Bem Vindos ao oequilibriosobrenatural.blogspot.com.br

Demonologia é o estudo sistemático dos demônios. Quando envolve os estudo de textos bíblicos, é considerada um ramo da Teologia. Por geralmente se referir aos demônios descritos no Cristianismo, pode ser considerada um estudo de parte da hierarquia bíblica. Também não está diretamente relacionada ao culto aos demônios.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Baal

O 1º espirito
Todos os artigos que dizem respeito aos Demônios encontrado em The Lesser Key of Solomon (A Chave Menor de Salomão), que são classificados como Goetia (Latim da Idade Média). Refere-se à prática de Invocação de Anjos ou a Evocação de Demônios descritos no grimório do séc. 17, A Chave Menor de Salomão que retrata a Ars Goetia em sua primeira seção.


Baal (em hebraico בַּעַל) é uma palavra semítica que significa Senhor, Lorde, Marido ou Dono (Dom). Baal é representado em grego como Belos e em latim como Belus. Esta palavra em hebraico é cognata de outra em acádio, Bel, com o mesmo significado. A forma feminina de Baal é Baalath, o masculino plural é Baalin, e Balaoth no feminino plural. Esta palavra não tinha conotação exclusivamente religiosa, podendo ser empregada em relações pai e filhos não sendo obrigatória uma separação. 

Bael ou Baal é é um rei que governa no leste, senhor da tempestade e da fecundidade. Seu nome vem da palavra ba’l e significa "dono", "senhor". Este espírito fala atropeladamente e guarda o poder de torná-lo invisível. A invisibilidade, neste caso, deve ser interpretada como "passar despercebido aos olhos". 

Ele reina sobre 66 legiões de espíritos infernais e manifesta-se sob variadas formas, às vezes como um homem, e às vezes de todas as formas possíveis de uma vez. 

Baal é amplamente mencionado no Antigo Testamento, como o principal deus pagão dos fenícios, geralmente associado com a deusa Ashtaroth. 

Baal é uma divindade fenícia, figura central na religiosidade da antiga Ugarit. Segundo a mitologia, a sua casa era o Monte Casio, o antigo Sapanu. Ele era o tradicional deus semita da tempestade, ao qual correspondia também o controle da fertilidade e da fecundação. Na mitologia grega Baal era associado ao nome Kronos, e depois Saturno pelos romanos. 

A determinada altura na história dos antigos habitantes da zona da Mesopotâmia começou a existir uma confusão relativa à identificação dos deuses. Cada lugar adorava uma mesma divindade, mas com um nome diferente e isto tudo causou a dificuldade em identificar a diferença entre os deuses atualmente. 

Ex: o baal introduzido em Israel por Acabe foi Baal-Melkart.Mas havia outros como Baal-Zebube, o nome Belzebu (usado frequentemente no Novo Testamento para definir o príncipe dos demônios) nada mais é do que uma pronúncia mais fácil do mesmo nome. 

Mais tarde Baal deu origem a Beliel o qual vem grandemente referido até no novo testamento. Este personagem teve a sua origem muito anteriormente como o príncipe do mundo epíteto que lhe garantia uma superioridade em relação aos outros componentes da divindade desta época. Este deus era conhecido também por Enki - O Senhor da Terra. 

Na Bíblia se faz referência a Baal que poderia ser um codinome de Hadad ou Adad que era uma divindade cananeia e suméria. Um deus da fertilidade. 

Baal é descrito como um deus semita e era adorado pelos Cananeus e Fenícios. Baal significa "O Senhor", que deliberou sobre o alto deuses montados sobre o santo monte do céu. Baal era principalmente um deus do sol, chuva, trovões, fertilidade e da agricultura e, em algum momento, ele ultrapassa o deus da água, Yam. Baal é o filho do deus Dagan ou Dagon, outro deus Cananeu semita. Foi este "deus do grão", que permitiu a ser Baal renascido. 

Este deus Adad dos sumérios viria a ser o deus Sin dos acádios e mais tarde, pai da bíblica Astarte (filisteus) e do seu irmão Camos ou Camoesh. Ambos também fizeram parte da mitologia Suméria e Acaádia, como Ishtar e Shamash. 

Em Canaã, os Hebreus lutaram em várias épocas contra a adoração do "deus" Baal. No Livro dos Juízes (da Bíblia Hebraica), o hebreu Gideão destrói os altares de Baal e a árvore sagrada pertencente aos Midianitas. 

Mais tarde, o profeta Elias, no século IX a.C., condenou o Rei Acabe por adorar Baal.


Baal não é exclusivamente um demônio cristão. De acordo com a demonologia cristã, Baal ("Bael geralmente soletrado" neste contexto; há uma possibilidade que as duas figuras não estão conectadas) estiveram classificadas como o primeiro principal rei no inferno. O termo "Baal" é usado em várias maneiras no antigo testamento, com o significado usual do mestre, ou do proprietário. Veio significar às vezes o deus pagão local de um pessoa particular, e ao mesmo tempo todos os ídolos da terra. Igualmente encontra-se em diversos lugares no Baalim plural, ou em Baals (2:11 dos juízes, 10:10). Havia muitas variações, tais como o deus de sol, o deus da fertilidade, e Beelzebuth,senhor das moscas ou BALL HAMON. 

Durante o período inglês do Puritano, o Baal foi comparado a Satanás ou considerado seu assistente principal. De acordo com Francis Barrett, tem o poder fazer aqueles que o invocam de forma invisível, e para alguns demonologistas, seu poder é mais forte em outubro e segundo algumas fontes, pode fazer povos sábios, de terem problemas de voz (com um tom vocal caracterizada pela fraqueza da intensidade e excessivo soprosidade), e carregar cinzas em seu bolso. 

Enquanto seu antecessor semítico foi descrito como um homem ou um touro, o demônio que o Baal assumia, na tradição dos grimórios, a forma de um homem, de um gato, de um sapo, ou de combinações destes. Uma ilustração do livro Dictionnaire infernal (Dicionário do Inferno), de Collin de Plancy em 1818 colocou de forma curiosa, as cabeças das três criaturas em um jogo dos pés da aranha. 

A ideia de Baal como um demônio, foi criada quando a cristandade transformou deuses antigos em demônios e a demonologia dividiu assim, a população demoníaca do inferno em diversas hierarquias. O Baal, deus Semita, não escapou, transformando-se em uma entidade separada do Beelzebub. Mas na verdade desde muito antes do cristianismo já existe referência sobre Baal, nos escritos judáicos antigos, por exemplo no livro dos Reis. O profeta Elias propõe um combate contra os profetas de Baal e segundo o Livro os derrota a todos com fogo enviado dos Céus por Deus.
Selo de Baal. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagens populares

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...