sábado, 2 de fevereiro de 2013

Cavaleiros do apocalipse






Os quatros cavaleiros do apocalipse, são descritos pelo apóstolo João no livro bíblico de 
Apocalipse ou revelação, como é conhecido em algumas bíblias.
São representados por símbolos na narrativa, como por exemplo: A conquista, a guerra, a fome e a morte (Não necessáriamente nesta ordem).

O primeiro cavaleiro do apocalipse é libertados após ser aberto o primeiro no total de sete selos, e em cada selo aberto, um cavaleiro aparece, ou seja, nos quatro primeiros selos todos os quatro já estarão livres.

Sete selos (ou sinete) e o rolo - o selo era usado como sinal de autenticidade ou garantia a privacidade do documento levando uma marca. O número sete é considerado um número sagrado e representa inteireza e o rolo (ou livro) era usado como símbolo de decreto, pronunciação ou onde estão anotados o conjunto desses símbolos denotam que esse rolo contém uma pronunciação inteiramente autêntica de acordo com seu contexto bíblico.



Viktor Vasnetsov

  • O número 4, na simbologia numérica bíblica representa quadrangulação em
    simetria, universalidade ou totalidade simétrica. Ex: Quatro cantos da terra,

     quatro ventos. Isso significa que os quatro cavaleiros fazem parte de um 
    único evento relacionado.
  • Em muitas culturas, o cavalo é visto como símbolo de  impetuosidade e 
    impulsividade que consequentemente estão relacionados á desejos humanos, 

    água e fogo, por serem incontroláveis. No contexto histórico principalmente 

    nos campos de batalha o cavalo, era treinado muitas vezes para matar 

    soldados com suas patas ou sua boca, portanto nessa narrativa esses cavalos 

    e seus cavaleiros podem representar (e muitas interpretações os descrevem assim) 

    uma cavalgada (campanha) com toques de guerra trazendo suas 

    consequências por onde passam.
  • Seus apetrechos mostram característica a respeito do papel que desempenham 
    ou a consequência de sua cavalgada:
Arco e mascara - Símbolo da guerra do poder falsidade;
Espada - Principal arma dos exércitos antigos, usada como símbolo de assassinato;
Balança e jarra - No contexto denota desigualdade ou injustiça 
(no caso de alimento)a jarra traz a peste dentro.





CONQUISTA
Diz a Bíblia que ele virá e será seguido por muitos, o que remete a Zacarias 10:3-5,
 onde o profeta reúne seu "rebanho" e segue após ser "coroado", travando batalhas
 contra seus inimigos(pregando). Este cavaleiro faz pensar nos partos
("Feras da terra"), cuja arma característica era o arco, terror do mundo
 romano no século I.

"E eu vi, e eis um cavalo branco; e o que estava sentado nele tinha um 
arco; e foi-lhe dada uma coroa, e ele saiu vencendo e para completar a sua vitória."                                     (Apocalipse 6:2)

GUERRA

O Cavaleiro do Cavalo Vermelho, que tem uma Grande espada, símbolo das 
guerras
 sangrentas. Acredita-se que o mesmo representa os flagelos, os meios pelos 
quais "Deus" castigaria e oprimiria os adoradores da besta e do falso profeta.

"E saiu outro, um cavalo cor de fogo; e ao que estava sentado nele foi concedido
 tirar da terra a paz, para que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma
 grande espada."   (Apocalipse 6:4)

FOME

O Cavaleiro do Cavalo Negro, carrega consigo uma Balança e traz com isso, segundo uns, a justiça (proteção aos justos), segundo outros (a maioria dos estudiosos) o colapso econômico e a fome, pois a balança seria símbolo dos alimentos racionados e dos preços exorbitantes.

"E eu vi, e eis um cavalo preto; e o que estava sentado nele tinha uma balança na mão. E eu ouvi uma voz como que no meio das quatro criaturas viventes dizer: "Um litro de trigo por um denário, e três litros de cevada por um denário; e não faças dano ao azeite de oliveira e ao vinho."                                                                                                                          (Apocalipse 6:6)

 MORTE

O Cavaleiro do Cavalo Baio (amarelo-esverdeado: a cor do cadáver que se decompõe), traz consigo a morte, a privação do plano terrestre, sendo ele o último cavaleiro.

A tradição popular perpetuou a ideia de que este último animal seria uma égua esquálida e não um cavalo. A citação do Inferno que a acompanha é, tradicionalmente, representada pelo Leviatã a engolir as vítimas, destinadas à morte eterna.

"Então ouvi a terceira Criatura:"Venha" e apareceu um cavalo baio,o nome do cavaleiro era Morte e o Inferno o seguia de perto."                                                                          (Apocalipse 6:7)


A Ordem em que são chamados revela uma sucessão progressiva, pois eles não são chamados ao mesmo tempo, levando muitos a associar essa visão com acontecimentos do início do século 20, chegando à conclusão que o final das "Setenta Semanas" seria 1914, o primeiro cavaleiro Jesus Cristo e os outros cavaleiros sinais de sua presença.(Mateus 24:3, 21)

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