Há trinta anos o psicólogo americano Michael Shermer se dedica a combater superstições. Ele criou uma ONG, uma revista (Skeptic Magazine), sites e programas de TV focados em promover o pensamento científico e desmascarar charlatões. Shermer, AS DOZE LUAS DE SANGUE UMA LUA DE SANGUE EXATAMENTE NO PRIMEIRO DIA DA PÁSCOA JUDAICA (A PRIMEIRA FESTA DO CALENDÁRIO ANUAL DE ISRAEL) E UMA EXATAMENTE NO PRIMEIRO DIA DA FESTA DOS TABERNÁCULOS (A ÚLTIMA FESTA DO CALENDÁRIO ANUAL DE ISRAEL) NOS ANOS DE 1949, 1950, 1967, 1968, 2014 e 2015
UM FENÔMENO QUE NUNCA MAIS VAI ACONTECER!!!
No livro de Gênesis, é dito que Deus criou, primeiramente, os luminares para servirem como sinais, depois para tempos determinados e, por fim, para dias e anos. Leia o texto sagrado:
“E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; E SEJAM ELES PARA SINAIS e para tempos determinados e para dias e anos.” Gênesis 1:14
Como diz a Palavra de Deus, o sol e a lua (os luminares) têm como principal função servir como sinais relacionados ao cumprimento do Plano de Deus expresso nas Escrituras Sagradas. Além do sol e da lua, o Senhor também determinou suas festas ao seu povo Israel, no Livro de Levítico cap. 23, como sombras do seu Plano Profético conforme registrado em Colossenses 2:17. A relação dos sinais do sol e da lua com as festas reveladas pelo Senhor nos fará entender que vivemos justamente momentos importantíssimos dos tempos finais. Primeiramente falaremos das festas do Senhor e seu significado profético, para depois tratarmos dos luminares: o sol e a lua.
As Festas do Senhor foram ordenadas ao seu povo Israel, conforme previsto no livro de Levítico capítulo 23. Através destas festas, Deus trata de nos revelar todo o seu plano completo de redenção que seria executado através de Seu Filho, Jesus Cristo.
Eis as festas do Senhor e o significado profético de cada uma:
1) Festa da Páscoa Judaica ou Pesach - Jesus é o Cordeiro Pascal. Na Pesach, que é a única e verdadeira Páscoa do Senhor, o povo de Israel celebra a saída do Egito e a passagem pelo Mar Vermelho.
É importante ressaltar que a Páscoa Judaica é a única páscoa relatada na Bíblia e não tem nada a ver com a Páscoa celebrada pela Igreja Católica na denominada “Semana Santa”, tanto que elas são celebradas em datas totalmente diferentes. Eis o que o Senhor Deus fala sobre a verdadeira Pesach dada ao seu povo Israel:
“Estas são as solenidades do Senhor, as santas convocações, que convocareis ao seu tempo determinado: No mês primeiro, aos catorze do mês, pela tarde, é a páscoa do Senhor.” (Lv 23:4-5)
O significado profético desta primeira festa aponta para Jesus Cristo como o Cordeiro de Deus, sacrificado durante a Páscoa Judaica no ano 32 d.C para salvação de Israel e toda a humanidade. O apóstolo Paulo tinha a visão perfeita deste mistério:
“Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.” (I Co 5:7).
2) Festa dos Pães Ázimos ou Chag Matzot – Assim como Jesus mortificou sua carne, todos os que são de Jesus devem renunciar a si mesmos. Esta festa deve ser celebrada por toda uma semana e imediatamente após a Pesach.
“E aos quinze dias deste mês é a festa dos pães ázimos do Senhor; sete dias comereis pães ázimos” (Lv 23.6).
Assim como a primeira festa aponta para Cristo crucificado; o significado profético desta segunda festa aponta para a necessidade de cada servo de Cristo crucificar sua própria carne, renunciando a si mesmo e tomando sua cruz de cada dia para que seja considerado digno de participar da eternidade junto ao Cordeiro.
“E Jesus dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.” (Lc 9:23)
“E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.” (Gl 5:24)
3) Festa das Primícias – Na sua Ressurreição, Jesus Cristo foi feito as Primícias dos que dormem. Esta festa é celebrada no dia seguinte ao sábado, ou seja, no domingo (Lv 23:11) e aponta para a Ressurreição do Messias que ocorreria no primeiro dia da semana.
“Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes entrado na terra, que vos hei de dar, e fizerdes a sua colheita, então trareis um molho das primícias da vossa sega ao sacerdote. Ele moverá o molho perante o Senhor, para que sejais aceitos; no dia seguinte ao sábado, o sacerdote o moverá” (Lv 23:10-11)
O significado profético desta terceira festa aponta para a Ressurreição de Jesus no dia seguinte ao sábado, ou seja, no primeiro dia da semana, e também aponta para o fato de Ele próprio ser as primícias dos que ressuscitarão quando voltar para arrebatar a sua Noiva.
“Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem. Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda” (I Co 15:20, 23)
4) Festa de Pentecostes – Jesus capacita seu povo. Inicia-se o tempo da igreja. Esta Festa, que é também chamada de Festa das Semanas ou Festa da Colheita, acontece cinquenta dias após a Festa das Primícias.
“Depois para vós contareis desde o dia seguinte ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão. Até ao dia seguinte ao sétimo sábado, contareis cinquenta dias; então oferecereis nova oferta de alimentos ao Senhor. E, quando fizerdes a colheita da vossa terra, não acabarás de segar os cantos do teu campo, nem colherás as espigas caídas da tua sega; para o pobre e para o estrangeiro as deixarás. Eu sou o Senhor vosso Deus.” (Lv 23:15-16, 22)
O significado profético desta quarta festa aponta para a inauguração do tempo da igreja.
“E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais repousaram sobre cada um deles” (At 2.1-3).
5) Festa das Trombetas (Rosh Hashanah) - Aponta para o Arrebatamento da Noiva de Jesus Cristo, encerrando o tempo da Noiva do Senhor.
“Fala aos filhos de Israel, dizendo: No sétimo mês, ao primeiro do mês, tereis descanso, memorial com sonido de trombetas, santa convocação” (Lv 23:24).
Enquanto o significado profético da quarta festa - a festa de Pentecostes - aponta para o início do tempo da igreja de Jesus na Terra; o significado profético desta quinta festa - a festa das Trombetas - aponta para o Arrebatamento da Noiva, encerrando o período da igreja na Terra.“Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem (...) Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1Ts 4:15, 17).
6) Festa da Expiação – Aponta para o período da Grande Tribulação, que virá após o Arrebatamento. Repare a perfeição da ordem estabelecida por Deus: primeiro vem a festa das Trombetas (apontando para o Arrebatamento); depois vem a festa da Expiação (apontando para a Grande Tribulação).
“Mas aos dez dias desse sétimo mês será o dia da expiação; tereis santa convocação, e afligireis as vossas almas; e ofereceis oferta queimada ao Senhor. E naquele mesmo dia nenhum trabalho fareis, porque é o dia expiação, para fazer expiação por vós perante o Senhor vosso Deus. Porque toda a alma, que naquele mesmo dia se não afligir, será extirpada do seu povo” (Lv 23: 27-29).
O significado profético desta sexta festa aponta para a Grande Tribulação. Não é à toa que esta é a festa de número 6, apontando para o número do Anticristo 666. O plano de Deus é simples nesta festa: aquele que não se afligir será expulso do seu povo; apontando claramente para o período da Grande Tribulação, no qual, cada um que não tenha sido arrebatado terá de recusar as ofertas do Anticristo e escolher ser afligido até a morte, para que não seja expulso do povo do Senhor e poder ser recebido no céu para passar a eternidade com Deus. Estes mártires serão salvos, mas não farão parte da Noiva de Jesus (composta somente pelos arrebatados) que já estará pronta em Ap 19:7-9, sendo que os mártires da Tribulação somente serão ressuscitados em Ap 20:4-6.
É o preço a ser pago pelos que ficarem, para que não sejam rejeitados por Deus, e também o próprio Espírito Santo os chama de bem-aventurados por terem sido fiéis até a morte, ao rejeitarem as ofertas da besta. Observe:
“E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os seguem.” (Ap 14:13)
7) Festa de Tabernáculos, a festa das cabanas ou Sukkot - Aponta para Jesus reinando com seu povo no MIlênio de Paz. É a mais importante festa do Senhor.
O significado profético desta sétima e última festa aponta para o Reino Milenar de Jesus Cristo. É a mais importante Festa profética para Israel e para Igreja. É o governo do Messias sobre as nações da Terra. É a festa que será celebrada no milênio (Zc 14:17-18).
“E no primeiro dia tomareis para vós ramos de formosas árvores, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas, e salgueiros de ribeiras, e vos alegrareis perante o Senhor vosso Deus por sete dias. E celebrareis esta festa ao Senhor por sete dias cada ano; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações; no mês sétimo a celebrareis. Sete dias habitareis em tendas; todos os naturais em Israel habitarão em tendas; para que saibam as vossas gerações que eu fiz habitar os filhos de Israel em tendas, quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o Senhor vosso Deus” (Lv 23:40-43).
Enquanto o significado profético da primeira festa a Pesach (Páscoa) aponta para o Cordeiro de Deus trazendo salvação mediante seu sacrifício na cruz; o significado profético desta sétima e última festa aponta para o Leão da Tribo de Judá, o Rei dos reis, o qual, juntamente com a Igreja e Israel, reinará sobre as nações.“E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso. E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores.” (Ap 19:15-16).
“E acontecerá que, se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva. E, se a família dos egípcios não subir, nem vier, não virá sobre ela a chuva; virá sobre eles a praga com que o Senhor ferirá os gentios que não subirem a celebrar a festa dos tabernáculos.” (Zc 14:17-18).
De todas as sete festas, as mais importantes são: a Pesach, a Páscoa Judaica, que aponta para o Cordeiro de Deus; e a Sukkot, a Festa dos Tabernáculos, que aponta para o Leão de Judá, Rei dos reis e Senhor dos senhores. Vamos agora tratar dos sinais do sol e da lua.
II - O SOL E LUA ANUNCIAM A CHEGADA DO GRANDE, TERRÍVEL E GLORIOSO DIA DO SENHOR
Na Palavra Profética, o Senhor nos fala de que, no final dos tempos, o sol e a lua servirão para anunciar a chegada do “grande, terrível e glorioso dia do Senhor”. Observe:
“O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor.” (Joel 2:31)
“O sol se converterá em trevas, E a lua em sangue, Antes de chegar o grande e glorioso dia do Senhor;” (Atos dos Apóstolos 2:20)
“E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue;” (Apocalipse 6:12)
É importante ressaltar que, em determinadas ocasiões, o próprio Senhor Jesus fez uma relação direta entre o fato de se entender a face do céu e de se compreender os sinais dos tempos, tal como, por exemplo, quando Ele repreendeu os fariseus e saduceus, concluindo que se alguém sabe discernir a face do céu, então também deveria discernir os sinais dos tempos. Veja:
“Mas ele, respondendo, disse-lhes: Quando é chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está rubro. E, pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas, sabeis discernir a face do céu, e não conheceis os sinais dos tempos?” Mateus 16:2-3
Assim, o próprio Senhor nos revelou que os sinais nos céu serviriam para que compreendêssemos os sinais dos tempos. Não há dúvida que, nos três versículos acima citados (Jl 2:31; At 2:20 e Ap 6:12), ao se mencionar que “o sol se converterá em trevas”, a Bíblia se refere claramente a um Eclipse do Sol. Por outro lado, ao se referir que “a lua se converterá em sangue”, Deus está a se referir a um Eclipse Total da Lua.
O maior exemplo dos sinais do sol e da lua ocorreu por ocasião do maior acontecimento no Plano Profético até os dias de hoje: a Morte de Jesus Cristo, o Cordeiro sem mácula.
III – A MORTE DE JESUS CRISTO FOI ACOMPANHADA DE UM ECLIPSE DO SOL EM JERUSALÉM
Naquelas três horas de agonia até a sua morte sem pecado, Jesus Cristo triunfou sobre todo principado e potestade, abrindo o caminho da salvação para todo aquele que nEle crê.
Um acontecimento desta grandeza não poderia ficar sem uma manifestação visível do universo. E foi o que aconteceu. Vejamos o relato de Lucas:
“E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se o sol; E rasgou-se ao meio o véu do templo. E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou.” (Lucas 23:44-46)
Observe que houve trevas sobre a terra da hora sexta (meio-dia) até a hora nona (15 horas ou três horas da tarde), escurecendo-se o sol, ou seja, houve, na realidade, um Eclipse do Sol nas exatas horas que precederam a morte de Jesus.
UM FENÔMENO QUE NUNCA MAIS VAI ACONTECER!!!
No livro de Gênesis, é dito que Deus criou, primeiramente, os luminares para servirem como sinais, depois para tempos determinados e, por fim, para dias e anos. Leia o texto sagrado:
“E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; E SEJAM ELES PARA SINAIS e para tempos determinados e para dias e anos.” Gênesis 1:14
Como diz a Palavra de Deus, o sol e a lua (os luminares) têm como principal função servir como sinais relacionados ao cumprimento do Plano de Deus expresso nas Escrituras Sagradas. Além do sol e da lua, o Senhor também determinou suas festas ao seu povo Israel, no Livro de Levítico cap. 23, como sombras do seu Plano Profético conforme registrado em Colossenses 2:17. A relação dos sinais do sol e da lua com as festas reveladas pelo Senhor nos fará entender que vivemos justamente momentos importantíssimos dos tempos finais. Primeiramente falaremos das festas do Senhor e seu significado profético, para depois tratarmos dos luminares: o sol e a lua.
As Festas do Senhor foram ordenadas ao seu povo Israel, conforme previsto no livro de Levítico capítulo 23. Através destas festas, Deus trata de nos revelar todo o seu plano completo de redenção que seria executado através de Seu Filho, Jesus Cristo.
Eis as festas do Senhor e o significado profético de cada uma:
1) Festa da Páscoa Judaica ou Pesach - Jesus é o Cordeiro Pascal. Na Pesach, que é a única e verdadeira Páscoa do Senhor, o povo de Israel celebra a saída do Egito e a passagem pelo Mar Vermelho.
É importante ressaltar que a Páscoa Judaica é a única páscoa relatada na Bíblia e não tem nada a ver com a Páscoa celebrada pela Igreja Católica na denominada “Semana Santa”, tanto que elas são celebradas em datas totalmente diferentes. Eis o que o Senhor Deus fala sobre a verdadeira Pesach dada ao seu povo Israel:
“Estas são as solenidades do Senhor, as santas convocações, que convocareis ao seu tempo determinado: No mês primeiro, aos catorze do mês, pela tarde, é a páscoa do Senhor.” (Lv 23:4-5)
O significado profético desta primeira festa aponta para Jesus Cristo como o Cordeiro de Deus, sacrificado durante a Páscoa Judaica no ano 32 d.C para salvação de Israel e toda a humanidade. O apóstolo Paulo tinha a visão perfeita deste mistério:
“Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.” (I Co 5:7).
2) Festa dos Pães Ázimos ou Chag Matzot – Assim como Jesus mortificou sua carne, todos os que são de Jesus devem renunciar a si mesmos. Esta festa deve ser celebrada por toda uma semana e imediatamente após a Pesach.
“E aos quinze dias deste mês é a festa dos pães ázimos do Senhor; sete dias comereis pães ázimos” (Lv 23.6).
Assim como a primeira festa aponta para Cristo crucificado; o significado profético desta segunda festa aponta para a necessidade de cada servo de Cristo crucificar sua própria carne, renunciando a si mesmo e tomando sua cruz de cada dia para que seja considerado digno de participar da eternidade junto ao Cordeiro.
“E Jesus dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.” (Lc 9:23)
“E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.” (Gl 5:24)
3) Festa das Primícias – Na sua Ressurreição, Jesus Cristo foi feito as Primícias dos que dormem. Esta festa é celebrada no dia seguinte ao sábado, ou seja, no domingo (Lv 23:11) e aponta para a Ressurreição do Messias que ocorreria no primeiro dia da semana.
“Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes entrado na terra, que vos hei de dar, e fizerdes a sua colheita, então trareis um molho das primícias da vossa sega ao sacerdote. Ele moverá o molho perante o Senhor, para que sejais aceitos; no dia seguinte ao sábado, o sacerdote o moverá” (Lv 23:10-11)
O significado profético desta terceira festa aponta para a Ressurreição de Jesus no dia seguinte ao sábado, ou seja, no primeiro dia da semana, e também aponta para o fato de Ele próprio ser as primícias dos que ressuscitarão quando voltar para arrebatar a sua Noiva.
“Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem. Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda” (I Co 15:20, 23)
4) Festa de Pentecostes – Jesus capacita seu povo. Inicia-se o tempo da igreja. Esta Festa, que é também chamada de Festa das Semanas ou Festa da Colheita, acontece cinquenta dias após a Festa das Primícias.
“Depois para vós contareis desde o dia seguinte ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão. Até ao dia seguinte ao sétimo sábado, contareis cinquenta dias; então oferecereis nova oferta de alimentos ao Senhor. E, quando fizerdes a colheita da vossa terra, não acabarás de segar os cantos do teu campo, nem colherás as espigas caídas da tua sega; para o pobre e para o estrangeiro as deixarás. Eu sou o Senhor vosso Deus.” (Lv 23:15-16, 22)
O significado profético desta quarta festa aponta para a inauguração do tempo da igreja.
“E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais repousaram sobre cada um deles” (At 2.1-3).
5) Festa das Trombetas (Rosh Hashanah) - Aponta para o Arrebatamento da Noiva de Jesus Cristo, encerrando o tempo da Noiva do Senhor.
“Fala aos filhos de Israel, dizendo: No sétimo mês, ao primeiro do mês, tereis descanso, memorial com sonido de trombetas, santa convocação” (Lv 23:24).
Enquanto o significado profético da quarta festa - a festa de Pentecostes - aponta para o início do tempo da igreja de Jesus na Terra; o significado profético desta quinta festa - a festa das Trombetas - aponta para o Arrebatamento da Noiva, encerrando o período da igreja na Terra.“Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem (...) Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1Ts 4:15, 17).
6) Festa da Expiação – Aponta para o período da Grande Tribulação, que virá após o Arrebatamento. Repare a perfeição da ordem estabelecida por Deus: primeiro vem a festa das Trombetas (apontando para o Arrebatamento); depois vem a festa da Expiação (apontando para a Grande Tribulação).
“Mas aos dez dias desse sétimo mês será o dia da expiação; tereis santa convocação, e afligireis as vossas almas; e ofereceis oferta queimada ao Senhor. E naquele mesmo dia nenhum trabalho fareis, porque é o dia expiação, para fazer expiação por vós perante o Senhor vosso Deus. Porque toda a alma, que naquele mesmo dia se não afligir, será extirpada do seu povo” (Lv 23: 27-29).
O significado profético desta sexta festa aponta para a Grande Tribulação. Não é à toa que esta é a festa de número 6, apontando para o número do Anticristo 666. O plano de Deus é simples nesta festa: aquele que não se afligir será expulso do seu povo; apontando claramente para o período da Grande Tribulação, no qual, cada um que não tenha sido arrebatado terá de recusar as ofertas do Anticristo e escolher ser afligido até a morte, para que não seja expulso do povo do Senhor e poder ser recebido no céu para passar a eternidade com Deus. Estes mártires serão salvos, mas não farão parte da Noiva de Jesus (composta somente pelos arrebatados) que já estará pronta em Ap 19:7-9, sendo que os mártires da Tribulação somente serão ressuscitados em Ap 20:4-6.
É o preço a ser pago pelos que ficarem, para que não sejam rejeitados por Deus, e também o próprio Espírito Santo os chama de bem-aventurados por terem sido fiéis até a morte, ao rejeitarem as ofertas da besta. Observe:
“E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os seguem.” (Ap 14:13)
7) Festa de Tabernáculos, a festa das cabanas ou Sukkot - Aponta para Jesus reinando com seu povo no MIlênio de Paz. É a mais importante festa do Senhor.
O significado profético desta sétima e última festa aponta para o Reino Milenar de Jesus Cristo. É a mais importante Festa profética para Israel e para Igreja. É o governo do Messias sobre as nações da Terra. É a festa que será celebrada no milênio (Zc 14:17-18).
“E no primeiro dia tomareis para vós ramos de formosas árvores, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas, e salgueiros de ribeiras, e vos alegrareis perante o Senhor vosso Deus por sete dias. E celebrareis esta festa ao Senhor por sete dias cada ano; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações; no mês sétimo a celebrareis. Sete dias habitareis em tendas; todos os naturais em Israel habitarão em tendas; para que saibam as vossas gerações que eu fiz habitar os filhos de Israel em tendas, quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o Senhor vosso Deus” (Lv 23:40-43).
Enquanto o significado profético da primeira festa a Pesach (Páscoa) aponta para o Cordeiro de Deus trazendo salvação mediante seu sacrifício na cruz; o significado profético desta sétima e última festa aponta para o Leão da Tribo de Judá, o Rei dos reis, o qual, juntamente com a Igreja e Israel, reinará sobre as nações.“E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso. E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores.” (Ap 19:15-16).
“E acontecerá que, se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva. E, se a família dos egípcios não subir, nem vier, não virá sobre ela a chuva; virá sobre eles a praga com que o Senhor ferirá os gentios que não subirem a celebrar a festa dos tabernáculos.” (Zc 14:17-18).
De todas as sete festas, as mais importantes são: a Pesach, a Páscoa Judaica, que aponta para o Cordeiro de Deus; e a Sukkot, a Festa dos Tabernáculos, que aponta para o Leão de Judá, Rei dos reis e Senhor dos senhores. Vamos agora tratar dos sinais do sol e da lua.
II - O SOL E LUA ANUNCIAM A CHEGADA DO GRANDE, TERRÍVEL E GLORIOSO DIA DO SENHOR
Na Palavra Profética, o Senhor nos fala de que, no final dos tempos, o sol e a lua servirão para anunciar a chegada do “grande, terrível e glorioso dia do Senhor”. Observe:
“O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor.” (Joel 2:31)
“O sol se converterá em trevas, E a lua em sangue, Antes de chegar o grande e glorioso dia do Senhor;” (Atos dos Apóstolos 2:20)
“E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue;” (Apocalipse 6:12)
É importante ressaltar que, em determinadas ocasiões, o próprio Senhor Jesus fez uma relação direta entre o fato de se entender a face do céu e de se compreender os sinais dos tempos, tal como, por exemplo, quando Ele repreendeu os fariseus e saduceus, concluindo que se alguém sabe discernir a face do céu, então também deveria discernir os sinais dos tempos. Veja:
“Mas ele, respondendo, disse-lhes: Quando é chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está rubro. E, pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas, sabeis discernir a face do céu, e não conheceis os sinais dos tempos?” Mateus 16:2-3
Assim, o próprio Senhor nos revelou que os sinais nos céu serviriam para que compreendêssemos os sinais dos tempos. Não há dúvida que, nos três versículos acima citados (Jl 2:31; At 2:20 e Ap 6:12), ao se mencionar que “o sol se converterá em trevas”, a Bíblia se refere claramente a um Eclipse do Sol. Por outro lado, ao se referir que “a lua se converterá em sangue”, Deus está a se referir a um Eclipse Total da Lua.
O maior exemplo dos sinais do sol e da lua ocorreu por ocasião do maior acontecimento no Plano Profético até os dias de hoje: a Morte de Jesus Cristo, o Cordeiro sem mácula.
III – A MORTE DE JESUS CRISTO FOI ACOMPANHADA DE UM ECLIPSE DO SOL EM JERUSALÉM
Naquelas três horas de agonia até a sua morte sem pecado, Jesus Cristo triunfou sobre todo principado e potestade, abrindo o caminho da salvação para todo aquele que nEle crê.
Um acontecimento desta grandeza não poderia ficar sem uma manifestação visível do universo. E foi o que aconteceu. Vejamos o relato de Lucas:
“E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se o sol; E rasgou-se ao meio o véu do templo. E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou.” (Lucas 23:44-46)
Observe que houve trevas sobre a terra da hora sexta (meio-dia) até a hora nona (15 horas ou três horas da tarde), escurecendo-se o sol, ou seja, houve, na realidade, um Eclipse do Sol nas exatas horas que precederam a morte de Jesus.
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