Uma outra mulher e o condutor do caminhão também se feriram, mas sem gravidade.
Bem Vindos ao oequilibriosobrenatural.blogspot.com.br
Demonologia é o estudo sistemático dos demônios. Quando envolve os estudo de textos bíblicos, é considerada um ramo da Teologia. Por geralmente se referir aos demônios descritos no Cristianismo, pode ser considerada um estudo de parte da hierarquia bíblica. Também não está diretamente relacionada ao culto aos demônios.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Carga de caminhão mata mulher em Wenceslau Braz
Uma outra mulher e o condutor do caminhão também se feriram, mas sem gravidade.
Pai que estuprou filha se mata em Santo Antônio da Platina
Ele se enforcou numa árvore
Paulo César de Lima(foto), 32 anos, acusado de estuprar a própria filha há mais de um ano em Santo Antônio da Platina, foi encontrado morto na manhã desta quinta-feira (18), no Mirante, na PR-439(rodovia que leva a Ribeirão do Pinhal).Policiais Rodoviários Estaduais patrulhavam o local quando perceberam uma moto abandonada nas imediações, ao vistoriarem, encontraram em cima de uma pedra um capacete, e mais abaixo, um homem enforcado em uma árvore.
A Polícia Civil esteve no local e confirmou a identidade do acusado.
De acordo com o superintendente da polícia civil, Reinaldo Leopoldo, ao procurarem o acusado nesta quarta-feira após o depoimento prestado pela filha, familiares informaram aos investigadores que o acusado havia saído de casa pela manhã, e que não sabiam do seu paradeiro, o que leva a crer que Lima tenha cometido o suicídio na tarde de quarta-feira(17).
A Polícia Militar também esteve no local.
O corpo foi recolhido e está sendo velado na Funerária Santo Antônio..
O suicida violentou a filha de 12 anos em Santo Antônio da Platina. A garota, que mora com os pais na Vila Santa Terezinha, contou a uma madrinha que o pai mantinha relações sexuais com ela há aproximadamente um ano. Segunda contou, a mãe sabia.
Edinete de Lima(foto), genitora da vítima, nega. As duas foram encaminhadas para a 38ª Delegacia Regional de Polícia por volta das 11h30 de quarta. Os policiais contaram que as duas estavam muito nervosas no depoimento. A menor foi encaminhada ao Instituto Médico-Legal (IML) de Jacarezinho onde foi submetida a exames de corpo de delito e foi confirmada a violência.
Homem é encontrado enforcado em Japira
Jorge Tomé, de 51 anos de idade, foi encontrado morto enforcado em sua residência, na Rua Murilo de Oliveira, no Novo Jardim, município de Japira.
A filha de Jorge foi quem encontrou o corpo por volta das 08 horas da manhã de quarta-feira (21).
Uma equipe de investigadores do Setor de Investigações Criminais da Polícia Civil de Ibaiti esteve no local realizando perícias.
Segundo informações, Jorge era alcoólatra e foi encontrado enforcado com uma corda no caibro do forro da casa. Publicação: sexta-feira, 23 de setembro de 2011 às 18:31 // 0 comentários
domingo, 25 de setembro de 2011
O Diário de John Winchester
6 de novembro de 1983
Enterrei a minha esposa hoje, mesmo enquanto registro esse acontecimento ainda não consigo acreditar nisso. A semana passada éramos uma família normal, jantando juntos, assistindo os jogos de beisebol de Dean, comprando brinquedos para Sammy. Porém, em um segundo, tudo mudou, quando começo a me lembrar… colocar meus
pensamentos em ordem… sinto que vou ficar louco, como se alguém tivesse me
arrancado os braços e tirado meus olhos do rosto… A única coisa que faço é caminhar sem rumo, sozinho e perdido sem poder fazer nada. Mary adorava escrever estes cadernos e os guardava ao lado de sua cama, ela dizia que a ajudava a se lembrar dos pequenos detalhes a respeito das crianças, a meu respeito… quisera poder estes diários, mas como tudo o mais, eles fora, queimados até as cinzas. Ela sempre quis que eu fizesse o mesmo, a melhor das hipóteses ela tem razão, esta hábito pode me ajudar a recordar… a compreender.
13 de novembro de 1983
Nada faz sentido… minha esposa se foi, meus filhos agora não têm uma mãe… As coisas
que presenciei nesta noite, me lembro de ter ouvido Mary gritar, eu corri, mas quando
cheguei tudo estava calmo, somente por um segundo – Sammy estava bem – e estava seguro do que o que tinha escutado estava um sonho longínquo, muitos filmes de terror talvez. Porém, pouco depois havia sangue, e quando olhei para o teto, lá estava minha esposa…
Não sobrou quase nada da casa, queimada até o final e em somente duas horas. Não temos roupas, não sobrou sequer uma fotografia, queimou inclusive o cofre onde Mary guardava o seu diário, os títulos e cadernetas de poupança dos meninos e poucas jóias que tinha, tudo se foi. Como poderia ela perder-se em chamas e desaparecer. Como uma casa inteira pode ser consumida nas chamas dessa forma, tão rápido, tão quente, como pode ter sido totalmente destruída e em tão pouco tempo.
Quero a minha esposa de volta, oh meu Deus, eu a quero de volta.
Nada faz sentido… minha esposa se foi, meus filhos agora não têm uma mãe… As coisas
que presenciei nesta noite, me lembro de ter ouvido Mary gritar, eu corri, mas quando
cheguei tudo estava calmo, somente por um segundo – Sammy estava bem – e estava seguro do que o que tinha escutado estava um sonho longínquo, muitos filmes de terror talvez. Porém, pouco depois havia sangue, e quando olhei para o teto, lá estava minha esposa…
Não sobrou quase nada da casa, queimada até o final e em somente duas horas. Não temos roupas, não sobrou sequer uma fotografia, queimou inclusive o cofre onde Mary guardava o seu diário, os títulos e cadernetas de poupança dos meninos e poucas jóias que tinha, tudo se foi. Como poderia ela perder-se em chamas e desaparecer. Como uma casa inteira pode ser consumida nas chamas dessa forma, tão rápido, tão quente, como pode ter sido totalmente destruída e em tão pouco tempo.
Quero a minha esposa de volta, oh meu Deus, eu a quero de volta.
17 de novembro de 1983
Estamos morando com os vizinhos… Mike e Kate, eles estão cuidando dos meninos, continuam me dizendo o quanto sentem, e que o fogo provavelmente foi um terrível acidente… problemas com a fiação talvez. Não me faz sentir nada melhor pensar que foi um acidente ou não. E isto não explica porque ela estava colada no teto, porém o que posso dizer para essas pessoas? Tentei dizer o que penso para Mike… ou ao menos o que acredito que aconteceu naquela noite, e ele me olhou de forma estranha.. do jeito que se olha para uma pessoa estranha, pensando que essa outra pessoa é maluca. E deve ter comentado com Katie, porque esta manhã disse, assim do nada, que deveria procurar um psiquiatra. Como poderia falar com um estranho a esse respeito? Nunca procurei um psiquiatra para nada, nem mesmo quando estive com os Mariners e passei por tudo o que passei. Meus amigos acreditam que estou ficando louco. E talvez esteja mesmo.
26 de novembro de 1983
Estamos morando com os vizinhos… Mike e Kate, eles estão cuidando dos meninos, continuam me dizendo o quanto sentem, e que o fogo provavelmente foi um terrível acidente… problemas com a fiação talvez. Não me faz sentir nada melhor pensar que foi um acidente ou não. E isto não explica porque ela estava colada no teto, porém o que posso dizer para essas pessoas? Tentei dizer o que penso para Mike… ou ao menos o que acredito que aconteceu naquela noite, e ele me olhou de forma estranha.. do jeito que se olha para uma pessoa estranha, pensando que essa outra pessoa é maluca. E deve ter comentado com Katie, porque esta manhã disse, assim do nada, que deveria procurar um psiquiatra. Como poderia falar com um estranho a esse respeito? Nunca procurei um psiquiatra para nada, nem mesmo quando estive com os Mariners e passei por tudo o que passei. Meus amigos acreditam que estou ficando louco. E talvez esteja mesmo.
26 de novembro de 1983
Está bem, vou voltar a tentar escrever, mas não creio que esteja me ajudando em nada. Nem sei se quero me lembrar do que aconteceu hoje; falei com a polícia novamente, eles dizem que a investigação continua, mas eu sei que eles não têm a mínima idéia do que aconteceu. Perguntei se eles determinaram alguma causa para o inicio do incêndio e eles dizem que ainda não encontraram nada, nem me dizem se consideram o acontecido como um crime ou não.
Aconteceu uma coisa estranha no interrogatório, eles me fizeram as mesmas perguntas da noite do acidente: onde estava… como era minha relação com minha esposa… se havia algum problema com os meninos… O que está acontecendo???
Aconteceu uma coisa estranha no interrogatório, eles me fizeram as mesmas perguntas da noite do acidente: onde estava… como era minha relação com minha esposa… se havia algum problema com os meninos… O que está acontecendo???
30 de novembro de 1983
São 4 horas da manhã e não consigo dormir. Me levanto ao menor ruído agora, mesmo que não haja qualquer ruído. É como se meus sentidos estivessem no máximo e não posso desligá-los, é como aquelas vezes em que você se lembra de um sonho e depois de uns dois dias não tem certeza se o que aconteceu foi um sonho ou realidade. Continuo relembrando passo por passo daquela noite na minha cabeça. Por quê não fui vê-los mais rápido?
Sinto tanto Mary, sinto muito que isso tenha acontecido. Algum dia você poderá me perdoar? O que posso fazer para me libertar dessa dor?
São 4 horas da manhã e não consigo dormir. Me levanto ao menor ruído agora, mesmo que não haja qualquer ruído. É como se meus sentidos estivessem no máximo e não posso desligá-los, é como aquelas vezes em que você se lembra de um sonho e depois de uns dois dias não tem certeza se o que aconteceu foi um sonho ou realidade. Continuo relembrando passo por passo daquela noite na minha cabeça. Por quê não fui vê-los mais rápido?
Sinto tanto Mary, sinto muito que isso tenha acontecido. Algum dia você poderá me perdoar? O que posso fazer para me libertar dessa dor?
4 de dezembro de 1983
Esta noite eu estava sentado com Sam e Dean no quarto deles, no escuro, quando escutei umas vozes… Mike disse que era o vento, e está certo, mais do que certo, mas soa mais como sussurros, como se alguém sussurrasse um nome, muito baixinho, só com um fôlego, uma vez, mais outra… como se algo saísse da escuridão, e estivesse nos vigiando…
Fiquei acordado a noite toda, cuidando dos meninos, protegê-los, estou ficando maluco? Não os deixo sair das minhas vistas desde o incêndio. Dean ainda não fala muito, tento fazer com que fale alguma coisa, ou ao menos que jogue um pouco de beisebol comigo. Qualquer coisa para faze-lo sentir-se um menino
novamente. Ele nunca se separa de mim, está sempre ao meu lado, ou ao lado do seu irmão. Todas as manhãs quando acordo, Dean está dentro do berço, com seus braços em volta de Sam, como se tivesse que protege-lo do que está lá fora. Sammy por outro lado, chora muito pedindo por sua mãe. Eu não sei como faze-lo parar, e parte de mim não quer que se pare, me corta o coração pensar que ele não vai me lembrar de como era, e eu não posso deixar que sua memória se apague na escuridão da noite.
Esta noite eu estava sentado com Sam e Dean no quarto deles, no escuro, quando escutei umas vozes… Mike disse que era o vento, e está certo, mais do que certo, mas soa mais como sussurros, como se alguém sussurrasse um nome, muito baixinho, só com um fôlego, uma vez, mais outra… como se algo saísse da escuridão, e estivesse nos vigiando…
Fiquei acordado a noite toda, cuidando dos meninos, protegê-los, estou ficando maluco? Não os deixo sair das minhas vistas desde o incêndio. Dean ainda não fala muito, tento fazer com que fale alguma coisa, ou ao menos que jogue um pouco de beisebol comigo. Qualquer coisa para faze-lo sentir-se um menino
novamente. Ele nunca se separa de mim, está sempre ao meu lado, ou ao lado do seu irmão. Todas as manhãs quando acordo, Dean está dentro do berço, com seus braços em volta de Sam, como se tivesse que protege-lo do que está lá fora. Sammy por outro lado, chora muito pedindo por sua mãe. Eu não sei como faze-lo parar, e parte de mim não quer que se pare, me corta o coração pensar que ele não vai me lembrar de como era, e eu não posso deixar que sua memória se apague na escuridão da noite.
7 de dezembro de 1983
A polícia voltou, não posso acreditar, mais perguntas, as mesmas que já respondi um milhão de vezes. Mais tempo que passo longe dos meus filhos, andando em círculos, chegando a nenhum lugar. Isto é tudo tão absurdo… tão inútil. Tomei uma bebida lá pelas sete horas… logo meus filhos adormeceram, estou tomando outro agora, mas nem isso me ajuda a dormir, preciso manter minha mente clara, às vezes consigo, mas depois tudo volta a ficar nublado novamente.
A polícia voltou, não posso acreditar, mais perguntas, as mesmas que já respondi um milhão de vezes. Mais tempo que passo longe dos meus filhos, andando em círculos, chegando a nenhum lugar. Isto é tudo tão absurdo… tão inútil. Tomei uma bebida lá pelas sete horas… logo meus filhos adormeceram, estou tomando outro agora, mas nem isso me ajuda a dormir, preciso manter minha mente clara, às vezes consigo, mas depois tudo volta a ficar nublado novamente.
8 de dezembro de 1983
Acordei nesta manhã debruçado em meu diário e com uma dor de cabeça enorme,,, não estou disposto a fazer nada e muito menos a me indispor com Mike, que me abordou assim que entrei na cozinha. Ele estava com o mesmo discurso de sempre, de como devo me portar diante dos meninos… ainda que esteja mais preocupado com o trabalho do que com qualquer outra coisa, como não estou cuidando da oficina, sei lá…
É verdade que não tenho ido trabalhar, minha espora está morta, depois de tudo o que passamos, na melhor das hipóteses, meus filhos estão em perigo iminente também. Como posso me esquecer de tudo o que houve e voltar a trabalhar. Meu Deus do Céu! De qualquer forma, disse a ele que não se preocupasse, e isso o acalmou. “Você está me dizendo que vai renunciar à sua vida depois disso”, olha para mim Mike, minha vida já acabou. Meus filhos precisam de mim e minha esposa também, estas são as coisas que me
interessam agora, fiz algumas investigações pela vizinhança, andei fazendo algumas perguntas… Juraria que muita gente que não me atende está em casa, ou muito conveniente não esta quando eu apareço, talvez não queiram conversar com um viúvo maluco, ou acreditam que sou um assassino em potencial. Um incêndio não se inicia do nada, estou convencido de que alguém estava em minha casa naquela noite. É a única explicação para que tudo faça sentido. Comecei a investigar na biblioteca, compilando arquivos da polícia, passando casos similares. Eu vou encontrar o responsável por isso tudo, e quando o encontrar… Deus me perdoe pelo que estou pensando em fazer.
Acordei nesta manhã debruçado em meu diário e com uma dor de cabeça enorme,,, não estou disposto a fazer nada e muito menos a me indispor com Mike, que me abordou assim que entrei na cozinha. Ele estava com o mesmo discurso de sempre, de como devo me portar diante dos meninos… ainda que esteja mais preocupado com o trabalho do que com qualquer outra coisa, como não estou cuidando da oficina, sei lá…
É verdade que não tenho ido trabalhar, minha espora está morta, depois de tudo o que passamos, na melhor das hipóteses, meus filhos estão em perigo iminente também. Como posso me esquecer de tudo o que houve e voltar a trabalhar. Meu Deus do Céu! De qualquer forma, disse a ele que não se preocupasse, e isso o acalmou. “Você está me dizendo que vai renunciar à sua vida depois disso”, olha para mim Mike, minha vida já acabou. Meus filhos precisam de mim e minha esposa também, estas são as coisas que me
interessam agora, fiz algumas investigações pela vizinhança, andei fazendo algumas perguntas… Juraria que muita gente que não me atende está em casa, ou muito conveniente não esta quando eu apareço, talvez não queiram conversar com um viúvo maluco, ou acreditam que sou um assassino em potencial. Um incêndio não se inicia do nada, estou convencido de que alguém estava em minha casa naquela noite. É a única explicação para que tudo faça sentido. Comecei a investigar na biblioteca, compilando arquivos da polícia, passando casos similares. Eu vou encontrar o responsável por isso tudo, e quando o encontrar… Deus me perdoe pelo que estou pensando em fazer.
11 de dezembro de 1983 Sammy finalmente está dormindo a noite toda sem acordar chorando e Dean divide uma cama com ele, é uma luz no caminho que me guia. Mas eu, assim que fecho os meus olhos ela aparece nos meus sonhos. Aliás, todos os meus sonhos começam da mesma forma, eu a vejo como era antes desta noite: linda, feliz e viva; e não só a vejo… vivo aquele momento, é como se ela estivesse ali comigo, é tão real, mas quando percebo, estou de volta àquela noite, com o fogo e o sangue e Mary, Mary presa no teto, como ela foi parar ali… ela não pode estar ali… simplesmente não pode. Mas isso não é o mais incomum… o realmente estranho é quando acordo transpirando e chorando, juraria que alguém está ali comigo, posso sentir, aproximando-se de mim de dos meus filhos, nos vigiando e nos esperando, inclusive acredito que esteja zombando
de mim. Não conseguiste detê-lo… nem salvá-la… salvar os meus filhos. Fui para casa para tentar resgatar algumas coisas, algumas velhas fotos que se salvaram, um brinquedo ou dois. Também se salvou uma de minhas pistolas, um antigo revólver de guerra. Não faria muito estrago, mas o manterei sob almofada esta noite só por segurança.
13 de dezembro de 1983
Liguei para a policia novamente… nada. Todos os forenses estão de volta e não
encontraram nada, nada de vestígios ou digitais, nem DNA, nenhum sangue, nada restou do corpo da minha esposa, nem sinais de que em algum momento tenha havido algum estranho na casa. Exatamente o tipo de trabalho policial de pouca qualidade que eu esperaria. Os investigadores me disseram que um curto circuito foi a causa do incêndio, quando pedi para ver a prova de qual cabo teria causado o incêndio, eles não conseguiram suportar o que disseram, foi só uma conversa sem sentido a respeito das marcas nas paredes, nenhuma evidência real. O que disseram que me pareceu interessante foi que todas as evidências indicavam que o fogo teve sua maior potência e seu início no teto do quarto do bebê. O que não tem muito sentido, quase todos os incêndios elétricos se iniciam nas paredes, onde há fios.
de mim. Não conseguiste detê-lo… nem salvá-la… salvar os meus filhos. Fui para casa para tentar resgatar algumas coisas, algumas velhas fotos que se salvaram, um brinquedo ou dois. Também se salvou uma de minhas pistolas, um antigo revólver de guerra. Não faria muito estrago, mas o manterei sob almofada esta noite só por segurança.
13 de dezembro de 1983
Liguei para a policia novamente… nada. Todos os forenses estão de volta e não
encontraram nada, nada de vestígios ou digitais, nem DNA, nenhum sangue, nada restou do corpo da minha esposa, nem sinais de que em algum momento tenha havido algum estranho na casa. Exatamente o tipo de trabalho policial de pouca qualidade que eu esperaria. Os investigadores me disseram que um curto circuito foi a causa do incêndio, quando pedi para ver a prova de qual cabo teria causado o incêndio, eles não conseguiram suportar o que disseram, foi só uma conversa sem sentido a respeito das marcas nas paredes, nenhuma evidência real. O que disseram que me pareceu interessante foi que todas as evidências indicavam que o fogo teve sua maior potência e seu início no teto do quarto do bebê. O que não tem muito sentido, quase todos os incêndios elétricos se iniciam nas paredes, onde há fios.
14 de dezembro de 1983
Esta noite acabei dormindo, mas acordei com um suor frio cinco minutos depois.
Sentindo uma presença estranha de novo, pensando em algo que li em um dos livros que peguei na biblioteca no outro dia. Era um livro sobre incêndios, como se iniciam e como se propagam… porém tinha um que falava sobre incêndios estranhos, que não tem uma explicação aparente, dizia que algumas pessoas acreditam que poderiam ser controlados por certas entidades malignas, criaturas que tem como objetivo prejudicar as pessoas. É maluco, eu sei, parece uma história de fantasmas, como dragões que expelem fogo, mas depois me lembrei… quando entrei no quarto de Sammy naquela noite, quanto tentei
puxar Mary e tira-la do teto… foi aí que o fogo começou. Tentando me atingir, como se tivesse um propósito, como se quisesse me afastar dela…
… como se alguém estivesse o controlando.
Naquela noite, Mary estava no teto! Eu estava tentando me convencer de que era tudo minha imaginação, para de alguma forma superar esse trauma. Mas agora eu sei, sem dúvida alguma que ela estava no teto, não me importa o que os outros digam, a polícia ou a família de Mary, ou Mike. Que me declarem louco, eu sei o que vi. Não tenho uma explicação ainda, mas as perguntas estão cada vez mais claras em minha mente, algo horrível aconteceu no quarto do bebê, alguém… ou alguma coisa, matou a minha linda esposa.
Fiquei acordado a noite toda, pensando e desejando poder conversar com Mike, mas ele já está me olhando de forma diferente. Por isso, nesta manhã, a primeira coisa que fiz foi buscar alguns livros, não a respeito de incêndios, mas… de outras coisas, coisas que não têm uma explicação plausível.
Também comprei duas novas pistolas e uma espingarda por via das dúvidas.
Esta noite acabei dormindo, mas acordei com um suor frio cinco minutos depois.
Sentindo uma presença estranha de novo, pensando em algo que li em um dos livros que peguei na biblioteca no outro dia. Era um livro sobre incêndios, como se iniciam e como se propagam… porém tinha um que falava sobre incêndios estranhos, que não tem uma explicação aparente, dizia que algumas pessoas acreditam que poderiam ser controlados por certas entidades malignas, criaturas que tem como objetivo prejudicar as pessoas. É maluco, eu sei, parece uma história de fantasmas, como dragões que expelem fogo, mas depois me lembrei… quando entrei no quarto de Sammy naquela noite, quanto tentei
puxar Mary e tira-la do teto… foi aí que o fogo começou. Tentando me atingir, como se tivesse um propósito, como se quisesse me afastar dela…
… como se alguém estivesse o controlando.
Naquela noite, Mary estava no teto! Eu estava tentando me convencer de que era tudo minha imaginação, para de alguma forma superar esse trauma. Mas agora eu sei, sem dúvida alguma que ela estava no teto, não me importa o que os outros digam, a polícia ou a família de Mary, ou Mike. Que me declarem louco, eu sei o que vi. Não tenho uma explicação ainda, mas as perguntas estão cada vez mais claras em minha mente, algo horrível aconteceu no quarto do bebê, alguém… ou alguma coisa, matou a minha linda esposa.
Fiquei acordado a noite toda, pensando e desejando poder conversar com Mike, mas ele já está me olhando de forma diferente. Por isso, nesta manhã, a primeira coisa que fiz foi buscar alguns livros, não a respeito de incêndios, mas… de outras coisas, coisas que não têm uma explicação plausível.
Também comprei duas novas pistolas e uma espingarda por via das dúvidas.
17 de dezembro de 1983 Conheci alguém hoje, alguém que acredito que será uma grande amigo para mim e para meus filhos. Nos últimos dias tenho ido visitá-lo… bom… psíquicos, acredito que é
assim que chamam, estava passando por um lugar desses e decidi entrar. Dois meses atrás teria rido às gargalhadas se alguém me dissesse que freqüentava um lugar desses,
mas neste momento não sei aonde mais procurar ajuda. De todas as formas entrei e foi um fiasco total, vi uma pessoa lendo a palma das mãos, dizendo para as pessoas o que elas querem escutar; igualmente decidi conhecer outros lugares, esperando que um deles seja real, até que hoje conhece Missouri, por um segundo entre a uma destas bancas… não consigo explicar, parece que somos amigos há anos, ela sabia de cada detalhe, não só da minha vida, mas dos meus pensamentos e medos. É a primeira pessoa que me olha
nos olhos e não pensa que estou maluco. Contei-lhe mina história, ela escutava e concordava com a cabeça, e depois disse que acreditava em mim.
Uma hora depois estava de volta com os meninos. Por alguma razão queria que os conhecesse, talvez para que me dissesse que eles estavam bem. Eles se encantaram quase que imediatamente, Sammy se sentou em seu colo todo o tempo, sorrindo e Dean falou sem parar… tinha muito tempo que não fazia isso. Não sei, se fosse só eu talvez, não confiasse nela, mas ver como os meninos reagiram à sua presença, fiquei definitivamente convencido de que ela é a ajuda da qual preciso.
assim que chamam, estava passando por um lugar desses e decidi entrar. Dois meses atrás teria rido às gargalhadas se alguém me dissesse que freqüentava um lugar desses,
mas neste momento não sei aonde mais procurar ajuda. De todas as formas entrei e foi um fiasco total, vi uma pessoa lendo a palma das mãos, dizendo para as pessoas o que elas querem escutar; igualmente decidi conhecer outros lugares, esperando que um deles seja real, até que hoje conhece Missouri, por um segundo entre a uma destas bancas… não consigo explicar, parece que somos amigos há anos, ela sabia de cada detalhe, não só da minha vida, mas dos meus pensamentos e medos. É a primeira pessoa que me olha
nos olhos e não pensa que estou maluco. Contei-lhe mina história, ela escutava e concordava com a cabeça, e depois disse que acreditava em mim.
Uma hora depois estava de volta com os meninos. Por alguma razão queria que os conhecesse, talvez para que me dissesse que eles estavam bem. Eles se encantaram quase que imediatamente, Sammy se sentou em seu colo todo o tempo, sorrindo e Dean falou sem parar… tinha muito tempo que não fazia isso. Não sei, se fosse só eu talvez, não confiasse nela, mas ver como os meninos reagiram à sua presença, fiquei definitivamente convencido de que ela é a ajuda da qual preciso.
20 de dezembro de 1983
Vou tentar escrever isso, juro que estou tremendo tanto que quase não consigo escrever.
Acabo de voltar de minha casa, fui com Missouri porque disse que necessitava ver a
casa, não sei como explicar o que senti.
Primeiro de tudo, só de estar ali, em minha casa, onde vivi com minha esposa e meus
filhos, no quarto do meu bebê, vendo tudo tão negro e quase irreconhecível. Sinto como se fosse uma época diferente, uma vida diferente, parte de mim quase não consegue reconhecer o local… era como sentir-se normal, mas o rosto de mim por acaso conseguia respirar, queria que tudo fosse como antes do fundo do meu coração.
Missouri também se sentiu totalmente emocionada… ela me disse que podia sentir o mal, sentir o eco daquela noite, uma presença horrível que esteve ali.
Ela não conseguiu me dizer o que era, nunca tinha se deparado com algo assim, mas me disse que era o mais poderoso, a coisa mais terrível que ela sentiu.
23 de dezembro de 1983
Vou tentar escrever isso, juro que estou tremendo tanto que quase não consigo escrever.
Acabo de voltar de minha casa, fui com Missouri porque disse que necessitava ver a
casa, não sei como explicar o que senti.
Primeiro de tudo, só de estar ali, em minha casa, onde vivi com minha esposa e meus
filhos, no quarto do meu bebê, vendo tudo tão negro e quase irreconhecível. Sinto como se fosse uma época diferente, uma vida diferente, parte de mim quase não consegue reconhecer o local… era como sentir-se normal, mas o rosto de mim por acaso conseguia respirar, queria que tudo fosse como antes do fundo do meu coração.
Missouri também se sentiu totalmente emocionada… ela me disse que podia sentir o mal, sentir o eco daquela noite, uma presença horrível que esteve ali.
Ela não conseguiu me dizer o que era, nunca tinha se deparado com algo assim, mas me disse que era o mais poderoso, a coisa mais terrível que ela sentiu.
23 de dezembro de 1983
Deixamos a casa de Mike e Kate esta manhã, simplesmente não podíamos mais ficar ali, não consigo explicar porque. Sinto que já não sei a razão dos meus atos, mas sei que tenho que levar as nossas coisas, os coloquei no banco de trás do carro enquanto dormiam, e partimos… talvez devêssemos nos despedir e agradecer, mas alguma coisa me dizia que tinha que ir embora mediatamente, rapidamente e em silencio.
O que quer que tenha feito isso para Mary, não deixou qualquer rastro ou pegada e está na hora de nos movimentarmos. Estou começando a entender que não há ninguém mais que possa me ajudar a encontrar as explicações que procuro, a não ser eu mesmo. Por isso terei que começar minha própria cruzada.
O que quer que tenha feito isso para Mary, não deixou qualquer rastro ou pegada e está na hora de nos movimentarmos. Estou começando a entender que não há ninguém mais que possa me ajudar a encontrar as explicações que procuro, a não ser eu mesmo. Por isso terei que começar minha própria cruzada.
25 de dezembro de 1983 Não preguei o olho na noite passada. Acordei ensopado com meu suor e me dei conta de que era Natal. Onde está Mary? Esse foi meu primeiro pensamento durante toda a noite, e ficou em minha mente toda a manhã. Natal sem minha mulher parece tão irreal. Nossa comemoração foi um pouco sem graça, uma árvore pobrezinha, de plástico e de 30 centímetros, muita comida improvisada e uma boa quantidade de equipamentos esportivos para os meninos: basquete, futebol americano e futebol. Minha intenção era dar aos meninos um poucos de normalidade para suas vidas. Já Dean é muito grande para os brinquedos, neste ano tínhamos combinado ir aos jogos da liga menor, agora não sei.
Mary nunca verá Dean pegar qualquer quadrangular. Nunca verá Sammy começar a andar ou escutar suas primeiras palavras. Não levará Dean ao seu primeiro dia de aula nem ficará a noite toda acordada, esperando que ele chegue de alguma festa. Não está certo o fato dela não estar aqui, este foi meu pensamento durante o dia todo, estou tão deprimido que não consigo pesar direito, quero a minha esposa de volta. A polícia declarou oficialmente que o caso foi encerrado. Isso que é um presente de natal heim?
01 de janeiro de 1984 (ultima pagina)
Hoje um novo ano se inicia, Mary adorava esta época do ano, amava a idéia de um novo começo para todos. Ela sempre tinha uma resolução, uma por ano, e diferente da maioria das pessoas, ela cumpria o que prometia. E cada ano ela tentava fazer com que eu fizesse o mesmo, mas nunca entendi o seu propósito. Eu gostaria de poder vê-la através de seu diário, talvez me ajudasse a lembrar-me dela, talvez me levasse por alguns de seus segredos. Talvez este seja o propósito de se manter um diário, manter vivas suas historias, sua vida, depois de desaparecer. Assim as pessoas não se esqueceriam dela. Deus, gostaria que os meninos tivessem conhecido Mary um pouco melhor. Este ano vou a fazer a minha primeira resolução, vou encontrar a verdade e descobrir o que aconteceu com minha esposa.
Mary nunca verá Dean pegar qualquer quadrangular. Nunca verá Sammy começar a andar ou escutar suas primeiras palavras. Não levará Dean ao seu primeiro dia de aula nem ficará a noite toda acordada, esperando que ele chegue de alguma festa. Não está certo o fato dela não estar aqui, este foi meu pensamento durante o dia todo, estou tão deprimido que não consigo pesar direito, quero a minha esposa de volta. A polícia declarou oficialmente que o caso foi encerrado. Isso que é um presente de natal heim?
01 de janeiro de 1984 (ultima pagina)
Hoje um novo ano se inicia, Mary adorava esta época do ano, amava a idéia de um novo começo para todos. Ela sempre tinha uma resolução, uma por ano, e diferente da maioria das pessoas, ela cumpria o que prometia. E cada ano ela tentava fazer com que eu fizesse o mesmo, mas nunca entendi o seu propósito. Eu gostaria de poder vê-la através de seu diário, talvez me ajudasse a lembrar-me dela, talvez me levasse por alguns de seus segredos. Talvez este seja o propósito de se manter um diário, manter vivas suas historias, sua vida, depois de desaparecer. Assim as pessoas não se esqueceriam dela. Deus, gostaria que os meninos tivessem conhecido Mary um pouco melhor. Este ano vou a fazer a minha primeira resolução, vou encontrar a verdade e descobrir o que aconteceu com minha esposa.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
A Cabana do Demônio
Esta é uma lenda bem manauara...
Contam que um rapaz muito humilde vivia como nômade sempre buscando um lugar aconchegante para deixar seus animais. Houve um dia em que ele, rodando por um sitio abandonado, viu uma casinha muito velha, que sem dúvida estaria sem ninguém há algum tempo, lá resolveu ficar por uma noite. Amarrou seu jumentinho e seus dois cabritos, puxou a rede da sacola e na parte externa conseguiu armar sua rede, bem na varandinha, preferiu ficar na parte de fora, não sentia-se bem de entrar na casa. Depois foi até a mata atrás de alguma lenha para que pudesse fazer uma fogueira, já que brevemente anoiteceria e não poderia ficar a mercê do frio.
Como já tinha experiência na mata, acendeu sua fogueira sem muita dificuldade, pegou seu cantil e resolveu curtir a noite estrelada. O céu estava lindo, havia nuvens claras, como as das tardes de verão o vento soprava lentamente fazendo um assobio único, a melodia perfeita do sono. Deu mais um gole na aguardente sentindo os lábios adormecerem, deu mais outro gole e num sobressalto lembrou-se que tinha que alimentar os animais. Puxou a sacola do jumentinho e serviu um pouco a cada um. Os bichinhos estavam bem maltratados, mas eram ótimas companhias, sempre a seu lado, podia ser o tempo ou o local que fosse.
O céu já estava escuro e fazia um frio bem suave, resolveu dormir um pouco, não era muito tarde, mas havia sido um longo dia e precisava descansar. Dormiu quase de imediato, deitado na porta da cabana. No meio da noite acordou meio assombrado, pois sua rede estava embalando-se quase que com uma força descomunal. Aquilo o deixou assustado, parou a rede e lavantou-se olhando em volta a noite era escura, não queria dormir dentro da casa, não tinha coragem de deixar seus animais sozinhos, poderia surgir algum animal selvagem e ele queria estar próximo para proteger seus amigos. Mas então, o que diabos, haviam balançado sua rede?
Puxou sua espingarda e olhou em volta para ver se encontrava algum animal, ou algum engraçadinho, o que seria improvável. Ouviu um barulho, quase que um chiado, parecia pessoas conversando... –seriam índios? - Olhou novamente, mas parou e mais nada, nem um som, nem mesmo os grilos faziam cri-cri, barulho natural. Ele achou aquilo tudo muito estranho, mas resolveu dormir novamente, talvez tivesse ele mesmo balançado a rede dormindo, nunca se sabe.
Deitou-se novamente, mas desta vez com a espingarda entre os braços, pois um homem precavido sabe que é melhor fazer papel de bobo do que de irresponsável. Fechou os olhos e tentou dormir, mas não demorou muito e sentiu como se joelhos estivessem forçando nas suas costas, virou-se quase que de imediato com a arma em punhos, mas nada viu. Neste exato momento achou que não se tratava mais de um sonho e sim de algo muito estranho.
Levantou-se da rede e foi pegar seus animais, e logo que desamarrou o primeiro cabrito suas patas traseiras pareceram flutuar no ar, como se mãos invisíveis a puxasse. O Rapaz começou a gritar puxando o animal de volta, mas o cabrito era puxado com tal força que tornava impossível deter, era como se uns vinte homens puxassem do outro lado. O animal gritava desesperado e suas pernas já sangravam ameaçando romper. Num ato de desespero, e pena do animal, ele o soltou e o deixou ir.
O cabrito foi puxado como se voasse para o meio das arvores, lá ele ouviu um barulho horrível como o de ossos sendo quebrados.
Ficou de joelhos e chorou copiosamente, tentando imaginar o que estava acontecendo.
Mesmo com o pavor a flor da pele foi em busca dos outros animais e percebeu que o outro cabrito estava sendo puxado também por aquela força estranha. Caiu de joelhos e pediu a Deus que poupasse sua vida e a vida de seus animais. Neste exato momento o cabrito caiu por terra, e ele quase que automaticamente o pegou, depois pegou jumentinho, jogou seu animal ferido sobre os ombros e saiu correndo dali.
Correu em direção a mata e quando voltou os olhos para a casa, viu onde estava sua rede uma velha com uma aparência horrível que sorria para ele.
Ninguém sabe ao certo o que tal mulher disse aquele homem, só dizem que ele saiu correndo é passou quase um dia perdido como que louco pela mata. Só após algum tempo as pessoas encontraram seus animais e ele todo ferido deitado sobre um leito de rio e com os olhos fitando o nada.
Foi muito tempo até ele recuperar-se e contar o que havia ocorrido, ele só não consegue lembrar-se do que aconteceu depois que ele olhou para aqueles olhos, que ele dizia serem totalmente malignos.
Croatoan
Os ingleses precisavam fundar assentamentos se quisessem manter a posse sobre essas terras. Mas pense o quanto isso era difícil, se hoje tudo em matéria de informação e viagens é uma coisa rápida, nesse séculos as viagens demoravam meses. E para voltar a um determinado local poderia se levar meses, anos, e imagine se houvesse uma guerra ou piratas atrapalhando.
Os ingleses, para demarcar território, mandaram colonos para o Novo Mundo. Esse primeiro assentamento inglês era composto apenas por homens. Nada de mulheres ou crianças. Eles ficaram lá por algum tempo, mas devido à falta de condições e depois de enfrentar vários invernos rigorosos, eles resolveram voltar para a Inglaterra, abandonando o local. O capitão Francis Drake , que estava passando pelo Novo Mundo, deu uma carona para eles em seu navio.
Mas os ingleses não desistiram. Em 26 de abril de 1587 dois barcos partiram, um com colonos e outro com suprimentos. Dessa vez, eles levaram mulheres e crianças porque eles realmente queriam estabelecer uma colônia permanente. Eles chegaram lá e reconstruíram as casas que foram deixadas pelos antigos colonos e que já estavam tomadas pelo mato.
Nesse meio tempo, no dia 18 de agosto, nasce a neta do governador, Virginia Dare , a primeira criança a nascer em solo americano. Na verdade seria a primeira criança americana de origem inglesa, e nem poderíamos dizer que seria a primeira de descendência européia porque os vikings já haviam estado no Novo Mundo.
Após alguns dias, mais precisamente no dia 27 de agosto, o governador John White voltou à Inglaterra a pedido dos colonos, pois eles queriam que ele intercedesse pela colônia, buscando ajuda e suprimentos. Mesmo relutante, talvez em abandonar a filha e neta, ele partiu.
Mas quando chegou na Grã Bretanha eles não pode mais voltar, os ingleses tinham sido atacados pela “Armada Invencível” do rei Felipe II da Espanha e a guerra impediu qualquer tentativa de voltar ao Novo Mundo.
Muitos anos depois, ele retornou em 1.590, a única coisa que ele encontrou foi a cidade vazia, totalmente tomada pelo mato, coisas espalhadas pelo chão. Ninguém. Nem corpos, nem sangue. Nada. Somente uma palavra escrita em um tronco de árvore, “Croatoan”.
O estranho desaparecimento e a palavra Croatoan deram origem à muitas e muitas lendas. No imaginário norte-americano eles foram todos abduzidos ou levados por alguma coisa e com certeza seria uma coisa maligna. Durante os 15 em que eles permaneceram no lugar, diz no livro que eles ouviram muitas coisas estranha na cidade, vozes, gritos e até assobios no meio da floresta... e nada além disso se sabe.
DEMÔNIO ÍNDIGENA
A palavra Croatoan é ligada muitas vezes a croaton, um tipo de demônio indígena. Mas não pude ver mais detalhes porque a única coisa que encontrei na internet foi “Buffalo child (Croaton) Curse on Arrowhead” algo a ver com búfalo e ponta de flecha. Nada mais.
São Cipriano
*Aviso no Livro de São Cipriano*
Para que você goze todos os benefícios que este livro lhe poderá dar, é necessário que siga à risca a recomendação de São Cipriano, que afirma no Prefácio de seu manuscrito: "Este livro não poderá ser emprestado a ninguém; deverá pertencer exclusivamente a quem o adquiriu, não podendo fazer uso dele nenhuma outra pessoa, nem mesmo por parentesco de sangue ou que resida na mesma casa. Se esta advertência não for seguida à risca, nenhum benefício lhe será dado". Esta advertência de São Cipriano é compreensível, se levarmos em consideração que na época em que viveu, fornecia seus conhecimentos mediante consulta. Portanto, este livro representa EXCLUSIVAMENTE UMA CONSULTA DA PESSOA QUE O ADQUIRIU. É aconselhável que, após ter sido feito o uso necessário do mesmo, ele seja destruído ou então conservado em lugar inviolável.
*QUEM FOI*
A figura de São Cipriano mago é lendária. Deve ter sido criada no século IV e na Ásia Menor para ilustrar um tema caro aos antigos: a do feiticeiro que vende a sua alma ao diabo, mas se converte a Cristo. A figura de Cipriano mago, associou-se à lenda de Justina, virgem a mártir, também para ilustrar um tema muito estimado pelos cristãos: a da virgem que supera as armadilhas do homem que a quer seduzir. 0 autor da lenda deu ao mago convertido o nome de Cipriano, que era do famoso bispo de Cartago martirizado em 258. 0 recurso a este nome obteve mais estima e crédito para a lenda, que na Idade Média foi corroborada pela introdução de S. Cipriano e S. Justina no calendário litúrgico (aos 26/09). 0 "Livro poderoso de S. Cipriano" tem seu núcleo já no século IV, quando se difundiam as "Preces de Cipriano", utilizadas quase como fórmulas mágicas.
Popularmente fala-se muito do um São Cipriano mago, que teria deixado um "Livro Poderoso": "lido para a frente, lido para trás"... esse livro provocaria fenômenos estranhos: as vacas parariam de dar leite, os animais adoeceriam, os homens seriam prejudicados. Daí as perguntas: Quem foi S. Cipriano mago? Quando viveu? Que Livro Poderoso deixou?... É o que vamos examinar.
1. São Cipriano e seu Livro
A história conhece um S. Cipriano que foi bispo do Cartago, no Norte da África entre 249 e 258. Deixou numerosos escritos teológicos, hoje em dia editados, que nada tem a ver com magia ou ocultismo. Gozou de grande fama e estima após a sua morte, pois foi um mártir heróico, que marcou a Igreja do seu tempo. A sua festa é celebrada a 16 do setembro.
Aos 26 de setembro o Martirológio Romano (= Catálogo de Mártires) assinalava a festa dos mártires S. Cipriano e S. Justina. A história dessas figuras é narrada em grego, latim, sírio, árabe, etíope, copta e pálio-slavo – o que bem mostra quanto os antigos valorizavam esses dois personagens. Essas várias versões não coincidem sempre entre si; ao contrário, divergem por vezes. A mais antiga delas, a grega, refere o seguinte sob o título abaixo:
1.1. "Conversão de São Cipriano"
No começo do século IV, em Antioquia da Síria o diácono Prailio pregava as verdades da fé, quando uma jovem chamada Justa o ouviu a partir de uma janela e ficou impressionada. Ela contou o fato à sua mãe Cledônia, que, por sua vez, o relatou a seu marido Edésio. A família ficou perplexa, sem saber a que faria; todavia na noite seguinte apareceu-lhes Jesus Cristo com seus anjos e lhes disse: "Vinde a mim e eu vos darei o reino dos céus". Em conseqüência, chegado o dia, pai e mãe levaram a filha ao diácono Prailio, que os apresentou ao bispo Optato. Este os batizou e ordenou sacerdote Edésio, que era pontífice de um culto pagão. Edésio morreu dezoito meses depois; Justa entrementes freqüentava assiduamente a igreja, onde um jovem, de nome Aglaidas, a via muitas vezes passar e se apaixonou por ela. Pediu-a em casamento; mas Justa recusou-se, dizendo que queria permanecer virgem. Então Aglaidas, acompanhado do amigos, colocou-se no sou caminho, vedando-lhe a passagem; queria raptá-la. Mas as mulheres que acompanhavam Justa, puseram-se a gritar tanto que os servidores e vizinhos acorreram, pondo os agressores em fuga.
Aglaidas não desistiu do seu intento. Sabia que existia um mago poderoso chamado Cipriano; foi procurá-lo, prometendo-lhe dois talentos (grande quantia), caso conquistasse o coração de Justa para o seu pretendente. Cipriano então evocou um demônio... Este lhe entregou um veneno, que devia ser espalhado em torno da casa da moça. Quando esta se levantou para rezar, sentiu o ataque do Maligno; mas logo fez o sinal da Cruz sobre si e sobre a casa e orou fervorosamente ao Senhor. A vista disto, o demônio comunicou a Cipriano que a tentativa fora malograda. 0 mago, querendo salvar sua fama, chamou outro demônio, mais poderoso; também este foi vencido, mas não quis revelar a Cipriano o artifício que o desbaratara.
O mago, ainda mais ardoroso, evocou o pai dos demônios, que lhe apareceu, prometendo-lhe entregar a moça dentro de seis dias. Apresentou-se o tentador a Justa sob a aparência de uma jovem... Esta declarou a Justa que Jesus Cristo a enviara para levar com Justa uma vida perfeita. E acrescentou: "Que recompensa esperas receber por guardares a virgindade? Vejo-te esgotada pelos jejuns". Ao que Justa respondeu: "O fardo é leve, mas a recompensa é enorme". Prosseguiu o Maligno ainda disfarçado: "No começo Deus abençoou Adão e Eva, dizendo-lhes: “Crescei, multiplicai-vos, e enchei a terra'. Parece-me que, se perseverarmos na virgindade, desprezaremos a palavra do Deus e seremos tratadas como rebeldes no dia do juízo final'. Justa sentiu-se abalada por esta observação, mas recuperou-se e, fazendo o sinal da cruz com oração, soprou sobre o demônio, que fugiu.
Cipriano então pediu ao Maligno que lhe dissesse por que e como fora derrotado. O demônio só consentiu em falar depois que Cipriano lhe jurou que permaneceria sempre fiel ao demônio. Confessou, pois, que o poder do sinal do Crucificado ultrapassava o poder das trevas. Isto enfureceu Cipriano, que tratou o diabo de mentiroso; mandou-lhe que se retirasse; quando o Maligno quis pular sobre Cipriano para sufocá-lo, Cipriano o repeliu fazendo o sinal da Cruz. A seguir, foi procurar o bispo Antímio, a quem pediu que o instruísse na fé cristã e, ao voltar para casa, destruiu os seus ídolos.
No dia seguinte, que era Sábado Santo, Cipriano voltou à igreja, onde ouviu leituras sagradas e a homilia do bispo. No momento em que o diácono Astério convidava os catecumenos para se retirar, Cipriano ficou na igreja para grande surpresa do diácono, que insistiu dizendo: "Cipriano, levanta-te e sai". Replicou Cipriano: "Tornei-me servidor de Cristo e tu me expulsas!" Então o bispo, informado do caso, batizou Cipriano. Oito dias depois, deu-lhe o ministério do leitor; vinte e cinco dias mais tarde, fê-lo ostiário e subdiácono; cinqüenta dias depois, diácono e, finalmente, no fim do ano, presbítero. Passados dezesseis anos, Antímio estava para morrer e obteve que Cipriano lhe sucedesse na função episcopal. Feito Bispo, Cipriano terá promovido a jovem Justa ao cargo do diaconisa; trocou seu nome pelo de Justina e a fez Superiora de uma comunidade monástica. O resto da vida do Cipriano terá sido dedicado a combater as heresias.
*CASOS BIZARROS LIGADOS AO LIVRO*
Folha - 15/11/2005 - 20h43
Mais uma jovem indígena do Amazonas tenta suicídio
Mais uma jovem indígena tentou o suicídio em São Gabriel da Cachoeira (AM). Segundo a Delegacia de Polícia Civil, a morte da adolescente D., 16, foi impedida porque um amigo dela avisou a polícia de que a garota havia selado um pacto de morte com outros dois menores.
Entre outubro e novembro, três jovens indígenas cometeram suicídio por enforcamento em São Gabriel da Cachoeira, cidade na fronteira com a Colômbia e a Venezuela, localizada a 850 km de Manaus.
Outros quatro jovens, além de D., tentaram suicídio durante esse período. A polícia investiga a existência de uma lista que estaria circulando na cidade e que relaciona pelo menos 20 adolescentes que também cometeriam suicídio.
O motivo da seqüência de suicídios e das tentativas de suicídio ainda não foi identificado. Há duas versões em investigação: a existência de uma seita de jovens que se encontra em cemitérios à noite e que teria feito um pacto de morte e a de que um homem, que se faria passar por um pastor, estaria incentivando os jovens a se matar.
Segundo o delegado Prudêncio Brisolla Corrêa, D. foi encontrada ontem à noite sozinha em sua casa, no bairro Areal, quando a polícia chegou. No local, investigadores encontraram uma corda.
"Encontramos ela em casa muito assustada, descontrolada. Ela disse que morreria ontem e que no outro dia [hoje] outra garota se mataria", disse um investigador, que não quis se identificar.
Ele afirmou que os policias estão em alerta, já que não se sabe os nomes dos outros adolescentes que poderiam cometer suicídios.
A menina D. estudava na Escola Estadual Irmã Inês Penha, onde também estudavam os três índios que se mataram. O primeiro suicídio foi da menina R.,13, em 11 de outubro. O segundo, dia 24, da adolescente M., 12,. O último, do jovem D.,14, aconteceu na quinta-feira passada.
"Os pais do garoto que morreu foram a casa da menina D. e conversaram muito para ela desfazer essa idéia de morrer", disse o investigador que esteve na casa da garota.
A Delegacia Civil de São Gabriel da Cachoeira diz que tem apenas quatro policiais para investigar crimes que ocorrem na cidade de 30 mil habitantes, sendo que 90% são indígenas, das etnias tukanos, barés, werekena e baniwas. O juiz da cidade, Rene Gomes da Silva Junior, pedirá reforços para a Secretaria Estadual de Segurança Pública.
A maioria dos indígenas que vive em São Gabriel se desagregou das aldeias isoladas do alto rio Negro em busca de emprego na cidade, vivendo em bairros da periferia em condições precárias de saneamento e abastecimento de água. Muitas jovens são mães solteiras, rejeitadas pelas aldeias porque se envolveram com não-índios.
A polícia, a Funai (Fundação Nacional do Índio), a Funasa (Fundação Nacional de Saúde), o governo municipal e representantes de organizações da cidade montaram comissões para investigar o caso dos suicídios e também para dar apoio aos jovens e a suas famílias.
No sábado, mais de mil pessoas participaram de uma caminhava pela vida. Hoje, a presidência da Funai, em Brasília, informou que estuda a possibilidade de acionar a Polícia Federal para investigar os casos.
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Agência Estado - 17:06 - 14/11/2005
Onda de suicídios assusta cidade do Amazonas
Três adolescentes cometeram o suicídio e outros três tentaram se matar por enforcamento nas últimas duas semanas em São Gabriel da Cachoeira, a 858 quilômetros de Manaus. Os seis estudavam na mesmo local: Escola Estadual Irmã Inês Penha. Está sendo investigado pela Polícia Civil local a possibilidade de eles estarem lendo livros supostamente usados em rituais de magia negra.
Os três mortos, duas garotas de 12 e 13 anos e um rapaz de 14 anos, se enforcaram com cordas em suas casas, sempre à noite, em momentos em que estavam sozinhos. Segundo a secretária de Ação Social do município, Clarisse Viana Peres, "Todos tinham problemas familiares, e estamos enviando psicólogos e assistente social para ajudar às famílias dos mortos e dos que tentaram o suicídio", afirmou.
Na manhã de sábado, cerca de mil pessoas fizeram uma passeata pela valorização da vida nas ruas do município, segundo a secretária. De acordo com Peres, há dois anos seis indígenas cometeram suicídio no município, mas as causas estariam ligadas ao alcoolismo.
De acordo com uma professora dos adolescentes, que não quis se identificar, dois deles eram amigos e andavam com livros de São Cipriano. Os três, segundo a professora, deixaram cartas de despedida às famílias com o mesmo teor, dizendo que estariam sendo "chamados".
Fonte: http://noticias.aol.com.br/ciencia_e_tecnologia/fornecedores/age/2005/11/14/0004.adp (link corrompido)
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Em nenhuma reportagem é citada essa ACISO (Ação Cívico Social) que o Exército desempenha sempre, continuadamente e por todo o Brasil.
Como o que vende mais é falar e acusar a Instituição sobre tempos de Ditadura, o assunto das ACISO é convenientemente deixado de lado.
Recebi esse e-mail de um colega...
REPASSANDO mensagem RECEBIDA, VERSANDO SOBRE ATIVIDADES DO EXÉRCITO NA AMAZÔNIA.
Desde outubro deste ano, 3 crianças se suicidaram aqui na cidade de São Gabriel da Cachoeira. Entre elas, há em comum diversos fatores: estudavam na mesma escola, na mesma sala de aula, moravam no mesmo bairro e todas se suicidaram por enforcamento. De lá para cá, cerca de 40 crianças entre 11 e 17 anos tentaram se suicidar também por enforcamento. Como uma medida de emergência, tomei a iniciativa de colocar todas essas crianças "trabalhando" no hospital, como uma espécie de terapia ocupacional.
Conversando com essas crianças, surgiu a suspeita (ainda não confirmada) de que poderia existir um adulto incentivando estas tragédias e uma seita satânica poderia estar por trás de tudo. Quase todas essas crianças se reuniam no cemitério do local para realizar um ritual baseado num livro de bruxarias e fizeram desenhos macabros e cheios de simbolismos em túmulos, paredes e folhas de papéis, além de diversas cartas de despedidas para serem entregues quando morressem.
Felizmente, desde que abraçamos estas crianças aqui no Hospital do Exército, não houve mais nenhuma morte. Estamos hoje com cerca de 30 crianças, todas com uniforme próprio dado por nós do Exército. Tomam café conosco, lancham e algumas almoçam também. E tudo isso sem nenhum outro apoio de nenhum outro órgão (Estado, Prefeitura, etc.). Já estão planejadas para elas, oficinas de teatro, música, dança, artesanato e outras atividades com esses jovens.
Faço esse desabafo para mostrar que nós, do Serviço de Saúde do Exército, lutamos para salvar vidas. Enquanto uma parte da imprensa insiste em colocar fatos negativos e isolados para denegrir a imagem do Exército, estamos aqui no meio da Selva Amazônica dando esperança de vida a dezenas de crianças, graças ao nosso amor ao nosso país e ao nosso povo. Hoje, vários jornais do Brasil já publicaram matéria sobre esses trágicos acontecimentos, além do rádio e da TV. Mas gostaria de ressaltar que o nosso trabalho aqui é integral, é anônimo e é recompensador! Por esse motivo resolvi enviar este mail, para que vocês saibam que aqui, além de proteger as nossas fronteiras, o Exército também salva vidas!
Cid Bernardes Sgarbi - Major Médico
“BREVE ENVIAREI OUTRAS HISTÓRIAS LIGADAS AO LIVRO E SEUS MISTÉRIOS”
Visões de 'mau agouro'
Assim como os ditos "cães negros" segundo a tradição popular são entidades que prenunciam a morte de quem os avista, deparei-me com um relato interessante em uma de minhas viagens a Sergipe...
Foi em 1995 quando visitava a cidade de Itabaiana no interior deste estado. Ao contemplar a famosa Serra de Itabaiana ouvi relatos de que o famoso cangaceiro Lampião circulava por ela e muitas vezes comentava com os companheiros que não invadia a cidade por respeito ao padroeiro da mesma: Santo Antonio.
Dizem que em determinadas épocas um bode de ouro é avistado no alto da serra porém é uma "visagem de mau agouro" para os habitantes; No linguajar da região isto significa uma presença maligna, um prenúncio de morte ou coisa parecida; Que geralmente quem avista o tal bode em questão de dias vem a falecer...
Com a divulgação deste "aviso do além" os avistamentos se tornaram cada vez mais raros pois segundo alguns habitantes quem avista o bode de ouro não conta pra ninguém com medo de passar "desta para outra melhor" (se é melhor ninguém está disposto a saber)...
‘Praga da dança’ matou centenas de habitantes de Estrasburgo em 1518
Epidemia começou em julho, com mulher bailando sem parar por 6 dias. Transe acabou envolvendo centenas de pessoas e durou até setembro.
Em julho de 1518, a cidade francesa de Estrasburgo, na Alsácia (então parte do Sacro Império Romano-Germânico) viveu um carnaval nada feliz.
Uma mulher, Frau Troffea (dona Troffea), começou a dançar em uma viela e só parou quatro a seis dias depois, quando seu exemplo já era seguido por mais de 30 pessoas.
Carnaval epidêmico - Vítimas da febre da dança morriam de ataque cardíaco, derrame ou exaustão (Imagem: reprodução)
Quando a febre da dança completava um mês, havia uns 400 alsacianos rodopiando e pulando sem parar debaixo do Sol de verão do Hemisfério Norte.
Lá para setembro, a maioria havia morrido de ataque cardíaco, derrame cerebral, exaustão ou pura e simplesmente por causa do calor.
Reza a lenda que se tratava de um bloco carnavaleso involuntário: na realidade ninguém queria dançar, mas ninguém conseguia parar. Os enlutados que sobraram ficaram perplexos para o resto da vida.
Para provar que a epidemia de dança compulsiva não foi lenda coisa nenhuma, o historiador John Waller lançou, 490 anos depois, um livro de 276 páginas sobre o frenesi mortal: “A Time to Dance, A Time to Die: The Extraordinary Story of the Dancing Plague of 1518”.
Segundo o autor, registros históricos documentam as mortes pela fúria dançante: anotações de médicos, sermões, crônicas locais e atas do conselho de Estrasburgo.
276 páginas - Historiador recuperou documentos da época atestando as mortes pela fúria dançante (Imagem: reprodução)
Um outro especialista, Eugene Backman, já havia escrito em 1952 o livro "Religious Dances in the Christian Church and in Popular Medicine".
A tese é que os alsacianos ingeriram um tipo de fungo (Ergot fungi), um mofo que cresce nos talos úmidos de centeio, e ficaram doidões. (Tartarato de ergotamina é componente do ácido lisérgico, o LSD.)
Waller contesta Backman. Intoxicação por pão embolorado poderia sim desencadear convulsões violentas e alucinações, mas não movimentos coordenados que duraram dias.
O sociólogo Robert Bartholomew propôs a teoria de que o povo estava na verdade cumprindo o ritual de uma seita herética.
Mas Waller repete: há evidência de que os dançarinos não queriam dançar (expressavam medo e desespero, segundo os relatos antigos).
E pondera que é importante considerar o contexto de miséria humana que precedeu o carnaval sinistro: doenças como sífilis, varíola e hanseníase, fome pela perda de colheitas e mendicância generalizada. O ambiente era propício para superstições.
Uma delas era que se alguém causasse a ira de São Vito (também conhecido por São Guido), ele enviaria sobre os pecadores a praga da dança compulsiva.
A conclusão de Waller é que o carnaval epidêmico foi uma “enfermidade psicogênica de massa”, uma histeria coletiva precedida por estresse psicológico intolerável.
Nonstop dancing – Gravura do artista Henricus Hondius (1573-1610) retrata três mulheres acometidas pela praga da dança; obra é baseada em desenho original de Peter Brueghel, que teria testemunhado um dos surtos subsequentes, em 1564 na região de Flandres (Imagem: reprodução)
Outros seis ou sete surtos afetaram localidades belgas depois da bagunça iniciada por Frau Troffea. O mais recente que se tem notícia ocorreu em Madagascar na década de 1840.
A Lenda da Bruxa de São Bernardo
Eu moro em São Bernardo do Campo, cidade grande, próxima ao litoral e a São Paulo. Desde pequeno ouço lendas, de todos os tipos, mas a que mais me fascinou foi a lenda da bruxa de São Bernardo.
Antigamente, em 1602, esta cidade era frequentada por viajantes que vinham do porto de Santos, do Vale do Paraíba e de muitos outros lugares.
Reza a lenda que uma mulher chamada Sallani Mustari vivia aqui, e todos diziam que ela era bruxa, pois muitas pessoas desapareciam quando ela não estava em sua casa, e viam líquidos estranhos, potes com coisas muito anormais em prateleiras da casa dela. Mas principalmente, por causa do livro e do caldeirão que ela tinha.
Várias pessoas juravam que viram uma criança de mais ou menos 8 anos sendo esquartejada viva e os pedaços do corpo dela sendo jogados no caldeirão, enquanto Sallani dizia palavras em uma língua muito estranha e dava gargalhadas fortes e pesadas.
Na pequena "horta" dela, plantas desconhecidas cresciam, muitas com frutos de horrível cheiro e aspecto. Até que em um dia, a população daqui, revoltada com tanta brutalidade, resolveu chamar a atenção dos governantes e ameaçaram também enviar cartas a Portugal, pedindo a prisão ou a morte de Sallani.
Conseguiram no dia 31/10/1605 a morte dela, na praça pública, com um enforcamento seguido de esquartejamento e queima do corpo junto com os pertences. As cinzas foram jogadas na casa dela, e depois tudo foi queimado. Desse dia em diante, os moradores nunca mais tiveram sossego, sempre ouvindo gritos e vendo, como eles diziam, espíritos e fantasmas, e até gargalhadas iguais a da bruxa, altas e escandalosas.
No lugar da casa foi construído um posto de ajuda a viajantes, que mais tarde seria um dos primeiros hospitais de São Bernardo.
Esta é a lenda da bruxa de São Bernardo...
Casos que ninguém dá valor
Na cidade que morei quando criança, Lorena, existem alguns locais que tanto por ignorância da própria população, quanto por descaso do poder público perante a história da cidade, são desconhecidos da maioria.
Existem locais que dizem ser assombrados como a Fazenda Amarela, local que foi entre outras coisas uma antiga fazenda de escravos, que segundo alguns contam, é possível ver e ouvir o lamento dos espíritos dos escravos presos ao lugar. A Fazenda do Ipê até hoje é residência dos familiares dos antigos proprietários, donos de terras e escravos da época do Brasil imperial.
E é nas proximidades da Fazenda do Ipê que existe a lenda do antigo cemitério dos escravos, que hoje foi transformado em residência de munícipes. Dizem que ninguém retirou os restos dos corpos e construíram residências ou venderam lotes ao passar dos anos (realmente isto é uma lenda).
Também nas ruas próximas à Fazenda, existe um colégio público que dizem que há ainda hoje, um túmulo no pátio da escola. Bem, eu estudei lá e afirmo que nunca encontrei nada que se parecesse com um túmulo nesta escola. Outros afirmam que o tal túmulo fica embaixo das Igreja dos Santos Anjos. Que ele foi encontrado quando foram aplainar o terreno (que fica em uma ladeira íngrime) para a construção da capela. Bem, eu não vi nada no terreno, mas existem ex-vizinhos que afirmaram que havia sim um túmulo perdido.
Bem, mas triste mesmo (e isto não é lenda) é o que estão fazendo com o Antigo Cemitério dos Ingleses.
Este cemitério ficava bem longe do centro e do cemitério municipal, pois ele era um local onde se enterravam pessoas que não eram consideradas almas cristãs. Isso devido ao fato de que o local se destinava a corpos de protestantes (portanto, para a época extremamente católica) que eram indignos de compartilhar a mema terra das puras almas cristãs que aguardavam o dia do juízo final.
O Cemitério dos Ingleses foi fundado por um inglês (eu me lembrava o nome dele, mais esqueci, portanto peço por favor, quem têm maiores informais acerca do caso, informe no site) que era um mercenário que enriqueceu na Guerra do Paraguai, e não sei exatamente por qual circunstância ou razão veio parar por estas terras. E seu tino prático, fez com que houvesse este local de morada perpétua para pessoas de situação semelhante à sua.
Como eu havia comentado, a sina do Cemitério dos Ingleses é muito triste. Parece que a mentalidade da época das colônias ainda está presente no caráter das pessoas. Pois o terreno que foi abandonado por muitos anos, fato que fez com que muitos lorenenses nem sequer saiba de sua existência, foi doado à Igreja Católica para que ela construísse um tal oratório, ou casa paroquial, ou algo do gênero. Ou seja, a memória destas pessoas foi apagada, não somente pelo desrespeito do local, como também pela construção deste 'troço' católico, apagando parte da história da cidade, e por consequência do próprio Brasil.
Ninguém reclamou quando começaram a construção desse treco aí. Mas eu, mesmo não sendo nem católica nem protestante (sou brasileira, pago meus impostos), nem descendente destas pessoas, fico indignada com a ignorância e pelo descaso por parte de pessoas que deveriam zelar pelo patrimônio e pela história da cidade.
A 'noiva' do bairro Baeta Neves
Em 1993 eu passeava quase todas as noites com minha cadela pastor alemão na praça da igreja próximo à minha casa... Quase sempre eu parava para conversar com uma amiga de escola que residia a 50 metros da igreja.
Numa destas noites eu fui embora com minha cadela por volta da 23:00 h e minha amiga ficou no muro de seu sobrado aguardando sua irmã chegar com o namorado; Por volta de 23:30 ela olhou na direção da igreja e viu uma figura vestida de noiva muito esquisita, segurava a parte frontal do vestido acima do joelho exibindo um par de pernas "muito cabeludas" segundo a mesma, ela julgou tratar-se de um travesti pois andava com "jeito de homem".
Nisso sua irmã chegou com o namorado e ela viu o vulto da noiva dobrar a esquina da igreja, imediatamente pediu pra subir no carro do cunhado e dar a volta pela igreja para confirmar que figura esquisita era aquela; Deram várias voltas pelas ruas próximas e sua irmã zombou dela alegando que ela estava "vendo coisas".
Chegando em casa ela "desafiou", chamando aquela criatura para aparecer novamente se fosse uma entidade ou espírito querendo algo; Imediatamente ouviram várias batidas na porta do sobrado. Então subiram correndo para o quarto da mãe gritando feito loucas. Sua mãe abriu a janela do quarto da frente e não viu ninguém, acalmou as filhas, fez oração com elas (evangélicas por sinal) e foram dormir.
Na manhã seguinte comentou com uma vizinha, moradora antiga daquela rua, e a mesma lhes disse que ela havia visto "A noiva", uma moça que fora abandonada no altar pelo noivo décadas atrás e que se suicidara em seguida, aparecendo vez ou outra para algum "desavisado".
Lembrei-me então que em algumas ocasiões em que eu passeava com minha cadela pastora próximo à igreja, ela (que era muito valente e agressiva) por vezes ficava com o pêlo eriçado e rosnava do nada, como a ver alguém (ou alguma coisa) que a deixava nervosa (sempre próximo à tal igreja).
Minha amiga é uma pessoa idônea, evangélica e não teria motivos para inventar tal "história", e ainda por cima só ficou sabendo das "aparições" da tal "noiva" no dia seguinte à estranha aparição que presenciou.
Pocong
Pocong é um fantasma da Indonésia ou Malásia que dizem ser a alma de uma pessoa morta presa em suas roupas. A mortalha do pocong é usada pelos muçulmanos para cobrir o corpo do morto. Eles cobrem o corpo com um tecido branco e laçam a roupa sobre a cabeça, nos pés e no pescoço.
De acordo com as crenças nativas, a alma de uma pessoa morta vai ficar na Terra por 40 dias após a morte. Quando os laços não são desamarrados após 40 dias, dizem que o corpo salta para fora da sepultura para avisar as pessoas que a alma precisa que as amarras sejam desfeitas. Após os laços serem liberados, a alma vai deixar a Terra e nunca mais aparecer. Por causa da amarra nos pés, o fantasma não pode andar. Isso faz com que a Pocong pule. A Lenda de Guedes
Uma curiosa lenda que envolve a cidade de Cariré - CE, a 265 km de Fortaleza, fala de uma mulher que havia se perdido na mata durante dias, sem conseguir encontrar o caminho de volta acabou por falecer de fome e sede e ironicamente a apenas 200 metros de um açude.
Pescadores relatam que quando vão pescar no açude, pode-se ouvir os gritos de socorro de uma mulher em meio a mata, outras pessoas em respeito a finada Guedes, construiram uma cruz no local onde ela foi encontrada morta. Algumas pessoas deixam lá pratos de comida ou garrafas com água e pedem pequenos milagres em troca, já levam velas e oram para que Guedes encontre a paz eterna.
Quando soube dessa história, fui visitar o local, e afirmo que realmente é um lugar de difícil acesso. O caminho é penoso e sem falar das mariposas que ficam em galhos baixos. Não pude comprovar se tudo que a população local relatou era real, porém cada lenda sempre guarda um fundo de verdade.
Ao fundo, a cruz mostra o local onde Guedes morreu. Garrafas com água ainda são colocadas ao pé da cruz.
O degolado
Na pequena cidade em que moro existe uma lenda que é contada de pai para filho desde muito tempo atrás, na época da fundação do vilarejo.
Meu bisavô, enquanto vivo, contou esta história para mim e meus primos em sua casa numa noite de chuva.
A divisão das terras locais era feita por intermédio de cercas (método até hoje utilizado). Um dos descendentes dos três irmãos que fundaram a vila e dono da maioria das terras locais era um homem muito bruto e perigoso. Ele gostava de perseguir os viajantes incautos que invadiam suas terras sem querer.
Muitos homens foram mordidos pelos seus cães, ou perseguidos por ele e seus lacaios armados até os dentes e rindo debochados pela cara de medo dos coitados.
Meu bisavô contou que uma certa vez, um rapaz estranho vinha de passagem pelos arredores da cidade. O jovem entrou despropositadamente no território do fazendeiro, que logo que soube da situação pela boca de um de seus trabalhadores, desatou à cavalo em busca de divertir-se às custas da desgraça dos outros.
Os cães logo encontraram o rapaz, que descansava embaixo de uma árvore frondosa na margem da cerca de arame farpado que separava a estrada de barro que levava até a cidade da propriedade do homem.
O homem chamou a atenção do rapaz e disse que ele iria pagar o preço de ter invadido sua propriedade. Ele soltou os cães sobre o jovem que gritava enquanto tentava escapar dos ferozes animais. O homem observava alegre ao jovem sendo dilacerado pelos cães.
Nos últimos momentos ele chamou os cães e foi escarnecer o moço que se encontrava caído e empoçado pelo próprio sangue. O rapaz tinha em todas as suas partes as marcas dos dentes do animais. Ao perder as forças o morimbundo rogou uma maldição sobre o homem, dizendo que ele pagaria pelo resto da eternidade o que havia feito com ele e com os outros viajantes. Logo após ele morreu e foi deixado lá para apodrecer pelo maldoso homem que saiu dali perseguido por um medo incessante.
Meses depois, o homem foi realizar mais uma maldade com outro viajante. Mas desta vez ele não voltou. Os seus empregados encontraram seu corpo pendurado pelo pescoço na mesma árvore em que havia matado o peregrino da última vez. Nenhum de seus cães foram avistados nunca mais. E ninguém teve coragem de retirá-lo dali, pois seus olhos estavam arregalados e cheios de sangue, o que os fazia ficar vermelhos. Deixaram o corpo para a polícia retirar e averiguar.
Naquela época isso demorava muito e apenas no outro dia a polícia chegou ao local. Mas o corpo do homem agora estava no chão e sem a cabeça. Ninguém jamais soube explicar quem havia feito aquilo, pois ninguém teria coragem de ir até aquelas brenhas na escuridão da noite. A cabeça do homem foi encontrada dias depois boiando na enorme lagoa que dá nome à cidade.
Hoje as pessoas têm medo de passar naquele trecho da estrada, que agora é de asfalto, mas ainda passa do lado da árvore citada na história. Vários relatos afirmam ter visto um homem pendurado na antiga árvore, ou um homem todo ensanguentado sentado à beira da estrada, ou ainda latidos fortes nas noites mais frias.
Esta é uma das lendas urbanas mais conhecidas de minha cidade. As pessoas acreditam realmente que existe algo de sobrenatural naquele lugar e evitam passar por lá de madrugada.
Um fenômeno fantástico e uma história rica em detalhes. Acreditem se quiser, mas cada palavra aqui escrita foi retirada das histórias relatadas pelos moradores da região. E pasmem, o homem que morreu degolado era sobrinho do meu bisavô e dizem que a marca da maldição perdura até hoje no ventre de minha família. Será?
O pequeno aluno
Alguns anos atrás, aqui em uma escola de minha cidade, um jovem aluno brincava junto aos demais colegas no pátio durante o intervalo. Todos beiravam os dez ou onze anos.
Enquanto as crianças brincavam, uma das vigas de sustentação despencou e caiu sobre o pequeno menino. Os outros alunos corriam e gritavam para todos os lados. O cérebro do pequeno espalhou-se pelo chão inteiro. Infelizmente a engenharia do prédio havia sido falha e causou a morte de um inocente.
Anos após o acontecido, as crianças ainda estudam nesta escola (que, para quem quiser saber, não foi reformada ainda...) e murmúrios de vozes e ruídos espalham-se até hoje. A escola se situa ao lado da pracinha da cidade e do lado também de uma quadra de esportes. À noite, as pessoas que passam por ali juram ouvir o barulho de uma criança jogando futebol e até por vezes, dizem ver um menininho correndo para lá e para cá.
Ninguém perde tempo tentando saber se o que dizem é realmente verdade. Eu posso afirmar que acredito. Existe algo de estranho nesta cidade e um dia eu descobrirei.
Aguardem por mais informações de meu lugarzinho sombrio. Postarei outros relatos e ocorridos de minha região assim que for possível.
A escuridão oculta algo de nossas mentes. Não acredite e continue sem respostas, creia e tente encontrar o significado para tantas questões que não param de lhe enlouquecer...
Assombração aterroriza cidade do interior cearense
Você acredita em assombração? Acredita em gente em forma de animal? Minotauro?... Pois bem, caso acredite ou não, sugiro conhecer essa história que vem se passando na cidade de Jaguaruana no estado do vizinho Ceará.
São relatos surpreendentes de uma tal de mulher-cavalo que vem aterrorizando pessoas naquele município.
Relatos sobre aparições da “mulher-cavalo” correm pela cidade de Jaguaruana/CE. Segundo Geovane, de 18 anos, ele saiu de um circo que se encontra no município no último domingo (4) e, ao se dirigir a sua casa, no bairro do Juazeiro, a cerca de 100 metros, uma mulher com formas de um cavalo o perguntou para onde ele iria. Geovane correu em direção de casa, sendo perseguido pela tal mulher.
Ao chegar na residência o rapaz foi socorrido pela mãe e vizinhos que ouviram os gritos de socorro. Segundo o depoimento de sua mãe, Dona Biró, o filho “não é menino de mentiras” e ele chegou “quase sem fala em casa”. Homens vizinhos do rapaz se armaram de paus e foram atrás da criatura. De acordo com o jovem, ela teria fugido para as terras do DNOCS, em meio a escuridão e o mato.
Nova aparição:
Um homem teria caído de sua moto após dar de cara com a tal mulher. O recado de Orlando Almeida enviado ao programa “Acordando com os Passarinhos com André Lúcio” diz que “na noite de ontem, 6 de julho, a mulher-cavalo foi vista próxima à barragem do rio do Guilherme, Rio Jaguaribe.
Uma moradora de Antonópoles, localidade próxima ao local, ligou para o filho que se encontrava na cidade de Jaguaruana e contou o ocorrido. A mulher disse que um homem que passava de moto, ao virar o cruzamento, que fica antes da passagem molhada, teria focalizado em cheio a criatura, e com medo teria caido. A mulher tinha receio que o filho fosse para casa sozinho e ligou pra ele não ir.
Como surgiu?
Segundo os comentários da população, a “mulher cavalo” era uma dona de casa simples que tinha três filhos e morava em um Sitio no estado do Rio Grande do Norte e seu marido um dia teria arrumado uma outra mulher. Com raiva e ciúmes, a mulher teria assassinado os próprios filhos e feito um pacto com o diabo.
O marido, ao ver os filhos mortos e saber que foi a própria esposa que os matou, desferiu-lhe algumas facadas e ela acabou morrendo. Mas a mulher voltou “do mundo dos mortos” para procurar os filhos e, quando avista alguém, passa a perguntar por eles. As pessoas apenas dizem que não sabem e ela se transforma na criatura, perseguindo-as em seguida. Alguns dizem que é a “besta fera”.
A população do município se divide. Alguns acreditam e dizem que morrem de medo, já outros afirmam que isto é mais uma invenção do imaginário popular.
Grigio, o cachorro fantasma de Dom Bosco
Muita gente conhece o italiano João Melchior Bosco, o padre que ajudava crianças pobres da cidade de Turim. Aqui o Brasil, existe a obra dos Salesianos, onde existem várias instituições escolares, Oratórios e igrejas, onde se contam as história de lutas e vitórias do educador.
Com relação à lendas, conta-se de m sonho que Dom Bosco teve, e deste sonho surgiu a história da construção de Brasília, onde ele é o padroeiro, e várias e várias lendas e mitos a cerca do assunto.
Mas não é sobre isso que iremos relatar agora. O assunto igualmente lendário, mas pouco conhecido, é o episódio do cão Grigio, um suposto fantasma que auxilou-o a se safar de vários casos, cuja intervensão divina se fez através deste particular espectro peludo de quatro patas.
"(...) Durante os primeiros dias de seu ministério ele correu perigo tanto por causa de bandidos, que pensavam que ele tinha dinheiro, como por parte de comerciantes e funcionários públicos da cidade, que se ressentiam de suas tentativas de organizar e educar sua futura mão-de-obra barata. Ao longo dos anos, Dom Bosco sobreviveu a diversos atentados contra sua vida. Eles poderiam ter sido bem-sucedidos não fosse pelas repetidas - e quase inesplicáveis - intervensões do enorme Grigio. Quando Bosco estava em perigo, o grade cachorro aparecia do nada para perseguir seus atacantes. Assim que a ordem era restabelecida, ele simplesmente se virava e ia embora.
Com o passar dos anos, a reputação de Bosco cresceu e nem ladrões nem funcionários locais ousavam tocá-lo. O poderoso Grigio, que sempre era atraído pelos problemas, simplesmente desapareceu, sem nunca mais ser visto."
(100 Cães Que mudaram a Civilização - Os Cães Mais Influentes da História de Sam Stall editora Prumo Momentos)
Dom Bosco, Mama Margarida e o cão Grigio (pintura da casa-mãe dos Salesianos, Turim, Itália)
"Vou morrer! Vou morrer!"
Numa noite de 1852, voltando sozinho para casa, o Santo percebeu que um bandido o seguia a poucos passos de distância, pronto a agredi-lo. Dom Bosco pôs-se a correr, mas, pouco adiante, deparou-se numa esquina com o resto do bando que lhe barrava o caminho. Parou de improviso e fincou o cotovelo no peito do primeiro agressor, que caiu por terra gritando: "Vou morrer! Vou morrer!"
O bom êxito da manobra salvarao de um perseguidor, mas os outros avançaram ameaçadores. Nesse instante surgiu o cão providencial. Saltava de um lado para outro, dando latidos aterradores com tamanha fúria que os malfeitores tiveram de pedir a São João Bosco para acalmá-lo e mantê-lo junto de si, enquanto eles tratavam de fugir.
Um cão capaz de "prever o futuro"
Em outra ocasião, seu protetor o impediu de sair de casa.
Era noite, e Dom Bosco precisava sair. Mama Margarita procurou dissuadi- lo, mas ele a tranqüilizou, pegou o chapéu e já ia saindo, acompanhado por alguns rapazes. No portão, encontraram o Grigio estendido no chão.
- Oh, o Grigio, tanto melhor, estaremos bem acompanhados! Levanta-te e vem conosco, disse o Santo.
Porém o cão, em vez de obedecer, rosnou e não se mexeu. Um dos rapazes o fustigou com o pé para ver se conseguia levantá-lo, mas ele arreganhou os dentes ameaçadoramente.
Mama Margarida disse então ao filho:
- Não quiseste ouvir-me, ouve agora o cão: não saias a esta hora!
Para satisfazer o desejo da mãe, Dom Bosco retornou à casa. Pouco depois, apareceu correndo um vizinho para preveni-lo de que não saísse naquele momento, pois quatro indivíduos armados rondavam pelos arredores, decididos a matá-lo.
O fato foi confirmado mais tarde por pessoas dignas de fé. Esse cão capaz de "prever o futuro" e agir em conseqüência era mesmo um simples animal irracional? O Fundador dos Salesianos não responde a esta pergunta. Mas ele fez a seus discípulos uma interessante narração, que transcrevemos abaixo com suas próprias palavras.
Relato de Dom Bosco
O Grigio foi assunto de muitas conversas e hipóteses várias. Muitos de vós o vistes e até acariciastes. Deixando de lado as histórias peregrinas que dele se contam, vou expor a pura verdade.
Por causa dos freqüentes atentados de que eu era alvo, fui aconselhado a não andar sozinho ao ir à cidade de Turim ou de lá voltar.
Regressei bem escoltado ao Oratório
Em fins de novembro de 1854, numa tarde escura e chuvosa, voltava da cidade, pela rua da Consolata. Em determinado ponto percebi que dois homens caminhavam a pouca distância na minha frente. Aceleravam ou diminuíam o passo, toda vez que eu acelerava ou diminuía o meu. Quando, para não me encontrar com eles, tentava passar para o lado oposto, eles com grande habilidade colocavam-se à minha frente. Quis voltar sobre meus passos, mas não houve tempo: dando dois pulos para trás, lançaram-me um manto sobre o rosto. Um deles conseguiu amordaçar-me com um lenço. Queria gritar, mas já não podia.
Nesse preciso momento apareceu o Grigio. Urrando como um urso, lançou- se com as patas contra o rosto de um, com a boca escancarada contra o outro, de maneira que mais lhes convinha envolver o cão do que a mim.
- Chama o cachorro! - gritaram espantados.
- Chamo, sim, mas deixem os transeuntes em paz.
- Chama logo!
O Grigio continuava a urrar como urso enfurecido. Eles retomaram o caminho, e o Grigio, sempre ao meu lado, acompanhou-me. Regressei ao Oratório bem escoltado por ele.
Nem sequer cheirou a comida
Nas noites em que ninguém me acompanhava, assim que passava as últimas casas via despontar o Grigio de algum lado da rua. Muitas vezes os jovens do Oratório o viram entrar no pátio. Alguns queriam bater nele, outros, atirarem-lhe pedras.
- Não o molestem é o cão de Dom Bosco - disse-lhes José Buzzetti.
Então todos se puseram a acariciá-lo e o seguiram até o refeitório, onde eu estava ceando com alguns clérigos e padres, e com minha mãe. Ante tão inesperada visita, ficaram todos amedrontados.
- Não tenham medo, é o meu Grigio, deixem que ele venha - disse eu.
Dando uma longa volta ao redor da mesa, veio ter comigo, fazendo festa. Eu também o acariciei e ofereci-lhe sopa, pão e carne, mas ele recusou. Mais: nem sequer cheirou a comida.
Continuando então a dar sinais de satisfação, apoiou a cabeça sobre meus joelhos, como se quisesse falar-me ou dar-me boa-noite; em seguida, com grande entusiasmo e alegria, os meninos o acompanharam para fora. Lembro- me que naquela noite havia regressado tarde para casa e um amigo me havia trazido em sua carruagem.
Procuraram-no, mas ninguém o encontrou
A última vez que vi o Grigio foi em 1866, quando ia de Murialdo a Moncucco, à casa de Luís Moglia, meu amigo. O pároco de Buttigliera quis acompanhar- me por bom trecho de caminho, e isso fez com que a noite me surpreendesse no meio da estrada.
- Oh! se tivesse aqui o meu Grigio, que bom seria! - pensei.
Naquele momento o Grigio veio correndo em minha direção, com grandes demonstrações de alegria, e acompanhou- me pelo trecho de caminho que ainda devia percorrer, uns três quilômetros. Chegado à casa do amigo, conversei com toda a família e fomos cear, ficando meu companheiro a descansar num canto da sala. Terminada a refeição, disse o amigo:
- Vamos dar de comer a teu cachorro.
E tomando um pouco de comida, levou-a ao cão, mas não o encontrou, por mais que o procurasse por todos os cantos da sala e da casa. Todos ficaram admirados porque nenhuma porta, nenhuma janela fora aberta, e os cães da casa não deram nenhum alarme. Procuraram o Grigio nos quartos de cima, mas ninguém o encontrou.
Foi essa a última notícia que tive do Cinzento. Jamais soube de seu dono. Sei apenas que esse animal foi para mim uma verdadeira providência nos muitos perigos em que me vi metido.Muitos anos depois desse fato, D. Bosco estava nas montanhas da Ligúria e, perdido entre aqueles desfiladeiros, à noite, sem saber que direção tomar para chegar ao povoado, invoca o seu anjo da guarda. Eis que aquele mesmo cão Grigio que o havia libertado em Turim se aproximou, brincou com ele e o conduziu no caminho certo, até a casa a que D. Bosco queria chegar. Depois desapareceu. "Sociedade Apostolado"
Casos assim, me fazem refletir acerca dos desígnios Divinos e a forma como Seres de Luz surgem na Terra. Dom Bosco foi um santo católico e para ele a figura de seu amigo poderia naturalmente ser um anjo transmutado em fera. Mesmo que para a época fosse um pensamento um tanto descabido e exagerado. Mas, olhando através de outro ângulo do prisma, sem dúvida há questão "antipática" e ignorada da crença espiritual dos animais.
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