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Demonologia é o estudo sistemático dos demônios. Quando envolve os estudo de textos bíblicos, é considerada um ramo da Teologia. Por geralmente se referir aos demônios descritos no Cristianismo, pode ser considerada um estudo de parte da hierarquia bíblica. Também não está diretamente relacionada ao culto aos demônios.


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Cadinho' da vida real é preso por cárcere privado e agressão

Cover de Elvis Presley usaria facões e bonecos em rituais de magia negra.
Suspeito mantém relacionamento com quatro mulheres em Indaiatuba (SP).'Cadinho' foi preso em Indaiatuba, SP (Foto: Reprodução / EPTV)O ex-gari conhecido por ser cover do cantor Elvis Presley foi preso nesta quarta-feira (19), em Indaiatuba (SP), após denúncia feita por uma de suas quatro mulheres. Além de ser mantida em cárcere privado, ela disse em depoimento à polícia que também era agredida por Sandro da Silva. Após depoimentos, a delegada Ruth Daniel de Souza decidiu prendê-lo preventivamente.

"Um casal compareceu na delegacia dizendo que a afilhada deles estava sendo mantida em cárcere privado. Eu pedi que uma equipe fosse até o local constatar o fato e a hora que a equipe chegou eles já foram recebidos por um menino, que já veio pedindo socorro. Uma mulher também pegou as coisas dela e saiu correndo de casa", disse a delegada.

A mulher disse para a delegada que vive com Silva há seis anos. "Ela (falou) que não pode sair de casa sozinha ou, se sai, o filho fica sob ameaça de uma espada, de um punhal". Ele deve responder pelos crimes de lesão corporal e ameaça. De acordo com Ruth, um rapaz, que seria "ajudante" do ex-gari nas ações, também foi preso. Facas e espadas encontradas na casa de 'Cadinho' (Foto: Reprodução / EPTV)

Na casa do suspeito, os policiais encontraram facões, bonecos e vários materiais que seriam usados em rituais de magia negra.

Armação
Silva acha que foi vítima de uma armação, por ciúmes. "Meu erro foi ter passado a noite fora de casa com uma pessoa. O que ela (a denunciante) fez ela ameaçou há oito meses ter feito por eu estar com uma determinada pessoa conversando". Ele acha que há alguém "instruindo" a mulher que disse ser mantida em cárcere privado.

A denunciante deverá passar por exame de corpo delito. As outras três mulheres também prestaram depoimento mas, segundo a polícia, negaram as denúncias.
'Cadinho' da vida real
Silva ficou conhecido, além de imitar Elvis Presley, por manter relacionamento com quatro mulheres, semelhante ao personagem Cadinho, vivido pelo ator Alexandre Borges na novela 'Avenida Brasil'.

No dia 26 de agosto, Silva e as mulheres concederam uma entrevista ao Fantástico, confirmando que cada uma delas tem um contrato de união estável com o "marido". A ação não é permitida por lei, segundo a reportagem.Cover de Elvis Presley é detido em Indaiatuba, SP (Foto: Reprodução/ Fantástico)

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Símbolos anasazi


Os Símbolos Anasazi foram criados pelo caçador John Shitaker, para protegê-lo de ataques de lobisomens.Os símbolos tem origem grega, e significam 'Refletor da Besta', mas foram criados na Romênia.
Os símbolos Anasazi são os únicos meios conhecidos para se espantar um Wendigo.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A Tripulação Fantasma


Em 1924, dois tripulantes do SS Watertown foram mortos acidentalmente, quando inalaram gases perigosos na limpeza do tanque de carga do navio. Um problema e que eles não tinham onde guardar os corpos pois o navio iria demorar mais alguns dias para alcançar a terra firme, assim o capitão ordenou que os corpos fossem atirados ao mar. Ao longo dos próximos dias todos os membros da tripulação, incluindo o capitão viram os rostos dos homens falecidos olhando para eles da água. Quando o navio atracou em Nova Orleans, o capitão da SS Watertown decidiu comprar uma câmera. O navio finalmente voltou para o mar e os mesmos rostos dos estranhos fantasmas começaram a aparecer na água novamente.

Fenômeno Inexplicável: O Misterio

REINO UNIDO  – Em Woodland, no Condado de Durham, moradores queixam-se de um barulho. Não é um caso qualquer de distúrbio da Lei do Silêncio. O ruído toma conta do ar, semelhante a um motor de carro. Às vezes, é tão intenso que sua vibração abala os pacatos moradores em suas camas. Apesar de todos os esforços para identificar a fonte do ruído, nenhum progresso foi feito. Ninguém pôde encontrar a fonte da vibração.
Woodland não é a primeira vítima do fenômeno. Outros lugares do mundo têm registrado ocorrências semelhantes e igualmente, até agora (2011, maio), sem explicação. O povo fala de OVNIs, de conspirações, experiências secretas de governos.

O "ruído" tem histórico nos anais contemporâneos dos fenômenos inexplicáveis. É chamado de
"The Hum". A ocorrência mais famosa foi registrada nos anos de 1970, na cidade inglesa de Bristol, quando mais de mil pessoas experimentaram o "Hum" de forma tão intensa que muitas sofreram dores de cabeça, insônia e hemorragias nasais. O som desaparece do nada, do jeito mesmo que surge.
Woodland é uma comunidade pequena. A área urbana é mínima: uma rua principal cercada por fazendas. Não há fábricas ou minas abandonadas nas proximidades. A fenômeno manifesta-se a cerca de dois meses. Ali, o Hum começa a partir de meia-noite e persiste até alta madrugada, 4 horas da manhã, segundo depoimentos. Todas as noites. O incômodo já afeta o sono dos habitantes do lugar. Residindo em Woodland, Marylin Grech, 57 anos, detetive aposentada conta:
Em alguns lugares da casa o barulho parece mais alto. Mas, definitivamente, vem de fora e está no ar, em tudo ao redor, mesmo fraco. Vibra por toda a casa. Tentamos desligar todas as fontes de energia elétrica e aquilo continuou. Às vezes, estamos na cama e o som vibra através do móvel, como um latejar. Não é um zumbido; é menos agudo, é baixo. Se eu coloco os dedos nos ouvidos ele pára. Então eu sei que não está na minha cabeça. Às 4 da manhã é muito claro porque vivemos em um lugar isolado, sem tráfego [de carros]. O barulho fica na sua cabeça o resto do dia.


Quarenta Anos de Mistério

O zumbido ou o "Hum" é um fenômeno internacional. Em Sydney, Austrália, aconteceu no bairro de Bondi há dois anos atrás. Na época, um morador do lugar disse à reportagem do Sunday Telegraph: É deixar as pessoas loucas. Tudo o que eu posso fazer é colocar música para bloquear [o ruído]. Tem gente que liga o ventilador...

Em Kokomo, Indiana (EUA), o ruído foi atribuído ao compressor de uma instalação industrial. Mas, quando o equipamento foi desligado, o barulho continuou. Até hoje, a causa nunca foi determinada nos lugares onde o fenômeno foi relatado.


O especialista Geoff Laventhall que investiga o
"Hum" há algum tempo confessa que jamais ouviu ou sentiu a vibração. É dificil até mesmo captar o "Hum" com instrumentos de gravação. Laventhall, todavia, conseguiu, uma vez, capturar um sinal de 200 Hz.

Alguns especulam que o ruído é um problema auditivo das pessoas queixosas. "Coisas da idade". Muitos relatos são de pessoas entre 50 e 60 anos. Outros estudiosos acreditam que o fenômeno pode ser meramente psicológico. Essas teorias, porém, não explicam porque comunidades inteiras experimentem o desconforto, cotidianamente. Nem explicam porque o ruído desaparece de repente.

O Espírito da “Toys ‘R’ Us”

A loja “Toys ‘R’ Us”, em Sunnyvale, Califórnia, é o lar de um espírito chamado John – que está encostado na parede na foto acima.

Essa foto foi tirada durante uma filmagem de TV do programa “Isso é Incrível”, e ninguém que estava no local no momento viu o homem – ainda assim ele apareceu na fotografia infravermelha.


Psíquicos, como a renomada Sylvia Browne, visitaram a loja várias vezes e realizaram sessões em que descobriram o nome de John, entre outras coisas.


A história é que John era um pregador que morava num rancho por volta de 1880 no terreno onde a loja agora se encontra.


Relatos de como ele morreu variam, mas o consenso geral é de que ele sangrou até a morte enquanto cortava lenha.


Empregados da loja contam que John brinca frequentemente com eles e com os clientes, seguindo pessoas até o banheiro e ligando as torneiras de água, jogando bonecas da prateleira, e sussurrando os nomes dos funcionários em seus ouvidos, só para eles se virarem e não virem ninguém perto deles.

domingo, 9 de setembro de 2012

Sociedades Secretas - Templários

A destruição causada pelos otomanos do arquivo central dos Templários em 1571, que estava em sai central na Ilha de Chipre, teve conseqüências terríveis. Esta é a principal causa do porque sabemos tão pouco sobre a Ordem.


Não há como prever a quantidade de informações preciosas que foram perdidas. Talvez soubéssemos mais sobre seus integrantes e a natureza de seus trabalhos se eles tivessem sobrevivido. Assim o assunto não seria tão coroado de especulações como é hoje.

Uma das inúmeras versões faz justamente a ligação entre os Cavaleiros do Templo e uma das mais famosas e influentes sociedades secretas de todos os tempos, a maçonaria.

Livros e filmes já foram feitos sobre o assunto e há quem realmente acredite que grande parte do conhecimento templário esteja até hoje diluído nas tradições maçônicas.

 A primeira coisa que alguém pode perguntar é “mas a maçonaria não era composta por pedreiros?” Seguindo a linha de raciocínio destas versões podemos ver uma relação entre ambas as sociedades.

Voltemos um pouco no tempo: como vimos lá nos capítulos 3 e 4, muitos historiadores acreditam na dispersão dos Templários quando a perseguição na França foi deflagrada. Um dos lugares mais prováveis para um refúgio seria justamente a Escócia. Lá apenas dois Templários haviam sido presos e ambos eram ingleses.

Em 1307 o papa havia excomungado o soberano conhecido como Robert o Bruce, que assassinara pouco tempo antes um pretendente ao trono, o que geraria um conflito entre o país e o papa por pelo menos 12 anos. Essa situação manteve as pretensões e imposições de Roma fora do caminho.

Assim os historiadores encontraram várias lendas que ligam o Bruce aos Templários. A mais famosa delas fala que os fugitivos teriam ajudado o rei na Batalha de Bannockburn, que aconteceu em 1314. Num dos muitos conflitos com a Inglaterra, esta batalha decidiria a questão da soberania escocesa. Num determinado momento, diz a lenda, os escoceses teriam recebido reforços num momento crítico, que teriam provocado o pânico nas tropas inglesas. Esses reforços teriam sido os Templários?

Outra lenda fala, citada por Karen Ralls, diz que uma rede de famílias pertencentes à nobreza escocesa teria agido para transmitir uma tradição templária anos depois da supressão da Ordem. Seja como for parece haver poucas dúvidas sobre a presença dos cavaleiros nas terras do norte da Grã-Bretanha. Mas o que isso tudo tem a ver com a maçonaria? Pedro Silva fala que, embora os cavaleiros estivessem num território seguro, sempre havia o medo de que pudessem ser descobertos e considerados novamente como traidores. Por isso teriam se valido de seus conhecimentos da arquitetura sagrada (que, como vimos, pode ter sido um dos muitos conhecimentos obtidos na Terra Santa) e assumiram um novo disfarce: o de pedreiros.

De fato há muitas catedrais e construções góticas que apresentam uma variedade de figuras místicas gravadas em suas paredes cujo significado é desconhecido até hoje e que lembram símbolos usados pelos Templários.


Ritos maçônicos

Há uma organização templária moderna que não foi citada no capítulo 5 por motivos óbvios: ela se diz completamente ligada à maçonaria, talvez de maneiras mais diretas do que as demais. Os The Kight Templars (cujo site não foi possível localizar) diz, de acordo com Pedro Silva, que todos são membros da maçonaria. Porém nem todos os maçons são templários. Esses cavaleiros se dizem uma organização fraternal cristã fundada no século XI. Atuam hoje, como as demais organizações templárias, com causas beneficientes e captam fundos para a pesquisa científica e médica.

Possuem duas divisões: uma fundação dedicada ao estudo de problemas relacionados com a visão humana e outra, iniciada em 1922, que faz empréstimos os jovens carentes e com dificuldades financeiras. Sua estrutura está dividida em três grandes segmentos: a The Grand Encampment of Knights Templar define os 11 rituais que comandam as atividades da Ordem; a The Grand Commandery of Knights Templar é o órgão que representa os membros nos estados; e a Commandery of Knights Templar, que controla os assuntos locais.

Esta Ordem possui cerca de 260 mil membros divididos em 1500 unidades nos Estados Unidos, Itália, México e Alemanha, entre outros países. Para poder entrar o candidato deve ser maçom e cristão.

Dentro da tradição conhecida da maçonaria há um rito conhecido como Rito de York de Franco-Maçonaria (ou Arco Real), do qual o esquema templário é parte integrante. Acredita-se que esta tradição tenha sido criada por volta de 1743 e que foi levado para a Inglaterra por volta de 1777. Era composto inicialmente por quatro graus, mas evoluiu para o aspecto moderno de 13. É o mais difundido mundialmente.



Outro rito que teria algo dos Templários é o Rito Escocês Antigo e Aceito. Diz uma versão de um estudo que os Templários partiram em 1307 com 18 navios carregados com o lendário Tesouro. Uma parte aportou na Escócia e os cavaleiros se associaram com Guardas Escoceses para, juntos, formarem o Rito Escocês. Assim os maçons seriam os verdadeiros guardiões autorizados de seus segredos arcanos.

Para muitos estudiosos da maçonaria, o REAA é "orientado em forma de magia, enfatizando uma hierarquia social e política, uma ordem divina e um plano cósmico subjacente". Este rito teve suas regras oficialmente fixadas em 1786 e constitui-se de 33 graus. É o mais difundido na América Latina. Há um outro, entretanto, que se diz derivado dos Templários. Trata-se do chamado Rito da Grande Loja de Estocolmo (também conhecido sob o nome de Sistema Sueco).

Seus seguidores juram que possuem o testamento de Jacques de Molay, que possui em seu texto as provas de que a continuidade do Templo sobreviveu dentro da maçonaria. Também dizem que Beaujeu, sobrinho de de Molay, teria juntado as cinzas do grão-mestre e levado-as para enterrar. Colocou-as debaixo de uma lápide de forma quadrangular, onde fez a seguinte inscrição:

Jackin-Boaz-Mac-Benac
(Jacobus-Burgundicus-Molay-Bustus)
A.-Do.-Nai.-Jehova.-Croisade.
(Anno-Dommini-Nostri-Jesus-Christi)

Esse Rito é composto de 12 graus que se dividem em quatro classes. Os mais elevados constituem o Capítulo Iluminado, onde os membros devem ter, pelo menos, “quatro quartos de nobreza”. Os que atingem o Grau Superior tornam-se nobres, caso ainda não o sejam.

Sociedades Secretas

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Priorado de Sião

O Priorado de Sião (em francês:Prieuré de Sion) é um grupo de variadas sociedades tanto verídicas como falsas, das quais se destaca uma sociedade fraternal francesa fundada em 1956 por Pierre Plantard.
De acordo com as divulgações de Pierre Plantard recolhidas pelos autores anglo-saxónicos Henry Lincoln, Michael Baigent e Richard Leigh e publicadas na obra The Holy Blood and the Holy Grail em 1982, o Priorado de Sião seria uma sociedade secreta fundada em Jerusalém no ano de 1099 e que jurara proteger um segredo acerca do Santo Graal, entendido por estes autores como uma hipotética descendência humana de Jesus Cristo.
O Priorado de Sião se tornou assunto de controvérsia histórica e religiosa durante as décadas de 1960 e 1980. Durante o período de 1980 foi alegado pelo próprio Plantard que o Priorado não passava de uma conspiração com o objetivo de restaurar a monarquia francesa, porém muitos teólogos e historiadores persistem em crer que há um segredo sob o Santo Graal que envolve o Priorado.
 Suposto emblema oficial do Priorado de Sião que é parcialmente baseado na flor-de-lis, que era um símbolo particularmente associado à monarquia francesa.

O Priorado de Sião foi fundado oficialmente como uma associação francesa em 20 de julho de 1956 na vila de Annemasse.[3]. O pedido de autorização de constituição foi efetuado em 7 de Maio de 1956, na Sub-Prefeitura de Polícia de Saint-Julien-en-Genevois (Alta Sabóia), mediante uma carta assinada pelos quatro fundadores: Pierre Plantard (1920-2000), André Bonhomme, Jean Deleaval e Armand Defago.
A sede social estava estabelecida na casa de Plantard em Annemasse. O texto de constituição, conforme consta no Journal Officiel, número 167, segundo Pierre Jarnac, é o seguinte: "25 juin 1956. Déclaration à la sous-préfecture de Saint-Julien-en-Genevois. Prieuré de Sion. But: études et entr'aide des membres. Siège social: Sous-Cassan, Annemasse (Haute-Savoie)."
A escolha do nome faz referência a uma região da cidade Annemasse denominada Mont Sion, onde os fundadores se reuniam frequentemente. A sociedade também fazia uso da sigla CIRCUIT que significa em francês Chevalerie d'Instituições Règles et Catholiques d'Union Independente et Traditionaliste (Cavalaria da Instituição e Regra Católica e de União Independente Tradicionalista).[4]
Segundo os estatutos do Priorado de Sião os principais objetivos desta sociedade eram:
"La constitution d'un ordre catholique, destiné à restituer sous une forme moderne, en lui conservant sont caractère traditionaliste, l'antique chevalier, qui fut, par son action, la promotrice d'un idéal hautement moralisateur et élément d'une amélioration constante des règles de vie de la personnalité humaine"[5]
"A constituição de uma ordem católica, destinada a restituir numa forma moderna, conservando o seu carácter tradicionalista, o antigo cavaleiro, que foi, pela sua acção, a promotora de um ideal altamente moralizante e elemento de um melhoramento constante das regras de vida da personalidade humana".
Outros estatutos do Priorado também incluem a prestação de serviços de apoio ao Catolicismo Francês e até mesmo os membros fundadores da sociedade se auto-proclamavam aliados da Igreja Católica e descreviam o Priorado como uma autêntica sociedade Católica.
O Priorado foi oficialmente dissolvido em Outubro de 1956, porém revivido por Plantard entre 1961 e 1963. O Priorado de Sião é considerado oficialmente extinto pelas autoridades francesas já que não apresenta atividade perceptível desde a década de 1950. Segundo a Lei Francesa ninguém detém direitos legais sobre o Priorado de Sião e com o falecer de Plantard em 2000, nenhum cidadão francês possui direitos sobre o nome e estatuto do Priorado.
 A flor-de-lis retratada no brasão de armas do Papa Paulo VI  
De acordo com Pierre Plantard, o principal fundador do Priorado de Sião, esta sociedade teria contado entre os seus membros um grande número de personagens da história parcialmente ligadas ao ocultismo, às artes e às ciências. Dentre estes possíveis membros estão Nicolas Flamel, Leonardo da Vinci, Isaac Newton, Claude Debussy, Botticelli, Victor Hugo, Charles Nodier, Jean Cocteau e outros.
Segundo Plantard, o Priorado era a organização que influenciara de forma oculta outras sociedades como a Ordem dos Templários, a Ordem de Rosacruz e até mesmo os Maçons. De acordo com Lincoln, Baigent e Leigh, o Santo Graal seria o "sangue real" de Cristo (os autores sugerem como hipótese que a expressão "Saint Graal" seja lida como "sang real"), ou seja, a linhagem dos seus hipotéticos descendentes.
É frequente ver-se referida a obra de Thomas Malory (1405-1471),[7] como uma prova de que certos autores medievais teriam usado a expressão sangreal no sentido de "sangue real". Neste romance sobre o Graal figura em abundância a expressão sangreal, mas também surge por vezes a expressão saynt greal. Deste modo, fica claro que Malory concatena por vezes as palavras saynt e greal para construir a expressão sangreal, sempre com o significado de "Santo Graal". A decomposição de sangreal em duas palavras distintas, sang e real, é uma invenção recente dos autores Lincoln, Baigent e Leigh, para tentar obter crédito para as suas teorias acerca de uma descendência de Jesus Cristo.
Nas temáticas do Priorado, majoritariamente compostas por Plantard e pelo seu amigo Phillipe de Chérisey (1925-1985) durante os anos 1960 e 1970, encontram-se também envolvidos outros temas e personagens históricos como a simbologia alquímica, o caso Gisors[8] o padre Bérenger Saunière e a lenda do tesouro de Rennes-le-Château, os pintores Nicolas Poussin (1594-1665) e David Teniers (filho) (1610-1690), o cruzado Godofredo de Bulhão (1058-1100), o Papa João XXIII (1881-1963) e outros. Essencial na divulgação destas temáticas junto do grande público foi o jornalista Gérard de Sède (1921-2004), sobretudo através das suas obras Les templiers sont parmi nous (1962) e L'or de Rennes[9] (1967).
No que diz respeito ao padre Bérenger Saunière e à lenda do tesouro de Rennes-le-Château, Plantard e Chérisey inspiraram-se na versão romanceada da vida do padre que fora criada por Noël Corbu a partir de 1953, ano em que este inaugurou o Hôtel de la Tour em Rennes-le-Château, no edifício que Saunière chamara de Villa Béthanie[10].
Chérisey iria compor, nos anos sessenta, dois famosos "pergaminhos" codificados. Estes pergaminhos serviriam, juntamente com uma resenha de documentos forjados (que inclui os famosos Dossiês Secretos) depositada na Biblioteca Nacional de Paris entre 1964 e 1977, para tentar legitimar Plantard como descendente merovíngio e herdeiro do trono de França. Juntamente com Plantard, Chérisey inspirara-se na lenda criada por Noël Corbu de que Saunière descobrira um tesouro com a ajuda de pergaminhos codificados que teriam sido encontrados na igreja de Santa Maria Madalena em Rennes-le-Château, no final do século XIX.
O mistério de Rennes-le-Château, publicitado inicialmente por Noël Corbu como um fabuloso tesouro para permitir a rentabilização turística do seu Hôtel de la Tour, passaria assim, sob a égide de Plantard e Chérisey, para uma nova fase na qual o carácter monetário de um hipotético tesouro seria desprezado e o carácter secretivo dos pergaminhos codificados surgiria como o verdadeiro mistério a descobrir. Plantard e Chérisey, com a ajuda de Gérard de Sède (durante um tempo, os três foram sócios na partilha dos lucros das vendas dos livros deste último), tudo fariam para adulterar a verdade histórica acerca da vida do padre Saunière, de forma a transformá-lo num ocultista e num esoterista, por outras palavras, numa pessoa influente nas sociedades secretas e no ocultismo francês, chegando a ser inventada uma fantasiosa viagem de Saunière a Paris, na qual o padre teria levado os ditos pergaminhos codificados para serem interpretados pelo erudito Emile Hoffet.
O historiador local René Descadeillas (1909-1986) é o autor da primeira obra historiográfica sobre as mistificações em torno de Rennes-le-Château, Mythologie du trésor de Rennes (1974). De forma clara, o autor explica como Gérard de Sède e Pierre Plantard começaram a montar o "dossiê" Rennes-le-Château, composto sobretudo de recortes e colagens que misturavam pessoas e factos reais com ficção e fantasia:
"Em 1965, apareceu na região uma personagem que não estávamos acostumados a encontrar. Era um jornalista, o senhor de Sède. Ele vinha de Paris. Era conhecido por ter, dois anos mais cedo, publicado na editora Julliard um livro, «Les Templiers Sont Parmi Nous», onde ele se tinha esforçado por demonstrar que os Templários, prevendo a interdição da sua ordem, teriam escondido os seus imensos bens no castelo de Gisors, no Vexin. Numa tarde de Março de 1966, ele chegou a Carcassonne depois de uma paragem em Villarzel-du-Razès onde lhe teriam negado, dizia ele, o acesso à biblioteca do falecido padre Courtauly. De que vinha ele à procura? Segundo ele, o padre Courtauly, falecido em 1964, possuía obras raras, nomeadamente uma obra de Stüblein, «Pierres gravées du Languedoc» , indispensável a quem quer que tentasse penetrar no mistério de Rennes. Uma olhada na «Bibliographie de l'Aude», do padre Sabarthès: a obra em questão não figurava nem sob a assinatura de Stüblein, nem sob qualquer outra. Que livro seria este? O senhor de Sède possuía também fotocópias de dois documentos estranhos pela sua disposição e pela sua grafia: eram reproduções dos «pergaminhos» descobertos pelo padre Saunière aquando da demolição do altar-mor da sua igreja. Onde teria ele obtido os originais? Outro segredo. Aparentemente, o autor desta série de disparates tinha tentado imitar uma escrita da Idade Média. Mas a contrafacção era tão grosseira e tão inapropriada que um estudante de primeiro ano não a teria aceite sem exame. Foram submetidos à perspicácia do arquivista departamental cuja opinião foi prontamente sabida. O senhor de Sède procurava ainda duas publicações recentes: MÉTRAUX Maurice, «Les Blanquefort et les origines vikings, dites normandes, de la Guyenne sous la Féodalité», Bordéus, Imp. Samie, 21, Rue Teulère, 1964, brochura de 24 páginas com gravuras, e LOBINEAU Henry, «Généalogie des rois mérovingiens et origine des diverses familles françaises et étrangères de souche mérovingienne, d'après l'abbé Pichon, le docteur Hervé et les parchemins de l'abbé Saunière, de Rennes-le-Château (Aude)», in-fólio de 45 páginas, ilustrações a cores, esgotado, multigrafado, Genève, edição do autor, 22, Place du Mollard."[11]
Descadeillas, após algumas indagações, conseguiu obter uma informação valiosa sobre estas obras: tanto a de Métraux como a de Lobineau figuravam no Catálogo Geral da Biblioteca Francesa[12]. A obra do pseudo-Lobineau figurava neste catálogo porque foi depositada na Biblioteca Nacional por Pierre Plantard a 18 de Janeiro de 1964. Não satisfeito, Descadeillas pediu mais informações sobre a obra de Lobineau à Biblioteca Universitária de Genebra, bem com à Biblioteca Municipal da cidade: nem um sinal de uma obra com este título por Lobineau. A obra de Métraux, por outro lado, era bem real, mas era sobre a cidade Suíça de Blanquefort, e não tinha nada a ver com Rennes-le-Château. Faltava ainda determinar a origem da obra atribuída a Stüblein, Pierres gravées du Languedoc, que teria pertencido a um tal padre Courtauly, falecido em 1964. Vejamos o que diz Descadeillas:
"Faltava o «Pierres gravées du Languedoc», por Stüblein, do qual os papéis Lobineau nos davam um aperitivo. A obra permaneceu impossível de encontrar. Não voltámos a pensar no assunto e possivelmente nos teríamos esquecido dela se, no início de Setembro de 1966, o padre de Rennes-les-Bains não tivesse recebido de Paris, em sobrescrito lacrado, de um «termalista desconhecido», uma pequena brochura contendo fotocópias de gravuras parecidas às que figuravam no Lobineau com, à guisa de prefácio, algumas palavras do padre Courtauly . Este declarava em resumo «com o objectivo de ser útil aos pesquisadores» ter extraído da obra de Stüblein as gravuras que diziam respeito a Rennes-le-Château e a Rennes-les-Bains. A estranheza desta brochura, a sua total falta de autenticidade, os propósitos atribuídos ao padre defunto e incapaz de protestar, reforçaram ainda mais a suspeição que tínhamos sobre esta literatura. (...) As «Pierres gravées du Languedoc» são então um mito e, não hesitamos em afirmá-lo, a pequena brochura de extractos fotocopiados imputada ao padre Courtauly que nunca se interessou por arqueologia, é uma falsificação. Como são falsas as reproduções que ela contém: pedras ou lajes contendo sinais cabalísticos, a cabeça esculpida do presbitério de Rennes-les-Bains travestida em Dagoberto, os quadrados mágicos ou ditos mágicos e «tutti quanti». Mas porquê utilizar o nome do padre Courtauly? Porquê escolher este padre de preferência a outro qualquer? Porquê misturá-lo nestas efabulações, neste esoterismo primário? Prestar-se-ia a uma exploração ultrajosa dos seus feitos e gestos? Nada que se pareça: o padre Courtauly permaneceu toda a sua vida o bom e modesto padre de aldeia que ele sempre quis ser, não tendo outra preocupação senão as suas «ovelhas» e as suas homilias dominicais."[13]
As interrogações de Descadeillas são pertinentes. De onde surgira o interesse de Plantard pelo padre Joseph Courtauly (1890-1964)? O historiador de Carcassonne levanta, finalmente, a ponta do véu, ao falar sobre as “expedições culturais” de Plantard ao Languedoc, altura em que este teria conhecido o padre Courtauly nas termas de Rennes-les-Bains:
"Como teria este bom e velho padre acabado por ter o seu nome associado a estas efabulações aberrantes? Por que surpreendente concurso de circunstâncias? Ainda nos perguntaríamos se não tivéssemos sabido que nos seus últimos anos de vida, quando estava a banhos em Rennes-les-Bains, ele encontrava frequentemente uma curiosa personagem que começava a ser costume ver por estas paragens desde o final dos anos cinquenta. Ele morava em Paris. Não tinha ligações à região nem relações conhecidas. Era um indivíduo difícil de definir, apagado, secreto, cauteloso, não desprovido de uma eloquência que aqueles que o interpelaram diziam ser imbatível. Ele não seguia um tratamento médico regular. Assim questionava-se sobre as razões das suas aparições repetidas, porque ele vinha mesmo no Inverno. Igualmente, conjecturava-se sobre o interesse que despertavam nele as curiosidades naturais ou arqueológicas, porque não se tratava de um intelectual. Ele intrigava as gentes pela estranheza das suas atitudes: ele ia, calcorreando a região, inquirindo sobre a origem das propriedades, deitando de preferência o olho a matagais ou terras abandonadas que não interessavam a ninguém. Que queria ele fazer? Desbravar estas terras desoladas e nelas lançar a charrua? Vocação bem tardia: ele já não era novo. (...) As suas idas e vindas, as questões que ele colocava a uns e a outros não podiam ficar sem eco. Tinham-no por um maníaco e alguns possivelmente riam mesmo dele sem suspeitarem de que o homem usava todos os estratagemas para constituir um dossiê onde os acontecimentos banais, os pequenos factos, tomavam proporções inesperadas, onde reflexões sem interesse, apreciações precipitadamente feitas, palavras no ar adquiriam tanto mais relevo quanto ele as colocava na boca de pessoas respeitáveis e estimadas pela sua sabedoria, mas talvez enfraquecidas pela idade. Ele não temia em atribuir-lhes declarações que gravava num gravador de cassetes, onde é possível, como se sabe, a quem quer que seja debitar uma história qualquer. Assim atribuiu ele ao padre Courtauly propósitos extravagantes que não concordam nem com a vida nem com o carácter deste padre. Neste ponto, aqueles que conheceram e privaram com o padre são formais. Posto isto, damo-nos conta, pelo próprio jogo das concordâncias, que a mesma personagem era o autor dos papéis Lobineau. Provavelmente estaremos perante um paranóico porque ele próprio inscreveu o seu nome em bom lugar na pretensa descendência do rei Dagoberto II."[14]
Descadeillas não refere o nome de Plantard, e a razão é simples: escrevendo no início dos anos setenta, precisamente no auge da mistificação do Priorado, o historiador não desejara meter-se em problemas citando o nome de Plantard, mas é evidente que é deste que se trata, porque Plantard apresentava-se como "Pierre Plantard de Saint-Clair, descendente de Dagoberto II", por via de uma linhagem dinástica falsificada que principiava no lendário príncipe merovíngio Segisberto IV (séc. VII).
 Os Pastores da Arcádia de Nicolas Poussin, também descrita como Et in Arcadia ego pelos membros do Priorado, é associada a esta sociedade Em 1989, Pierre Plantard, desgastado pela progressiva divulgação em França da natureza fraudulenta da sua criação, decidiu negar a teoria de que o Priorado de Sião dataria de 1099 e teria sido fundado por Godofredo de Bulhão, mudando a data de fundação para o dia 17 de Janeiro de 1681. Segundo esta nova versão de Plantard, o Priorado teria sido criado nesta data, em Rennes-le-Château, por Jean-Timoleon Negri d'Ables. Pierre Plantard confessou perante a Justiça Francesa em 1993 (mais concretamente, ao juíz Thierry-Jean Pierre, no âmbito do processo Roger-Patrice Pelat[15]) ter criado esta sociedade com o objectivo de o legitimar para o trono de França como descendente Merovíngio.
Em 1982, Lincoln, Baigent e Leigh, aproveitando a sugestão de Plantard e Chérisey de que os Merovíngios descenderiam da Casa de David, fariam com a sua obra O Santo Graal e a Linhagem Sagrada, a sugestão hipotética de que estes monarcas descenderiam de Jesus Cristo. Ao saber desta hipótese, Plantard rejeitou-a publicamente na comunicação social francesa, afirmando que os anglo-saxónicos se estavam a aproveitar das suas teorias[16].
Numerosos autores acrescentaram detalhes a este mito moderno, mesmo após a revisão do mito em 1989 e a confissão de Plantard em 1993, criando um entrecruzamento sem fim de teorias e contra-teorias. Umberto Eco, na sua novela de 1988 o Pêndulo de Foucault, satirizou o sistema de associação sem provas que constitui o fundamento da pretensa sociedade secreta, e de modo geral, a forma de fazer pseudo-história que pode ser encontrada em tantas obras que se inspiraram na fraude do Priorado e nas teorias de Lincoln, Baigent e Leigh.
Segundo Plantard, os Cavaleiros Templários e o Priorado de Sião seriam duas facetas de uma mesma organização: a primeira pública e a última secreta. Plantard afirmava que a Igreja Católica tinha traído os Merovíngios ao legitimar a dinastia carolíngia. Segundo Plantard, o Priorado teria como missão proteger os descendentes da dinastia merovíngia, organizando-se contra a Igreja Católica:
"… os descendentes merovíngios estiveram sempre na base de todas as heresias, desde o arianismo, passando pelos cátaros e pelos templários até à franco-maçonaria. Com o nascimento do protestantismo, Mazarin em Julho de 1659 fez destruir o seu [dos descendentes merovíngios] castelo de Barberie que datava do século XII (Nièvre, França). Esta casa não tem gerado através dos séculos senão agitadores secretos contra a Igreja…"[17]
Segundo Plantard, em 1188 o Priorado de Sião ter-se-ia separado dos Templários, passando a operar às escondidas (Plantard chamou a esta separação "corte do olmo"), tornando-se uma "sociedade secreta" da elite, enquanto os Templários foram violentamente atacados pelo rei francês Filipe IV, o Belo e pelo Papa Clemente V. Em 13 de Outubro de 1307, Filipe IV ordenou a prisão de todos os Cavaleiros Templários. Este evento deu origem à superstição do azar nas sextas-feiras 13. Uma lenda diz que na noite anterior à detenção, um número desconhecido de Cavaleiros teria partido de França com dezoito navios carregados com o lendário tesouro da Ordem. Uma parte desses navios teria aportado na Escócia e os Templários ter-se-iam fundido noutros movimentos, fazendo sobreviver as seus ideais ao longo dos séculos seguintes.
 Plantard tinha várias razões para escolher o nome "Priorado de Sião" para a sua organização. O seu fascínio pelo esoterista Paul Lecour, fundador do movimento Atlantis, fizera-o entusiasmar-se pela sugestão de Lecour, que recomendara que a juventude cristã francesa rejuvenescesse os ideais da Cavalaria, fundando "priorados" regionais. Perto da casa de Plantard, em Annemasse, ficava a colina do Monte-Sião, o que explica que Plantard chamasse ao seu priorado o "Priorado de Sião". Mas Plantard sabia que, escolhendo este nome, também ganharia a vantagem de poder aproveitar a história de organizações mais antigas.
Plantard escolheu datar a fundação do seu Priorado de Sião em 1099, na Terra Santa, porque se inspirara na Abadia de Nossa Senhora do Monte Sião, uma congregação monacal do século XI.
Diz o investigador francês Pierre Jarnac[18] que a Abadia de Nossa Senhora de Monte Sião, fundada em Jerusalém por Godofredo de Bulhão em 1099, tinha a sua residência de S. Leonardo na cidade de S. João de Acre. Em 1149, aquando do regresso da Cruzada, o rei Luís VII trouxe consigo alguns monges da Abadia do Monte Sião, que se fixaram no priorado de Saint-Samson de Orleães, propriedade da casa de Jerusalém. Esta doação foi confirmada pelo Papa Adriano em 1158. Contudo, na Terra Santa, a Abadia subsistiria por pouco mais de um século, porque uma acta de 1281 dá conta da existência de apenas dois religiosos de coro, que passariam a apenas um, em 1289. Adão, falecido no início de 1291, foi o último abade da Abadia de Nossa Senhora do Monte Sião em S. Leonardo de Acre. Neste ano, os Muçulmanos tomaram Acre aos Cruzados, o que deixou os religiosos de Monte Sião numa situação frágil. Os últimos monges que restava na Abadia mudaram-se para a Sicília, a convite do conde Roger e da sua mulher, a princesa Adelásia, ficando a residir em Saint-Esprit, perto de Catalanizetta.
Na história desta pequena abadia, nada existe que a relacione com Maria Madalena ou com os Templários, conforme tem sido sugerido pela recente literatura sensacionalista. Plantard simplesmente resgatou alguns dados da história desta pequena abadia para tentar dar mais consistência história. O Grão Mestre
O Priorado de Sião era encabeçado por um Nautonnier, palavra francesa equivalente a Grão-Mestre na língua portuguesa. Outro fato polêmico referente ao Priorado de Sião era a sua liderança, que segundo Plantard seria conferida a grandes nomes da ciência e da cultura mundial. A lista mais provável dos líderes do Priorado de Sião, publicada por Plantard no documento Dossiers Secrets d'Henri Lobineau em 1967, é a seguinte:
  1. Jean de Gisors (1188–1220)
  2. Marie de Saint-Clair (1220–1266)
  3. Guillaume de Gisors (1266–1307)
  4. Edouard de Bar (1307–1336)
  5. Jeanne de Bar (1336–1351)
  6. Jean de Saint-Clair (1351–1366)
  7. Blanche d'Evreux (1366–1398)
  8. Nicolas Flamel (1398–1418)
  9. Renato d'Anjou (1418–1480)
  10. Iolande de Bar(1480–1483)
  11. Sandro Botticelli (1483–1510)
  12. Leonardo da Vinci (1510–1519)
  13. Charles III, Duque de Bourbon (1519–1527)
  14. Ferdinando Gonzaga (1527–1575)
  15. Louis de Nevers (1575–1595)
  16. Robert Fludd (1595–1637)
  17. Johann Valentin Andrea (1637–1654)
  18. Robert Boyle (1654–1691)
  19. Sir Isaac Newton (1691–1727)
  20. Charles Radclyffe (1727–1746)
  21. Príncipe Charles de Lorraine (1746–1780)
  22. Arqueduque Maximilian Franz de Aústria (1780–1801)
  23. Charles Nodier (1801–1844)
  24. Victor Hugo (1844–1885)
  25. Claude Debussy (1885–1918)
  26. Jean Cocteau (1918–1963)
Um documento posterior chamado Le Cercle d'Ulysse identifica François Ducaud-Bourget, um padre católico tradicionalista que Plantard havia decrito como o Grão-Mestre após a morte de Cocteau. Plantard é postriormente identificado como o próximo Grão-Mestre.
Quando os supostos segredos da sociedade foram tidos como uma conspiração por pesquisadores franceses, Plantard manteve o silêncio. Durante a sua tentativa de recriar o Priorado de Sião em 1989, Plantard procurou distanciar-se da primeira lista de Grãos-Mestres e publicou uma segunda suposta lista de Mestres:
  1. Jean-Tim Negri d'Albes (1681–1703)
  2. François d'Hautpoul (1703–1726)
  3. André Hercule de Fleury (1726–1766)
  4. Príncipe Charles de Lorraine (1766–1780)
  5. Arqueduque Maximilian Franz de Aústria (1780–1801)
  6. Charles Nodier (1801–1844)
  7. Victor Hugo (1844–1885)
  8. Claude Debussy (1885–1918)
  9. Jean Cocteau (1918–1963)
  10. François Balphangon (1963–1969)
  11. John Drick (1969–1981)
  12. Pierre Plantard (1981)
  13. Philippe de Chérisey (1984–1985)
  14. Roger-Patrice Pelat (1985–1989)
  15. Pierre Plantard (1989)
  16. Thomas Plantard de Saint-Clair (1989)
Em 1993, Plantard reconheceu que ambas as listas eram fraudulentas quando foi investigado por um juiz durante o Caso Pelat. Priorado de Sião foi criado para proteger um
dos maiores segredos da humanidade — a prova de que
Jesus e Maria Madalena foram casados e tiveram uma
filha. Segundo a “lenda”, esse fato teria gerado uma ilustre
linhagem (os Merovíngios), que através dos séculos
tornaram-se reis, filósofos, alquimistas, cientistas e políticos
de tal importância que influenciaram e interferiram
no desenrolar da história do mundo.
A atuação tanto dos descendentes diretos da sagrada
família quanto dos membros da Ordem do Priorado
de Sião sempre foi e continuará sendo nos bastidores
da história. Uma informação como essa já seria suficiente
para abalar a estrutura da sociedade como a conhecemos,
pois nos confronta com uma possível realidade
que faz tremer os alicerces da Igreja Católica, dos Evangélicos
e das demais seitas pseudocristãs.
Muito do que tem sido escrito a respeito do
Priorado é sempre apresentado de maneira fragmentada
e envolto em uma bruma de mistério. Até agora não
houve um aprofundamento sobre o tema, já que ele é
sempre tratado como assunto secundário, pois o foco
principal está sobre a obra de ficção O Código Da Vinci,
escrito por Dan Brown, um best-seller que já vendeu
milhões de livros por todo o mundo. Os dogmas e as doutrinas de religiões como o
Judaísmo, o Islamismo e o Cristianismo, este último
transmutado no que conhecemos hoje como Catolicismo,
têm algo em comum: a supressão do elemento feminino
como uma parte integrante e de igual valor no que
se refere à importância deste elemento na formação e
nos conceitos dessas religiões.
A relevância da mulher e seu papel, sem um rompante
de feminismo absoluto, foi sendo suprimido pela
Igreja Católica ao longo dos primeiros séculos de nossa
era até nossos dias. Isso é facilmente comprovado quando
analisamos a situação da mulher nessas doutrinas.
A elas foi relegado um papel secundário, sem uma atuação
efetiva. Não há, por exemplo, nessas religiões, o
ordenamento ao sacerdócio para mulheres, apesar de
nos primórdios do Cristianismo a mulher e o sagrado
feminino, conceito oriundo do Paganismo e posteriormente
do Gnosticismo, tivessem uma atuação e um papel
algumas vezes principal ou de igual valor ao masculino.
Isso se aplica ao que aconteceu à Maria Madalena
e, também de forma genérica, à Virgem Maria (Mãe de
Jesus). O que faremos a seguir é analisar de maneira
coesa e direta essa situação e seus desdobramentos e,
acima de tudo, trazer à luz informações que estiveram
perdidas por séculos, traçando uma linha cronológica a
respeito da ordem iniciática chamada O Priorado de Sião,
do início da Era Cristã até os dias de hoje.Durante o século I d.C., a Alexandria1 era um
grande centro de atividades esotéricas, teológicas e
metafísicas, um verdadeiro amálgama composto de influências
de doutrinas herméticas, como a judaica, a
mitraica, a zoroástrica e a pitagórica.
Nos primórdios do Cristianismo, a adoração à Deusa/
Mãe chegou ao conhecimento dos cristãos por intermédio
de judeus que haviam adotado o neoplatonismo
aprendido na Alexandria com base no Paganismo grego.
As pessoas adoravam as estrelas, que acreditavam
ser deuses e deusas que regiam o mundo. Para eles,
a constelação de Virgo era a Grande Deusa/Mãe que
regeu a Era Dourada da civilização chamada Lemuria,
que precedeu a de Atlântida. Esta tradição astrológica
foi transmitida às culturas pagãs sucessivamente através
da história da humanidade e para cada uma delas
havia uma diferente representação mitológica de Virgo,
a Grande-Mãe. Nana, Vésper, Ishitar, Deméter, Hecate,
Themis, Hera, Astreia, Diana, Cybele, Ísis, Fortuna,
Erigone, Sibylla eram algumas delas. Essa divindade era
cultuada antes que se tivesse conhecimento dos deuses
masculinos da Mitologia Clássica. A adaptação grega de Virgo era Deméter2, que
teve a filha Koré seqüestrada por Hades, o deus dos subterrâneos.
A jovem, agora transformada em mulher, passou
a chamar-se Perséfone e tornou-se a rainha do senhor
das trevas.
Os judeus de Alexandria que adoravam Koré, a
deusa grega que passara a chamar-se Perséfone, conseguiram
converter a adoração da deusa pagã em uma tradição
teologicamente respeitável chamada de Gnosticismo3,
palavra derivada de Gnose4, dando para a deusa aspectos
da simbologia cristã. Embora eles a adorassem como à
Virgem Santa, os gnósticos dão a esse culto uma
conotação completamente diferente comparada a dos
cristãos. Da cultura gnóstica de Alexandria a Deusa-Mãe
evoluiu para Maria Madalena.
Na opinião de muitos pesquisadores, os melhores
textos gnósticos são de inspiração ou tem a sua origem
em Alexandria, que é também a fonte principal dos
textos gnósticos que fazem a ligação de Jesus à Maria
Madalena. De acordo com esta tradição, foi para Maria
Madalena, ao invés de Pedro e os apóstolos masculinos,
que Jesus transmitiu sua “doutrina secreta”.
A adoração da Deusa-Mãe, Virgo, sob o título de
Ísis5, ultrapassou as fronteiras do Egito para Israel e daí
para o Império Romano. O culto à Ísis foi difundido no
Egito no período dinástico. Do Egito seguiu em direção
ao Norte, para a Fenícia, a Síria e a Palestina, a Ásia
Menor, Chipre, Rodhes, Creta, Samos e outras ilhas no
mar Egeu e para muitas partes da Grécia, como Corinto
e Argos entre outras; chegou em Malta e Sicília e, finalmente, em Roma. No primeiro século a.C., Ísis era talvez
a deusa mais popular na Cidade Eterna da qual o culto
se difundiu até os limites do Império Romano, inclusive
para a Inglaterra.
Na realidade, a adoração da Virgem Maria na Igreja
Católica Apostólica Romana e toda a tradição católica
têm uma ligação direta com a adoração de Ísis no Egito.
“Imaculada é nossa Senhora Ísis...” As mesmas condições
aplicam-se à simbologia da Virgem Maria. As semelhanças
estão em títulos, símbolos, ritos e cerimônias.
Em 412 d.C., Ciro tornou-se o bispo de Alexandria
e abertamente abraçou a causa de Ísis, a deusa egípcia,
transformando-a em Maria, a mãe de Deus. Durante seu
bispado, Ciro escreveu com fervor e extensamente contra
a heresia dos nestorianos6 e os condenou no Concílio
Ecumênico de Éfesus, na Grécia7. Embora tenha condenado
a heresia de Nestório, o Concílio aprovou sua
reverência à Virgem Maria. Nestório e seus seguidores
foram exilados para o Império Persa e tornaram-se a Igreja
Ortodoxa Assíria do Leste.
Assim, o que parece ter sido apenas uma operação
de dialética clássica foi muito mais, pois o caminho
tinha sido aberto para Maria ser transformada na “Mãe
de Deus”, correlata a uma deidade do arquétipo da Deusa-
Mãe Ísis, que compartilhou a divindade com o filho
Hórus.
Principais decisões do Concílio de Éfesus:
a) Cristo é uma só pessoa e duas naturezas.
b) Definição do dogma da maternidade divina de Maria,
contra Nestório.c) Maria é mãe de Deus — “Mãe de Deus não porque
o Verbo de Deus tirou dela a sua natureza divina,
mas porque é por causa dela que Jesus tem o corpo
sagrado dotado de uma alma racional, unido ao qual,
na sua pessoa, diz-se que o Verbo nasceu segundo a
carne”.
d) Condenou o Pelagianismo, de Pelágio, que negava
os efeitos do pecado original.
e) Condenou o Messalianismo, que defendia uma total
apatia ou uma moral indiferente. O papel de Maria Madalena na vida de Jesus e
na evangelização que se espalhou pelo mundo foi bem
diferente daquele perpetuado a seu respeito.
Até hoje, se for perguntado a qualquer católico
ou simpatizante quem foi Maria Madalena, a resposta
provavelmente será: a prostituta arrependida de seus
pecados, purificada e redimida por Jesus... Porém, não
há em lugar algum da Bíblia essa afirmação, como é do
conhecimento de teólogos, especialistas e pesquisadores
do Antigo e do Novo Testamento. Por quase dois mil anos,
a Igreja Católica, de maneira providencial, deixou que essa
lenda fosse perpetuada. O Vaticano veio a corrigir essa
informação somente em 1969, 1.378 anos depois.
Segundo o Padre Richard P. McBrien1, em seu depoimento
no documentário produzido pelo conceituado.
Uma carta sobre os planos Illuminati. não caia no jogo deles, caia fora do sistema!! diga não a todo o lixo
que te empurram guela a baixo por todos esses anos, diga não aos impostos que te cobram em tudo e por tudo,aos bancos que te roubão descaradamente, aos politicos que enganam indecentemente,a tv que te esconde a verdade, diga não a todas as mentiras que te contarão desde a infancia,e as que ainda pretendem te contar,diga não a policia que tenta te controlar,ao medo que eles tentão criar,a vacinação,e todo tipo de controle, opreção e falta de informação!! diga não a nova ordem mundial!!

Dan Brown poderia ter adoptado uma posição inatacável. Escrevendo apenas um romance, estaria a salvo da crítica. Evitaria assim a chuva de críticas que caíra sobre os ombros de Lincoln, Baigent e Leigh durante os anos oitenta. Mas O Código da Vinci é um romance histórico que não obedece aos padrões de uma obra deste tipo. Eis como principia esta obra, onde se lê logo na primeira página:

“FACTO:
O Priorado de Sião.
Sociedade secreta europeia fundada em 1099, é uma organização real. Em 1975, a Bibliothèque National[e] de Paris descobriu um conjunto de pergaminhos, conhecidos como Les Dossiers Secrets, que identificam numerosos membros do Priorado de Sião, incluindo Sir Isaac Newton, Botticelli, Victor Hugo e Leonardo da Vinci. (…)
Todas as descrições de obras de arte, edifícios, documentos e rituais secretos que aparecem neste romance são exactas.”[26]

Primeiro, o Priorado de Sião não data de 1099 mas de 1956.
Segundo, a lista de grão-mestres (e não apenas “membros”) foi depositada em 1967 na Biblioteca Nacional de Paris, e não em 1975.
Terceiro, os Dossiers Secrets são uma colectânea em papel e não em pergaminho.
Três falsos “factos”! E isto sem mencionar a frase final relativa às “descrições”, porque sendo tão genérica pode ser ao mesmo tempo enganadora para o leitor e, no entanto, de difícil crítica.
Este texto inicial de Dan Brown viola o compromisso feito com o leitor. Muitos são os romancistas do género histórico que gostam de indicar ao leitor os pontos da sua ficção que são verídicos. Mas Dan Brown comete erros graves precisamente na página onde se compromete a apresentar “factos”. Possivelmente embaraçada com a situação, a editora Mondadori, que traduziu para italiano O Código Da Vinci, recusou-se a inserir esta página a partir da segunda edição do livro.
E para quem poderia pensar que Dan Brown apenas quis escrever ficção, nada melhor do que uma visita rápida ao seu site na Internet[27]:

“Algumas das evidências mais dramáticas podem ser encontradas nas pinturas de Leonardo da Vinci“
“Vários académicos acreditam que o seu trabalho [o de Leonardo] fornece intencionalmente pistas para um segredo poderoso… um segredo que permanece protegido até aos dias de hoje por uma irmandade clandestina da qual Da Vinci era membro”
“Contudo, o segredo por detrás do Código Da Vinci estava demasiadamente bem documentado para que eu o desprezasse”
“Deparei-me pela primeira vez com os mistérios escondidos nas pinturas de Da Vinci enquanto estudava história de arte na Universidade de Sevilha, em Espanha“
“Anos depois, enquanto pesquisava para o livro Anjos e Demónios e nos Arquivos Secretos do Vaticano, encontrei de novo o enigma Da Vinci”
“O segredo descrito no romance tem sido narrado durante séculos“
“Fiquei surpreendido pelo facto dos historiadores estarem tão desejosos de partilharem os seus conhecimentos comigo”
“Um académico disse-me que o seu entusiasmo pelo Código Da Vinci estava baseado em parte na sua esperança de que «este antigo mistério fosse desvelado para uma audiência mais vasta»”

Como se vê, é insustentável a tese de que Dan Brown queria apenas fazer ficção!
E, no entanto, teria sido fácil a Dan Brown usar este álibi: bastaria não ter inserido a página inicial de falsos “factos”, bem como não ter afirmado nas suas entrevistas que acreditava na veracidade histórica das teses do seu livro.
No Código da Vinci não se encontra uma só palavra sobre Rennes-le-Château. E as dezenas de livros que Dan Brown certamente leu sobre o Priorado de Sião, sobre Pierre Plantard, e sobre todas as peripécias desta mistificação moderna? Silêncio quase total. Apenas uma “fraqueza” de Dan Brown: decidira dar ao curador do Louvre o apelido Saunière. Brown sabe bem que está a colaborar numa mentira, o que torna as suas declarações no seu site particularmente enganadoras e desonestas.
Brown até chega a colocar, no seu romance, na boca do erudito Leigh Teabing[28] a tese de que o inglês era a “língua primitiva”, algo que só pode ter sido retirado da obra La Vraie Langue Celtique do padre Henri Boudet, vizinho do padre Saunière. É para nos darmos conta até que ponto Dan Brown conhece bem o enigma de Rennes-le-Château e a mistificação do Priorado de Sião. Mas este detalhe, bem como tantos outros que poderíam traí-lo, passou despercebido a milhões de leitores por esse mundo fora.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Guia do Investigador



Esta é uma nova secção do site destinada à publicação de artigos explicativos de como efectuar alguns tipos de investigações no mundo do sobrenatural.

Advertimos apenas para não realizar qualquer dos passos descritos se não se sentir à vontade com o assunto.
Em caso algum deverá trespassar propriedades privadas, se desejar investigar em propriedades privadas certifique-se que obtêm autorização dos proprietários do local.

Lembre-se, isto nao sao feitiços nem bruxarias, de facto nós condenamos piedosamente essas áreas.
O objectivo aqui é a explicação de como obter resultados utilizando algumas técnicas conhecidas e por vezes algum equipamento electrónico necessário à investigação.
 Como Examinar Fotos de Fantasmas 

Como Examinar Fotos de Fantasmas

 

O interesse na investigação paranormal está longe de ser uma ocupação para os Portugueses. No entanto, alguns de nós gostamos deste género de assuntos e alguns sentem mesmo a necessidade de partir para uma investigação com os seus próprios meios.

Investigar fantasmas pode ser assustador, mas também divertido e uma maneira diferente de passar um bocado com os nossos amigos.

Nessas alturas é habitual tirarmos várias fotografias, no entanto vários são os casos em que sem ser nossa intenção fotografamos algo de paranormal…. ou não.

O problema nas fotografias é que o que alguém pensa ser algo de paranormal, pode ser simplesmente pó, fumo ou uma abertura lenta do obturador da câmara fotográfica.

Por isso mesmo se não tivermos a certeza que realmente uma determinada fotografia retrata algo de paranormal, então não deve anuncia-la como sendo.
 
Por outro lado, hoje em dia, é fácil forjar uma fotografia com programas de computador, mas para quê dar-se ao trabalho? É muito mais divertido apanhar um fantasma autêntico! 
Locais Poeirentos – É comum confundir pó com uma orbe. Uma orbe é considerada uma manifestação simples de um ou mais espíritos agrupados. A maioria dos investigadores ignora as orbes.

Fumo
– Nevoeiro em fotos de fantasmas é chamado de ectoplasma. Quando a temperatura é baixa, a própria pessoa que tira a fotografia pode não se aperceber que o que captou foi a sua própria respiração a ser expelida. Fumo de cigarro, para além de ser prejudicial para a sua saúde, é também prejudicial à integridade da fotografia. Nunca fume numa investigação, ou então faça uma pausa para fumar e só depois continue o seu trabalho.

Desfoque
– Num local com pouca luz, é comum a fotografia ficar desfocada, pois o obturador da máquina fica aberto durante mais tempo para captar mais luz, mesmo que use flash. Certifique-se que apoia bem a sua máquina fotográfica sem tremer, se possível use sempre um tripé, caso contrário poderá obter efeitos nas suas fotos que não são algo de paranormal.

Insectos
– Algumas fotos consideradas paranormais, não são mais que insectos captados à noite e o flash apenas os torna mais visíveis.
Fita da Máquina Fotográfica – A fita de tecido que está presa à máquina fotográfica e que nos permite coloca-la ao pescoço ou em volta do pulso, pode ser facilmente confundida com algo de paranormal. Por isso mesmo quando tirar fotografias certifique-se que afasta bem a fita da frente da objectiva. O melhor mesmo é fazer uso da fita.

Tire várias fotos da mesma área
– Quando participamos numa investigação, devemos tirar sempre várias fotos da mesma área. Assim, se uma anomalia aparecer apenas numa fotografia, então podemos estar perante algo paranormal.


Glossário

 Listagem de termos e frases utilizadas no mundo paranormal.Esta é uma secção que vamos actualizando conforme necessário.

 

Uma figura que aparece em forma de fantasma

Entidade

Espírito desencarnado ou sua presença.

EVP (Fenómeno Electrónico da Voz)

São as iniciais do termo em inglês para Electronic Voice Phenomena. Este fenómeno resulta na tentativa de captação das vozes de entidades comunicativas recorrendo à gravação. Por outras palavras é uma técnica utilizada para conseguir ouvir a voz de um fantasma / espírito. Existem 3 classes de EVP; A, B e C.

Medium

Pessoa que possui a faculdade de comunicar com os espíritos

Orbe

Uma bola de energia translúcida com aspecto semelhante a um globo de luz. Esta é a mais fotografada forma básica de um espírito. Estas bolas de energia têm sido registrados em fotografias monitores de infravermelhos, e vídeos. Orbes aparecem com mais frequencia em locais assombrados. No entanto, existem casos em que aparecem figuras semelhantes a orbes em imagens, mas que podem ser causadas pela humidade (chuva, neve, nevoeiro), insetos ou poeira.

Paranormal

Algo que não é explicável cientificamente.

Parapsicologia

Estudo dos fenómenos que parecem transcender as leis da natureza e a normalidade psicológica e para os quais ainda não se encontrou explicação científica.

Poltergeist

Manisfestação inquietante de fantasmas/espíritos através do movimento de objectos causando ruído e desordem.

Psicografia

Capacidade atribuída a certos médiuns de escrever mensagens ditadas por espíritos.

Psicofonia

Fenômeno mediúnico no qual um espírito se comunica através da voz de um médium.

Psicometria

Faculdade extra-sensorial de alguns indivíduos em extrair o conteúdo de algum objeto ou evento impressos fora da realidade física.

Psicopictografia

Manifestação mediúnica pela qual um espírito, através de um médium, se expressa por meio de pinturas ou desenhos.

Ruído Branco

Acústica ou ruído eléctrico do qual a intensidade é a mesma em todas as frequências dentro de uma determinada banda.

Sobrenatural
 Algo superior às forças da natureza; que não é explicável pelas leis naturais .

Como Particar a Escrita Automática


Escrita AutomáticaA escrita automática é uma forma de transmitir mensagens da sua mão para o papel de uma forma inconsciente.  

Existem casos de pessoas que escreveram grandes mensagens, músicas e até mesmo livros inteiros através dessa técnica.

Neste artigo vamos ensina-lo(a) a praticar a escrita automática, no entanto não lhe damos garantias de que realmente funcione consigo.

Dirija-se para um local calmo, onde não existam factores que o possam distrair.

Sente-se à mesa e tenha em sua posse uma folha de papel em branco e uma caneta ou um lápis.

Dedique alguns momentos à concentração, tente libertar a sua mente de quaisquer pensamentos.

Pegue na caneta e toque levemente com ela no papel sem exercer muita força e sem carregar muito.

Dê tempo para que algo aconteça. Durante muito tempo poderá não acontecer nada, no entanto mantenha a sua mente livre e tranquila.
Evite olhar para o papel. De facto é aconselhável que mantenha os seus olhos fechados.

Faça os possíveis para não escrever nada conscientemente.
A ideia é a escrita fluir automaticamente e sem que tenha sequer de pensar no que poderia eventualmente escrever. Esta é talvez um dos passos mais difíceis de conseguir, mas logo que consiga controlar o seu subconsciente, as probabilidades de ser bem sucedido na escrita automática serão muito maiores.

No caso de ser bem sucedido na experiencia, quando terminar a escrita, olhe para o papel.

Tente decifrar a mensagem. Pode ser difícil conseguir ler, mas faça um esforço. Procure também por desenhos e números.
 
A partir deste ponto a emoção começa a ser muito maior. O seu primeiro objectivo foi atingido e é neste ponto que pode começar a colocar questões em voz alta para ver se obtêm resposta da mesma forma.

Se não conseguir das primeiras vezes, não desista! Seja persistente.

Atenção
, algumas mensagens podem ser alarmantes. Se é uma pessoa sensível aconselhamos a que não tente praticar a escrita automática. 


omunicar Com Fantasmas Através de Técnica EVP


Este método consiste na tentativa de gravar um diálogo entre si e um ou mais fantasmas utilizando a técnica EVP (fenómeno eléctrico da voz).

Compre um gravador, não tem de ser um gravador de cassetes, estamos no século 21, pode ser um gravador digital. Se optar por um gravador mecânico (como os gravadores de cassetes) vai necessitar também de um microfone externo de modo a que não grave quaisquer ruídos originados pelas partes mecânicas do gravador.

Coloque o gravador num local plano da divisão passível de estar assombrada (não, não vai conseguir captar qualquer EVP se o local não estiver assombrado). Mas não desespere, se costuma sentir-se observado mesmo estando só ou se ouve ruídos inexplicáveis em determinado local, é bem possível que exista uma presença.

Se estiver a utilizar um microfone externo, certifique-se que o coloca distante do gravador. Convêm ter bastante memória de gravação disponível no aparelho e se utilizar pilhas ou baterias, traga algumas extra para garantir que não fica a meio de algo importante.

Certifique-se que não existem ruídos de fundo. Por exemplo pessoas a falar noutra divisão da casa ou veículos a passar na rua, etc.
Se não for possível abafar esses ruídos, memorize-os de modo a que depois os possa identificar quando ouvir a gravação sem os confundir com algum ruído ou voz originado pela entidade comunicativa. Se necessário aponte num bloco a hora a que se deu algum ruído mais forte, por exemplo: às 13.50 – passou uma mota ruidosa.

Sente-se confortavelmente, não vai querer andar de um lado para o outro causando ruídos e dificultando posteriormente a identificação de algo autêntico. 

Poderá no entanto ser necessária a utilização de "Ruído Branco", pois é sabido que as entidades comunicativas muitas das vezes utilizam a energia desse ruído para projectar a sua voz. Pode usar por exemplo uma ventoinha ou um rádio não sintonizado para produzir esse ruído. O importante é produzir um ruído constante.

De qualquer modo, se tiver oportunidade, tente das duas formas, uma primeira sessão sem "Ruído Branco" e outra sem "Ruído Branco". Mas não faça duas sessões no mesmo dia, isso pode aborrecer a entidade e esta deixar de ser comunicativa consigo. 

Comece a gravar. Em voz alta e bom som, diga a hora, data e local onde se encontra. Isto vai ajuda-lo mais tarde para poder organizer melhor os seus EVP’s.

De uma forma simpática, convide algum fantasma ou fantasmas presentes a conversar consigo. Faça-o em voz alta e em bom som! Não fale em voz baixa e muito menos sussurre.
Seja paciente e persistente. Diga que gostaria de lhes colocar algumas questões se eles não se importarem. Seja simpático e actue com respeito! Lembre-se que os fantasmas têm sentimentos e não são “coisas” mas sim ex-pessoas.

Não tenha pressa. Como a voz dos fantasmas não são audíveis enquanto grava, terá de actuar por cálculos.
 
Depois de convidar uma entidade ou entidades a conversarem consigo, digamos 10 minutos deverão ser suficientes para que a entidade esteja preparada a estabelecer contacto, poderá começar a colocar-lhe questões.

Fale alto e bom som, pausadamente. Coloque a questão e mentalmente elabore a resposta à questão. Isto deverá dar tempo à entidade para responder.
Pense na resposta calmamente e dê mais algum tempo de folga. 

Obviamente não diga a resposta à sua questão! Este método serve apenas para poder dar tempo à entidade de responder. Não vai querer colocar uma nova questão enquanto o fantasma responde à pergunta anterior.
Os fantasmas nem sempre respondem tão rápido como as pessoas, tenha isso em atenção.  

Lembre-se que neste momento a voz da entidade não será ouvida por si, a menos claro, que possua essa faculdade, como um médium possui.
Seja táctico, não coloque questões que podem enfurecer o fantasma! Por exemplo, não pergunte algo como "foi o senhor que matou os seus amigos com uma faca?". Perguntas desse género são geralmente uma má ideia.

Em vez disso, coloque questões como a idade da entidade, o nome, os nomes da sua família, porque estão ali, etc.
Não pergunte algo como "Em que ano morreu?". Não! Em vez disso pergunte "Em que ano estamos?". Geralmente a resposta coincide com o ano em que a entidade faleceu.
Isto porque geralmente os fantasmas não sabem que estão mortos e esse género de questões poderá confundi-los ou enerva-los.
 
Poderá também perguntar-lhes se há alguma coisa que possa fazer por eles. É bastante comum eles procurarem ajuda das pessoas para transmitir  mensagens a alguém.

Quando terminar a entrevista, agradeça-lhes a sua cooperação. Seja cordial. Incentive-os também a não o seguirem quando sair do local.

Mais tarde, quando ouvir a gravação pela primeira vez, ouça-a com uns auscultadores mas com o som baixo, pois geralmente a voz do fantasma é muito alta, dando a ideia que eles falam directamente para o microfone causando um som muito alto no resultado final.

Lembre-se que a voz de um fantasma pode também não ser tão perceptível quanto se espera, por isso analise bem a gravação e não a descarte imediatamente só porque não consegue ouvir nada na primeira reprodução.

Para analisar o áudio aconselhamos a utilizar um programa de computador como por exemplo o Audacity que é gratuito. Este género de programa é bastante eficiente pois é possível depurar alterações significativas nas ondas sonoras assim como filtrar frequências indesejáveis e amplificar outras.

Lembre-se que pode partilhar connosco os resultados conseguidos, para isso utilize o
respectivo formulário onde pode submeter as suas gravações quando bem sucedidas.
 

Como Utilizar o Computador Para Gravar EVP


EVP são as iniciais de Electronic Voice Phenomena (fenómeno eléctrico da voz). Este fenómeno resulta na faculdade de captar vozes de entidades comunicativas. Por outras palavras é uma técnica utilizada para conseguirmos ouvir a voz de um fantasma.

Embora seja mais comum a gravação de EVP's usando um gravador portátil, também é possível faze-lo usando o computador.
Iremos portanto necessitar de um computador, de um microfone com ligação ao computador e de um programa de edição áudio, como por exemplo o Audacity que é gratuito ou pode optar pelo Adobe Audition, só que este último é pago.

Irá também necessitar de uma fonte de ruído. Está provado que as entidades comunicativas utilizam a energia do som para projectarem a sua voz.
Uma fonte de ruído irá originar o que é vulgarmente conhecido como "Ruído Branco". É comum utilizar-se um rádio não sintonizado como fonte de ruído. 

Se não quiser utilizar um rádio, pode utilizar uma simples ventoinha para gerar o "Ruído Branco".
Uma ideia será utilizar o barulho das próprias ventoinhas do PC, colocando o microfone junto à parte traseira do computador de secretária, no entanto existem computadores bastante silenciosos pelo que poderá ser necessária uma outra fonte de ruído. 

Não use múltiplas fontes de ruído, apenas uma deve ser utilizada pois mais tarde poderá ser necessário filtrar a gravação de modo a remover o "Ruído Branco" e se usar muitas fontes esse processo poderá degradar totalmente o EVP visto que diversas fontes usam frequências diferentes.
Como alternativa, poderá utilizar um som de fundo com um pequeno grupo de pessoas a falar. Pode fazer o download desse ficheiro aqui (MP3, 207Kb).
 
Nesta altura já deverá ter o programa de edição de áudio instalado (Audition, Audacity ou outro similar) e o microfone ligado ao computador.
No programa, prepare-se para gravar novo um ficheiro com uma frequência de amostragem (sample rate) de 11025 ou superior e 16 BIT.

O facto de gravar em mono ou estéreo é opcional. O importante é escolher sempre uma frequência de amostragem nunca abaixo dos 11025.
No Audition isto é conseguido clicando no menu em "Ficheiro", seleccionado "Novo" e depois escolhendo as opções acima descritas. 

Grave o tempo que achar necessário evitando produzir ruídos. Se falar, fale com em voz alta para que mais tarde quando reproduzir o ficheiro em busca de EVP's não confunda a sua voz com a voz de uma entidade comunicativa.

Quando terminar a gravação, procure por picos de áudio e analise-os. Saiba também que a voz da entidade poderá ser mais perceptível (classe A) ou menos perceptível (classe B), por isso não discarde imediatamente um gravação só porque não conseguiu distinguir uma voz. 

Torna-se por vezes necessário filtrar o "Ruído Branco" e amplificar o sinal, especialmente em EVP’s da classe B.
 
Boa investigação e não se esqueça de partilhar os seus EVP's connosco caso consiga resultados satisfatórios.
 
Para o envio de ficheiros áudio contendo EVP’s, utilize este formulário.
 

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