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Demonologia é o estudo sistemático dos demônios. Quando envolve os estudo de textos bíblicos, é considerada um ramo da Teologia. Por geralmente se referir aos demônios descritos no Cristianismo, pode ser considerada um estudo de parte da hierarquia bíblica. Também não está diretamente relacionada ao culto aos demônios.


quarta-feira, 15 de junho de 2011

Culpa do Mundo

1 Pilatos mandou então flagelar Jesus. 2 Os soldados teceram uma coroa de espinhos, que puseram em sua cabeça, e cobriram-no com um manto de púrpura. 3 Aproximavam-se dele e diziam: "Salve, rei dos judeus", e lhe davam bofetadas. 4 Pilatos saiu mais uma vez e lhes disse: "Vede! Eu o estou trazendo para fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele nenhum crime". 5 Apareceu então Jesus trazendo a coroa de espinhos e o manto de púrpura. Pilatos disse: "Eis o homem"! 6 Quando o viram, os sumos sacerdotes e os guardas gritaram: "Crucifica-o, crucifica-o"! Pilatos lhes disse: "Tomai-o vós e crucificai-o, pois não encontro nele crime algum". 7 Os judeus responderam: "Nós temos uma Lei e, segundo a Lei, ele deve morrer porque se fez Filho de Deus".
8 Ao ouvir essas palavras Pilatos ficou com mais medo ainda. 9 Entrou novamente no palácio e perguntou a Jesus: "Donde és tu?"Jesus não lhe deu resposta. 10 Disse-lhe então Pilatos: "Tu não me respondes? Não sabes que tenho poder para te soltar e poder para te crucificar?"11 Jesus lhe respondeu: "Não terias nenhum poder sobre mim se não te fosse dado do alto. Por isso, quem me entregou a ti tem pecado maior". 12 Desde então Pilatos procurava soltá-lo. Mas os judeus gritavam: "Se o soltas, não és amigo de César, porque quem se faz rei se declara contra César".
13 Quando Pilatos ouviu essas palavras, trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado Pavimento de pedra, em hebraico Gábata. 14 Era véspera da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus: "Aqui está o vosso rei"! 15 Mas eles gritaram: "Fora com ele! Crucifica-o!"Pilatos perguntou: "Vou crucificar o vosso rei?"Os sumos sacerdotes responderam: "Nós não temos outro rei senão César". 16 Então Pilatos o entregou a eles para que fosse crucificado.
A crucifixão de Jesus. Levaram então Jesus consigo. 17 Jesus saiu carregando a cruz para o lugar chamado Caveira, em hebraico Gólgota . 18 Ali o crucificaram, juntamente com outros dois, um de cada lado e Jesus no meio. 19 Pilatos mandou escrever um letreiro e colocá-lo no alto da cruz. Estava escrito: Jesus Nazareno, o rei dos judeus. 20 Muitos judeus leram o letreiro, porque ficava perto da cidade o lugar onde Jesus foi crucificado, e o letreiro estava escrito em hebraico, grego e latim.
21 Os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: "Não deves escrever: ‘o rei dos judeus’, mas que ele disse: ‘eu sou o rei dos judeus’". 22 Pilatos respondeu: "O que escrevi, está escrito". 23 Depois de crucificar Jesus, os soldados tomaram as vestes dele e dividiram-nas em quatro partes, uma para cada um. Tomaram também a túnica; era uma túnica sem costura, tecida toda de alto a baixo. 24 Os soldados disseram uns aos outros: "Não vamos rasgá-la, mas vamos lançar a sorte para ver de quem será", para que se cumprisse a Escritura:
Repartiram entre si minhas vestes
e sobre a túnica lançaram a sorte.
Foi o que os soldados fizeram.
25 Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas e Maria Madalena. 26 Vendo a mãe e, perto dela o discípulo a quem amava, Jesus disse para a mãe: "Mulher, aí está o teu filho". 27 Depois disse para o discípulo: "Aí está a tua mãe". E desde aquela hora o discípulo tomou-a sob seus cuidados.
A morte de Jesus. 28 Em seguida, sabendo que tudo estava consumado e para se cumprir plenamente a Escritura, Jesus disse: "Tenho sede". 29 Havia ali um vaso cheio de vinagre. Os soldados fixaram uma esponja embebida em vinagre numa vara de hissopo e lhe aproximaram da boca. 30 Depois de provar o vinagre, Jesus disse: "Tudo está consumado". E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
O sangue e a água. 31 Os judeus pediram a Pilatos que quebrassem as pernas dos crucificados e fossem retirados. Assim o fizeram porque já era a tarde de sexta-feira e não queriam que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, por ser aquele sábado particularmente solene. 32 Os soldados vieram e quebraram as pernas do primeiro e do outro que tinham sido crucificados com ele. 33 Quando chegaram, porém, a Jesus e viram que estava morto, não lhe quebraram as pernas, 34 mas um dos soldados traspassou-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 35 Quem o viu deu testemunho, e o seu testemunho é digno de fé. Sabe que diz a verdade, para que também vós creiais. 36 Assim aconteceu para que se cumprisse a Escritura: Não lhe quebrareis osso algum. 37 E outra Escritura diz também: Olharão para aquele a quem traspassaram.
O sepultamento. 38 Depois disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus, embora em segredo porque tinha medo dos judeus , pediu a Pilatos que lhe permitisse retirar o corpo de Jesus. Pilatos lhe permitiu. Então ele veio e retirou o corpo. 39 Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido encontrar-se com Jesus de noite , e trouxe uns trinta quilos de uma mistura de mirra e aloés. 40 Eles tiraram o corpo de Jesus e o envolveram em faixas de linho com aromas, conforme é o costume de sepultar entre os judeus. 41 No local onde Jesus tinha sido crucificado havia um jardim, e no jardim um sepulcro novo onde ninguém ainda tinha sido depositado. 42 Como o sepulcro estivesse próximo e ia começar o sábado dos judeus, foi ali que puseram Jesus.

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