESUS CRISTO! Acresça-se, ainda, o trabalho incansável de milhões de anjos, que laboram em prol de nosso resgate, até o presente.
Mas, por que, então, criou Deus a raça humana, sabendo que iria pecar?
Esta é uma pergunta difícil, para a qual não temos todas as respostas. Todavia, de uma coisa temos certeza : “DEUS É AMOR” – (I João 4:8). Qualquer que seja a resposta, sem dúvida é certo que Deus nos ama muito.
Eu, pessoalmente, creio que Deus criou a raça humana, porque, mesmo apesar da triste história do pecado, muitos iriam se colocar ao lado dEle, no conflito contra o mal. Muitos iriam aprender a louvá-Lo, em meio às tragédias causadas pelo pecado. Muitos se tornariam AMADOS FILHOS, em meio aos tormentos desta vida.
A exemplo, eu agradeço a Deus por ter tido o privilégio de nascer. Se não houvesse a raça humana, não teria nascido. Agradeço, também, porque, apesar de minhas falhas e defeitos, tenho um Salvador amoroso, que morreu por mim, me perdoou na cruz e que me ajuda a vencer, através do Seu bondoso Espírito Santo.
Logo Cristo virá separar os que são dEle, daqueles que não são.
Logo Jesus virá libertar os oprimidos pelo diabo.
E assim, todos nós receberemos a vida eterna das mãos do Criador e nunca mais nos afastaremos do Deus de amor.
Se Deus sabia que Satanás se rebelaria e Adão e Eva pecariam, por que Ele os criou?"

Resposta: Esta é uma pergunta de duas partes. A primeira parte é “Deus sabia que Satanás se rebelaria e Adão e Eva pecariam?” A resposta se encontra no que a Bíblia ensina sobre o conhecimento de Deus. Sabemos pelas Escrituras que Deus é onisciente, o que literalmente significa que Ele "sabe tudo". Jó 37:16, Salmos 139:2-4, 147:5; Provérbios 5:21; Isaías 46:9-10 e 1 João 3:19-20 não deixam dúvida de que o conhecimento de Deus é infinito e que Ele sabe tudo o que aconteceu no passado, está acontecendo agora e acontecerá no futuro.

Ao olhar alguns dos superlativos nestes versículos -- "perfeito conhecimento", "todos os meus caminhos te são bem conhecidos", "sabe tudo" -- é evidente que o conhecimento de Deus não é apenas maior que o nosso, mas é infinitamente maior. Ele conhece todas as coisas em sua totalidade. Isaías 46:10 declara que Ele não só sabe tudo, mas controla tudo também. De que outra maneira poderia ele "fazer conhecido" a nós o que iria acontecer no futuro e afirmar sem qualquer equívoco que os Seus planos acontecerão? Então, Deus sabia que Adão e Eva pecariam? Ele sabia que Lúcifer iria se rebelar contra Ele e tornar-se Satanás? Sim! Claro que sim! Eles estavam fora de Seu controle a qualquer momento? Absolutamente não. Se o conhecimento de Deus não fosse perfeito, então haveria uma deficiência em Sua natureza. Qualquer deficiência na natureza de Deus significa que Ele não pode ser Deus, pois a própria essência de Deus exige a perfeição de todos os Seus atributos. Portanto, a resposta à primeira pergunta necessariamente tem que ser "sim".

Seguindo adiante à segunda parte da pergunta: "Por que Deus criou Satanás e Adão e Eva sabendo de antemão que eles pecariam?" Esta pergunta é um pouco mais complicada porque estamos pedindo um "porquê" a uma pergunta para a qual a Bíblia geralmente não dá respostas abrangentes. Apesar disso, devemos ser capazes de chegar a um entendimento limitado se examinarmos algumas passagens bíblicas. Para começar, já vimos que Deus é onisciente e que nada pode acontecer fora do seu conhecimento. Então, se Deus sabia que Satanás se rebelaria e cairia do céu e que Adão e Eva pecariam, mas mesmo assim Ele os criou, isso deve significar que a queda da humanidade foi uma parte do plano soberano de Deus desde o início. Nenhuma outra resposta faz sentido ao levarmos em consideração o que temos dito até agora.

Agora temos de ter cuidado em notar que a queda de Adão e Eva em pecado não significa que Deus é o autor do pecado, nem que Ele os tentou a pecar (Tiago 1:13). A queda serve um propósito no plano geral de Deus para a criação e humanidade. Novamente, isso deve ser o caso, ou então a queda da humanidade nunca teria acontecido.

Se considerarmos o que alguns teólogos chamam de "metanarrativa" (ou enredo global) das Escrituras, vemos que a história bíblica pode ser dividida em três seções principais: 1) paraíso (Gênesis 1-2); 2) o paraíso perdido (Gênesis 3 - Apocalipse 20) e 3) o paraíso recuperado (Apocalipse 21-22). De longe, a maior parte da narrativa é dedicada a deixar o paraíso perdido e alcançar o paraíso recuperado. A cruz está no centro da metanarrativa. A cruz foi planejada desde o início (Atos 2:23). Era conhecido e preordenado que Cristo iria para a cruz para dar a Sua vida em resgate por muitos (Mateus 20:28) -- aqueles escolhidos pela presciência de Deus e predestinados para serem o Seu povo (Efésios 1:4-5).

Ao ler as Escrituras com muito cuidado e levando em consideração o que foi dito até agora, somos levados às seguintes conclusões:

1. A rebelião de Satanás e a queda da humanidade foram conhecidas e predestinadas por Deus.
2. Aqueles que se tornariam o povo de Deus, os eleitos, foram conhecidos e predestinados por Deus.
3. A crucificação de Cristo, como uma expiação pelo povo de Deus, foi conhecida e predestinada por Deus.

Assim, ficamos com as seguintes perguntas: Por que criar a humanidade com o conhecimento da queda? Por que criar a humanidade sabendo que apenas alguns seriam "salvos"? Por que intencionalmente enviar Jesus para morrer por um povo que intencionalmente caiu em pecado? Do ponto de vista do homem, não faz sentido. Se a metanarrativa se move do paraíso, ao paraíso perdido, ao paraíso recuperado, por que não ir direto ao paraíso recuperado e evitar o período do paraíso perdido?

A única conclusão à qual podemos chegar, tendo em conta as afirmações acima, é que o propósito de Deus era criar um mundo no qual a Sua glória poderia se manifestar em toda a sua plenitude. A glória de Deus é o objetivo principal da criação. Na verdade, é o objetivo principal de tudo o que Ele faz. O universo foi criado para mostrar a glória de Deus (Salmo 19:1), e a ira de Deus se revela contra aqueles que não glorificam a Deus (Romanos 1:23). Nosso pecado nos leva a carecer da glória de Deus (Romanos 3:23) e no novo céu e nova terra, a glória de Deus é o que vai fornecer a luz (Apocalipse 21:23). A glória de Deus se manifesta quando os Seus atributos estão em exibição perfeita e a história da redenção é uma parte disso.

O melhor lugar para ver isso nas Escrituras é Romanos 9:19-24. A ira e misericórdia mostram as riquezas da glória de Deus e não se pode ter nenhuma delas sem a queda da humanidade. Portanto, todas estas ações -- queda, eleição, redenção, expiação -- servem o propósito de glorificar a Deus. Quando o homem caiu no pecado, a misericórdia de Deus foi exibida imediatamente em não matá-lo no local. A paciência e tolerância de Deus foram expostas quando a humanidade caiu mais profundamente em pecado antes do dilúvio. A justiça e ira de Deus estavam em exposição quando Ele executou julgamento durante o dilúvio, e a misericórdia e graça de Deus foram demonstradas quando Ele salvou Noé e sua família. A ira e a justiça de Deus serão reveladas no futuro quando Ele cuidar de Satanás de uma vez por todas (Apocalipse 20:7-10).

A maior exposição da glória de Deus foi na cruz, onde a Sua ira, justiça e misericórdia se reuniram. O justo julgamento de todo o pecado foi executado na cruz e a graça de Deus foi exibida ao derramar a Sua ira contra o pecado em Seu Filho, Jesus, em vez de em nós. O amor e a graça de Deus são manifestados naqueles a quem Ele salva (João 3:16, Efésios 2:8-9). No fim, Deus será glorificado quando o Seu povo escolhido O adorar por toda a eternidade com os anjos, e os ímpios também glorificarão a Deus quando a Sua justiça e retidão forem finalmente vindicadas pela punição eterna dos pecadores impenitentes (Filipenses 2:11 ). Nada disto poderia ter acontecido sem a rebelião de Satanás e a queda de Adão e Eva.

A objeção clássica a esta posição é que a presciência e predestinação de Deus a respeito da queda limitam a liberdade do homem. Em outras palavras, se Deus criou o homem com pleno conhecimento da iminente queda no pecado, como o homem pode ser responsável pelo seu pecado? A melhor resposta a esta pergunta pode ser encontrada na Confissão de Fé de Westminster capítulo III:

“Desde toda a eternidade, Deus, pelo muito sábio e santo conselho da sua própria vontade, ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece, porém de modo que nem Deus é o autor do pecado, nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou contingência das causas secundárias, antes estabelecidas.” (WFC, III.1)

O que isto quer dizer é que Deus ordena os eventos futuros de tal forma que a nossa própria liberdade e a função das causas secundárias (por exemplo, as leis da natureza) sejam preservadas. Os teólogos chamam isso de "concorrência". A vontade soberana de Deus flui simultaneamente com o nosso livre-arbítrio de modo que o nosso livre-arbítrio sempre resulta na realização da vontade de Deus (por "livre-arbítrio" queremos dizer que nossas escolhas não são coagidas por influências externas).

Para resumir, Deus sabia que Satanás se rebelaria e que Adão e Eva pecariam no Jardim do Éden. Com esse conhecimento, Deus ainda criou Lúcifer e Adão e Eva porque a sua criação e queda faziam parte do Seu plano soberano de manifestar a Sua glória em toda a sua plenitude. Embora a queda tenha sido conhecida e preordenada de antemão, a nossa liberdade de fazer escolhas não é violada porque as nossas escolhas livres são o meio pelo qual a vontade de Deus é realizada.

Thomas Szasz

Thomas Szasz

Thomas Stephen Szasz, em húngaro Szász Tamás István (Budapeste, 15 de abril de 1920 - Manlius, Nova Iorque, 8 de setembro de 2012), foi um psiquiatra e acadêmico húngaro, residente nos Estados Unidos. Desde 1990 foi Professor Emérito de psiquiatria do Health Science Center ('Centro de Ciência da Saúde') da Universidade do Estado de Nova Iorque (SUNY), em Syracuse.

Szasz foi uma figura proeminente entre os adversários da psiquiatria coercitiva e um conhecido crítico social dos fundamentos morais e científicos da psiquiatria e dos objetivos de controlo social da medicina na sociedade moderna, bem como do cientificismo, que considera como uma espécie de secularização da religião. Ele é bem conhecido por seus livros, O Mito da Doença Mental (1960) e A Fabricação da Loucura: Um Estudo Comparativo da Inquisição e do Movimento de Saúde Mental (1970), que definem alguns dos seus principais argumentos.

Sua concepção sobre o tratamento especial (involuntário) é uma consequência de suas raízes no liberalismo clássico, baseadas nos princípios de que cada pessoa tem o direito ser dona de seu corpo e mente e de não sofrer violência dos outros, embora tenha criticado tanto o chamado "mundo livre" como os estados comunistas, por sua utilização de psiquiatria, e pela "drogofobia". Segundo Szasz, o suicídio, a prática da medicina, o uso e a venda de drogas, assim como as relações sexuais, devem ser privados, contratuais e fora da jurisdição do Estado.

Em 1970, Szasz fundou, juntamente com George Alexander e Erving Goffman, a American Association for the Abolition of Involuntary Mental Hospitalization (AAAIMH), com o objetivo de abolir a intervenção psiquiátrica involuntária. A organização foi dissolvida em 1980.

Em 1973, foi eleito "Humanista do Ano" pela American Humanist Association.

Szasz começou a criticar o uso da expressão 'doença mental' como um conceito legal em 1958 em um artigo publicado na Columbia Law Review. No artigo, argumenta que 'doença mental' denota uma teoria e não um fato. Portanto, não é mais nem menos factual do que seria acusar alguém de estar possuído pelo demônio. Em 1961, Szasz testemunha perante um comité do Senado dos Estados Unidos que o uso de hospitais psiquiátricos para encarcerar pessoas definidas como doentes mentais violava as premissas do relacionamento entre paciente e médico e transformava o médico em um guarda de prisão, um carcereiro.1

Em Antipsychiatry: Quackery Squared, Szasz rejeita a sua vinculação, tanto à psiquiatra quanto à antipsiquiatria
Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti (Riacho do Sangue, CE (atual Jaguaretama) , em 29 de agosto de 1831 — Rio de Janeiro, RJ, em 11 de abril de 1900), mais conhecido apenas como Bezerra de Menezes, foi um médico, militar, escritor, jornalista, político, filantropo e expoente da Doutrina Espírita. Conhecido também como O Kardec Brasileiro e O Médico dos Pobres.
Militância espírita
Conheceu a Doutrina Espírita quando do lançamento da tradução em língua portuguesa de O Livro dos Espíritos (sem data, em 1875), através de um exemplar que lhe foi oferecido com dedicatória pelo seu tradutor, o também médico Dr. Joaquim Carlos Travassos.10 Sobre o contato com a obra, o próprio Bezerra registrou posteriormente:

"Deu-mo na cidade e eu morava na Tijuca, a uma hora de viagem de bonde. Embarquei com o livro e, como não tinha distração para a longa viagem, disse comigo: ora, Deus! Não hei de ir para o inferno por ler isto… Depois, é ridículo confessar-me ignorante desta filosofia, quando tenho estudado todas as escolas filosóficas. Pensando assim, abri o livro e prendi-me a ele, como acontecera com a Bíblia. Lia. Mas não encontrava nada que fosse novo para meu Espírito. Entretanto, tudo aquilo era novo para mim!… Eu já tinha lido ou ouvido tudo o que se achava no 'O Livro dos Espíritos'. Preocupei-me seriamente com este fato maravilhoso e a mim mesmo dizia: parece que eu era espírita inconsciente, ou, mesmo como se diz vulgarmente, de nascença."11
Contribuiu para a sua adesão o contato com as "curas extraordinárias" obtidas pelo médium João Gonçalves do Nascimento (1844-1916),12 em 1882.

Com o lançamento do periódico Reformador, por Augusto Elias da Silva em 1883, passou a colaborar com a redação de artigos doutrinários.

Após estudar por alguns anos as obras de Allan Kardec, em 16 de agosto de 1886, aos cinquenta e cinco anos de idade, perante grande público (estimado, conforme os seus biógrafos, entre mil e quinhentas e duas mil pessoas) no salão de conferências da Guarda Velha, no Rio de Janeiro, em longa alocução, justificou a sua opção em abraçar o Espiritismo.9 13 14 O evento chegou a ser referido em nota publicada pelo "O Paiz".

No ano seguinte, a pedido da Comissão de Propaganda do Centro da União Espírita do Brasil, inicia a publicação de uma série de artigos sobre a Doutrina em O Paiz,2 periódico de maior circulação da época.nb 1 Na seção intitulada "Spiritismo - Estudos Philosophicos", os artigos saíram regularmente aos domingos, no período de 23 de outubro de 1887 a dezembro de 1893, assinados sob o pseudônimo "Max".nb 2 13

Na década de 1880 o incipiente movimento espírita na capital (e no país) estava marcado pela dispersão de seus adeptos e das entidades em que se reuniam.nb 3 Já havia também uma clara divisão entre dois "grupos" de espíritas: os que aceitavam o Espiritismo em seu aspecto religioso (maior grupo, o qual se incluía Bezerra) e os que não aceitavam o Espiritismo nesse aspecto.13

Em 1889, Bezerra foi percebido como o único capaz de superar as divisões, vindo a ser eleito presidente da Federação Espírita Brasileira. Nesse período, iniciou o estudo sistemático de "O Livro dos Espíritos" nas reuniões públicas das sextas-feiras, passando a redigir o Reformador; exerceu ainda a tarefa de doutrinador de espíritos obsessores. Organizou e presidiu um Congresso Espírita Nacional (Rio de Janeiro, 14 de abril), com a presença de 34 delegações de instituições de diversos estados.nb 4 Assumiu a presidência do Centro da União Espírita do Brasil a 21 de abril e, a 22 de dezembro de 1890, oficiou ao então presidente da República, marechal Deodoro da Fonseca, em defesa dos direitos e da liberdade dos espíritas contra certos artigos do Código Penal Brasileiro de 1890.nb 5
De 1890 a 1891 foi vice-presidente da FEB na gestão de Francisco de Menezes Dias da Cruz, época em que traduziu o livro "Obras Póstumas" de Allan Kardec, publicado em 1892. Em fins de 1891, registravam-se importantes divergências internas entre os espíritas e fortes ataques exteriores ao movimento. Bezerra de Menezes afastou-se por algum tempo, continuando a frequentar as reuniões do Grupo Ismael e a redação dos artigos semanais em "O Paiz", que encerrou ao final de 1893.2 Aprofundando-se as discórdias na instituição, foi convidado em 1895 a reassumir a presidência da FEB (eleito em 3 de Agosto desse ano), função que exerceu até à data de seu falecimento. Nesta gestão iniciou o estudo semanal de "O Evangelho segundo o Espiritismo", fundou a primeira livraria espírita no país e ocorreu a vinculação da instituição ao Grupo Ismael e à Assistência aos Necessitados.

Foi em meio a grandes dificuldades financeiras que um acidente vascular cerebral o acometeu, na manhã de 11 de abril de 1900.9 Não faltaram aqueles, pobres e ricos, que socorreram a família, liderados pelo Senador Quintino Bocaiúva. No dia seguinte, na primeira página de "O Paiz", foi lhe dedicado um longo necrológio, chamando-o de "eminente brasileiro".15 Recebeu ainda homenagem da Câmara Municipal do então Distrito Federal pela conduta e pelos serviços dignos.

Ao longo da vida acumulou inúmeros títulos de cidadania.
Bezerra de Menezes deu o nome a uma das embarcações a vapor da Estrada de Ferro Macaé e Campos que, fretado à Companhia Terrestre e Marítima do Rio de Janeiro, naufragou em Angra dos Reis a 29 de Janeiro de 1891.16 Não houve vítimas fatais.

Com relação ao aspecto missionário da vida de Bezerra de Menezes, a obra Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, de Chico Xavier, atribuído ao espírito de Humberto de Campos, afirma:

"Descerás às lutas terrestres com o objetivo de concentrar as nossas energias no país do Cruzeiro, dirigindo-as para o alvo sagrado dos nossos esforços. Arregimentarás todos os elementos dispersos, com as dedicações do teu espírito, a fim de que possamos criar o nosso núcleo de atividades espirituais, dentro dos elevados propósitos de reforma e regeneração."17
Bezerra foi também homenageado em Anápolis, Goiás, em 1982, com o nome de uma escola de ensino fundamental - Escola de 1º Grau Bezerra de Menezes -, que atende a 200 alunos conveniados com a rede estadual de Goiás.18 Em Fortaleza, capital do estado do Ceará, sua terra natal, há uma avenida com o seu nome, situada no então distrito que levava o nome de seu pai, Antônio Bezerra, atualmente desmembrado em vários bairros, sendo a mencionada avenida situada entre os bairros Parquelândia, São Gerardo e Otávio Bonfim.

Em São José do Rio Preto, SP, o maior Hospital Psiquiátrico, que atende a toda a região, também leva o nome de Bezerra de Menezes.
Pela atuação destacada no movimento espírita da capital brasileira no último quartel do século XIX, Bezerra de Menezes foi considerado um modelo para muitos adeptos da Doutrina. Destacam-lhe a índole caridosa, a perseverança, e a disposição amorosa para superar os desafios. Essas características, somadas à sua militância na divulgação e na reestruturação do movimento espírita no país, fizeram com que fosse considerado o "Kardec Brasileiro",19 numa homenagem devida ao papel de relevância que desempenhou. Muitos seguidores acreditam, ainda, que Bezerra de Menezes continua, em espírito, a orientar e influenciar o movimento espírita. É considerado patrono de centenas de instituições espíritas em todo o mundo.

Ceticismo X Espiritismo

Casa mal assombrada: Dúvidas sobre espíritos, fantasmas, exorcismo e aparições
Aparição (espírito) e assombração
É possível que na sua casa existam fantasmas. Porém, existe uma diferença entre aparição e assombração.
Aparição: é alguém que "aparece", popularmente conhecido como "fantasma" (o termo mais usado no Brasil é espírito, enquanto que nos Estados Unidos é fantasma). É uma manifestação consciente, que, segundo os espíritas, não difere do modo de agir de um ser vivo que pode reagir a uma solicitação, fazendo os mesmos gestos que percorria quando vivo, para depois desaparecer.
Assombração: decorrente de um mecanismo que independe de um espírito, é conhecido como "poltergeist" — espírito barulhento ou espírito que bate. Portas e janelas se abrem ou é possível ouvir o som de ruídos diferentes.

Como saber se fantasmas habitam uma residência?
Se você identificar cinco dos itens abaixo, pode ser uma prova de que os espíritos desejam se revelar.
Abertura de portas e janelas (inclusive de armários);
Alteração de temperatura (frio) em um dos cômodos;
Anormalidade nas instalações elétricas ou telefônicas;
Calafrios;
Descarregamento de baterias de relógios (celulares, computadores e outros objetos);
Estouro de lâmpadas elétricas;
Odores perfumados;
Os habitantes podem chorar sem nenhum motivo;
Pequenas peças de decoração mudam de lugar;
Queda de quadros;
Ruídos de passos;
Vozes.
Como dizia Allan Kardec: "a energia dos espíritos é a mesma dos encarnados que habitam a casa e na maioria das vezes querem apenas manifestar sua presença, sem o intuito de prejudicar seus habitantes"
Quanto tempo um espírito pode permanecer em uma casa?
Entre um dia a dezoito meses. Em um caso em especial, o espírito permaneceu por doze anos em uma casa no interior de São Paulo.
Quem é o agente que provoca o poltergeist ou as aparições?
Quase sempre os responsáveis são do sexo feminino, crianças ou adolescentes. A média da idade das pessoas pesquisadas variava entre doze e 17 anos e, em sua maioria, passavam por graves problemas afetivos ou estresse.
Fantasmas e exorcismo
No Japão, para conter as aparições e assombrações, as pessoas chamam um exorcista, palavra que deriva do grego exorkizein, que significa "desalojar espíritos". O exorcismo envolve um procedimento feito apenas por pessoas preparadas. O praticante é chamado de "exorcista" e a pessoa afligida, "possuída".
Por que os fantasmas podem perturbar determinadas pessoas?
Devido ao abuso de substâncias tóxicas, como o álcool, antidepressivos ou drogas. Mediunidade; emoções negativas; exagero no uso de palavras de baixo calão e espíritos ignorantes no seu campo vibracional também são fatores que influenciam neste sentido.
Quais são os tipos de espíritos que podem frequentar uma casa?
Benevolentes: querem dar provas de que estão por perto.
Protetores: existem casos em que estes se fixam para proteger uma família, mas nunca se utilizam de meios assustadores ou desagradáveis.
Avarentos: ainda se ligam aos interesses terrenos. Podem ter escondido algum dinheiro na propriedade e como não estão suficientemente desmaterializados, continuam a vigiá-lo.
Levianos: causam perturbação, tormento e se divertem com o medo. O melhor que se tem a fazer é rir deles. Assim, se cansarão de assustar.
Punidores: no lugar onde foi cometido um crime, podem ser obrigados a ficar no local, a fim de que tenham constantemente sua ação maléfica diante dos olhos.
Caprichosos: alguns espíritos que assombram certos locais muitas vezes não o fazem por outro motivo além de capricho.
Fantasmas e casas mal-assombradas
Não é racional temer os lugares assombrados pelos espíritos. Ao contrário, se demonstrar medo, irão se divertir à custa da credulidade das pessoas. É possível expulsá-los mas, dependendo da maneira como se faz, podem ficar mais atraídos ao invés de se afastarem. O melhor meio de mandá-los embora é atrair os bons.
Acender velas pode atrair espíritos ruins em casa?
Não existe perigo de atrair espíritos inferiores ao acender velas em casa, pois estes não têm força para permanecerem no ambiente, a menos, que sejam invocados. Imagine a quantidade de espíritos que circulariam no seu lar cada vez que sua energia fosse interrompida. Ela seria inabitável.
Porém, alguns cuidados são necessários para que não ocorra nenhum tipo de acidente: ao sair, apague-a (lembre-se que o pedido já foi feito ao acendê-la), coloque-a sobre um prato (ou dentro de um copo específico) e cole sua base com a própria cera derretida.
Qual o horário preferido por fantasmas ou espíritos?
Os espíritos se apresentam de preferência à noite,Chamado de Hora Morte por causa da impressão que o silêncio produz ou pela facilidade de comunicação durante o sono.
Também podem frequentar a noite os túmulos onde jazem seus corpos. Porém, a maioria não tem nenhuma atração pelo corpo que o fez sofrer, assim como o prisioneiro não se sente atraído pela cela que o prendeu. A lembrança das pessoas que lhes são queridas é a única coisa que tem valor para eles.
Quais são os sintomas de que algum espírito ou fantasma possa estar incorporando alguém da família?
A pessoa age de maneira grosseira e até obscena. Ao ser criticado, se melindra. Choca o bom senso e fica alheia a qualquer raciocínio. Paralisa de algum modo sua capacidade de julgar seus atos. Ruídos e desordens acontecem ao seu redor. Distancia-se de todo aquele que possa lhe abrir os olhos.
Como evitar a influência fantasmagórica de um lugar?
Você já deve ter conhecido pessoas que só reclamam. Neste caso, o espiritismo orienta que devemos destruir esse domínio, colocando-se em guarda com seu anjo, a ponto da ação maléfica sucumbir.
Por melhor que seja o caráter de alguém, os motivos da ação negativa variam, mas sua única intenção é o desejo de fazer o mal. Como sofrem, querem fazer os outros sofrerem e sentem prazer em atormentar os mais próximos. Esses espíritos agem por ódio e inveja do bem. Segundo Kardec, é por isso que podem atormentar as pessoas mais honestas.
Ceticismo X Espiritismo
Para quem não acredita no espiritismo, a aparição de fantasmas é bem conhecida da psiquiatria clássica, ou seja, pode ocorrer simplesmente pelo poder da imaginação.
Também sabemos que 35% da população mundial têm experiências místicas e a medicina aceita estes fenômenos, mas não se pode descartar a possibilidade de problemas psicológicos ou psiquiátricos, onde tudo deve ser averiguado.
Possessão ou possessão demoníaca é, de acordo com muitos sistemas de crença, o controle de um indivíduo por um ser maligno sobrenatural. Descrições de possessões demoníacas muitas vezes incluem memórias ou personalidades apagadas, convulsões e desmaios como se a pessoa estivesse morrendo.1 Outras descrições incluem o acesso ao conhecimento oculto (gnosis) e línguas estrangeiras (glossolalia), mudanças drásticas na entonação vocal e estrutura facial, o súbito aparecimento de lesões (arranhões, marcas de mordida) ou lesões e força sobre-humana. Ao contrário da canalização mediúnica ou outras formas de possessão, o indivíduo não tem controle sobre a suposta entidade que o possui e por isso permanece nesse estado até que a entidade seja forçada a deixar a vítima, normalmente através de um exorcismo.

Muitas culturas e religiões contêm algum conceito de possessão demoníaca, mas os detalhes variam consideravelmente. As mais antigas referências à possessão demoníaca vêm dos sumérios, que acreditavam que todas as doenças do corpo e da mente eram causadas ​​por "demônios de doenças" chamados gidim ou gid-dim.2 Os sacerdotes que praticavam exorcismos nessas nações eram chamados de ashipu (feiticeiro) em oposição a um asu (médico), que aplicava bandagens e pomadas.3 Muitas tábuas cuneiformes contêm orações para certos deuses pedindo proteção contra os demônios, enquanto outras pedem aos deuses para expulsar os demônios que invadiram seus corpos.

Culturas xamânicas também acreditam em possessões demoníacas e os xamãs realizam os exorcismos. Nessas culturas, as doenças são muitas vezes atribuídas à presença de um espírito vingativo (ou raramente chamado de demônio) no corpo do paciente. Estes espíritos eram mais frequentemente descritos como espectros de animais ou pessoas injustiçadas pelo portador, os ritos de exorcismo geralmente eram compostos de ofertas respeitosas ou ofertas de sacrifício.

O cristianismo afirma que a posse deriva do Diabo, ou seja, Satanás, ou de um de seus demônios. Em muitos sistemas de crença cristãos, Satanás e seus demônios são descritos como anjos caídos.
Possessão espiritual ou posse espiritual é um conceito de crença paranormal e/ou sobrenatural em que é alegado que almas, espíritos, deuses, daemons, demônios, animas, extraterrestres, ou outras entidades desencarnadas assumem o controle de um corpo humano, resultando em mudanças perceptíveis na saúde e/ou comportamento. O termo também pode descrever uma ação similar de tomar residência em um objeto inanimado, possivelmente dando-lhe animação. O conceito de possessão existe em muitas religiões pelo mundo, incluindo o Cristianismo1 , o Budismo, o Vodu haitiano, Wicca e tradições da África e do Sudoeste Asiático; o conceito também pode ser visto na mitologia e no folclore de muitas culturas. Dependendo do contexto cultural em que se dá, a possessão pode ser considerada voluntária ou involuntária e pode ser considerada como tendo efeitos benéficos ou prejudiciais para o possuído. (Para detalhes, ver o verbete Transtornos de transe e possessão)


Os mais suscetíveis de serem possuídos são pessoas com limites fracos e baixa auto-estima, o que para céticos acerca da possessão aponta para o envolvimento do ego disfuncional em manifestações deste fenômeno, em vez de reais entidades externas perigosas.



OS FANTASMAS

O FANTASMA DO BANCO DE TRÁS
Em 1959, Mabel Chinnery foi visitar o túmulo de sua mãe em um cemitério britânico, quando tirou uma foto de seu marido, esperando sozinho no carro. Quando a senhora Chinnery revelou o filme, eles perceberam que seu marido não estava esperando sozinho: a imagem mostra uma pessoa usando óculos sentada no banco de trás do carro, que a senhora Chinnery imediatamente reconheceu como sendo sua mãe, cujo túmulo que ela tinha acabado de visitar.
Um perito fotográfico que examinou a impressão determinou que a imagem da mulher não era nem um reflexo, nem uma dupla exposição, dizendo que a foto era verdadeira.
O ESPÍRITO DA PENITENCIÁRIA ESTADUAL DO LESTE
A equipe do programa de TV “Ghost Hunters” (Caçadores de Fantasmas) visitou a famosa Penitenciária Estadual do Leste, da Filadélfia, e capturou neste filme notável algo correndo em direção à câmera, depois virando e correndo de volta para o outro lado. Confira:
 O ESPÍRITO DA “TOYS ‘R’ US”
A loja “Toys ‘R’ Us”, em Sunnyvale, Califórnia, é o lar de um espírito chamado John – que está encostado na parede na foto acima. Essa foto foi tirada durante uma filmagem de TV do programa “Isso é Incrível”, e ninguém que estava no local no momento viu o homem – ainda assim ele apareceu na fotografia infravermelha.
Psíquicos, como a renomada Sylvia Browne, visitaram a loja várias vezes e realizaram sessões em que descobriram o nome de John, entre outras coisas. A história é que John era um pregador que morava num rancho por volta de 1880 no terreno onde a loja agora se encontra. Relatos de como ele morreu variam, mas o consenso geral é de que ele sangrou até a morte enquanto cortava lenha.
Empregados da loja contam que John brinca frequentemente com eles e com os clientes, seguindo pessoas até o banheiro e ligando as torneiras de água, jogando bonecas da prateleira, e sussurrando os nomes dos funcionários em seus ouvidos, só para eles se virarem e não virem ninguém perto deles.
FANTASMA DO VOVÔ
Denise Russell tirou essa foto de sua avó em 1997. Ela viveu de forma independente na década de 90 e, durante um piquenique de família pouco antes de sua morte, tirou esta foto. Ninguém notou o homem em pé, atrás da avó, por mais de três anos. Quando finalmente repararam nele, a família o reconheceu como sendo ninguém menos que o avô de Denise, morto desde 1984. Velhas fotos em preto e branco confirmaram as suspeitas.
 SENHORA MARROM DE RAYNHAM HALL
Tirada em 1936 pelo Capitão Provand e Indre Shira, essa é talvez a imagem fantasmagórica mais famosa de todos os tempos. Até hoje, ninguém foi capaz de refutar sua autenticidade. Os fotógrafos estavam visitando o castelo Raynham Hall, em Norfolk, Inglaterra, para tirar fotos para a revista “Country Life”, quando capturaram a senhora original da casa, Lady Dorothy Townsend, descendo a escada. Provand testemunhou a aparição com os olhos primeiro, depois conseguiu levantar a câmera e tirar a fotografia famosa.
FANTASMA BEBÊ
Em 1946, a senhora Andrews tirou esta foto na lápide de sua falecida filha, em Queensland, Austrália. Sua filha tinha apenas 17 anos quando morreu, no ano anterior. Quando o filme foi revelado, a senhora Andrews ficou chocada ao ver a imagem de uma menina, bebê, olhando diretamente para sua câmera.
Não havia crianças no cemitério naquele dia, e a senhora Andrews não conhecia nenhum bebê cuja foto tivesse tirado com sua câmera. Ela também observou que a criança não se parecia com a própria filha, quando era bebê. Anos mais tarde, o pesquisador paranormal australiano Tony Healy investigou o caso e encontrou os túmulos de duas meninas muito próximas ao túmulo da filha da senhora Andrews.
HOTEL MOUNT WASHINGTON
Inaugurado em 1902, o “Mount Washington Resort” em Carroll, New Hampshire, EUA, é declaradamente o lar de vários espíritos. Mais notavelmente, o fantasma de uma princesa que se hospedou no hotel todo verão é conhecido por interagir com os hóspedes com bastante frequência. A princesa prefere o conforto de sua própria cama – no quarto 314 até hoje.
A equipe paranormal do Ghost Hunters foi a primeira a realizar uma investigação no grande hotel. Eles produziram uma prova incrível de manifestação do espírito.
 ESPÍRITO DO MENINO FAZENDEIRO
O fotógrafo Neil Sandbach estava tirando fotos em torno de uma fazenda em Hertfordshire, Inglaterra, quando capturou esta imagem surpreendente. Quando Neil olhou para a foto digital mais tarde, não pode acreditar em seus olhos: estava certo de que não tinha visto uma criança andando ao redor da fazenda naquele dia. Mais tarde, ele perguntou aos donos de fazenda se eles já tiveram alguma experiência sobrenatural lá (e não contou sobre a fotografia). Os proprietários confirmaram que já haviam testemunhado o fantasma de um menino com roupas de dormir brancas muitas vezes.
FANTASMA DO ACIDENTE EM OKLAHOMA
Uma noite, em Oklahoma, EUA, houve três acidentes de carro fatais que mataram várias pessoas. Os veículos destruídos foram levados para um depósito local, e os funcionários de lá testemunharam algo surpreendente nas câmeras de vigilância: uma figura branca se movendo em torno dos carros destruídos. Membros da família de uma das vítimas do acidente diziam que a figura era seu amado tentando passar-lhes uma mensagem.

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