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Demonologia é o estudo sistemático dos demônios. Quando envolve os estudo de textos bíblicos, é considerada um ramo da Teologia. Por geralmente se referir aos demônios descritos no Cristianismo, pode ser considerada um estudo de parte da hierarquia bíblica. Também não está diretamente relacionada ao culto aos demônios.


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Maias nunca previram o fim do mundo em 2012, dizem peritos

Se teme que o mundo possa acabar no próximo ano com base no calendário maia, relaxe. O fim do mundo ainda está muito longe. Pelo menos é o que dizem os especialistas em cultura maia que querem afastar qualquer crença de que os antigos previram um apocalipse mundial em 2012.
O calendário Maia marca o fim de um ciclo de 5.126 anos por volta de 12 de Dezembro de 2012, que deveria trazer o regresso de Bolon Yokte, um deus maia associado à guerra e criação.

O autor José Arguelles considerou a data «o fim do mundo como nós o conhecemos» num livro de 1987, que gerou um exército de teóricos maias, cujas especulações sobre um fim catastrófico ganham força na Internet.

Mas especialistas reunidos nessa antiga cidade maia no sul do México afirmam que a data meramente marca o fim de um período de criação e o começo de outro.

«Temos que ser claros sobre isso. Não há profecia para 2012», disse Erik Velásquez, especialista em gravuras da Universidade Nacional Autónoma do México (Unam). «É uma ilusão de marketing.»

O Instituto Nacional de História Antropológica do México tem estado a tentar acabar com a onda de prognósticos do apocalipse. «O pensamento messiânico do Ocidente tem distorcido a visão mundial das civilizações antigas como os maias», disse o instituto em comunicado.

No calendário maia, a contagem de tempo começa em 3114 a.C. e está dividida em períodos de cerca de 394 anos, chamados Baktuns. Os maias consideravam o número 13 sagrado e o 13º período Baktun termina no próximo ano.

Sven Gronemeyer, um investigador de códigos baias da La Trobe University, na Austrália, que tem tentado decodificar o calendário, disse que o chamado dia final reflecte uma transição de uma era para outra em que Bolon Yokte regressa.

«Como Bolon Yokte já estava presente no dia da criação ... simplesmente parecia natural para os maias que Bolon Yokte voltasse a estar presente», disse ele.

Dos cerca de 15.000 textos registados encontrados em diferentes partes do que era então o Império Maia, apenas dois mencionam 2012, afirmou o Instituto.

«Os maias não pensaram sobre a humanidade, aquecimento global ou previram que os pólos se fundiriam», disse Alfonso Ladena, professor da Universidade Complutense de Madri. «Nós é que projectamos as nossas preocupações sobre eles.»

2012: maias previam volta de deus e não fim do mundo, diz estudo  Instituto Nacional de Arqueologia do México admite existir uma segunda referência ao fim do calendário, um tijolo descoberto no templo de Comalcalco. Foto: Alfonsobouchot/Divulgação Instituto Nacional de Arqueologia do México admite existir uma segunda referência ao fim do calendário, um tijolo descoberto no templo de Comalcalco

As previsões dos maias para dezembro de 2012 não se referem ao fim do mundo, mas ao retorno do deus Bolon Yokte, que voltaria ao término de uma era e ao começo de outra, segundo uma nova interpretação divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) do México.
Os especialistas Sven Gronemeyer e Barbara Macleod, da Universidade da Trobe, da Austrália, divulgaram uma nova interpretação das inscrições maias do sítio arqueológico de Tortuguero, durante a 7ª Mesa Redonda de Palenque, realizada no estado mexicano de Chiapas. A data de 21 de dezembro de 2012 citada nas inscrições do povo indígena maia gerou diversas especulações sobre supostas "profecias maias do fim do mundo", versão que foi rejeitada pelos arqueólogos e epigrafistas.
Segundo os especialistas, os maias criaram um calendário com base em um período de 400 anos, denominado Baktun. Cada era é composta por 13 ciclos de 400 anos, que somavam 5.125 anos, e, segundo a conta, a era atual concluiria em dezembro de 2012.
Gronemeyer explicou que, de acordo com a visão maia, no final de cada era, completava-se um ciclo de criação e começava outro. Nesta inscrição, menciona-se que 21 de dezembro "seria investida a deidade Bolon Yokote", um deus vinculado à criação e à guerra, que participou do começo da atual era, iniciada em 13 de agosto do ano 3.114 a.C. O epigrafista alemão indicou que essa inscrição está ligada à história da cidade maia de Tortuguero, na qual se cita o governante Bahlam Ajaw (612-679 d.C.) como futuro participante de um evento do final da era atual.
O texto de caráter narrativo, segundo Gronemeyer, mostra que os governantes maias deveriam "preparar o terreno para o retorno do deus Bolon Yokte, e que o Bahlam Ajaw seria o anfitrião de sua posse". Conforme este prognóstico, o deus Bolon Yokte presidiria o nascimento de uma nova era, que deverá começar em 21 de dezembro de 2012, e supervisionaria o fim da era atual.
"A aritmética do calendário maia demonstra que o término do 13º Baktun representa simplesmente o fim de um período e a transição para um ciclo novo, embora essa data seja carregada de um valor simbólico, como a reflexão sobre o dia da criação", comentou Gronemeyer. O epigrafista mexicano Erik Velásquez disse que, para os escribas maias, a história como uma narração de eventos humanos foi uma preocupação secundária. Eles se centravam nos rituais de qualquer tipo, por isso, "as inscrições mostram relações complexas entre o tempo, as esculturas e os prédios".
"Na antiga concepção maia, o tempo se construiu tal como as esculturas e os prédios que as continham, os períodos tinham consciência, vontade, personalidade e se comportavam como humanos", acrescentou Velásquez.

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