quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Acontecimentos Sobrenaturais

A cerca de um ano atrás, a neta de uma amiga faleceu.
Foi difícil para todo mundo, inclusive para a minha amiga, já que era uma garotinha muito nova (3 anos).Para tentar ajudar ela e dar algum conforto, nós pedimos que ela fosse nos visitar antes de ir para o funeral (que era a 200km de distancia). Enquanto ela ficou, ela brincou com a minha filha de 2 anos, Marisa, e conversou comigo.Na manhã seguinte, Marisa acordou lá pelas cinco horas da manhã, sendo que o horário normal dela é normalmente às oito da manhã.A prioridade dela depois que acordou era me acordar para pedir café da manhã.Meio sonolenta ainda, eu preparei um copo de leite e um pão com manteiga para ela, e estava quase dormindo sentada quando ela falou:"Mamãe... Ela está no meu quarto!"Eu respondi: "Que?"Marisa: "Mamãe... Ela está na minha cama. Ela quer um brinquedo."Eu olhei para o quarto dela e não vi nada. Eu respirei fundo e falei para ela:"Bem, querida, é bom a gente dividir o que tem."Marisa falou: "Mamãe, ela quer AQUELE brinquedo."
Ela estava apontando para uma boneca na prateleira.
Eu dei a boneca para ela, e ela foi até a cama e colocou a boneca em cima dela, depois virou e veio até mim Se eu fiquei assustada? Mas é claro!!!
Pelos próximos dois dias, Marisa falou, brincou e dividiu os seus brinquedos e livros com uma garotinha que eu nunca vi. Eu acredito que quem estava brincando com a minha filinha, era a neta da minha amiga, que ficou por perto por causa da avó, e só aparecia para a minha filha.
Eu contei para a minha amiga sobre o que aconteceu, esperando que aquilo trouxesse algum conforto para ela, e acredito que realmente trouxe, porque ela ficou mais conformada pela morte de sua netinha depois do meu relato.Por isso, nunca duvide quando uma criança contar para você que viu alguém ou alguma coisa que você não tenha visto, pois eles tem olhos espirituais mais desenvolvidos do que os dos adultos. 

 
A CASA NA CURVA PERIGOSA

No verão de 1994, o meu (na época) noivo, nosso filho de 5 meses e eu, nos mudamos para uma velha casa em uma cidadezinha não muito longe de São Paulo (um pouco mais de uma hora de viajem). A nossa casa ficava bem do lado de uma curva muito perigosa de uma estrada local.

A única coisa que me deixava inquieta, é que a parte o quintal da casa não ficava a mais de 1 metro da estrada, onde os carros passavam a uma velocidade alta demais para a curva. Mas mesmo isso não nos desanimou. Nós estávamos super felizes com a casa, já que era a nossa primeira casa. Tudo ocorreu sem problemas, até que nos acomodamos nela.

Instintivamente eu sabia desde o começo que tinha algo de estranho com a casa. Eu já tive essa impressão antes, em outras ocasiões, outros lugares, e elas nunca estiveram erradas.

Pouco tempo depois que nos mudamos começamos a ter problemas com o nosso filho, ele simplesmente não ficava sozinho no quarto dele. Nós nunca tivemos esse problema antes. Sempre que eu colocava ele no berço dele ele chorava e chorava e só parava quando nó pegávamos ele. Em qualquer outro canto da casa ele ficava sozinho sem nenhum problema, menos no quarto dele, ele berrava tanto que parecia que ia explodir.

Eu também tinha meus problemas com alguns cômodos. Eu nunca entrava na garagem ou no quarto de empregada. Eu não tenho uma explicação para isso, mas só de passar na frente do quarto de empregada ou da garagem, os pelos da minha nuca arrepiavam todos e um frio subia a minha espinha.

Um tempo depois do nosso casamento, que tinha sido em Julho, eu estava na sala, com o meu filho e a minha cunhada. Era dia ainda e estava muito claro, mas nós vimos algumas sombras se movendo na parede da sala. Na hora eu liguei para uma amiga minha para ela ver o que estava acontecendo, e assim que ela entrou em casa ela sentiu alguma coisa estranha. Ela também chegou a ver algumas coisas estranhas: sombras pela sala, a sensação de estar sendo observada, barulhos no andar de cima da casa, quando não tinha ninguém lá em cima, e portas se fechando sozinhas. Nós contamos essas coisas para o meu marido e ele apenas falou que nós estávamos imaginando tudo isso.

Lá pelo natal, ele mudou de idéia. Nós colocamos uma dessas lusinhas musicais na árvore de natal, e toda noite eu tirava elas da tomada antes de ir dormir. Numa noite ele acordou com a musiquinha tocando e as lusinhas piscando iluminando de leve o corredor do lado de fora do quarto. Ele me acordou e falou que eu tinha esquecido de desligar as luzes. Então eu falei pra ele "Eu desliguei. Você tava lá e vu eu tirando elas da tomada." Ele sentou na cama e me olhou com uma cara confusa. Ele levantou e foi na ponta dos pés até o lado de fora do quarto e desceu a escada, e não achou ninguém mais na casa. Então ele voltou, estava com um rosto pálido, e não falava uma palavra. Eu perguntei o que era e ele simplesmente falou pra eu "voltar a dormir".

No final de semana depois disso, o nosso filho foi para a casa dos avós dele. Na primeira noite sem ele, quando nós estávamos nos arrumando para dormir, nós ouvimos o som de um bebê chorando. Como o nosso filho não estava em cassa, simplesmente ignoramos. Só que o choro começou a ficar cada vez mais alto. Nós ficamos preocupados, e fomos até o jardim de casa, pensando que alguém poderia estar precisando de ajuda. Só que lá fora nós não ouvíamos nada! Quando entramos de novo, ouvimos o choro! Nós entramos e saímos da casa mais algumas vezes, e era sempre a mesma coisa. Do lado de fora, nada. DO lado de dentro, o som de um bebê chorando. Então o meu marido parou no pé da escada e viu que o choro estava vindo do andar de cima. Para ser exara, de um quartinho que nós usávamos para guardar tranqueiras.


Não preciso nem dizer que isso me deixou completamente APAVORADA!!! Eu acabei convencendo ele a mudar o nosso quarto e o quarto do nosso filho para o andar de baixo da casa. Só que depois disso as coisas realmente começaram a acontecer...

Algumas coisas sumiam e só reapareciam depois de alguns dias. Não era incomum eu trancar a porta do quarto de empregada para deixar ela fechada, e colocar cadeiras em algumas outras para deixar elas abertas. Eu odiava ter que subir as escadas para fazer alguma coisa lá em cima, ainda mais sozinha. Eu sempre sentia que o meu coração estava sendo apertado. Isso sem falar na garagem. Parecia que tinha algo sempre me espreitando lá dentro, pronto para atacar.

Por algum motivo, o único cômodo em que eu me sentia bem e segura, era o banheiro!! Eu odiava ficar naquela casa sozinha. Mas não importava muito para "eles" se eu estava sozinha ou não. Nada nunca nos machucou, mas tomamos muitos sustos que parecia que o nosso coração ia parar de bater!

Mais tarde eu descobri que a casa já tinha tido muitos inquilinos, mas nenhum ficava muito tempo lá, nunca mais do que alguns meses. Nós fomos os primeiros em muitos anos a ficar mais de um ano naquela casa!

O dono da casa morava quase do lado, e a nossa casa estava na família dele a anos. Ele nunca falou nada sobre a história da casa. Ou ele não sabia ou não acreditava.

Um amigo da família dele descobriu que nós estávamos na casa e contou para uma amiga minha que era para nós nos mudarmos o mais cedo possível, por que aquela casa não era um lugar seguro para se estar! Ele conhecia uma das famílias que tinham morado lá. Ele falou que temia pela nossa segurança por que sabia de algumas manifestações violentas que já tinham acontecido lá dentro. Ele falou que era incrível que ainda estávamos lá depois de tanto tempo, que ainda não tínhamos saído por conta própria! A família que ele conhecia ficou lá somente 1 mês!!! Quando eles estavam lá, objetos pesados eram jogados contra eles, as portas se fechavam na cara deles, acordavam de manhã com alguns hematomas pelo corpo, acordavam de noite com a cama chacoalhando violentamente, coisas assim. Depois de ouvir isso, eu falei para o meu marido "Amor... a gente vai embora!!" Nós nos mudamos na semana seguinte.

Como a casa foi construída bem na frente de uma curva perigosa, será que os espíritos de vítimas de acidentes que ocorreram ali acabam indo para na casa? Todos nós por aqui achamos que sim.


A ESTRADA PARA O TERROR

"O que o Além nos reserva no próximo segundo de nossas vidas? Que mistérios guarda nos caminhos mais distantes e isolados?
Muitas vezes os trajetos que surgem em nossas viagens e andanças, podem nos levar à algo"Além da Imaginação."

Você tem certeza que você viu alguém do lado do carro?" o meu amigo perguntou. "Tenho, eu vi.
Eu não vi de onde veio, mas estava parado do lado da porta do passageiro!" Ninguém estava com a mínima coragem de ir ver se realmente tinha alguém lá. Então as luzes do farol começaram a ficar fracas.
"O que é isso? O que está acontecendo?" o irmão da minha namorada perguntou. "Acho que a bateria do carro esta acabando." eu respondi. A minha namorada começou a apertar a minha mão e a chorar falando que aquilo não era hora para a bateria do carro acabar. Nós todos estávamos com medo.

Alguns segundos depois, a luz do farol do carro apagou completamente. Nós cinco ficamos no mais completo silêncio.
Então o meu amigo falou "alguém vai ter que ir lá no carro ver o que aconteceu, ou pelo menos ligar ele, e claro que esse alguém era eu. Algum tempo depois eu resolvi que não tinha outro jeito, eu ia ter que ir lá fora mesmo, no escuro.
Eu falei que eu ia, e que era para eles ficarem onde estavam.
Eu tentei fazer o mínimo de barulho possível, até chegar na janela. Mesmo com os olhos acostumados com a escuridão, eu não conseguia ver nada, só uma sombra mais escura que eu esperava ser o carro, e só o carro. Eu pulei a janela e fui devagar, segurando a chave do carro.
Quando eu cheguei no carro, eu abri a porta e a luz interna acendeu.
Eu achei isso estranho, já que se a bateria tivesse acabado, a luz de dentro do carro não acenderia.
Então eu vi que o farol estava desligado. Aí eu senti aquele arrepio subir a coluna de novo.
Apesar do carro estar destrancado, nós não ouvimos a porta abrir ou fechar, como é que alguém ia conseguir desligar o farol sem abrir a porta? E por que ao invés do farol simplesmente apagar, ele foi ficando fraco até apagar?

Eu acendi o farol e antes que eu pudesse pensar no que estava acontecendo, o resto do pessoal saiu voando pela janela da casa, berrando de pavor. A minha namorada e o irmão dela estavam chorando, a prima deles estava com uma cara de completo pavor e o meu amigo estava mais branco que uma vela. Eles praticamente se jogaram dentro do carro e começaram a gritar para eu trancar as portas e ir embora.
Sem entender nada, mas já completamente apavorado, foi exatamente o que eu fiz. Foi um alívio quando o carro pegou de primeira. Eu fiz a volta e disparamos pela estrada de novo. Eu perguntava o que tinha acontecido, mas a minha namorada só estava tentando acalmar o irmão dela, que estava chorando (assim como ela).
A prima deles estava muda e o meu amigo só falava para eu não parar, para continuar em frente.

Quando todos já estavam começando a ficar mais calmos de novo, a minha namorada e o irmão dela já tinham parado de chorar, a prima deles já estava falando (ela só falava "já estou melhor" e mais nada), eu virei para o meu amigo que estava no bando de trás e perguntei o que tinha acontecido. Quando eu estava olhando para trás, a minha namorada que estava no bando do meu lado berrou "PARA!!!!" Com o susto eu sentei o pé no freio. O carro derrapou um pouco, mas parou.
Todo mundo dentro dele voou para frente. Quando nos arrumamos dentro do carro de novo eu olhei para a minha namorada e perguntei o que era. Então eu vi que ela estava chorando de novo, apontando o dedo para a frente.
A mão dela tremia. Então eu vi o que era. A estrada estava cheia de árvores de novo, tampando o caminho.
"Vocês não tinha tirado as árvores do caminho?" a prima da minha namorada perguntou.
Eu falei que sim, que a gente tinha tirado. Isso foi o suficiente para o irmão da minha namorada começar a chorar de novo.
Eu comecei a olhar em volta, para ver se eu via alguém, ou alguma coisa.
Depois de um tempo eu olhei para o meu amigo e falei "A gente vai ter que sair para limpar a estrada.
Não tem outro jeito." ele falou par eu passar por cima das árvores mesmo.
"Se eu for com tudo, o carro vai bater nos troncos, e ou vai ficar preso e a gente não sai, ou vai furar pneu, ou vai arrebentar alguma coisa e a gente também não vai sair daqui.
A única opção é a gente limpar a estrada. Depois de um tempo em silêncio ele concordou.

Nós dois saímos e fomos em direção às árvores tombadas no chão. A minha namorada fechou a porta do carro e as trancou (e ainda por cima com a chave dentro, legal ela, né?).
Dessa vez tinha muito mais árvores do que antes. Com muito cuidado e prestando atenção em tudo em volta nós começamos a arrastar as árvores para fora do caminho. Quando finalmente limpamos o caminho, olhamos um para o outro, com um olhar no rosto que dizia, vamos embora daqui.
Quando estávamos voltando para o carro, nós ouvimos um barulho no mato.
Nós paramos no lugar e olhamos à nossa esquerda. Não dava para ver nada, ainda mais com o farol do carro na nossa cara.
Então de repente alguns passarinho saíram voando de onde o barulho estava vindo.
Isso foi o suficiente para nós dispararmos em direção ao carro. O pior foi que quando chegamos lá, ninguém queria abrir a porta para a gente. A gente ficou batendo na janela, mas o pessoal dentro do carro só estava chorando e berrando.
Eu e o meu amigo já estávamos quase entrando em pânico, ele já estava procurando uma pedra para quebrar a janela para entrar no carro quando a prima da minha namorada finalmente destrancou a porta.

O meu amigo entrou pela porta do motorista mesmo e se jogou no banco de trás e eu fui atrás dele.
Mal eu sentei no banco já meti o pé no acelerador, a porta fechou com o carro disparando.
Mas apesar da velocidade com que a gente saiu, nós ainda conseguimos ver, saindo do meio do mato, alguma coisa, parecia uma mancha escura com formato humano. E era muito alto aquilo, parecia ter mais de 2,5 metros.
A minha namorada e a corajosa família dela se desesperaram quando viram aquilo. Começaram a chorar feito bebê assustado.
Desde aquele ponto até chegar na estrada de terra eu não diminui a velocidade, estava indo com o pé no fundo.
O carro estava pulando mais do que boi bravo, naquela estrada esburacada e mal conservada.
Quando chegamos na estrada de terra melhor conservada, eu entrei com tudo e também não diminui a velocidade.
Chegando na estrada de asfalto, já estávamos um pouco mais calmos, e eu finalmente relaxei o pé no acelerador.
Ninguém falou nada até chegarmos na cidade.

Quando chegamos fomos direto para a casa da minha namorada. Os pais dela tinham saído.
Enquanto ela, o irmão dela e a prima deles entravam na casa, eu puxei o meu amigo para o canto e perguntei o que tinha acontecido dentro da casa para eles saírem correndo daquele jeito.
Ele falou que quando eu estava lá fora no carro eles ouviram mais alguns passos no andar de cima.
Eles ficaram prestando atenção se conseguiam descobrir o que era, quando de repente veio um som, do topo da escada, de como se alguém estivesse segurando a respiração e soltasse de repente.
Ele falou que depois disso veio um cheiro de podridão, como se tivesse algum bicho morto lá a mais de uma semana.
O barulho daquela respiração estranha já tinha assustados eles o suficiente para saírem correndo, mas bem nessa hora eu liguei os faróis do carro, então eles viram uma coisa meio sem forma que estava saindo da cozinha, mas parece que quando eu liguei o farol do carro, a luz assustou ela, por que ela voltou para a cozinha na hora. Foi ai que eles entraram em pânico e saíram correndo.
Ele falou que não deu para ver o que era direito, eles praticamente viram um mancha preta voltando para a cozinha só.

Até hoje eu não sei no que foi que a gente esbarrou. O irmão da minha namorada tem pesadelos até hoje com aquela noite e não gosta nem um pouco de falar no assunto. A minha namorada fica muito brava se eu tento fazer ela falar algo sobre aquela noite.
A prima deles é a única que fala alguma coisa mas também não gosta de falar muito no assunto.
Eu sei que além do susto todo que a gente tomou, a suspensão do meu carro ficou completamente arruinada depois da nossa fuga. Eu tive que mandar refazer ela toda.

Eu nunca mais voltei para aquele lugar e nunca mais quero voltar.
As vezes me perguntam onde é que fica, por que ninguém acredita na minha história, mas eu não falo.
Se aquela estrada estava bloqueada, deve ser por um bom motivo.


Relatos de Pessoas que viverão, Experiências Sobrenaturais. 

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