segunda-feira, 2 de março de 2015

Médicos descobrem vampiro de verdade na Turquia

De acordo com relatório publicado na última sexta (8/02) no Jornal de Psicoterapia e Psicossomática, o rapaz de 23 anos, casado, começou com essa vida cortando seus braços, peito e barriga e deixando o sangue escorrer para dentro de copos que, depois de cheios, eram bebidos com avidez.  

Aos poucos, o rapaz começou a sentir compulsões por beber sangue “tão urgentes como respirar” e, então, passou a recorrer a outras fontes.  

O sujeito, cujo nome e cidade natal foram suprimidos, foi preso várias vezes por esfaquear ou morder pessoas e, para evitar roubadas, seu pai passou a arrumar bolsas em bancos de sangue para alimentar a sanha do filho.

Estudando o caso, os médicos descobriram que alguns eventos traumáticos na vida do sujeito e cogitam que eles possam ter desencadeado o caso. Dois anos antes da vontade de beber sangue dar sinais, o paciente viu sua filha de 4 meses adoecer e morrer, testemunhou o assassinato de seu tio e viu um assassinato brutal em que viu a vítima ter seu pênis e cabeça decepados.  

O paciente fala sozinho, diz ser atormentado por uma companhia imaginária que o forçou a agir violentamente, tem lapsos de memória e relatou que já se deu conta de estar em lugares sem ter a menor ideia de como foi parar lá.  

Os médico que cuidam do caso, liderados por  Direnc Sakarya, do hospital militar de Denizli, diagnosticaram o paciente com transtorno de múltipla personalidade, estresse pós-traumático, depressão crônica e abuso de álcool.  

O “vampirismo” que eles tratam não é associado à figura mítica de Drácula e tudo mais, mas é tratado como uma enfermidade — uma vez que o sujeito ingere sangue em grandes quantidades e pode desenvolver hemocromatose, que é uma espécie de overdose de ferro, ou contrair doenças sanguíneas de outras pessoas.  
               

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