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Demonologia é o estudo sistemático dos demônios. Quando envolve os estudo de textos bíblicos, é considerada um ramo da Teologia. Por geralmente se referir aos demônios descritos no Cristianismo, pode ser considerada um estudo de parte da hierarquia bíblica. Também não está diretamente relacionada ao culto aos demônios.


terça-feira, 10 de julho de 2012

O "Evangelho segundo São Barnabé".


Uma bíblia de 1500 anos foi descoberta na Turquia, após a prisão de uma quadrilha que comercializava antiguidades de forma ilegal. O livro, feito em couro tratado e escrito em um dialeto do aramaico, língua falada por Jesus, tem as páginas negras, por causa da ação do tempo.

São muitas as vozes que afirmam que esta versão da bíblia turca é o controverso Evangelho de Barnabé, que contradiz o Novo Testamento e aproxima-se da visão de Jesus da religião islâmica.

Há informações de que o Vaticano demonstrou preocupação com a descoberta do livro, e pediu às autoridades turcas que permitissem que especialistas da Igreja Católica pudessem avaliar o livro e seu conteúdo, que se suspeita, contenha o “Evangelho de Barnabé”, escrito no século XIV e considerado controverso, por descrever Jesus de maneira semelhante à pregada pela religião islâmica.

Segundo reportagem do jornal turco Zaman, o livro teria uma cópia do Evangelho de Barnabé. O santo seria um dos 70 seguidores de Cristo e o livro teria sido suprimido dos Evangelhos pela Igreja Católica. Para os muçulmanos, no livro, Jesus teria predito a vinda do profeta Maomé, fundador do Islamismo.
Segundo informações do site Notícias Cristãs, peritos avaliaram o livro e garantiram que o artefato é original. A descoberta do livro se deu em 2000, e desde então, vinha sendo mantido em segredo, guardado em um cofre-forte na cidade de Ancara.

O Evangelho de Barnabé é um pseudepígrafo da Era Medieval que apresenta a história dos Evangelhos de um modo diferente.

Embora o livro seja atribuído a Barnabé, um exame do texto sugere que tenha sido escrito por um italiano do século XIV.. Há uma série de indícios que sugerem ser este o Evangelho de Barnabé citado anteriormente. Contrariando os evangelhos, e em conformidade com o ponto de vista islâmico sobre Jesus, este Evangelho de Barnabé afirma que Jesus não era o filho de Deus, mas um profeta, e chama Paulo de "Enganador." O livro também diz que Jesus ascendeu vivo ao céu, sem ter sido crucificado, e que Judas Iscariotes teria sido crucificado em seu lugar.

A OBRA APRESENTA DIVERSAS DISCREPÂNCIAS E INCOERÊNCIAS. ENTRE AS INCOERÊNCIAS ESTÁ UMA CONFUSÃO ENTRE OS TERMOS 'MESSIAS' E 'CRISTO', OS QUAIS TÊM O MESMO SIGNIFICADO, A SABER, 'UNGIDO', E O AUTOR AFIRMA QUE JESUS TERIA DITO SER O MESSIAS, MAS NÃO O CRISTO. A CONTRADIÇÃO É CLARA O SABER QUE AMBOS OS TERMOS DIVERGEM APENAS EM SEU IDIOMA, SENDO QUE MESSIAS É DO HEBRAICO E CRISTO DO GREGO.

Há erros geográficos e anacronismos que tornam muito difícil a recepção desta obra como sendo realmente redigida por Barnabé. No entanto, os estudos mais independentes estabelecem que a obra conhecida como Evangelho de Barnabé é uma falsificação do século XIV.

De qualquer maneira esta “Bíblia turca” vai trazer muitos dissabores para a igreja cristã, principalmente quando descobrir que a aldeia de Nazaré distava quatorze quilômetros do Mar da Galiléia. E que Herodes e Pilatos nunca reinaram sobre a Judéia ao mesmo tempo. Herodes governou a Judéia de 37 a 4 a.C. enquanto Pilatos governou de 26 a 30 d.C. isto vai centrifugar a piolhenta dos crentes. São nove céus eqüidistantes quinhentos anos na marcha de um homem. Há céus para todos e dá até para ir de fusca.
Com certeza o “Evangelho segundo São Barnabé” vai refutar o apologismo cristão do Novo Testamento.

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