Existe sempre alguém procurando por uma forma fácil de obter prazer, dinheiro, fama ou poder. Especialmente numa sociedade que valoriza e deifica aspectos materiais e ilusórios e cada vez mais subestima tudo o que tenha sabor de autêntica espiritualidade, e na qual são criados a todo instante novos prazeres para serem desfrutados, havendo tão pouco tempo para fazê-lo.
Muitas são as formas fáceis de triunfar no mundo material em que vivemos, e elas invariavelmente exigem condutas que extrapolam os limites da ética e da moral, e descartam completamente os valores espirituais mínimos que se espera de um ser humano decente e capaz de conviver de maneira harmônica em sociedade.
Em linguagem popular, quando alguém faz algo repugnante e desprezível para alcançar rapidamente aquilo que deseja, diz-se que esta pessoa fez um Pacto com o Diabo, ou seja, vendeu sua alma a Satanás em troca de algum benefício. Esta expressão se fundamenta numa tradição de origem cristã, segundo a qual é possível realizar acordos com o Príncipe deste Mundo e assim obter dele favores em troca da entrega da própria alma.
Segundo esta tradição, que possui expressões antigas e modernas, o pacto com o diabo ou a venda da alma a Satanás aconteceria sem intermediários, ou seja, entre a própria pessoa e Satã, ou algum outro demônio poderoso o suficiente para satisfazer algum desejo. A pessoa ofereceria sua alma em troca da realização dos favores solicitados à entidade demoníaca. Mais tarde, contudo, o agente das sombras viria coletar seu prêmio, e o pobre infeliz e iludido haveria de sofrer a danação eterna, nada equiparável em intensidade aos míseros e efêmeros prazeres obtidos pelo pacto.
Em suma, um péssimo negócio.
Nos relatos existentes, quer sejam verdadeiros, fantasiosos ou simbólicos, tais favores variam entre juventude, conhecimento, talento, riqueza, poder, vingança e prazeres sexuais. Em troca, o demônio exige a promessa da alma para toda a eternidade, ou ainda o abjeto e vil sacrifício de crianças ou a sua consagração às forças do mal no momento de seu nascimento.
Em geral, os pactos podem ser orais ou escritos. Pactos orais são realizados mediante rituais invocatórios, e uma vez que a criatura abismal se faz presente, o invocador verbalmente solicita o favor desejado e oferece em troca a sua alma. Pactos escritos começam da mesma forma que os orais, ou seja, com invocações, conjurações e rituais, mas incluem uma etapa onde o invocador escreve o que deseja e assina com sangue em um contrato ou no chamado Livro Vermelho de Satã.
Por toda a Idade Média, quando o Diabo era uma das principais ferramenta de coerção religiosa, inúmeros tratados de demonologia foram escritos, apresentando listas de demônios com suas atribuições, de modo a ajudar o néscio a escolher o demônio que melhor poderia satisfazer seus desejos. Estes tratados também traziam as assinaturas ou os selos dos demônios, além de tabelas contendo os meses do ano, os dias da semana e as horas do dia em que seria mais conveniente invocar a criatura das trevas.
Esta possibilidade de se realizar um pacto com entidades demoníacas não é algo ignorado e nem mesmo rejeitado pelos gnósticos. Sabemos que este é um dos aspectos do eterno jogo cósmico entre as forças da Luz e das Trevas, mas como nossa opção é pela Luz, não nos dedicamos a realizá-los e nem mesmo a ensiná-los. Pelo contrário, ensinamos como desfazer estes tristes acordos que as almas incautas, movidas pelo individualismo à qual todos estamos sujeitos, acabam realizando.
Antes disso é necessário compreender o que este pacto significa. E à luz da consciência desperta, este Pacto com o Diabo é uma alegoria que retrata com perfeição dialética uma realidade que ocorre no mundo interior da imensa maioria das pessoas. Com isso estamos afirmando que a parcela predominante das almas deste mundo já têm firmado este contrato nefasto, venderam-se em troca de favores que recebem todos os dias, e se você, querido leitor, está lendo este texto em busca de conhecimento para realizar o pacto, saiba que na verdade ele já foi feito, ainda que você não tenha sido avisado disso.
Não exageramos quando fazemos essa afirmação, pois para isso nos apoiamos na sabedoria gnóstica e nos instrumentos da psicologia experimental, que contemplam os mais diferentes – e às vezes estranhos – aspectos das tradições espirituais para tomar conhecimento da condição em que a alma se encontra e da obra que ela precisa realizar para reencontrar a Luz. E o que esta sabedoria nos revela é que o pacto pode ser desfeito a partir do momento em que começamos a tomar consciência da verdadeira natureza do Diabo, deste personagem que habita nosso mundo interior e aprisiona as almas dando a elas as migalhas de ilusão que tanto desejam.
Para os gnósticos, o Diabo é a viva representação do EGO, o conjunto de defeitos psicológicos conhecidos como Orgulho, Ira, Luxúria, Cobiça, Inveja, Preguiça e Gula, os sete pecados capitais, ou sete demônios que Jesus (alma cristificada) expulsa de Maria Madalena (alma pecadora). Estes sete defeitos são desejos, apegos, medos e ilusões que aprisionam a ALMA e a mantém profundamente escravizada. Toda alma que se tenha deixado aprisionar pelo ego possui um verdadeiro pacto com este mesmo ego, e em outras palavras pode-se dizer que está vendida ao Diabo.
Enquanto o Ego permanece vivo, a alma pertence ao Diabo, ao Satanás Interior, que promete à ela a satisfação de seus desejos, mas entrega sofrimentos, dores, frustrações e amarguras que parecem não ter fim. O ego é o elemento psicológico caótico que escraviza a consciência, engarrafa a alma e a faz adormecer profundamente. Somente através do DESPERTAR e da REVOLUÇÃO da consciência é possível desfazer este pacto, acabando com a dependência das ilusões e dos prazeres deste mundo e com o sofrimento.
Para realizar esta “quebra de pacto”, para “desfazer este negócio”, a alma precisa eliminar o Ego e alcançar o que em esoterismo gnóstico se chama a Cristificação. E para cristificar a alma é necessário seguir os ensinamentos do grande Mestre, que aponta à humanidade três atitudes: “negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me” (Lucas 9:23). Estes são, em linguagem gnóstica contemporânea, os chamados Três Fatores de Revolução da Consciência, e ao colocá-los em prática qualquer um pode livrar sua alma deste acordo demoníaco que causa tanta dor e sofrimento, então se acha que vai vender por muito tempo, você esta enganado, Pois quando se vende uma alma, para um demônio, ele te da um tempo de curtição, e alegria depois e só Dor.
Muitas são as formas fáceis de triunfar no mundo material em que vivemos, e elas invariavelmente exigem condutas que extrapolam os limites da ética e da moral, e descartam completamente os valores espirituais mínimos que se espera de um ser humano decente e capaz de conviver de maneira harmônica em sociedade.
Em linguagem popular, quando alguém faz algo repugnante e desprezível para alcançar rapidamente aquilo que deseja, diz-se que esta pessoa fez um Pacto com o Diabo, ou seja, vendeu sua alma a Satanás em troca de algum benefício. Esta expressão se fundamenta numa tradição de origem cristã, segundo a qual é possível realizar acordos com o Príncipe deste Mundo e assim obter dele favores em troca da entrega da própria alma.
Segundo esta tradição, que possui expressões antigas e modernas, o pacto com o diabo ou a venda da alma a Satanás aconteceria sem intermediários, ou seja, entre a própria pessoa e Satã, ou algum outro demônio poderoso o suficiente para satisfazer algum desejo. A pessoa ofereceria sua alma em troca da realização dos favores solicitados à entidade demoníaca. Mais tarde, contudo, o agente das sombras viria coletar seu prêmio, e o pobre infeliz e iludido haveria de sofrer a danação eterna, nada equiparável em intensidade aos míseros e efêmeros prazeres obtidos pelo pacto.
Em suma, um péssimo negócio.
Nos relatos existentes, quer sejam verdadeiros, fantasiosos ou simbólicos, tais favores variam entre juventude, conhecimento, talento, riqueza, poder, vingança e prazeres sexuais. Em troca, o demônio exige a promessa da alma para toda a eternidade, ou ainda o abjeto e vil sacrifício de crianças ou a sua consagração às forças do mal no momento de seu nascimento.
Em geral, os pactos podem ser orais ou escritos. Pactos orais são realizados mediante rituais invocatórios, e uma vez que a criatura abismal se faz presente, o invocador verbalmente solicita o favor desejado e oferece em troca a sua alma. Pactos escritos começam da mesma forma que os orais, ou seja, com invocações, conjurações e rituais, mas incluem uma etapa onde o invocador escreve o que deseja e assina com sangue em um contrato ou no chamado Livro Vermelho de Satã.
Por toda a Idade Média, quando o Diabo era uma das principais ferramenta de coerção religiosa, inúmeros tratados de demonologia foram escritos, apresentando listas de demônios com suas atribuições, de modo a ajudar o néscio a escolher o demônio que melhor poderia satisfazer seus desejos. Estes tratados também traziam as assinaturas ou os selos dos demônios, além de tabelas contendo os meses do ano, os dias da semana e as horas do dia em que seria mais conveniente invocar a criatura das trevas.
Esta possibilidade de se realizar um pacto com entidades demoníacas não é algo ignorado e nem mesmo rejeitado pelos gnósticos. Sabemos que este é um dos aspectos do eterno jogo cósmico entre as forças da Luz e das Trevas, mas como nossa opção é pela Luz, não nos dedicamos a realizá-los e nem mesmo a ensiná-los. Pelo contrário, ensinamos como desfazer estes tristes acordos que as almas incautas, movidas pelo individualismo à qual todos estamos sujeitos, acabam realizando.
Antes disso é necessário compreender o que este pacto significa. E à luz da consciência desperta, este Pacto com o Diabo é uma alegoria que retrata com perfeição dialética uma realidade que ocorre no mundo interior da imensa maioria das pessoas. Com isso estamos afirmando que a parcela predominante das almas deste mundo já têm firmado este contrato nefasto, venderam-se em troca de favores que recebem todos os dias, e se você, querido leitor, está lendo este texto em busca de conhecimento para realizar o pacto, saiba que na verdade ele já foi feito, ainda que você não tenha sido avisado disso.
Não exageramos quando fazemos essa afirmação, pois para isso nos apoiamos na sabedoria gnóstica e nos instrumentos da psicologia experimental, que contemplam os mais diferentes – e às vezes estranhos – aspectos das tradições espirituais para tomar conhecimento da condição em que a alma se encontra e da obra que ela precisa realizar para reencontrar a Luz. E o que esta sabedoria nos revela é que o pacto pode ser desfeito a partir do momento em que começamos a tomar consciência da verdadeira natureza do Diabo, deste personagem que habita nosso mundo interior e aprisiona as almas dando a elas as migalhas de ilusão que tanto desejam.
Para os gnósticos, o Diabo é a viva representação do EGO, o conjunto de defeitos psicológicos conhecidos como Orgulho, Ira, Luxúria, Cobiça, Inveja, Preguiça e Gula, os sete pecados capitais, ou sete demônios que Jesus (alma cristificada) expulsa de Maria Madalena (alma pecadora). Estes sete defeitos são desejos, apegos, medos e ilusões que aprisionam a ALMA e a mantém profundamente escravizada. Toda alma que se tenha deixado aprisionar pelo ego possui um verdadeiro pacto com este mesmo ego, e em outras palavras pode-se dizer que está vendida ao Diabo.
Enquanto o Ego permanece vivo, a alma pertence ao Diabo, ao Satanás Interior, que promete à ela a satisfação de seus desejos, mas entrega sofrimentos, dores, frustrações e amarguras que parecem não ter fim. O ego é o elemento psicológico caótico que escraviza a consciência, engarrafa a alma e a faz adormecer profundamente. Somente através do DESPERTAR e da REVOLUÇÃO da consciência é possível desfazer este pacto, acabando com a dependência das ilusões e dos prazeres deste mundo e com o sofrimento.
Para realizar esta “quebra de pacto”, para “desfazer este negócio”, a alma precisa eliminar o Ego e alcançar o que em esoterismo gnóstico se chama a Cristificação. E para cristificar a alma é necessário seguir os ensinamentos do grande Mestre, que aponta à humanidade três atitudes: “negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me” (Lucas 9:23). Estes são, em linguagem gnóstica contemporânea, os chamados Três Fatores de Revolução da Consciência, e ao colocá-los em prática qualquer um pode livrar sua alma deste acordo demoníaco que causa tanta dor e sofrimento, então se acha que vai vender por muito tempo, você esta enganado, Pois quando se vende uma alma, para um demônio, ele te da um tempo de curtição, e alegria depois e só Dor.
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