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Demonologia é o estudo sistemático dos demônios. Quando envolve os estudo de textos bíblicos, é considerada um ramo da Teologia. Por geralmente se referir aos demônios descritos no Cristianismo, pode ser considerada um estudo de parte da hierarquia bíblica. Também não está diretamente relacionada ao culto aos demônios.


domingo, 4 de janeiro de 2015

Criaturas Sobrenaturais do Brasil

Maria Sabão: Descrita como mulher negra forte que no século XVIII fazia sabão com abacate e sebo. Seu dono a mandou fazer sabão com sebo de meninos que morriam em acidentes nas minas do Morro Santo Antônio, Passagem de Mariana. Também começaram a ameaçar meninos problema com o castigo de serem transformados em sabão. Isso a perturbou, tanto que até hoje persegue caçando meninos mal criados, que falam palavrão, para fazer sabão. Essa é uma assombração que tem residência fixa, uma mina de ouro abandonada cuja boca de entrada se dá numa rua chamada Boqueirão, justamente pela boca da mina.

Noiva de Furquim: Aparece na entrada do distrito de Furquim. É a história de um acidente de ônibus, no qual uma noiva e mais 11 passageiros faleceram, na década de 70. Porém, quem prestou socorro roubou a aliança da defunta. Sendo assim, ela sempre aparece na beira da estrada dando sinal aos carros. Como é muito bonita, motoristas param, ela entra no carro ou ônibus e depois some. Segundo o grupo, um enfermeiro de Acaiaca, duvidando da história, parou no local onde ela é vista e a chamou, só que ele não esperava que ela aparecesse. E apareceu. O enfermeiro passou mal, desmaiou e foi levado para o Hospital de Mariana. Ele colaborou no retrato falado da noiva.

Cavaleiro da Quaresma: Em Diogo de Vasconcelos, este cavaleiro é famoso. Seu cavalo, de tão veloz, ultrapassa até carros, segundo os relatos. Ele detesta cachorros, dá chicotadas e fere os cães. Ultimamente, tem aparecido fora de época, isto é, fora da quaresma.

Gigantes: São avistadas assombrações enormes no Morro Santana, em Mariana, deixando marcas profundas no chão. Os gigantes moram em minas e podem crescer e diminuir.

Emília: É uma assombração que dança quadrilha em Ouro Preto. Emília era filha de um comerciante e namorava escondida um rapaz conhecido como Bolão, estudante de engenharia da Escola de Minas de Ouro Preto, no início do século passado. Para se encontrar, ela tocava o sino da igreja, com batidas pausadas. Quando Bolão foi fazer mestrado em Portugal, o pai da jovem, que descobriu o namoro e tinha outros planos para filha, disse à Emília que o navio de Bolão tinha afundado. Ela morreu apaixonada, sempre tocando o sino. Quando Bolão regressou, foi procurar Emília, ficou sabendo da história e se matou. Hoje, a casa de Emília é a única da rua que está em ruínas, no centro de Ouro Preto, pois ninguém quis morar mais lá.

Capitão Jacks: A assombração, um inglês, foi o chefe de uma área da Mina de Ouro de Passagem (OPM) que morreu dentro da mina. Um administrador de Belo Horizonte foi contratado para ser diretor da OPM. Após dois meses trabalhando no local, encontrou um homem à cavalo, todo de branco. O administrador perguntou quem ele era, a assombração respondeu em inglês "I am Captain Jacks" (Sou capitão Jacks) e foi embora galopando. Irritado, o diretor fez uma reunião com funcionários e seguranças cobrando como deixaram um homem à cavalo invadir a mina. Então, um funcionário antigo levou o diretor ao cemitério anglicano em ruínas que fica dentro da OPM e mostrou a sepultura de capitão Jacks. No mesmo dia o administrador pediu demissão.

Caboclo D'Água: Monstro híbrido de lagartixa, macaco e galinha, que ataca às margens do rio do Carmo, de Mariana até Barra Longa. É relatado por muitas testemunhas, em tempos diferentes, e tem três retratos falados. Os ataques ocorrem de setembro a dezembro. Dois tiveram vítimas fatais. Em um garimpo no distrito de Bandeirantes, cortado pelo rio do Carmo, o caboclo foi visto entrando no poço e os trabalhadores, por isso, tiveram que parar os serviços. A maioria das aparições ocorre em Barra Longa, onde o rio já é mais caudaloso e tem maior número de cabeças de gado, alimento favorito do caboclo.

Mãe do Ouro: É uma bola de fogo que passa pelos matos sem queimar. Os relatos datam de mais de 200 anos. Um garimpo em Bento Rodrigues, que nem a policia conseguia fechar, foi abandonado às pressas por causa dela. Terezinha Ramos, ex-prefeita de Mariana, declarou que seu irmão queimou os olhos por olhar para a Mãe do Ouro. Também existem relatos de ataques em Camargos, onde um morador deu um tiro na bola de fogo, que cresceu e o perseguiu.

Mulher de branco: Vista pelas ruas, tarde da noite, caminhando em direção ao cemitério. Várias aparições da mulher foram relatadas em Passagem.

Homem toco: É um monstro que ataca viajantes, coloca raízes para provocar quedas de cavalos e acidentes de veículos. Ele é muito temido em Diogo de Vasconcelos. É um toco que se move rapidamente e controla suas raízes.

Lambizome pezão: É um lobisomem que tem pé grande e lambe suas vítimas antes de morder, por isso "Lambizome". Uma das vítimas foi parar no hospital após ter sido derrubado de sua moto pela criatura. Ele aparece entre Padre Viegas, Mainart, Diogo de Vasconcelos. Já foi atropelado e amassou um carro.

 Lobisomem na cidade de Jacarezinho, no Paraná, vêm apavorando os moradores da região. Duas garotas que conversavam em frente de casa, por volta das 2 horas da manhã, ouviram sons estranhos e quando olharam para a direção do barulho avistaram uma criatura estranha. Elas imediatamente correram para o interior da uma das casas, os cachorros não paravam de latir e com as portas trancadas não viram mais nada. O bicho foi descrito como um cachorro bem grande, que possuía a cara preta e estava no meio da grama onde puderam ver seu corpo por inteiro.

 Wendigo (também Windigo, Windago, Windiga, Witiko, Wihtikow e outras variações) é um criatura sobrenatural que faz parte da mitologia do povo indígena Que aparece sempre nas matas das Cidade de Jaguariaiva no Paraná, Brasil.  De acordo com a mitologia, o Wendigo é formado a partir de um humano qualquer, que passou muita fome durante um inverno rigoroso, e para se alimentar, comeu seus próprios companheiros. Após perpetuar atos canibais por muito tempo, acaba se tornando este monstro e ganha muitos atributos para caçar e se alimentar, tais como imitar a voz humana, escalar árvores, suportar cargas muito pesadas, e além disso tem uma inteligência sobre-humana. O Wendigo também tem a capacidade de hibernar por anos, e para suportar os invernos, estoca suas vítimas em cavernas subterrâneas onde as devora lentamente. De acordo com a mitologia indígena, para destruir um Wendigo é preciso queimá-lo, pois segundo os indígenas, Wendigo tem um corpo sobrehumano também que lhe permite sobreviver a qualquer tipo de ferimento inconstante.

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