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Demonologia é o estudo sistemático dos demônios. Quando envolve os estudo de textos bíblicos, é considerada um ramo da Teologia. Por geralmente se referir aos demônios descritos no Cristianismo, pode ser considerada um estudo de parte da hierarquia bíblica. Também não está diretamente relacionada ao culto aos demônios.


domingo, 4 de janeiro de 2015

Qual a diferença entre alma e espirito

Na Sagrada Escritura, S. Paulo faz essa distinção entre alma e espírito. A alma humana é espiritual, o que significa que ela não é material. A alma humana tem três capacidades ou potências: a capacidade de entender ou inteligência; a capacidade de querer, ou vontade; e finalmente a capacidade de sentir, ou sensibilidade. A sensibilidade é a potência da alma que nos permite sentir de um modo diferente do corpo. Nosso corpo, através dos 5 sentidos sentem as coisas materiais. Por exemplo, sinto que um objeto é frio ou liso; sinto perfume de flores; etc. Nossa alma sente alegria, tristeza, raiva, simpatia, tédio, etc. Estes sentimentos da alma estão sempre ligados ao corpo. Assim, se tenho notícia que minha mãe morreu sentirei tristeza tal que meu corpo verterá lágrimas. Se tenho uma notícia boa ou surpreendente, dou risada. Portanto, a sensibilidade da alma está, pois, estreitamente ligada ao nosso corpo. É por isso que o demônio tem mais influência sobre nossa sensibilidade do que sobre nossa inteligência e vontade. Nossa inteligência e nossa vontade, embora usem o corpo, estão menos dependentes dele. É pela inteligência e vontade que temos em nós a imagem de Deus, porque, como Deus tem Inteligência e Vontade, nós também temos estas duas potências. Por estas razões, São Paulo faz uma distinção na alma, entre a sensibilidade - que é mais ligada à matéria - e nossa inteligência e vontade, que ele chama de espírito, por serem menos dependentes da matéria. Nesse sentido é que São Paulo diz que a palavra de Deus é como uma espada de dois gumes que penetra entre a alma e o ´espírito´, isto é, entre a sensibilidade (alma) e o espírito (inteligência e vontade).

A palavra espírito apresenta diferentes significados e conotações diferentes, a maioria deles relativos a uma substância não-corpórea em contraste com o corpo material. A palavra espírito é muitas vezes usada metafisicamente para se referir à consciência ou personalidade. As noções de espírito e alma de uma pessoa muitas vezes também se sobrepõem, como tanto contraste com o corpo e ambos são entendidos como sobreviver à morte do corpo na religião e ocultismo, e "espírito" também pode ter o sentido de "fantasma", ou seja, uma manifestação do espírito de uma pessoa falecida.
O termo também pode se referir a qualquer incorpóreo ou ser imaterial, tais como demônios ou divindades, no cristianismo especificamente do Espírito Santo (embora com um "S") vivido pelos discípulos no Pentecostes.
A palavra espírito tem sua raiz etimológica do Latim "spiritus", significando "respiração" ou "sopro", mas também pode estar se referindo a "coragem", "vigor" e finalmente, fazer referência a sua raiz no idioma PIE *(s)peis- (“soprar”). Na Vulgata, a palavra em Latim é traduzida a partir do grego "pneuma" (πνευμα), (em Hebreu (רוח) ruah), e está em oposição ao termo anima, traduzido por "psykhē".
A distinção entre a alma e o espírito somente ocorreu com a atual terminologia judaico-cristã (ex. Grego. "psykhe" vs. "pneuma", Latim "anima" vs. "spiritus", Hebreu "ruach" vs. "neshama", "nephesh" ou ainda "neshama" da raíz "NSHM", respiração.)
A declaração do apóstolo Paulo nas Escrituras de que `o espírito, alma e corpo´ devem ser `conservados íntegros´, expressa claramente que alma e espírito são coisas distintas. 1 Tessalonicenses 5:23.
A palavra espírito costuma ser usada em dois contextos, um metafísico e outro metafórico 
Não há uma única opinião sobre a natureza do homem entre os cristãos. Enquanto certos ramos do cristianismo defendem que `corpo´ e `espírito´ são partes integrantes do homem, e que este último, separa-se em caso de morte para receber sua recompensa (Céu ou Inferno) segundo as obras praticadas em vida; outros defendem que o homem é uma unidade indivisível de corpo, mente (alma) e espírito, e que este último, é somente um `vento´ ou `folego de vida´ soprado por Deus nas narinas do homem na Criação (Gênesis 2:7) e que não possui, em si, qualquer inteligência ou emoção após a morte (Eclesiastes 9:5,6 e 10), alcançando, o ser, sua recompensa (vida eterna ou morte eterna) em carne e osso. 
Em psicologia, o espírito designa a atitude mental dominante de uma pessoa ou de um grupo, que motiva-o a fazer ou a dizer coisas de um determinado modo. De acordo com a espiritologia (ou "psicologia espiritual"), o espírito é o corpo psíquico, que entra em contato com a quarta dimensão (ou Mundo Astral), local onde não existem problemas de espaço (distâncias) ou de tempo. Segundo esta corrente, o ser humano pode entrar em contacto com outros lugares ou até outras épocas, sendo que, alguns pesquisadores, como o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, acreditavam que os problemas do mundo contemporâneo, não eram regidos apenas pelas pessoas fisicamente, mas também psiquicamente, utilizando o mundo astral como meio de intervir no Mundo Terrestre.
Na Bíblia, a expressão "espíritos" também se refere aos anjos que se rebelaram contra Deus (Apocalipse 12:7-9). Na tradição judaico cristã, são também chamados de "anjos decaidos" ou "demônios". Eles subordinaram-se à liderança de um anjo rebelde que foi proeminente na hierarquia angélica, comummente denominado por Satanás e Diabo.
Segundo a Bíblia, estes "anjos decaidos" teriam grande força e influência sobre a mente e o modo de viver dos humanos (2 Corínthios 11:14 e 15). Operam grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer à terra diante dos homens (Apocalipse 13:13). Teriam capacidade de se incorporar em humanos e em animais e possuí-los (possessão).
No Novo Testamento, o uso do termo "demónio", em gr. daimoníon, é limitado e específico em comparação com as noções dos antigos filósofos e o modo em que esta palavra era usada no grego clássico. Originalmente, o termo daimoníon designava as divindades, que podiam ser boas ou ruins - para um estudo mais acurado do termo, veja SPINELLI. Miguel. "Sócrates e o seu daimónion". In: Questões Fundamentais da Filosofia Grega. São Paulo: Loyola, 2006, pp. 108-128. 
Segundo a Doutrina espírita, o espírito é a individualização do princípio inteligente do Universo. Quando encarnado - ou seja, vestido de um corpo humano - é chamado de alma, nesta situação alma e espírito são as mesmas coisas. A reencarnação, segundo o espiritismo, é o processo de auto-aperfeiçoamento por que passam todos os espíritos.
Para os espíritas, o estado natural do espírito seria o de liberdade em relação à matéria, ou seja, a condição de desencarnado. Nesta situação, o espírito mantém a sua personalidade e suas características individuais.
Também segundo a doutrina espírita, a interação do espírito com o cérebro se dá através do perispírito. Este conecta a vontade que nasce no espírito com o estímulo que direciona o cérebro
Para designar um espírito específico, os espíritas utilizam a inicial em maiúsculo, como por exemplo: "O Espírito Emmanuel"

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