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Demonologia é o estudo sistemático dos demônios. Quando envolve os estudo de textos bíblicos, é considerada um ramo da Teologia. Por geralmente se referir aos demônios descritos no Cristianismo, pode ser considerada um estudo de parte da hierarquia bíblica. Também não está diretamente relacionada ao culto aos demônios.


segunda-feira, 14 de maio de 2018

Benzeduras e reza populares

Benzer significa tornar Bento ou Santo. Benzer uma pessoa é o ato de rezá-la, pedindo que dela se afastem todos os males ou o mal específico que lhe esteja afligindo.
Faz-se o “sinal da cruz” sobre a pessoa, animal ou objeto, recitando orações diversas com o objetivo de consagrá-la ao divino e pedir para o favor do céu, abençoando.
A bênção é um veículo que possibilita ao seu executor estabelecer relações de solidariedade e de aliança com os santos, de um lado, com os homens de outro e entre ambos, simultaneamente (Oliveira, 1985).
As rezas e benzeduras são orações, acompanhadas ou não de certos elementos rituais (como o uso de ramos, águas agulhas e etc) voltados a invocar a energia divina para agir sobre determinado alvo.
Na Idade Média a ligação com a feitiçaria foi tal que antigas praticas como o ¨encantamento¨ se transformou na ¨reza¨, a oração acompanhada por um ato ritual:aspersão com liquido consagrado, o ¨chicoteamento¨ com ramo de planta ou objeto magico, execução de gestos simbólicos. É nessas orações que aparecem com toda força os santos católicos, curando os males do corpo e do espirito, dando força e proteção.
Algumas fórmulas de rezas são tão antigas que suas origens seguramente se encontram na mitologia germânica ou céltica do início da história da Europa pré-cristã. Temos o exemplo da reza de izipa, encontrada num código austríaco do séc.IX, ainda na época da cristianização da Europa por Carlos Magno: Do tutano deu no osso, do osso deu no nervo, do nervo deu na carne, da carne deu na pele, da pele foi para as ondas dos mar etc, etc. Mas, mesmo assim, as rezadeiras se adaptam aos tempos modernos.
Os elementos utilizados no benzimentos podem ser diversos,  tais como: Vela, tesoura, faca, carvão, ervas, água, ramos, sal, Bíblia, rosários, fios de linha, etc
O elemento mais popular é o ramo. Algumas benzedeiras dizem que quando não  usam o ramo o mal “vira prá elas”; após a reza, se a pessoa estiver carregada, as folhas ficam “muchas”. Pode-se usar qualquer tipo ramos de plantas para realizar o benzimento.
Dentre as ervas podemos citar a arruda, o alecrim, o elevante, o guiné. Pelas propriedades de cada uma delas, de limpar a energia negativa. Ou ainda alguma erva que a benzedeira use somente para esse fim.
Também são utilizados elementos em rezas específicas, como por exemplo uma faca  para cortar o mau olhado ou o ramo de oliveira para a “vermelhidão”. E noutras não são usados nenhuns elementos.
Todos os benzimentos são mais ou menos secretos e o benzedor esforça-se por não os revelar. No entanto, podem ser transmitidos em ocasiões excepcionais e permitidos pela crença tradicional. São quatro as ocasiões em que o benzimento pode ser ensinado, sem que isso redunde em perdas de “forças” para quem os ensina:
1) Quando o benzedor percebe que vai morrer;
2) Na véspera de Natal;
3) Na noite de Sexta-Feira Maior;
4) No dia de Todos os Santos.
Costuma dizer-se que “não se pode ter uma camisa lavada sem que haja alguém a ter inveja”. Não pense que é preciso ter um grande carro, uma grande casa ou roupas de marca para se ser o alvo da inveja alheia. Por vezes basta ser bonito/a ou simplesmente: ser feliz.
Como é que isso se reflecte na vida da “vítima”?
A inveja, o chamado “mau-olhado” ou “quebranto” pode provocar os seus efeitos das mais variadas formas, mas que se resume a ter a vida enguiçada. Reflecte-se nas grandes como nas pequenas coisas do quotidiano: é naquele vestido bem bonitinho e acabadinho de comprar que a transforma numa Deusa, mas no qual inadvertidamente caiu uma nódoa (daquelas que não saiem, claro!); é no carro que não pega ou na luz que se funde, vai-se lá saber como… enfim, aquelas coisas que tornam o quotidiano numa série de coincidências desastrosas e esgotantes!

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