Chernobyl, Ucrânia
Existem algumas teorias para explicar o acidente, uma delas é referente a uma falha durante um teste elétrico, em que técnicos queriam simular um apagão na rede elétrica principal da usina e o acionamento de uma rede de energia de emergência, entretanto uma falha no sistema de resfriamento do núcleo do reator – onde acontecem as fissões atômicas – parou de funcionar quando a rede elétrica foi desligada, gerando um superaquecimento do núcleo que levou a uma explosão de vapor tão violenta que destruiu o teto do reator, que pesava mais de mil toneladas! O incêndio após a explosão lançou grandes quantidades de material na atmosfera, e um derretimento nuclear. A outra teoria diz respeito a um problema no reator que em conjunto com a falha de técnicos da usina levaram a falha no resfriamento do núcleo e em seguida ao desastre.
• aproximadamente 1800 helicópteros jogaram cerca de 5000 toneladas de material extintor, como areia e chumbo, sobre o reator.
• 29 de abril de 1986 - o acidente nuclear de Chernobil foi divulgado como notícia pela primeira vez, na Alemanha.
• Construção do "sarcófago" que abriga o reator. Ele destina-se a absorver a radiação e conter o combustível remanescente. Considerado uma medida provisória e construído para durar de 20 a 30 anos, seu maior problema é a possível falta de estabilidade.
• 12 de dezembro de 2000 - depois de várias negociações internacionais, a usina de Chernobil foi desativada.
No
dia 26/04/2011 terão passados 25 anos da tragédia. Atualmente são
realizados diversos estudos para avaliar os níveis de radioatividade do
local, dentre eles, um estudo realizado pela Agência de Segurança
Alimentar da Finlândia (Evira) avisa que peixes e cogumelos de algumas
regiões ainda estão contaminados, a concentração média de césio 137
encontrada foi 20% em peixes do sudoeste do país. Já nos cogumelos,
cerca de metade apresentavam nível de toxidade prejudicial ao consumo
humano.Em 2008, surgiu uma reportagem na revista Super Interessante, que revela a existência de organismos com mutação vivendo em Chernobyl, um fungo, por exemplo, desenvolveu a capacidade de se alimentar da radiação liberada.
Vários cientistas tem estudado o local, seja para analisar os efeitos em longo prazo dessa radiação, algo impossível de recriar em ensaios, seja para analisar quais organismos ainda vivem no local.
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