MADRI, 08 Fev. 18 / 04:00 pm (ACI).- Pe. Javier Luzón Peña é exorcista da Arquidiocese de Madri (Espanha) e autor do livro ‘As seis portas do inimigo. Experiências de um exorcista’, no qual explica as diversas ações do demônio e por que Deus permite que em algumas ocasiões pessoas inocentes sejam atingidas por essas influências ou possessões.
Em uma entrevista à rede de televisão ‘HM Eukmamie’, o sacerdote explica que existem vários tipos de possessões, influências ou infecções demoníacas em coisas, lugares, animais ou pessoas.
“Há 7 acepções preternaturais dos demônios contra os seres humanos. Três são contra animais, plantas e lugares, chamadas infestações. E as outras quatro restantes são contra pessoas”, explica o Pe. Luzón.
Nesse sentido, recorda que em uma casa havia um quarto onde sentiam situações “estranhas, objetos que caíam...” ou também objetos que ficavam infectados.
Certo dia, estava presidindo uma oração de libertação e “o Senhor colocou no meu coração para perguntar aos demônios, em seu nome, se havia algum amuleto. E disseram sim: a bola de cristal com o dragão preto. E foi destruída e a possessão desapareceu”.
Pe. Luzón também explica as quatro condições extraordinárias contra os seres humanos.
“A primeira é a vexação, o que acontecia com o Santo Cura d’Ars, a cada vez que atendia um penitente que não se confessava há muito tempo, o demônio o golpeava à noite para que não pudesse levantar-se no dia seguinte”.
“Um segundo nível é a opressão ou a influência demoníaca, que é algo mais profundo, são doenças, é um bloqueio, uma ofuscação... Inexplicavelmente, uma pessoa é infiel e causa uma ‘amarração’, fica atada por outra pessoa, mas isso não tem nenhuma explicação e depois da oração a pessoa volta a ser ela mesma...”, sublinha o sacerdote.
Outro nível é a “obsessão diabólica”, na qual a pessoa afetada procura o psiquiatra, mas ele reconhece que não tem nada a ver com a sua especialização. “São obsessões por temas que o médico diz que não entram em seu âmbito de competência”, assegura o exorcista.
Pe. Luzón explica que “a possessão é quando geralmente vários demônios tomam possessão do corpo da pessoa e quando está em transe (que) não se controla. Mas as pessoas, influenciadas, obcecadas ou oprimidas sofrem tanto ou mais do que as que estão possuídas”.
Por que Deus as permite?
Diante da pergunta sobre por que Deus permite a ação do diabo nas pessoas, o exorcista assinalou que, às vezes, “é o próprio interessado ou a família que autorizou o ataque dos demônios”, por exemplo, quando fazem sessões de espiritismo ou procuram pessoas que leem tarô ou curandeiros.
Mas também há ocasiões nas quais a pessoa é totalmente inocente da possessão ou da influência dos demônios.
“Como é o caso de Anna Liz Michelle, protagonista do filme ‘O exorcismo de Emily Rose’, era uma mulher santa e jovem; e a Virgem lhe revela que o seu Filho permitiu esta possessão para que ela pudesse dar testemunho na metade do século XX na Alemanha materialista, da existência do Espírito”, sublinha o sacerdote.
Pe. Luzón assegura que “essas pessoas que são vítimas, quando são libertadas, o Senhor lhes dá um poder de intercessão maravilhoso. Como São Pio de Pietrelcina, cada vez que o invocava nas orações, os demônios ficavam aterrorizados. Diziam: ‘O barbas não!’, referindo-se a São Pio. Eles têm pavor do santo, pois sofreu muitas vexações e o Senhor lhe concedeu um grande poder de intercessão para libertar os atormentados pelos espíritos".
Como vencê-los?
Pe. Luzón explicou que “a vitória é a oração dirigida a Deus” e recordou que um dia, no final da Missa, estava rezando por alguns doentes presentes, entre os quais havia uma pessoa possuída.
“Nós retiramos a pessoas, pois não devemos fazer a libertação em público e rezamos. Permanecemos mais de uma hora e estava exausto. Eu disse à Virgem interiormente ‘ajude-nos e diga a São Miguel que nos ajude’”.
“Em um momento, eu vi que a senhora levantou o punho. Eu pensava que ia contra mim, mas era como se estivesse segurando uma espada e disse: ‘Louvado seja o Pai’. Era São Miguel, porque tinha uma voz de homem, e os demônios não dizem essas coisas, então percebi que era São Miguel nos ensinando a derrotar os demônios louvando a Deus”.
Além disso, o sacerdote explica um método muito simples para diferenciar entre as pessoas que são intercessoras do poder de Deus ou têm carismas concretos, pela Graça de Deus, daqueles que são curandeiros ou feiticeiros e que invocam os demônios.
“É muito fácil diferenciá-los: se cobram ou tem um papel de liderança, eles não são de Deus. Uma pessoa com um verdadeiro carisma da cura é humilde e jamais pensa em cobrar, e pelo ministério da libertação, nenhum sacerdote deve aceitar nenhum tipo de pagamento”, insiste.
Finalmente, o sacerdote também diferencia entre os espíritos e as almas do purgatório, pois estas “querem chamar a atenção para pedir orações em seu processo de purificação”.
Em uma entrevista à rede de televisão ‘HM Eukmamie’, o sacerdote explica que existem vários tipos de possessões, influências ou infecções demoníacas em coisas, lugares, animais ou pessoas.
“Há 7 acepções preternaturais dos demônios contra os seres humanos. Três são contra animais, plantas e lugares, chamadas infestações. E as outras quatro restantes são contra pessoas”, explica o Pe. Luzón.
Nesse sentido, recorda que em uma casa havia um quarto onde sentiam situações “estranhas, objetos que caíam...” ou também objetos que ficavam infectados.
Certo dia, estava presidindo uma oração de libertação e “o Senhor colocou no meu coração para perguntar aos demônios, em seu nome, se havia algum amuleto. E disseram sim: a bola de cristal com o dragão preto. E foi destruída e a possessão desapareceu”.
Pe. Luzón também explica as quatro condições extraordinárias contra os seres humanos.
“A primeira é a vexação, o que acontecia com o Santo Cura d’Ars, a cada vez que atendia um penitente que não se confessava há muito tempo, o demônio o golpeava à noite para que não pudesse levantar-se no dia seguinte”.
“Um segundo nível é a opressão ou a influência demoníaca, que é algo mais profundo, são doenças, é um bloqueio, uma ofuscação... Inexplicavelmente, uma pessoa é infiel e causa uma ‘amarração’, fica atada por outra pessoa, mas isso não tem nenhuma explicação e depois da oração a pessoa volta a ser ela mesma...”, sublinha o sacerdote.
Outro nível é a “obsessão diabólica”, na qual a pessoa afetada procura o psiquiatra, mas ele reconhece que não tem nada a ver com a sua especialização. “São obsessões por temas que o médico diz que não entram em seu âmbito de competência”, assegura o exorcista.
Pe. Luzón explica que “a possessão é quando geralmente vários demônios tomam possessão do corpo da pessoa e quando está em transe (que) não se controla. Mas as pessoas, influenciadas, obcecadas ou oprimidas sofrem tanto ou mais do que as que estão possuídas”.
Por que Deus as permite?
Diante da pergunta sobre por que Deus permite a ação do diabo nas pessoas, o exorcista assinalou que, às vezes, “é o próprio interessado ou a família que autorizou o ataque dos demônios”, por exemplo, quando fazem sessões de espiritismo ou procuram pessoas que leem tarô ou curandeiros.
Mas também há ocasiões nas quais a pessoa é totalmente inocente da possessão ou da influência dos demônios.
“Como é o caso de Anna Liz Michelle, protagonista do filme ‘O exorcismo de Emily Rose’, era uma mulher santa e jovem; e a Virgem lhe revela que o seu Filho permitiu esta possessão para que ela pudesse dar testemunho na metade do século XX na Alemanha materialista, da existência do Espírito”, sublinha o sacerdote.
Pe. Luzón assegura que “essas pessoas que são vítimas, quando são libertadas, o Senhor lhes dá um poder de intercessão maravilhoso. Como São Pio de Pietrelcina, cada vez que o invocava nas orações, os demônios ficavam aterrorizados. Diziam: ‘O barbas não!’, referindo-se a São Pio. Eles têm pavor do santo, pois sofreu muitas vexações e o Senhor lhe concedeu um grande poder de intercessão para libertar os atormentados pelos espíritos".
Como vencê-los?
Pe. Luzón explicou que “a vitória é a oração dirigida a Deus” e recordou que um dia, no final da Missa, estava rezando por alguns doentes presentes, entre os quais havia uma pessoa possuída.
“Nós retiramos a pessoas, pois não devemos fazer a libertação em público e rezamos. Permanecemos mais de uma hora e estava exausto. Eu disse à Virgem interiormente ‘ajude-nos e diga a São Miguel que nos ajude’”.
“Em um momento, eu vi que a senhora levantou o punho. Eu pensava que ia contra mim, mas era como se estivesse segurando uma espada e disse: ‘Louvado seja o Pai’. Era São Miguel, porque tinha uma voz de homem, e os demônios não dizem essas coisas, então percebi que era São Miguel nos ensinando a derrotar os demônios louvando a Deus”.
Além disso, o sacerdote explica um método muito simples para diferenciar entre as pessoas que são intercessoras do poder de Deus ou têm carismas concretos, pela Graça de Deus, daqueles que são curandeiros ou feiticeiros e que invocam os demônios.
“É muito fácil diferenciá-los: se cobram ou tem um papel de liderança, eles não são de Deus. Uma pessoa com um verdadeiro carisma da cura é humilde e jamais pensa em cobrar, e pelo ministério da libertação, nenhum sacerdote deve aceitar nenhum tipo de pagamento”, insiste.
Finalmente, o sacerdote também diferencia entre os espíritos e as almas do purgatório, pois estas “querem chamar a atenção para pedir orações em seu processo de purificação”.
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