EUA oferecem até R$ 39 milhões por informações que levem à Ayman al Zawahiri
 

Osama bin Laden (esq.) ao lado de seu braço direito, Ayman al Zawahiri, egípcio ligado à rede terrorista Al Qaeda
Agora que o chefe número um da rede terrorista Al Qaeda estámorto,  quem toma o lugar de Osama bin Laden entre os criminosos mais  procurados do mundo é Ayman al Zawahiri, o segundo no comando da  organização.
Segundo  o jornal The New York Times, o seu paradeiro ainda era incerto até este  domingo (1º). Zawahiri é um médico cirurgião egípcio e acredita-se que  se mantém escondido na região fronteiriça entre o Afeganistão e o  Paquistão, este último país onde Bin Laden foi morto por forças  americanas.
Zawahiri  era o líder da Jihad Islâmica egípcia, grupo que tem como objetivo a  criação de um Estado palestino islâmico e a destruição de Israel por  meio de uma guerra santa. A organização também se opõe aos governos  árabes alinhados com o Ocidente.
O  egípcio teria feito uma aliança com a Al Qaeda, o grupo de Bin Laden,  em 1998. Muitos investigadores antiterroristas acreditam que ele teve um  papel instrumental no planejamento tático dos atentados de 11 de  Setembro aos Estados Unidos, de acordo com o Council on Foreign  Relations.
Em  1999, ele foi indiciado por um júri federal em Nova York por ser  suspeito de ter provocado o bombardeio de duas embaixadas americanas no  Quênia e na Tanzânia, em 1998.
Após  ataques de mísseis em campos da Al Qaeda no Afeganistão, no mesmo ano,  Zawahiri telefonou para um repórter do Paquistão em nome de Bin Laden e  advertiu: "A guerra começou. Os americanos devem esperar pela resposta".
De  acordo com o site do FBI (polícia federal americana), o Programa de  Recompensas para a Justiça está oferecendo uma recompensa de até R$ 39  milhões (US$ 25 milhões) por informações que levem diretamente à  apreensão ou condenação de Zawahiri.
Aos 15 anos, Zawahiri começou atividades extremistas
Ayman  al Zawahiri nasceu em 19 de junho de 1951. Ele começa a ser visto entre  os extremistas islâmicos do Egito a partir de 1966, quando, aos 15  anos, foi preso e posteriormente libertado por sua participação na  Irmandade Muçulmana, o mais antigo grupo fundamentalista muçulmano do  mundo árabe.
Ele  vem de uma família próspera e de prestígio que lhe deu condições de  estudar religião e política. Em 1974, graduou-se na escola de medicina  da Universidade do Cairo, tendo obtido grau de mestre em cirurgia,  quatro anos depois. Seu pai, que morreu em 1995, foi professor de  farmacologia na mesma universidade.
Zawahiri teria assumido o comando da Jihad Islâmica egípcia no final de 1970. Ele não é visto no Egito desde 1986, quando deixou seu escritório em um subúrbio de classe média de Maadi e partiu para a Arábia Saudita, Paquistão, Sudão e Afeganistão.
Zawahiri teria assumido o comando da Jihad Islâmica egípcia no final de 1970. Ele não é visto no Egito desde 1986, quando deixou seu escritório em um subúrbio de classe média de Maadi e partiu para a Arábia Saudita, Paquistão, Sudão e Afeganistão.
No  início de junho de 2009, uma fita de áudio atribuída a Zawahiri  criticou discurso planejado pelo presidente Barack Obama ao mundo  islâmico no Cairo, em 04 de junho, dizendo que "mensagens sangrentas  foram recebidas pelos muçulmanos, e elas não serão ocultadas por  campanhas de relações públicas ou por visitas ridículas e palavras  elegantes. "
 
 
 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário