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Demonologia é o estudo sistemático dos demônios. Quando envolve os estudo de textos bíblicos, é considerada um ramo da Teologia. Por geralmente se referir aos demônios descritos no Cristianismo, pode ser considerada um estudo de parte da hierarquia bíblica. Também não está diretamente relacionada ao culto aos demônios.


segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Livro de Josué

O Livro de Josué ou Livro de Yehoshua (do hebraico Sefer Y'hoshua ספר יהושע) é o sexto livro do Tanakh e do Velho Testamento, vem depois do livro de Deuteronômio e antes do Livro dos Juízes. Narra os acontecimentos posteriores a morte de Moshê (Moisés) e a subsequente invasão da terra de Kanaam (Canaã), sob a liderança de Yehoshua (Josué).
A tradição judaica atribui a autoria do texto a Yehoshua (às vezes vertido como Josué) que teria sido o sucessor de Mosheh (Moisés) como dirigente do povo de Israel. Algumas opiniões apresentadas no Talmud apontam que o livro teria sido escrito por Yehoshua, exceto os últimos versos (24:29-33) que teriam sido adicionados pelo sacerdote Pinkhas (Finéias).
O texto apresenta algumas vezes o autor falando na primeira pessoa (o que confirmaria a autoria de Yehoshua), mas por outras vezes apresenta Yehoshua na terceira pessoa. Há também diversos eventos que ocorreram após a morte de Yehoshua, e que a tradição judaica atribui sua escrita a Eleazar ou Pinkhas, seu filho. Outros autores têm opiniões diferentes sobre o assunto.
Na tradição cristã, principalmente católica e protestante, esta autoria tem sido considerada duvidosa desde os tempos antigos.
Yehoshua ou Josué é designado por Mosheh (Moisés) com a missão de introduzir o povo de Israel na terra prometida. O livro narra como a terra de Kena'am (Canaã) foi conquistada (Jos. 1-12) e a posterior repartição da terra entre as tribos (13-21). Seguem alguns apêndices (22-24) que dão conta da Assembleia de Sikhem e das disposições finais de Yehoshua ao povo.


Conforme o relato do livro, após a morte de Moisés, Josué entra na terra de Canaã, atravessando milagrosamente o rio Jordão. Sob a orientação divina, os israelitas conquistam a fortificada e temida cidade de Jericó, cujas muralhas vieram a ser derrubadas enquanto o povo tocava as trombetas. A partir dessa vitória estratégica, ocorrem várias batalhas nas quais, quase sempre, os israelitas saíam vencedores. Outras cidades importantes como Ai também são tomadas e Josué vence a vários reis, demorando em torno de sete anos para ocupar parcialmente a terra prometida.

Não há evidências arqueológicas de que Josué lutou na Batalha de Jericó e de que houve o derrube de quaisquer muros.

O livro relata acontecimentos situados no século XIII AC: a conquista (Js 1-12) e a partilha da Terra Prometida (Js 13-21), mas deve-se ressalvar que, embora, à primeira vista, o livro apresente a tomada global da Terra como feito de uma geração, a conquista foi, de fato, um processo longo e lento, ora pacífico, ora violento, que só terminou dois séculos mais tarde, com o rei David
Josué, também chamado Oséias (Nm 13, 8 - 14, 6) (ou Joshua, do hebraico יהושע בן נון, Yehoshua ou Yeshua, significa "Javé Salva" ou "Javé é Salvação", Iesous na transliteração para o grego, e na forma latina, Jesus), Josué era chamado originalmente de Oséias, entretanto, seu nome fora mudado por Moisés em Cades.
Oséias significa “salvação”, todavia, seguindo a prática hebreia e semítica de mudar o nome a fim de ratificar a mudança de posição ou destino, Moisés, influenciado pelo Espírito de Deus, muda o nome do primogênito da tribo de Efraim para Yehōshuāh. Com a mudança do nome, altera-se também a função e a responsabilidade do indivíduo diante de Deus e do povo de Israel.

No cânon hebraico, o livro de Josué é o primeiro rolo dos “Livros dos Profetas”; de acordo com a tradição judaico-cristã, é o nome do líder de Israel, sucessor do profeta Moisés. Filho de Num, da Tribo de Efraim, Josué foi ajudante de Moisés durante o êxodo dos israelitas do Egito e os 40 anos pelo deserto do Sinai. Quando Eldad e Medad estavam cheios do Espírito de Deus, Josué com ficou com ciúmes de Moisés. Depois da morte de Moisés, Josué liderou o povo de Israel na conquista das cidades-estados da terra de Canaã. E foi responsável por conduzir os israelitas à Terra Prometida.
As destruições das cidades de Jericó e de Ai são contadas minuciosamente na Bíblia, e relatam que a mando de Josué nenhum habitante das cidades era poupado da morte, nem mesmo idosos, mulheres grávidas, crianças e bebês. No caso da cidade de Hai (a segunda a ser invadida), como a cidade também era murada e apresentou uma resistência melhor no primeiro ataque, Josué armou uma emboscada atrás da cidade. Quando instigou o Rei de Hai a sair da cidade com seu exército para persegui-lo com os israelitas, Josué tinha deixado um grupo de cinco mil homens escondidos atrás da cidade, que a invadiram nesse momento, e a incendiaram. Em seguida cercaram o Rei de Hai com seu exército, que só nesse momento viu que tinham caído em uma armadilha e estavam cercados de ambos os lados pelos inimigos. O exército de Hai foi inteiramente morto pelos israelitas mas o Rei de Hai foi capturado vivo e conduzido a Josué. Em seguida, os israelitas voltaram a cidade de Hai e mataram toda a população, não parando até que foram mortos todos os habitantes de Hai. Segundo a Bíblia, o total de mortos da cidade foi de doze mil pessoas. Em seguida, Josué ordenou que a cidade fosse incendiada, transformando-a em um montão de cinzas. O Rei de Hai foi executado após a total destruição de sua cidade, sendo enforcado em uma árvore.
A maioria dos historiadores afirmam que os relatos sobre as campanhas militares de Josué possuem pouco valor histórico. Os acontecimentos descritos no livro foram escritos por autores que viveram em períodos posteriores aos acontecimentos. A conquista da cidade de Jericó, por exemplo, representava mais uma peça de propaganda para os reis de Judá e Israel do que necessariamente um fato histórico. O arquiologista americano William G. Dever afirma que a vitória de Josué em Jericó foi "provavelmente completamente inventada


Josué orou e o Sol parou
Então, Josué falou ao Senhor: No dia em que o Senhor entregou os amorreus nas mãos dos filhos de Israel; e disse na presença dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeom, e tu, oh lua, no vale de Aijalom. E o sol se deteve, e a lua parou até que o povo se vingou de seus inimigos. Não está isto escrito no livro de Jasher (Livro dos Justos)? O sol, pois, se deteve no meio do céu e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro. Não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, tendo o Senhor assim, atendido à voz de um homem; porque o Senhor pelejava por Israel. Js 10.12-14

Depois disso, Gibeom passou a ser uma das cidades do território da tribo de Benjamim, designadas aos sacerdotes arônicos. O benjamita Jeiel, pelo que parece, ‘tornou-se pai’, ou fundador, duma casa ali. Um dos poderosos de Davi, Ismaías, era gibeonita, e o falso profeta Hananias, contemporâneo de Jeremias, procedia de Gibeom.

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