Os quatros cavaleiros do apocalipse, são descritos pelo apóstolo João no livro bíblico de
Apocalipse ou revelação, como é conhecido em algumas bíblias.
São
representados por símbolos na narrativa, como por exemplo: A conquista,
a guerra, a fome e a morte (Não necessáriamente nesta ordem).
O primeiro cavaleiro do
apocalipse é libertados após ser aberto o primeiro no total de sete
selos, e em cada selo aberto, um cavaleiro aparece, ou seja, nos quatro
primeiros selos todos os quatro já estarão livres.
Sete selos (ou sinete) e o rolo - o selo era usado como sinal de autenticidade ou garantia a privacidade do documento levando uma marca. O número sete
é considerado um número sagrado e representa inteireza e o rolo (ou
livro) era usado como símbolo de decreto, pronunciação ou onde estão
anotados o conjunto desses símbolos denotam que esse rolo contém uma pronunciação inteiramente autêntica de acordo com seu contexto bíblico.
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Viktor Vasnetsov
O número 4, na simbologia numérica bíblica representa quadrangulação em simetria, universalidade ou totalidade simétrica. Ex: Quatro cantos da terra,
quatro ventos. Isso significa que os quatro cavaleiros fazem parte de um único evento relacionado.
Em muitas culturas, o cavalo é visto como símbolo de impetuosidade e impulsividade que consequentemente estão relacionados á desejos humanos,
água e fogo, por serem incontroláveis. No contexto histórico principalmente
nos campos de batalha o cavalo, era treinado muitas vezes para matar
soldados com suas patas ou sua boca, portanto nessa narrativa esses cavalos
e seus cavaleiros podem representar (e muitas interpretações os descrevem assim)
uma cavalgada (campanha) com toques de guerra trazendo suas
consequências por onde passam.
Seus apetrechos mostram característica a respeito do papel que desempenham ou a consequência de sua cavalgada:
Arco e mascara - Símbolo da guerra do poder falsidade;
Espada - Principal arma dos exércitos antigos, usada como símbolo de assassinato;
Balança e jarra - No contexto denota desigualdade ou injustiça (no caso de alimento)a jarra traz a peste dentro.
CONQUISTA
Diz a Bíblia que ele virá e será seguido por muitos, o que remete a Zacarias 10:3-5,
onde o profeta reúne seu "rebanho" e segue após ser "coroado", travando batalhas
contra seus inimigos(pregando). Este cavaleiro faz pensar nos partos
("Feras da terra"), cuja arma característica era o arco, terror do mundo
romano no século I.
"E eu vi, e eis um cavalo branco; e o que estava sentado nele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e
ele saiu vencendo e para completar a sua
vitória." (Apocalipse 6:2)
GUERRA
O Cavaleiro do Cavalo Vermelho, que tem uma Grande espada, símbolo das
guerras
sangrentas. Acredita-se que o mesmo representa os flagelos, os meios pelos
quais "Deus" castigaria e oprimiria os adoradores da besta e do falso profeta.
"E saiu outro, um cavalo cor de fogo; e ao que estava sentado nele foi concedido
tirar da terra a paz, para que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma
grande espada." (Apocalipse 6:4)
FOME
O
Cavaleiro do Cavalo Negro, carrega consigo uma Balança e traz com isso,
segundo uns, a justiça (proteção aos justos), segundo outros (a maioria
dos estudiosos) o colapso econômico e a fome, pois a balança seria
símbolo dos alimentos racionados e dos preços exorbitantes.
"E
eu vi, e eis um cavalo preto; e o que estava sentado nele tinha uma
balança na mão. E eu ouvi uma voz como que no meio das quatro criaturas
viventes dizer: "Um litro de trigo por um denário, e três litros de
cevada por um denário; e não faças dano ao azeite de oliveira e ao
vinho." (Apocalipse
6:6)
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O
Cavaleiro do Cavalo Baio (amarelo-esverdeado: a cor do cadáver que se
decompõe), traz consigo a morte, a privação do plano terrestre, sendo
ele o último cavaleiro.
A tradição popular perpetuou a
ideia de que este último animal seria uma égua esquálida e não um
cavalo. A citação do Inferno que a acompanha é, tradicionalmente,
representada pelo Leviatã a engolir as vítimas, destinadas à morte
eterna.
"Então ouvi a terceira Criatura:"Venha" e apareceu um cavalo baio,o nome do cavaleiro era Morte e o Inferno o seguia de perto." (Apocalipse 6:7)
A Ordem em que são chamados revela
uma sucessão progressiva, pois eles não são chamados ao mesmo tempo,
levando muitos a associar essa visão com acontecimentos do início do
século 20, chegando à conclusão que o final das "Setenta Semanas" seria
1914, o primeiro cavaleiro Jesus Cristo e os outros cavaleiros sinais de
sua presença.(Mateus 24:3, 21)
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